Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
15/10/2019 23h59
O BUDA E O MENDIGO

            Veremos uma história da sabedoria budista para nossa reflexão e reforço de nossas intenções.

O Buda e o Mendigo

Era uma vez um pobre mendigo que estava tentando juntar comida. Mas ele reparava, porém, que todos os dias a sua comida desaparecia. Um dia ele apanhou um rato que lhe roubava a comida. Perguntou então ao rato porque ele lhe roubava a comida, afinal ele era um mendigo. Que ele fosse roubar pessoas ricas, elas nem vão perceber.

O Rato respondeu: "Mas o meu destino é roubar de ti". Porque?? Perguntou o mendigo. Porque faz parte do teu destino só ter 8 itens em tua posse. Por mais que mendigas, por mais que consigas juntar isso é tudo que poderás ter.... respondeu o rato.

O Mendigo ficou espantado e também de coração destroçado. Ele se questionou a razão deste ser o seu destino. O rato disse então que não sabia, mas que ele deveria tentar perguntar a Buda, que talvez ele soubesse. Então o mendigo deu início a sua viagem em busca de Buda. Ele viajou o dia todo e ao entardecer, por fim, chegou a propriedade de uma família rica. Cansado e com sono ele decidiu passar ali a noite. Dirigiu-se a porta e bateu.

- Senhor, disse ele, está ficando escuro e eu sou novo por aqui, será que posso passar aqui a noite, por favor?

- Sim...pode entrar. Disse o dono da casa.

Assim que o mendigo entrou em casa o homem perguntou-lhe:

- Para onde vais e qual a razão de viajares tão tarde?

- Eu tenho uma questão para colocar a Buda e vou ao encontro dele.

Nesse momento a mulher do homem rico entrou e ouviu o que foi dito.

- Podemos te dar uma questão, para que perguntes a Buda? Perguntou ela.

- Sim, presumo que posso colocar uma questão em vosso nome. Qual é a sua questão, senhora?

- Nós temos uma filha de 16 anos que não consegue falar. Nós só queremos perguntar o que temos que fazer para resolver o problema.

Na manhã seguinte o mendigo agradeceu a hospitalidade deles e assegurou-lhes que colocaria a sua questão a Buda. E ele prosseguiu com a sua viagem. Até que viu um mar de montanhas que tinha que atravessar. Ele subiu em uma montanha e encontrou um feiticeiro, que carregava um grande cajado.

- Feiticeiro, perguntou ele, podes me ajudar a atravessar as montanhas?

O feiticeiro disse que sim. O mendigo então salta no cajado do feiticeiro, que o usou para transportar o mendigo e ele próprio, através do mar de montanhas. Enquanto eles voavam o feiticeiro perguntou ao jovem:

- Para onde você vai? Porque decidiu atravessar todas essas montanhas?

- Eu vou me encontrar com Buda e colocar uma questão sobre o meu destino, respondeu ele.

- Sério? Por favor, posso te pedir para colocar uma questão à Buda? É que há mil anos tento ir para o paraíso e segundo os meus conhecimentos, já deveria poder ir. Por favor, podes perguntar a Buda o que eu tenho que fazer para chegar ao paraíso? Questionou o feiticeiro.

- É claro que vou colocar a tua questão, respondeu o mendigo.

À medida que ele prosseguia em sua viagem ele deparou-se com seu último obstáculo. Um rio que ele era incapaz de atravessar. Por sorte apareceu uma tartaruga gigante, que decidiu leva-lo até o outro lado do rio. Enquanto atravessavam o rio, a tartaruga perguntou-lhe:

- Onde vais?

- Eu vou ver Buda, e colocar-lhe uma questão sobre o meu destino…respondeu.

- Podes colocar-lhe uma questão por mim? Por favor? Perguntou a tartaruga.

- Claro, qual é?

- Eu, há 500 anos tento transformar-me num dragão, segundo os meus conhecimentos já deveria ter me transformado num dragão. Por favor, podes perguntar ao Buda o que eu tenho que fazer para me transformar num dragão?

- Obrigado tartaruga por ter me ajudado a atravessar o rio. Claro, vou colocar-lhe a tua questão.

O mendigo prosseguiu a sua viagem em busca de Buda. E por fim chegou ao local onde ele morava. O mendigo parou em frente ao mosteiro e respirou profundamente. O mendigo caminhou determinado e entusiasmado. Pronto para colocar a sua questão e a de todos os outros.

Assim que ele entrou fez uma reverência perante Buda.

- Por favor aceita as minhas felicitações, Buda. Viajei desde muito longe para te colocar algumas questões. Posso coloca-las, por favor?

