Meu Diário
26/04/2024 23h57
RÉPUBLICA X MONARQUIA PARLAMENTARISTA

            Vejamos um pequeno trecho de um texto que circula nas redes sociais e que aborda um assunto do qual fomos alijados de forma criminosa, violenta, covarde... a Monarquia.



Diferença entre República x Monarquia Parlamentarista



A maior despesa foi com hospedagem (R$ 27,8 milhões), seguida de gastos com veículos (R$ 17,9 milhões); aluguéis de salas de apoio, materiais de escritório e apoio à imprensa, cerimoniais, bufês, coffee-breaks, coquetéis e equipamentos de apoio (R$ 7,6 milhões); passagens aéreas e diárias dos civis (R$ 6 milhões) e militares nas comitivas (R$ 5,3 milhões); e intérpretes (R$ 1,4 milhão). Já os gastos com voos pagos pela Força Aérea são mantidos sob sigilo.



Isso é muito diferente do modo de agir do Imperador Dom Pedro II que, em 1871, quando viajou pela primeira vez ao exterior, com a Imperatriz Dona Thereza Christina, recusou a verba extra de 4 mil contos de réis oferecida pela Assembleia Geral do Império, dizendo: “Respeito a intenção de todos, mas respeitem também o desinteresse com que tenho servido à Nação”. O Soberano agiu da mesma forma nas duas outras viagens do Casal Imperial ao exterior, em 1876 e 1887.



Hoje, as Monarquia continuam mais baratas que a República. Em 2014, as Monarquias Sueca e Belga custaram 0,77 dólares a cada contribuinte de seus países; a Espanhola, 0,74; a Japonesa, 0,41; e a Holandesa, 0,32. Por outro lado, em 2015, a imprensa brasileira noticiou que a então Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, custou R$ 390,3 milhões ao Brasil, quase o dobro do que a Rainha Isabel II do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte custou ao seu país, R$ 196,3 milhões.



            Essas informações mostram como se comportam os homens que assumem o poder no Estado brasileiro. De um lado, o monarca, com todo o cuidado em não dilapidar os recursos públicos, mesmo que autorizados por outro poder que considera legal o patrocínio de suas viagens ao exterior.



            Por outro lado, um presidente eleito ou não pelo povo, que alcança o poder por artimanhas políticas, geradas por falsas narrativas, ou pretensa democracia. Esse gestor não tem o menor escrúpulo de lançar mão dos recursos públicos e patrocinar sua viagem junto com diversos assessores, dispensáveis, diversas vezes, uma espécie de recompensa turística a quem colabora com a teia burocrática que viabiliza ao arrepio da lei, da moral e da ética, o que constitui um roubo mascarado de legalidade ao fruto do esforço deixado por cada cidadão nos cofres da nação.



            Como não poderia ser odiado tal pessoa? Pessoa que se coloca no poder por meios que a maioria da nação considera fraudulenta? Pessoa que a mente livre de um cidadão honesto considera como um criminoso que merecia estar na cadeia de onde foi retirado por seus asseclas e que foram colocados por ele em postos de comando?



            Sim, sentimos falta da Monarquia, de pessoas que foram educadas para servir à nação e não aos seus próprios interesses. Sentimos que a República é uma estratégia dos interesses egoístas em busca de caminhos que possam sugar o sangue, suor e lágrimas de uma nação desprotegida.



Publicado por Sióstio de Lapa em 26/04/2024 às 23h57
 
25/04/2024 00h01
TIA NEVES, PRIMEIRA CONVERSA

            Boa noite, tia Neves. Acabei de lhe deixar no hospital, conversamos sobre sua vida, sobre a sua passagem para o mundo espiritual, que se aproxima. Você pouco interagiu comigo, mas me entendia e conseguiu dizer palavras que eu também conseguia entender. Falou que sua fé não havia se acabado e eu concordei, que tudo que acontecesse, que fosse até contrário à nossa vontade, mas receberíamos com respeito, pois era a vontade do Pai e que certamente este era o melhor caminho, pois Ele é pura bondade e sabedoria.



            Agora, tia Neves, estou conversando com a senhora, mas não sei se está me ouvindo, se está entendendo onde está agora. Sei que deixou de sentir dor, que a sua doença ficou aqui no corpo físico, mas sua alma imortal está junto com o Pai, na sintonia dos bens que construísses aqui e levaste consigo.



            Seus parentes estão chorando a sua partida, lamentam a sua perda, mas eu não tenho esses sentimentos. Estou satisfeito, pois fizemos todo o possível para a senhora permanecer mais algum tempo conosco, mas sei da sabedoria e bondade do Pai e que Ele fez o melhor para a sua vida. Pois não era a cura do seu corpo que tanto pedíamos e fazíamos aqui? Pois isso o Pai concedeu, retirando você do corpo doentio e lhe trazendo para perto dEle.



