Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
12/07/2019 00h11
SUPERVISÃO DE DEUS

            A fé é algo íntimo que nos dá respostas necessárias a quaisquer desafios que nos é imposto. Poderia justificar tudo que acontece ao redor como movimentos do acaso. Posso sim, essa é outra condição que posso assumir, uma condição materialista, de acordo com os paradigmas que considero como verdadeiros. Este seria, dessa forma, o paradigma materialista. Porém, eu construí o paradigma espiritual como verdadeiro e tenho Deus como a energia central de onde tudo emana em minha direção, que eu posso ou não aceitar.

            Fui convocado a intermediar um conflito familiar, e pela delicadeza do caso, senti a necessidade de saber como abordar. Como tenho a supervisão de Deus nos meus trabalhos, inclusive o psicoterapêutico, logo recebi dois vídeos pela internet que considerei como os recursos que o Pai estava me oferecendo para me instruir. Pois vejamos...

            ... Eu vi um girassol eles estavam todos assim, virados um para o outro, e estava nublado. Foi quando eu descobri, que um girassol mesmo na chuva, ele não fica emborcado, com a face para baixo. O máximo que ele faz é virar-se um para o outro. Porque quando está chovendo, quando está nublado, um empresta energia para o outro para se manter aquecido. Eu diria que todos nós precisamos ser girassol para alguém e encontrar os nossos girassóis na vida, nos momentos que a gente está desanimado, quase que emborcando, se virar para o outro e dizer: me sustente agora, que eu estou passando por uma crise. Seja um girassol na vida de outra pessoa.

            Sim, independente de nossa posição social, profissional, podemos ser girassóis uns para os outros, transmitir energia, sustentar o próximo nas suas dificuldades. Foi isso que fui instigado a compreender: um girassol me procurou aflito, seu pai e sua mãe em fortes conflitos emocionais com risco da própria vida, e fui convocado a partilhar minha energia para superar a tempestade, para ser uma sustentação durante a crise.

            Preste bem atenção! Na vida existem 3 coisas que podem te levar à destruição: a inveja, o orgulho e o ódio. Porém existem 3 coisas que não se pode perder: a fé, o amor e a esperança. Posso citar mais 3 coisas de grande valor na vida... a humildade, a sinceridade e a amizade. Agora, essas 3 coisas fortalecem o nosso caráter: o respeito pelas pessoas, o compromisso, e os valores familiares. Sabia que tem 3 pessoas que te amam? O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Agora faço a Deus 3 pedidos para você... que lhe abençoe sempre, que lhe guie por onde for, e que te proteja eternamente.

            Estes são os elementos que o Pai me enviou para levar o diálogo dentro da família atingida pela tempestade. O orgulho e o ódio, que foram alimentados pelo ciúme, são os vetores da destruição. A fé que Deus enviará os recursos de salvação, o amor incondicional que deverá ser praticado por todos os envolvidos, e a esperança que o tempo trará a solução pacífica para todos os conflitos. No desenrolar dos acontecimentos, todos devem prometer agir com humildade, sinceridade e amizade. Que todos os envolvidos devem incorporar ao seu caráter: o respeito pelas pessoas, o compromisso em praticar aquilo que combinar, e referendar sempre os valores familiares. Cumprindo essas orientações, teremos a energia da Trindade a nos abençoar sempre, nos guiar por onde formos, e sermos protegidos eternamente.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/07/2019 às 00h11
 
11/07/2019 00h10
O FANTASMA DA ÓPERA – UM MITO (10) – VOZES

            Continuando a transcrição da palestra sobre a obra de Gaston Leroux, O Fantasma da Ópera, feita pela professora Lucia Helena, voluntária da Nova Acrópole, e que está disponível no Youtube, muito útil para nossas reflexões.

            Um diálogo muito bonito, que Christine tem com Meg, indica muito claramente o que está acontecendo. Meg desce até o subterrâneo, depois dela ter cantado uma belíssima música do filme, e Christine diz para ela:

            Christine – Meu pai, uma vez, falou de um anjo. Costumava sonhar que ele tinha aparecido. Agora, quando eu canto, consigo senti-lo e sei que ele está aqui neste quarto. Ele me chama suavemente de algum lugar aqui dentro escondido, de algum modo sei que ele está sempre comigo. Ele – o gênio invisível.

            Meg – Christine, você deve ter sonhado. Histórias assim não podem ser verdadeiras. Christine, você está falando em enigmas e isso não é próprio seu. Deixa isso prá lá que isso é fantasia. Vem para o mundo da fama, do palco, esquece isso.