- É claro que sim, respondeu Buda. Mas apenas responderei a três questões, apenas três questões.

O jovem mendigo ficou chocado. Ele tinha quatro questões. Ele decidiu pensar cuidadosamente. Pensou na tartaruga, há 500 anos que ela tentava tornar-se um dragão. Depois ele pensou no feiticeiro, que há mil anos tentava chegar ao paraíso. E por fim pensou na pobre menina que iria passar toda a sua vida sem conseguir falar. E depois olhou para si próprio.

- Eu sou apenas um mendigo eu posso voltar pra casa e voltar a pedir. Já estou habituado, nada irá mudar. Mas para eles tudo pode mudar se obtiverem respostas.

Depois dele olhar para os problemas de todos os outros, de súbito percebeu que o seu era muito pequeno. Ele sentiu pena da tartaruga, do feiticeiro e da menina. Por isso resolveu colocar as questões deles. E como o esperado, Buda respondeu-lhe.

- A tartaruga é não está disposta a sair do casco, enquanto ela não estiver disposta a deixar o conforto do seu casco.... ela nunca vai se tornar um dragão. O mago carrega sempre o seu cajado, nunca solta ele. E o cajado tem um peso, age como uma âncora, não deixando ele ir ao paraíso. E a menina, ela só vai conseguir falar quando ela encontrar a sua alma gêmea.

Então o mendigo agradece a Buda e começa a sua jornada de volta para casa. Ele então encontrou a tartaruga, que lhe pergunta:

- Então, perguntastes a Buda?

- Sim, Claro. Só tens que abandonar o teu casco para te tornar um Dragão!

A tartaruga tirou o seu casco e dentro dela tinha pérolas preciosas, encontradas nas zonas mais fundas do oceano. Ela ofereceu-as ao mendigo em agradecimento. O mendigo então voltou a encontrar o feiticeiro no topo da montanha.

- Tu só precisas soltar o teu cajado e poderás ir para o paraíso. Disse o mendigo ao feiticeiro.

O feiticeiro libertou-se do seu bastão oferecendo-o ao jovem e disse-lhe que graças a ele poderia ascender ao paraíso. O jovem tinha agora a riqueza da tartaruga e o poder do feiticeiro. Ele regressou para junto da família que lhe tinha oferecido abrigo. Eles ficaram muito felizes ao vê-lo de volta e aguardavam uma resposta.

- O grande Buda disse que a vossa filha voltará a falar quando encontrar a sua alma gêmea. Disse o jovem mendigo.

Nesse momento, a filha desceu as escadas e falou:

- Ei, não é esse o homem que esteve aqui semana passada?

A jovem e seus pais ficaram espantados... Eles olharam para o mendigo.... Ele era a alma gêmea da filha. Os pais marcaram o casamento e eles viveram felizes para sempre.

            Essa história ensina que as vezes temos que nos doar para que algumas coisas boas aconteçam. Que precisamos deixar algumas coisas para trás se quisermos atingir nossos objetivos. Os sonhos materialistas que guardamos na memória desde a adolescência, devem ser descartados se quisermos alcançar as metas espirituais que a maturidade nos traz. Ao fazer isso, podemos constatar que Deus, sempre atento ao que fazemos e ao que sentimos, nos aceita como alma gêmea.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/10/2019 às 23h59
 
14/10/2019 00h13
SOLDADO DE DEUS

            Nós, todos, homens de bem, estamos engajados no exército de Deus, na longa guerra espiritual, onde as forças do Ego, dentro de cada um de nós, constroem a maldade e seus exércitos.

            Eu, procuro me situar dentro do exército de Deus, da bondade sem subterfúgios, da verdade sem falsidades, sob o comando do Mestre Jesus. Ele sinalizou há 2 mil anos que o Reino de Deus estava próximo, para que limpássemos nossos corações do lixo do egoísmo nos capacitando para ser cidadãos deste Reino, mesmo que a coletividade onde estivéssemos inseridos, tivesse ainda a preponderância da maldade.

            Esta é a condição que eu e muitos iguais ou superiores a mim, dentro da hierarquia espiritual, vivemos aqui no planeta Terra. Sabemos que nosso dever frente ao nosso Comandante é ser um homem de bem, em qualquer circunstância. Devemos usar os talentos que o Pai nos deu para fortalecer o exército do Bem. Cada um tem uma posição definida no contexto social, quer seja dentro de uma religião ou não.

            Agora, mesmo reconhecendo toda essa sistemática, essa estratégia de guerra, também reconhecemos que as forças do mal residem também dentro de nós, fazem eco com nossos desejos corporais, com as defesas do Ego. Mesmo querendo fazer o trabalho que nos compete, pela formação profissional, pela intuição espiritual, mesmo assim somos constantemente boicotados pelos instintos.