            Tenho essa convicção, pois sei da história de muita gente que sofreu algum tipo de morte, por acidente ou doença, foi declarado clinicamente morto, e por algum motivo voltou à vida. Essa pessoa relatava tudo o que aconteceu ao seu redor quando ela estava oficialmente morta. Mais ainda, dizia que não queria voltar, pois a sensação de paz e de harmonia com a vida, ao lado de pessoas amigas ou parentes que vinham lhe cumprimentar, lhe deixavam totalmente decididas a ficar ali. Depois de muita conversa e convencimento, dizendo da importância do seu retorno ao mundo material, é que ela voltou a ocupar o corpo que já estava declarado morto.  



            Por esse motivo, tia Neves, sei que você está muito melhor aí perto do Pai do que aqui perto de nós. Então, por que eu ficaria triste ou revoltado com Deus porque Ele decidiu levar você para perto dEle?



            Mas confesso, tia Neves, senti uma certa frustração, ao perceber que tudo eu fazia para a sua recuperação e que você tudo seguia com fé e confiança que o Pai iria sarar o seu corpo físico. A cura do corpo físico não aconteceu, e eu sei que Jesus quando estava entre nós promoveu tantas curas, de pessoas que simplesmente tinham fé em Seu poder. E agora, sabemos que o Mestre deixou o plano físico, mas ensinou que estaria sempre perto de nós, quando assim nós quiséssemos. E isso nós fizemos. Nos reunimos e oramos em Seu nome, pedindo que a cura ocorresse. Tanto eu como você, tia Neves, tínhamos fé e confiança que a cura poderia ocorrer. E não ocorreu...



            Orgulho e vaidade, é a base da minha frustração? Eu queria mostrar para todos que a minha fé é tão grande que atraia a vontade de Deus para fazer a minha vontade? Mesmo sabendo que a pessoa está melhor ao lado do Pai do que ao meu lado?



            Sim, não posso alimentar esse sentimento de frustração por meus pedidos ao Pai não terem sido atendidos da forma que eu queria. E talvez o Pai tenha procedido assim por outro motivo, além de lhe deixar, tia Neves, numa posição mais confortável. Talvez o Pai tenha aproveitado a oportunidade para quebrar um pouco da minha arrogância, de ter operado ou contribuído para um milagre acontecer.



            Sim, tia Neves, lhe agradeço a disposição de ter vindo para Natal e servir de instrumento ao Pai para me dar essa importante lição de humildade. E quando puder falar conosco, diga como foi seu encontro com os parentes e amigos.



            Fica com Deus, pois logo estaremos chegando por aí.



Paz e Luz!



Publicado por Sióstio de Lapa em 25/04/2024 às 00h01
 
24/04/2024 23h12
TIA NEVES, ÚLTIMA CONVERSA

            Conheci tia Neves no ano passado, numa viagem que fiz ao Rio de Janeiro. Ela estava com um câncer abdominal, com dificuldades de seguir no tratamento. Fiz a proposta dela vir para Natal, pois eu podia facilitar o seu tratamento no Hospital Universitário Onofre Lopes.



            Ela aceitou a proposta e ficou instalada na casa de uma irmã, na Cidade da Esperança. Conforme previmos, foi acolhida no Hospital Universitário e começou o seu tratamento, inclusive com internação e todos os procedimentos indicados para a sua situação patológica.



            Indiquei para ela diversos tratamentos de base espiritual. fitoterápico, óleos essenciais, além da tradicional medicina. Ela seguia direitinho todas as indicações com muita fé. Quando eu tinha oportunidade ia até sua casa, conversávamos, e fazíamos orações pedindo a cura ao Pai.



            Como a minha espiritualidade é muito forte, me sinto seguindo a vontade do Pai e os ensinamentos do mestre Jesus, procurava em minhas orações incluir o pedido de cura para ela. Nas minhas atividades físicas, onde eu ficava cerca de duas horas exercendo muito esforço, no final do exercício procurava fazer um acordo com o Pai, no sentido dEle fazer a cura dela e eu fazer o testemunho do que aconteceu nas diversas igrejas que acolhesse tal ocorrência.



            Por mais que eu me esforçasse e soubesse que Jesus sempre está próximo de quem deseja fazer a vontade do Pai, eu esperava ser atendido na realização de tal cura. Eu procura evitar que esse milagre não fosse para mim motivo de orgulho ou vaidade.