            Claramente uma voz que ouvimos muito dentro de nós quando queremos fazer alguma coisa grandiosa. Se vocês tiverem oportunidade de assistir algum dia a uma palestra que dei falando de um livro de “Como superar seus limites internos”, ele chama isso de resistência. A voz da resistência está sempre dentro de nós. Toda vez que nós fazemos um movimento para subir, a voz da resistência surge no meio do caminho e você se sente dividido. Duas vozes dentro de você e não sabe qual das duas é você. Necessariamente, aquela que te faz sofrer como ser humano. Essa é você. Essa é a voz do anjo da música.

            Sempre existe uma voz dentro da gente que tenta nos dizer algo, importante, mas que não damos o devido valor. A razão tende a privilegiar os aspectos materiais da comunicação, que tenha uma fonte visível ou constatável por algum artifício material. A voz da intuição não tem sonoridade, está associada aos nossos compromissos espirituais e deve ser cultivada para que floresça e se torne significante. O cuidado que devemos ter é de não deixar o mundo material ser desconsiderado e passarmos a viver em um mundo particular, próprio dos esquizofrênicos.

            A minha intuição não chega a ser tão forte quanto procura mostrar a alegoria de O Fantasma da Ópera, mas sei que tenho e que me dá boas contribuições, em todos os aspectos da minha vida.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/07/2019 às 00h10
 
10/07/2019 00h09
O FANTASMA DA ÓPERA – UM MITO (09) – RAZÃO E INTUIÇÃO

            Continuando a transcrição da palestra sobre a obra de Gaston Leroux, O Fantasma da Ópera, feita pela professora Lucia Helena, voluntária da Nova Acrópole, e que está disponível no Youtube, muito útil para nossas reflexões.

            Não se esqueçam, gente, é muito importante que a gente lembre disso. Nos mitos gregos e nos mitos todos da humanidade, não existem vários personagens. Existe um só, e todos os secundários são fatores psicológicos, morais, espirituais, desse personagem projetado do lado de fora porque não se consegue vê-lo do lado de dentro. Então, um é o medo do protagonista, outro é a ousadia do protagonista, o outro é a espiritualidade do protagonista. A personagem é Christine, esse ser crucificado entre dois mundos. Todos os outros estão representando, aliados de um mundo ou do outro. Com elementos caracterizadores de um mundo e do outro.

            Por último, eu gostaria de lembrar sobre o pai de Christine, pois ele era um grande músico e se representa como uma voz do passado que a incentiva a encontrar o futuro, embora Raoul se aproveite desse passado para tentar prendê-la aí, o pai não fazia isso. Ele dizia: um dia você vai encontrar um anjo da música e ele vai te proteger. Você vai estar com ele no futuro. Veja como se ele fosse um mestre que já lhe prepara para o grande momento e aí lhe empurra para o futuro. Tanto que, num determinado momento do filme, quando ela está muito desesperada, sentindo seus sonhos morrerem, sentindo arrastada pelo brilho do palco, ela vai ao cemitério para relembrar do pai. É uma cena muito bonita no filme, pois tudo é cinza, menos as flores que ela tem nas mãos que são vermelhas. Vermelho como símbolo de vida, de energia, é como se quisesse vitalizar aquele sonho que o pai deixou para ela. E ali mesmo naquele cemitério começa a briga entre Raoul e Eric, entre o futuro e o passado, entre as forças da mudança e as forças da inércia. Mas está claro que ela ainda está querendo vitalizar o sonho que o pai deixou para ela. Tem muitos detalhes interessantes.

            Nossos pais sempre desejam o melhor para nós, seus filhos. Mesmo que em muitas ocasiões, sejam uma projeção dos seus desejos. Mas, enfim, é sempre uma ação com intenções positivas. A premonição que o pai tinha que no futuro Christine iria encontrar um anjo que lhe conduziria para o alto, para sua destinação divina, vai se encontrar no duelo entre a razão e a intuição. A razão representada por Eric e todo o seu cortejo material que mostra a importância de uma vida segura, com fama e poder. A intuição representada por Eric, o Fantasma da Ópera, com a máscara que esconde o seu lado brutal, animal, monstruoso, mas que tem o vigor de sintonizar a essência divina de Christine com os dons artísticos da voz, da dança... mas é esse mistério que lhe traz medo e ao mesmo tempo curiosidade e atração.

            Esta é a queda de braço entre a razão e a intuição que todos nós possuímos em maior ou menor grau. Confesso que mergulhei fundo nas minhas intuições, mesmo sem ter abandonado a razão. Mas, a razão superficial do que pode me trazer prazer imediato, poder ou segurança, não consegue obstruir minhas intuições do caminho verdadeiro, mesmo que cercado de diversas narrativas contrárias.