            Dentro da minha formação acadêmica e preparação espiritual, fui intuído a promover um evento universitário para levantar a questão do ponto de vista acadêmico, em que ponto estamos quanto a construção do esperado Reino de Deus dentro da coletividade. Fiz o projeto sem tergiversações, mas a eficiência para a sua realização ficou muito a desejar. Tanto no levantamento do potencial acadêmico para registrar os avanços científicos e tecnológicos que tivemos nesses 2 mil anos, quanto o convite as diversas igrejas para elas prestarem os seus testemunhos do que está sendo feito nesse sentido.

            O evento será realizado dentro de 6 dias, 90% da organização já deveria ter sido feito. Porém avalio que apenas 20% deve ter sido feito. Esse é um aspecto que devo colocar com a máxima honestidade e transparência, para mostrar que o real combate não está sendo feito no exterior, e sim dentro de nós mesmos. Eu tenho que ter habilidade para vencer os desejos da carne, por repouso, por atividades desviadas do foco. Esta batalha inicial, da organização do evento, considero uma derrota para mim. Não fui suficientemente competente para neste momento está com 90% do evento organizado. Esta é uma lição para meus colegas, companheiros nesta guerra. Devemos atentar para nossas deficiências espirituais, para a força dos instintos, dos desejos da carne. Aí está o primeiro obstáculo, o motivo das primeiras derrotas.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/10/2019 às 00h13
 
13/10/2019 00h12
DIA DE PROVA

            Fazemos um estudo semanal das lições dadas por Jesus aos seus discípulos, quando estes se reuniam diariamente em Betsaída, de acordo com o relato do Espírito Shaolin, através da psicografia do médium João Nunes Maia.

            A nossa sala composta em média por 12 alunos, se aproxima, numericamente, daquela sala onde o Mestre se reunia com seus discípulos. A minha participação é como um tipo de monitor dessas lições, e a participação da Sra. Olga, é a médium que dá o toque espírita à reunião.

            A cada semana é preparada a aula com a produção de PowerPoint e de artigo referente aquela pergunta feita por um dos apóstolos ao Cristo. Depois leitura introdutória e da prece inicial feita por um dos presentes, iniciamos a apresentação do estudo da noite, em torno de 30 minutos. Terminado, sentamos em roda para cada um colocar sua reflexão sobre o tema, podendo exemplificar com algum momento pessoal. Encerramos com a prece final e o pedido de passes durante um minuto, aos espíritos que nos assistem na sala. Tomamos a água fluidificada, e nos despedimos.

            Na última semana foi trazido o caso de um paciente de 45 anos que está em processo psicótico, depressivo, anorético, caquético, no leito de sua casa, em evolução fatal, sem os parentes conseguirem a devida internação hospitalar. Lembra a parábola do Samaritano que Jesus ensinou. Aquele que doente na estrada não recebia ajuda dos transeuntes. Pois, a espiritualidade colocou um doente também no nosso caminho, para testar nossas atitudes.

            O caso foi colocado para o grupo, na semana seguinte, como um teste enviado pela espiritualidade para checar os conhecimentos da turma com relação aos ensinamentos do Cristo que todos estão recebendo. É bom lembrar que as quatro últimas lições estudadas foram Bondade, Inteligência, Dor e Cura. Todas relacionadas com o problema colocado para resolução.

            O caso foi apresentado pelo irmão, dizendo as características e necessidades. A turma formulou os seguintes encaminhamentos: 1) Fazer um atestado médico colocando a situação e a necessidade urgente de uma internação hospitalar, que será levado pelo irmão ao Posto de Saúde do bairro, ao Hospital Onofre Lopes onde ele é atendido no ambulatório; 2) Apresentar o caso e colocar nas grupos específicos, de psiquiatras e de doutorandos que estão participando do Programa Família na Comunidade; 3) Caso continue ocorrendo a resistência quanto a internação necessária, será feito a solicitação junto à Procuradoria para ser realizada a internação compulsória; 4) O paciente internado, será feito acompanhamento por alguns membros do grupo com disponibilidade; e 5) Todos se dispõem a orar pela melhor assistência e pela saúde do paciente.

            Entramos na reflexão que os quatro itens das últimas lições foram devidamente testados neste problema. Usar a Bondade de forma Inteligente, observando os limites que o Cristo nos advertiu, sabendo que a Dor tem um propósito na vida de quem a sofre e que a Cura que se procura, além do corpo, do psiquismo, é a cura da alma, que muitas vezes precisa passar por determinado sofrimento.