            O tempo passava e a doença avançava apesar de qualquer forma de tratamento, tradicional ou complementar, qualquer tipo de oração ou compromisso com Deus.



            Finalmente, hoje à noite, após as aulas que ministrei no Hospital Universitário, eu subi até a enfermaria onde ela estava internada. Bastante debilitada, apenas com um fio de consciência que fez contato comigo. Voz débil, mas demonstrava ouvir o que eu falava. Disse que continuava com a fé em Deus e eu dizia que fizemos tudo que era possível, mas teríamos que seguir a vontade de Deus e não a nossa. Ela abria com esforço os olhos mortiços e eu pressentia que sua vida se esvaia em definitivo, que estava chegando a hora de sua passagem para o mundo espiritual.



            Fiquei um tempo acariciando a sua cabeça e face, pegando na sua mão e reforçando que tudo que acontecesse não deveria abalar a nossa fé, pois Deus é o criador e senhor da vida, e com sua imensa sabedoria conduz a nossa vida pelos melhores caminhos, quando nós não temos mais condições de decidir.



            Deixei-a no hospital e vim para casa, e ao chegar recebi a notícia do seu falecimento. Imaginei que aquele foi o último contato que Tia Neves teve com alguém ao seu lado, e apesar da tristeza por sua partida de perto de nós, fiquei orgulhoso por ela ter esperado para falar comigo antes de partir.  



Publicado por Sióstio de Lapa em 24/04/2024 às 23h12
 
23/04/2024 00h49
A SAGRADA ESCRITURA NA VIDA

            São tão grandes o poder e a eficácia contidos na Palavra de Deus, que ela constitui sustentáculo e vigor para a vida, firmeza da fé e alimento para a alma, pura e perene, fonte de vida espiritual. É preciso que possamos difundir para quem não sabe, essas informações.



            O estudo da Sagrada Escritura, da Bíblia escrita sob inspiração divina, mesmo que passe pela consciência humana tão cheia de falhas e defeitos morais.



            Ignorar as Escrituras é ignorar o esforço que o Cristo teve para chegar até perto de nós e passar Suas lições, fazendo a conexão do velho com o Novo Testamento.



            Toda a Escritura divina, mesmo sendo composta de vários livros, em torno de 60 a 70, conforme o pensamento e perspectivas do grupo que está conduzindo o estudo, é um livro único. Este livro único está centrado nos ensinamentos do Cristo, pois toda a Escritura divina se cumpre em Cristo.



            Podemos dizer que as Sagradas Escrituras contêm a palavra de Deus, e por serem inspiradas, são verdadeiramente a Palavra de Deus, mesmo que esteja distorcida pela consciência de quem escreve.



            Podemos considerar que Deus é o autor da Sagrada Escritura e, ao inspirar seus autores humanos, age neles e por meio deles. Fornece assim a garantia de que seus escritos ensinem, sem erro, a verdade salvífica.



            A interpretação das Escrituras inspiradas deve, antes de tudo, estar atenta aquilo que Deus quer revelar por intermédio dos autores humanos, para direcionar o nosso comportamento para um caminho evolutivo mais sintonizado com o divino.



            O que vem do Espírito só é plenamente entendido pela ação do Espírito.



            A Igreja Católica recebe e venera como inspirados os 46 livros do Antigo Testamento e os 27 livros do Novo Testamento, totalizando 73 livros. Por outro lado, a Igreja Batista do Pastor Luiz Sayão considera 66 livros.



            A unidade dos dois testamentos decorre da unidade do projeto de Deus e de Sua revelação. O Antigo Testamento prepara o Novo, enquanto o Novo cumpre o Antigo. Os dois iluminam-se reciprocamente.



            Porém, podemos constatar que o Deus citado no Antigo Testamento, o Senhor dos Exércitos, difere bastante de Deus ensinado por Jesus, um Pai pleno de amor e sabedoria. Essa é uma prova bastante consistente de que a Palavra de Deus fica encoberta pelos interesses individuais de cada ator do momento.



Publicado por Sióstio de Lapa em 23/04/2024 às 00h49
 
22/04/2024 00h01
NOVO CÓDIGO CIVIL

            Encontrei nas redes sociais um vídeo do @cortesdolacombe que merece a nossa atenção...



            Está em discussão sorrateira no Senado, com apoio do Rodrigo Pacheco, uma proposta que praticamente cria um novo Código Civil no país. Isso pode promover uma revolução trágica que abriria as portas para o aborto, para a ideologia de gênero e mudaria na legislação o conceito de família e de pessoa.



            Na semana passada uma comissão de juristas formada pelo Senado, apresentou um anteprojeto para mudar o Código Civil que está aberto para receber emendas apenas até sexta feira. Depois disso o documento começa a tramitar. Eu vou citar aqui algumas das mudanças mais graves que estão previstas.