            Estou caminhando com a bússola da intuição, mas carregando também ao lado a razão e a coerência. A razão termina sendo um instrumento de correção para os caminhos delineados pela intuição.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/07/2019 às 00h09
 
09/07/2019 08h09
O FANTASMA DA ÓPERA – UM MITO (08)

            Continuando a transcrição da palestra sobre a obra de Gaston Leroux, O Fantasma da Ópera, feita pela professora Lucia Helena, voluntária da Nova Acrópole, e que está disponível no Youtube, muito útil para nossas reflexões.

            Eu já vi muitas vezes na minha vida as pessoas dizendo: nossa, como ele era bonzinho. Ainda bem que Christine optou por ele. Eu lastimo um pouco que a gente não reflita sobre coisas tão belas que nos são oferecidas.

            Bom, Madame Giry, mensageira silenciosa entre dois mundos, a que treina as “personas” para a dança da vida, levando-as a um ponto de habilidade e talento em que possam se tornar dignas discípulas para o Senhor dos Subterrâneos. Ela é a treinadora do balé e é uma figura interessante porque ela treina as personalidades para que sirvam aos propósitos daquele Senhor da Escuridão, para que um dia sejam tão boas que possam ser instrumentos da voz dele, que vem dos subterrâneos. Christine não conhece, Madame Giry, que ajudou a guardar Eric nos porões. Ainda criança, ela o salvou de ser explorado e linchado. Ela é silenciosa, não fala, mas ela treina da melhor maneira possível aquelas personalidades para que cheguem ao ponto de algumas delas ter essa conexão com o senhor das sombras, com o espírito. Então, ela é um pontífice, ela é como se fosse a silenciosa Senhora do Carmo que encaminha os seres para o seu melhor, para que um dia eles se recuperem num grande encontro, um encontro com sua própria alma.

            Meguire (Meg), que é a filha dela, já é uma outra coisa, é uma mente material e lógica, que faz com que Christine duvide de tudo que se seja misterioso. Puxa ela para um campo mais racional, faz ela duvidar de todos os mistérios que ela acredita ter vivenciado e diz: você não é assim, você está falando por enigmas, isso pode ser uma fantasia, vem para um lugar mais seguro. Ou seja, como se fosse uma composição racional de Christine, que puxa ela para não crer em tudo aquilo.

            Importante essa compreensão da existência dos dois mundos em nossas vivências, o mundo material e o mundo espiritual. O mundo material envolvido com o egoísmo próprio dos corpos biológicos, da fortuna, da fama, do ócio, do prazer, de usar a inteligência para atingir os objetivos pessoais sem a preocupação com o bem estar do próximo que pode estar sendo prejudicado por essas ações. O mundo espiritual que reside nas profundezas do inconsciente, onde se movimenta o Fantasma da ópera, que por vezes pode se tornar violento, envolvido pelas forças externas da materialidade, do amor romântico que obscurece o amor incondicional.

            O mundo espiritual deve ser o gestor de nossas ações, por isso devemos entrar nos porões do inconsciente e trazer para o consciente essa verdade, para que as demais verdades ao nosso redor se tornem explícitas e não sejamos mais vítimas das falsas narrativas que procuram corromper a nossa missão natural, de caminharmos em direção ao Pai.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/07/2019 às 08h09
 
08/07/2019 00h07
FALAR (14)

            Judas Tadeu, também chamado de Judas Lebeu, nasceu na Galileia, era de porte físico agigantado e possuía também um grande coração. Aprendeu com Jesus que a nossa pátria é o universo, que a Galileia era igual ao mundo, sem benefícios especiais, que Deus era a luz do mundo, Pai de todas as criaturas e cuja lei se espalhava por toda a criação. Dessa forma ele atingiu a condição de cidadão universal, sustentado pelo amor, e adorava as reuniões que aconteciam em Betsaida.

            Tadeu prestava muita atenção na fala de Jesus, na perfeição do tom, na beleza dos sons, no prazer de ouvir. Tiago dizia que Jesus era um fenômeno em tudo, não só na fala. Via os gestos dele, seu andar, tem uma cadência que fascina. Seu olhar diz tudo que ele pensa sem, contudo, manifestar suas ideias pela fala. O seu modo de ser, os seus cabelos, parecem dizer alguma coisa. Enfim, toda sua presença é uma mensagem. Tadeu dizia que todos os animais entendiam o Mestre, e ele, igualmente falava e compreendia suas línguas. João ficava muito animado, dizia que era muita responsabilidade para simples homens do povo. Agradecia a Deus pela dádiva.

            As reuniões em Betsaida era uma verdadeira escola de aperfeiçoamento. Cada um manifestava um ponto de vista diferente sobre o assunto. Uma força poderosa se mesclava aos discípulos, para aperfeiçoar, para ajudar melhor. O Mestre advertia para que a vaidade não se intrometesse nas áreas de luz onde o Amor seria o rei, e a Caridade, a princesa.

Qualquer encontro dos discípulos era motivo de muitos assuntos referentes ao Mestre, e todos giravam em torno de ideias elevadas, que a compreensão e a ciência não dominavam. A fé se fazia presente para sustentar a esperança.

Tadeu estava com a cabeça cheia de perguntas, principalmente em torno de como falar e usar o verbo, na sua mais elevada expressão. Portanto, com tanta dúvida, Tadeu fez a pergunta: Senhor, já ouvi tua opinião acerca da palavra e da audição, que muito me comoveu. Se não fosse isso, talvez não ousasse perguntar novamente quase sobre o mesmo assunto. Mas como tua sabedoria é uma fonte inesgotável, se não for ousadia, queria e ficaria muito agradecido com uma dissertação tua em que o verbo fosse novamente o tema.

Tadeu, bem sabes que as escrituras nos contam, através de agentes de Deus, como o nosso Pai Celestial fez o mundo: falando! Fez a luz falando, e assim os animais e os homens. E ainda os céus e os anjos. A palavra tem um poder incalculável na formação das coisas, partindo do Todo-Poderoso até nós. É justo que purifiquemos o verbo, para que ele possa iluminar a alma.

O verbo é filho de Deus sob a administração do tempo. É no percorrer de milênios e milênios, de um esforço sem fuga, que a caridade vai se amoldando à palavra, no calor de todas as qualidades do amor. É pela palavra que ficamos sabendo da existência da grande luz que mora em nós e que se expressa pela sabedoria do amor. Chegareis em um ponto, todos vós que estais comigo, de usar os dons que começam a crescer em vossas almas. Se contrariardes a natureza, respondereis pelos impactos de forças que não conheceis ainda. 

Os meios de fazer-vos crescer mais estão sendo dados dia-a-dia, na mesma marcha de que o tempo cuida. Exercitar o modo pelo quais deveis falar aos outros é de caráter nobre. Porém, resta-nos saber se esses meios não irão trazer-vos um certo rigor que o fanatismo aproveita para desmerecer os frutos do trabalho. Os ensinamentos dos céus, muitas vezes, chegam ao mundo dos homens por parábolas, para que não venham a servir de fogo na boca de incautos.

O segredo até hoje constitui a segurança das coisas. Já imaginastes se os homens pudessem dominar a ciência, de forma a que esta lhes oferecesse todos os tipos de frutos, com abundância que as árvores desconhecem? O que seria do equilíbrio da alma, desprezando o trabalho cada vez mais? Já pensastes se o homem tivesse em suas mãos o poder de aparecer e desaparecer onde e a hora que lhes aprouvesse? Essa chave divina é guardada somente para abrir as portas na hora em que a bondade de Deus disser: pode.

Meus filhos! A palavra abre muitas glórias em nossa ascensão, e destampa muita luz, para iluminar nossos caminhos, mas quando é educada. A educação é fruto de inenarráveis séculos de disciplina. Se começardes a conhecer alguns segredos do verbo, aplicando-os na satisfação orientada pelo egoísmo, se deixardes que a palavra seja escrava dos instintos inferiores, se não houver a vigilância evitando que a fala vos sirva como agente entorpecedor dos semelhantes, para que estes cedam a vossa usura e vos deem o que não mereceis, no comércio, havereis de responder por esses desastres, morais, materiais e espirituais. Se ainda vos sentir fracos, é justo que não quereis ficar fortes no verbo, pois este pode tomar caminhos inconfessáveis.

Assim como não podeis pegar peixe nas águas com um só quadrado de barbante, não podeis, igualmente, ter o equilíbrio de vossas emoções somente com a educação da fala. A rede que lançais ao mar tem centenas de quadrados firmes e unidos uns aos outros.

O mesmo deveis fazer com os dons espirituais, todos unidos, uns amparando os outros, dando condições ao espírito de trabalhar na verdadeira paz e na consciência do exercício das leis divinas.

Tadeu! Se pudésseis ver o que sai da boca de um homem quando está irado, quando a maledicência é a cogitação e quando a vingança se transforma em ódio, terias muito mais cuidado no falar e no pensar.

A panela que fabrica as tuas ideias, é a tua própria cabeça que faz canalizar para os lábios o seu verbo. Deve ser limpada da mesma forma como limpas a vasilha depois da comida.

Haveis de limpar a cabeça depois de pensamentos maus e impuros. Assim como não nos sentimos bem com comida e roupa malcheirosas, não podemos sentir alegria com a cabeça imunda de restos mentais que nos incomodam muito mais. Não queiras compreender essa ciência de falar bem de um momento para outro.

O Mestre de todos nós, é Deus, que é o dono do tempo.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/07/2019 às 00h07
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