            Concluímos que, a nossa ação coletiva em favor de uma pessoa que nós nunca vimos, é uma amostra da família universal que pode ser construída com ações deste tipo. Perceberemos que não estamos sós no mundo, que capa pessoa ao nosso lado pode em caso de necessidade se tornar um pai, um filho, ou uma relação mais direcionada, pois irmãos já somos.

            Considero que a turma passou com mérito nesta primeira avaliação, dentro das intenções de cada um, regada pelas lágrimas daqueles que mais se tocaram com o caso.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/10/2019 às 00h12
 
12/10/2019 00h11
A ORAÇÃO (28)

Simão Pedro quando era mais moço, ouvira contar sobre pelos seus ancestrais, a vida de Jacó e sua família, a história de José e de seus irmãos, e tinha vontade conhecer essa região, essa terra onde esses homens moraram, e principalmente do poço que Jacó construíra e tomou o seu nome.

Um dia, saiu com mais dois que gostavam de viagem e foram até Sicar, onde existia o Poço de Jacó. Sentiu uma emoção diferente. Não via naquele trabalho um feito das mãos humanas. Via a glória das mãos espirituais que abençoavam aquelas águas. Bebeu do líquido e pôde saborear coisas diferentes das águas comuns.

Pedro encontrou um velho comerciante grego que falou sobre o poço, que muitas pessoas haviam visto um anjo, nas bordas do poço, abençoando as águas.

Pedro notou nas paredes do poço alguns molhos de planta que o velho informou ser peganon (mastruz), serve de tempero para as comidas, remédio para vista cansada e afasta os males espirituais e do corpo. Pedro usou a orientação do velho e passou a usar a planta com a água do poço sobre a vista. Repetiu várias noites em que ali permaneceu.

Na última noite, como num sonho, Jacó apareceu e disse-lhe que a água quando acrescentada a fé fazia milagres, e por isso ele estava curado.

Pedro voltou a Betsaida com os companheiros e não contou esse segredo para ninguém. Na hora costumeira se encontraram com Cristo e após a oração feita por Tiago Menor, Pedro, instigado pelo olhar de Jesus, levantou-se e propôs com desembaraço:

- Mestre! Estou ansioso por saber qual o valor real da oração. Muitos sacerdotes, sábios e Tu mesmo, têm na oração um princípio, a súplica a Deus. Será mesmo indispensável para nosso dia a dia?

O Cristo, revestido de energia mesclada com paciência, instruiu com segurança.

- Pedro, a oração devia anteceder a todos os encontros dos homens, em qualquer sentido de conversação, pois ela é uma força reguladora de nossas emoções. A prece é uma manifestação de gratidão ao nosso Pai Celestial, é como se estivéssemos pedindo orientação para nossos feitos. Quando feita com humildade, estabelecemos, em torno de nós um ambiente parecido com o dos anjos, e estes, por simpatia, nos visitam, incentivando mais as qualidades que Deus guardou em nossos corações.

“Pedi e obtereis”, essa é a lei do Senhor.

‘No entanto, é necessário saber pedir, para que o pedido abra caminhos compatíveis com a dádiva que mora no reino do amor. Quem não gosta de orar, certamente não acordou para as realidades do espírito. Se manifesta algum interesse pelas coisas espirituais, é só aparentemente. No fundo do coração é como aquele poço que o sedento furou, mas não encontrou água para beber. É o homem seco de sentimentos, capaz de fazer escândalos em nome da religião e dos bons princípios.

‘É bom que vejamos este exemplo: a criança quando chora – é uma forma de oração que faz à sua mãe, que como anjo tutelar, apareceu imediatamente, já sabendo da necessidade do filho. Pois assim é o nosso Pai Celestial. Ele sabe bem mais do que nós do que precisamos. Mas espera por nós, porque quem pede desenvolve em si certa humildade, tonificando as almas pelo carinho e abrindo diálogo entre as criaturas.

‘Pedro! Tocaste em um assunto dos mais lindos que a vida nos apresenta: os segredos da oração. Essa força que nos impulsiona a todos é instinto, inspiração e intuição em todos os reinos da Natureza. É que Deus já nos fez assim, com certa predisposição para falarmos com Ele através dos meios de que dispomos, de conformidade com o grau que atingimos na escala da vida. Quem não ora e desconhece a ação benfeitora da prece, mesmo o Senhor estando nele, por meio que ele próprio desconhece, sente-se distanciado de Deus pela ignorância.

‘Toda alma que reconhece os altos benefícios da vida espiritual e trabalha para o auto aperfeiçoamento não despreza a oração. Tem nela uma arma que previne e que ajuda no combate a todos os tipos de imperfeições materiais e espirituais. Negar a sua claridade é negar a própria existência do Criador. A prece é o prefácio da vida. Quando uma alma se esquece da oração, ela, por si mesma, é atrofiada. Na verdade, eu vos digo para não esquecerdes de orar em todos os trabalhos que Deus vos confiou nos caminhos da Terra. No entanto, deveis fugir dos exageros, do fanatismo, das lamentações sem sentido, principalmente os que já conhecem e entendem a Boa Nova do Reino. Quando orardes, não o façais em público, pois esse ato é muito sagrado para que jogueis aos que passam. Não façais como orienta a hipocrisia, o farisaísmo.

Ser dado a oração para satisfazer amizades e mostrar à sociedade que se reverencia a Deus é típico de hipócritas.

Orar, acima de tudo, é trabalhar no coração para que todos os sentimentos de ódio desapareçam, deixando de existir a vingança; é perdoar as ofensas; é doar sem que a recompensa circule em nossa mente como troca. É amar constantemente. O Evangelho da primeira à última letra é uma oração. E aquele que começar a vive-lo está orando nos moldes que a vida espera.

A prece, Pedro, tem várias modalidades, e a que mais agrada ao Criador é a que tem a forma do Bem. Quando estamos orando, emitimos luz de vida, que traz de volta a luz de Deus. E, nesse ambiente de permuta divina, sentimo-nos felizes: a felicidade de quem ora, poderá se transformar em cura para os enfermos, em alegria para os tristes, em paz para os atribulados e poderá ajudar muito na aquisição da sabedoria.

Quando oramos por um determinado objetivo, enriquecemos a área em que desejamos servir. Orar é muito grande para a alma, e saber orar é muito maior.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/10/2019 às 00h11
 
11/10/2019 00h08
REINO DE DEUS – EVENTO DE SENSIBILIZAÇÃO

            O evento de extensão universitária que estamos organizando para o próximo dia 19-10-2019, sábado, de 8h as 18h, na Faculdade de Farmácia, à Rua Gen. Gustavo Cordeiro de Faria, S/N - Petrópolis, Natal - RN, 59012-570, tem o objetivo de sensibilizar a comunidade evangélica para ser mantido o foco na construção do Reino de Deus conforme o Cristo nos confiou.

            O evento será dividido em duas partes: a primeira, de 8h às 12h, com a formação de mesa de palestrantes com o objetivo de apresentação, objetivos e informar os avanços científicos e tecnológicos, conduzidos ou monitorados pelas universidades, desde a vinda do Cristo. Serão divididos em quatro horários. O primeiro deverá ser mostrado o objetivo do evento, a forma de organização, o compromisso das universidades com o cumprimento de uma missão que o Cristo nos delegou, enquanto humanidade. O segundo horário será mostrado a compreensão que adquirimos do Cosmo, da infinidade de moradas que o Mestre citou e que naquela época não fazíamos ideia. O terceiro e o quarto horários serão mostrados os diversos avanços científicos na medicina, biologia, fisiologia, química, sociologia, economia, etc., e ao mesmo tempo a força do egoísmo que se apossam desses avanços e mantém o planeta refém das forças do egoísmo, onde o mal continua sobrepujando o bem.

            A segunda parte, de 14h às 18h, serão colocados os relatos de todas as entidades religiosas quanto aos serviços prestados que contribuem para a construção do Reino de Deus. Após os relatos, serão pontuados os mais eficazes e advertidos a todos sobre a principal lição do Mestre neste aspecto, que a construção do Reino de Deus deve começar por cada indivíduo em particular, mesmo que no momento queiramos dar o salto para a construção coletiva. Devemos ficar atentos nessa construção que é uma das formas da batalha sempre presente do bem contra o mal. As armas que podemos utilizar, a verdade, a solidariedade, a justiça, a misericórdia, todas dentro do arsenal do Amor, é muito diferente daquelas que o adversário lança mão, como a mentira, a injúria, a manipulação, a crueldade, a maledicência, a ganância, a corrupção, a violência, todas dentro do arsenal do egoísmo.

            Todo o evento será registrado com o objetivo de ser trabalhado os encaminhamentos apresentados, com a possibilidade de ser reeditado no próximo ano, de forma mais ampla, a nível nacional. Imaginamos que nesse segundo momento, toda a sociedade será comunicada e convocada a participar através das diversas entidades, religiosas ou não, mas todas compreendendo a importância da construção deste Reino de Deus dentro da coletividade.   

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/10/2019 às 00h08
Página 383 de 951