            O Código Civil atual protege os direitos do nascituro. O que é proposto agora, diz, com todas as letras que criança no ventre da mãe não é vida. Bebê em gestação passaria a ser definido como “...potencialidade de vida humana pré-uterina ou uterina”.



            Isso introduz no Código Civil a noção de que o bebê antes de nascer não teria vida humana. Isso derruba qualquer limite para que outros códigos, como o Código Penal aceite o assassinato de bebês, de seres humanos indefesos, inocentes.



A proposta também reconhece uma “...autonomia progressiva de crianças e adolescentes, que devem ter considerada a sua vontade em todos os assuntos a eles relacionados, de acordo com sua idade e maturidade”.



Isso abriria caminho por exemplo, para facilitar procedimentos, cirurgias, mudança de sexo, sem a autorização dos pais.



Tem também a previsão de que o pai perderá na justiça sua autoridade parental se submeter o filho a qualquer tipo de violência psíquica. Só que não é definido o que pode ser classificado como violência psíquica.



A proposta reduz a humanidade das crianças em gestação a uma mera potência, mas confere grande dignidade aos animais de estimação. Eles passariam a compor o entorno sociofamiliar da pessoa. Seria o reconhecimento legal do que se tem chamado de “família multiespécie”.



Também falam do conceito de “sociedade convivencial” que abriria caminho na legislação brasileira, por exemplo, para uniões poliafetivas ou poligamia.



Dizem que é uma revisão, uma atualização do Código em vigor, mas são tantas mudanças que o site do Senado já chamou o projeto de “Novo Código Civil”.



O documento tem mais de mil páginas produzidas em poucos meses. A Gazeta do Povo tem matéria sobre o assunto e também excelente editorial. Quem for assinante vai entender melhor o perigo que está diante de nós, nas nossas costas. É no direito civil que são estruturadas todas as relações estabelecidas entre as pessoas, do nascimento até a morte, e definidos do ponto de vista legal os conceitos de pessoa, casamento, família, propriedade...



Mudar o Código Civil, fazer grandes alterações, isso é muito raro. No Brasil, até hoje só teve dois códigos civis. O de 1916 e o atual que é de 2002 e que começou a ser discutido na década de 1960.



As grandes democracias tratam com muito cuidado, muita cautela, qualquer tentativa de revisão. Fazem consultas públicas, debatem, debatem com muita calma, envolvendo parlamentares com visões das mais variadas.



França e Alemanha, por exemplo, fizeram pequenas modificações recentemente, depois de mais de 10 anos de discussão. Agora, aqui no Brasil, o Rodrigo Pacheco tem pressa, o Luiz Felipe Salomão, que é ministro do STJ, preside a comissão que rabiscou o novo Código, tem pressa. A abertura para sugestões sobre o anteprojeto foi feito na semana passada e termina agora, como eu disse, na sexta-feira. Duas semanas apenas para a sociedade discutir o documento. E por que? Para não chamar a atenção, para evitar a resistência da bancada conservadora que tem a obrigação de barrar esse projeto.



Leiam a matéria da Gazeta do Povo: aborto, ataque à família, identitarismo... Novo Código Civil é bomba ideológica prestes a tramitar sem alarde no Senado.



E leiam também o editorial do jornal, cujo título é: “Um novo Código Civil ao gosto de Lula”.



O que estão querendo é transformar integralmente o Código Civil para revolucionar a sociedade brasileira.



Eu vou ler um trecho do editorial da Gazeta: “Uma veloz locomotiva, governada por um Lula em terceiro mandato, segue orientada a revolucionar e destruir os alicerces mais importantes para a família brasileira. À frente da locomotiva, diferentes companheiros no Executivo, Legislativo e Judiciário priorizam a bandeira do aborto. A máquina mortífera tem pressa”.



Só mesmo a pressão de todos nós da sociedade pode barrar essa desgraça. Os congressistas comprometidos com valores morais, com a dignidade humana, com a vida... eles precisam reagir.



 Fica uma grande interrogação com esse comportamento dos nossos congressistas. Qual a importância de elegermos pessoas que assumem compromissos que não tem nada a ver com seus eleitores? Que firmam estratégias para aprovar seus interesses, contrários aos interesses da coletividade, sem que esta possa se manifestar? Não estamos colocando adversários de nossos interesses em posição de poder? Como podemos evitar isso? Isto não parece um desafio importante e emergencial que devemos enfrentar com coragem e sabedoria, em defesa da vida com dignidade?



Publicado por Sióstio de Lapa em 22/04/2024 às 00h01



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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr