Assisti um vídeo no Youtube do professor Percival Puggina que merece ser reproduzido aqui para nossa reflexão.
Olá! O fato é que nós devemos nos habituar a lidar com pessoas como Wagner Moura, temos que estar preparados porque elas estão por toda parte. Wagner Moura não é um caso isolado. São pessoas que sofrem de uma dissociação cognitiva e mantém com a verdade, com os fatos, uma a relação inamistosa.
Esse filme sobre Marighella é um exemplo disso. E o exemplo se torna mais forte porque ele apresenta Marighella representado por um ator negro. Esse á apenas um pequeno ingrediente para integrar uma questão racial ou racista. O fato é que ele trata de apresentar alguém que foi o verdadeiro monstro, um cavalo de Átila que passou pela história do Brasil, um bandido, homicida, assaltante de banco, terrorista, guerrilheiro... uma biografia horrorosa, como alguém envolvido pelas melhores intenções.
Ora, este é um grande desvio narrativo que vem acompanhando nas últimas décadas todo o relato sobre a história daquele período, apresentando estas organizações guerrilheiras como sendo entidades dirigidas e mobilizassem pessoas comprometidas com a democracia e com a restauração da plenitude democrática no Brasil, enfrentando uma ditadura.
Sim, de fato eles enfrentavam um governo autoritário, mas para implantar um governo totalitário, algo muito pior, porque democracia nunca esteve em suas cogitações.
Democracia para eles era exatamente o oposto do que queriam, porque lutavam pela ditadura do proletariado. São duas posições antagônicas. A democracia é uma coisa, a ditadura do proletariado é o seu oposto. E era isso que eles queriam e era isso que eles conheciam e era assim que eram os países onde eles estudavam, de onde eles recebiam recursos, que estavam nas suas referências: a União Soviética, Cuba, China, e países do Leste Europeu.
Era o que eles queriam para o Brasil, este era o projeto político, esta era a agenda. Portanto, apresentar num filme o Marighella, como sendo uma pessoa movida por boas intenções, ou os professores de história aos milhares, pagos por nós, mentindo aos nossos filhos e aos nossos netos através das décadas, a respeito da história daquele período, apresentando essas pessoas como defensoras e lutadoras das democracias, das liberdades, como verdadeiros mártires, é uma corrupção, corrupção dos fatos, corrupção da história sem nenhuma possibilidade de comprovação, ao contrário.
O contrário disso facilmente se faz prova. Nunca, em qualquer de suas ações deixaram um único volantezinho, e eles faziam isso em todos, que falassem em democracia.
Outro dia tive acesso a todas essas organizações em um livro que está aqui em minha biblioteca, não sei aonde, não consegui achar agora. Mas eram várias dezenas. Era assim que viviam. Corre o dedo para procurar qual das siglas tinha o D de democrático: nenhuma! Não localizei mais o livro, mas se você procurar no Google, grupos guerrilheiros no Brasil, você vai encontrar uns 30 listados na página da internet. Nenhum deles tem o D da democracia. Tem o C do comunismo, R de revolucionário, T de trotskista, L de leninista, S de socialista, P de popular... o que você quiser tem; D, não! Por que? Porque eles não queriam. Então, vende-los como democratas, defensores da democracia e das liberdades...
Em 1969, setembro de 1969, houve o sequestro do embaixador americano Charles Elbrick por 2 grupos guerrilheiros: o MR8 e a Ação Libertadora Nacional, que era o grupo liderado pelo Marighella. Ele não participou da ação, mas participaram dela pessoas conhecidas: Assis Benjamin, Paulo de Tarso Venceslau, Fernando Gabeira, Franklin Martins e muitos outros. E as exigências feitas pelos sequestradores eram duas: libertarem 2 presos políticos e mandar de avião para Havana e dali para o México, e a leitura em cadeia nacional de rádio e televisão de um manifesto que eles redigiriam.
A junta militar se curvou às duas exigências. Vocês imaginem o que representava para a Junta Governativa da época. Aceitar que sequestradores seus inimigos lessem em cadeia nacional um manifesto contra eles. Falassem a nação inteira e o país parou para ouvi-los. Que dirá? Franklin Martins redigiu a nota. Franklin Martins sabe escrever, sabe falar, vocês conhecem. Uma pessoa que não tem dificuldade de dizer o que pensa. O que diz a nota redigida pelos guerrilheiros, por Franklin Martins? Procure na internet, está disponível. De honesta revolucionária, bombas, explosões, ataque, assalto, sequestro, tomada de recursos de agências bancárias, enfim, luta pelo comunismo e pela revolução. É disso que falaram, que era o que os interessava.
Prova provada! Nenhuma vez no manifesto aparece a palavra democracia. Nenhuma vez no manifesto dos sequestradores aparece a palavra liberdade. Não era disso que tratavam.
Portanto, corrupção da história, visto que professores fazem em sala de aula com nossos filhos, netos, mentindo para eles. É corrupção! Corrupção da história, corrupção da narrativa do passado. Corrupção no presente, é corrupção para o futuro. Não é mentirinha, não é uma jogadinha política, é uma coisa indecente sob o ponto de vista da cidadania, da dignidade humana e do respeito ao conhecimento que se deve aos alunos. Essas pessoas, perderam a eleição e o poder veio deles para o nosso governo. E, portanto, nós que nos empenhamos nisso, temos que cuidar para que esse poder não retorne a mãos tão ignóbeis. Pense nisso! Meu nome é Percival Puggina, estou tendo meu país de volta.
Uma visão totalmente diferente da que tentam nos passar. Confesso que fiquei a maioria dos anos de minha vida dentro dessa narrativa distorcida da realidade. Fui pego na rede deles, cheguei a militar diversas vezes, como candidato a diversos cargos públicos em partido de esquerda, no PDT. Felizmente não me deixei corromper pelas práticas iníquas do partido, fiquei desapontado quando o líder, Leonel Brizola, passou a praticar as mesmas práticas que eu combatia na praça pública, com o coronelismo, minimizando o trabalho das bases. Sai da militância, cheguei a votar no Lula na sua primeira vitória, mas logo vi que ele estava governando na base da mentira, quando veio à tona o escândalo do Mensalão. Não podia mais apoiar um comportamento desse tipo que sempre eu condenava nas minhas andanças políticas, em defesa da Dignidade Humana. Pedi desfiliação do partido e procurei me voltar para o mundo espiritual, cuja governança do Cristo eu vim perceber e acatei sua autoridade moral, como um ser incorruptível.
Agora vejo a verdade surgindo cada vez com mais força, num relato desses de Percival Puggina, das memórias da Segunda Guerra Mundial, livro escrito por Winston Churchill, e em tantas outras descobertas que tem olhos de ver, conseguem ver.
O Brasil, sempre fustigado pelas más administrações, principalmente depois de instalada a República por um golpe de estado, e quase destruído nas últimas administrações pelo absurdo de corrupção acontecido em todos os níveis, parece acordar para o poder da cidadania, alavancado pelo poder das mídias sociais que se esquivam das informações tendenciosas da mídia tradicional.
Este texto que divulgo logo em seguida na íntegra, que corre nas mídias sociais, é mais um exemplo da insatisfação dos brasileiros com os seus representantes e que divido a reflexão com meus leitores
A exemplo do que antecedeu a revolução francesa, o terceiro estado (povo esclarecido) clama por justiça. Há uma enorme movimentação pela internet para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista e nas demais capitais pela demissão de toda a classe política legislativa (Congresso Nacional) e judiciária (STF).
Ainda sem data marcada, este e-mail de CONVOCAÇÃO já começou a circular e está sendo lido por centenas de milhares de pessoas. É importante que você repasse para todos os seus contatos.
A guerra contra o maus políticos e juízes e contra a degradação da nação já está começando. Não subestimem o povo esclarecido que começa a sair da inércia e de sua zona de conforto para lutar por um Brasil melhor de fato.
Todos os ''governantes'' do Brasil, até aqui, falam em cortes de despesas - mas NÃO CORTAM despesas - querem os aumentos de impostos como se já não fôssemos o campeão mundial em impostos. A história nos mostra que muitos governantes caíram e até perderam suas cabeças exatamente por isto.
Nenhum governante fala em:
🔴 Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.
🔴 Redução do número de deputados federais, estaduais e senadores e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado, judiciário e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;
🔴 Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º escalões de emprego.
🔴 Redução drástica da quantidade de vereadores e redução dos salários de vereadores, diminuir os gastos das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais.
🔴 Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 3 a 5 partidos apenas, seria mais que suficiente.
🔴 Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc., das Câmaras, Juntas, etc.
🔴 Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias.
🔴 Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;
🔴 Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado, a compras, etc.
🔴 Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu real patrimônio.
Já que esses nossos governantes, políticos e judiciário corruptos, não querem fazer com urgência as reformas necessárias e manter presos os corruptos condenados, ou seja, não querem passar o Brasil a limpo, cabe a nós, povo esclarecido, fazer isto através da mobilização em massa e indo para as ruas (sem vandalismo, sem Black Blocs, que são contra a sociedade) manifestar a nossa insatisfação.
Vamos juntos, vamos mostrar que no Brasil o povo esclarecido pode realmente mudar o rumo da história, já que pelas urnas vai ser difícil, por motivos óbvios.
Encaminhe esta mensagem para todos os seus contatos, até cair no computador dos políticos que você votou nas últimas eleições....
Este é um pensamento comum entre os brasileiros esclarecidos, que não se deixam envolver pelas falsas narrativas, que conhecem as raízes de nossos males. Esse número cada vez mais aumenta e com a orientação do Poder Superior que indicou importante função do país no âmbito mundial, certamente a verdade e justiça prevalecerão e construiremos a sociedade fraterna com base na família universal, como o Cristo nos advertiu que irá acontecer, com a reforma intima e entrarmos na condição de Reino de Deus.
André conhecia muitas cidades que margeavam o Jordão. Ia sempre à Betânia visitar os amigos, tentado ao lazer nas praias do Mar Morto. Passou a gostar de uma única filha de um casal grego, Bet-San (Bete). Não falara nada em casa por ela ser meio estrangeira, o que importava era sua bondade, sorriso e conversa inteligente. André ia tanto a Betânia que dava para desconfiar, mas Pedro nada dizia.
Certa feita André partiu para Betânia levando muito peixe seco da melhor qualidade. Logo ao chegar recebeu a notícia que Bete morreu. Quase não tolerou o choque. Suportado pela fé, foi calado em direção a casa dos pais de Bete.
Encontrou o pai de Bete, que naquela mesma noite morreu. A mãe sofreu um derrame que a deixou presa na cama. Pareceu que ele havia morrido um pouco para o mundo.
André passou quase um ano de vida introvertida, sem alegria, calado, ninguém conseguia saber o motivo. Saiu um dia para pescar com o irmão, que esquecera algo em casa e voltou, deixando-o sozinho no barco. Demorou, e André saiu sozinho, lembrando de Bete. Meditativo, bradou: “Meu Deus, será que eu não tenho o direito nem o merecimento”?
Nesse momento as redes caíram de suas mãos, os braços não obedeciam à mente. Sentou-se em terrível sofrimento. Ouviu estático a voz de Bete.
- André, trago-te a paz, não sou eu que te dou, mas Aquele a quem tudo pertence por amor.
André conheceu sua amada, sua voz, seus gestos, sua candura e o seu amor. Seus olhos derramaram lágrimas que desataram toda a alegria de um ser que vivia em sofrimento. Buscou os pés de Bete e os beijou com afeto, falando baixinho: “Graças a Deus! Graças a Deus! Bete não morreu! Ela vive!”
Quando levantou a cabeça não viu mais o corpo da moça dentro da embarcação. No entanto, registrava intimamente suas últimas palavras:
- André! André! Eis que te espero por um pouco de tempo. A tua oportunidade na Terra vai ser grandiosa. Atende ao chamado da Luz e torna-te uma claridade com ela, porque o mundo de amanhã agradecerá teu esforço. As sementes lançadas no solo dos corações, aqui e agora, nunca morrerão, multiplicar-se-ão na eternidade. Sempre estarei contigo, nas alegrias e nos sacrifícios. A Paz seja contigo!
Já era noite alta. Pedro e outros pescadores avistaram o barco de André tocado pelas ondas, e ficaram temerosos. Cercaram a embarcação e a trouxeram para perto. Pedro viu seu irmão desfigurado em profundo sono, sobre as redes. Engatou o barco de André ao seu e remou em direção a Cafarnaum.
À noite, em Betsaída, os discípulos se encontram, e André que exercitava muito a inteligência, ávido por saber coisas que ainda não estavam ao seu alcance, levantou-se instigado por Pedro, e perguntou a Jesus:
- Mestre! Na verdade, queria saber até que ponto poderemos desenvolver a nossa inteligência, para que alcancemos maior saber. A inteligência não nos livra da ignorância?
Cristo, na sua mansidão peculiar, respondeu, paciente:
André! A Inteligência é um dom, por si só, grandioso. Ela marca na personalidade certo respeito que os outros nos concedem. Ela mostra a altura que já atingimos na ciência, na filosofia, e mesmo na religião. Ela nos favorece ambiente propício para vivermos mais tranquilos. É, porém, uma lâmina perigosa que pode ferir dos dois lados, sem a assistência do coração.
O saber do homem desvendou muitos segredos da Natureza em seu próprio benefício. A razão fornece meios para a lavoura produzir frutos de melhor qualidade, pela seleção das sementes, pela irrigação das águas, pela silagem. Nos traz melhores sabores nas comidas. Nas vestes, meios mais nobres de nos cobrirmos. Nas casas, conforto e segurança, higiene no lar e nas cidades. O ensino avança com mais desembaraço e as pessoas aprendem com mais facilidade.
Mas devemos ter cuidado com a Inteligência. Sem ser acompanhada pela educação, essa Inteligência, André, pode transformar a paz dos homens em guerras fraticidas. Pode matar milhares de criaturas sem piedade. Pode espalhar o choro e a tristeza, fazer crescer a orfandade, alastrar o ódio, empreender a vingança e até destruir tudo. A Inteligência é, por assim dizer, um cavalo disparado que não atina pelos perigos. O cavaleiro é o progresso. O bridão é a disciplina, na qual as mãos de Deus regulam a corrida e a direção.
A Inteligência, André, nem sempre pode atingir onde marca a vaidade. Ela tem limites, a verdade se move por força do Todo Poderoso, e se esconde por onde o Senhor achar conveniente. Basta dizer que não fazemos nada, tudo já está feito. Não descobrimos nada, tudo já está descoberto. Não falamos nada, tudo já está falado. Não crescemos nada, tudo já está crescido. Não seríamos nada se não fosse a presença de Deus em nós. Quem tem olhos para ver, que veja; quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Cada um de vós é um elo que se interliga comigo, compondo uma fraternidade maior, para que possamos juntos ajudar por amor, como a galinha faz quando, por influência de alguma inteligência, quebra os ovos de fora para dentro, para o nascimento do pinto.
A Boa Nova é uma força divina: não é imposição, mas um convite aos homens para a sua disseminação, porque ela é a chuva, é o sol, a terra fértil. Ela é a mãe que quebra a casca dos filhos que têm preguiça de nascer. Se quereis desenvolver as inteligências, não percais a oportunidade. Se quereis vós comparar com os sábios, se invejais os mestres, sede um deles. Mas não rejeiteis os caminhos porque passaram os verdadeiros sábios e os verdadeiros mestres, porque o saber sem a educação é qual a água do mar que fosse despejada na terra sem os lugares mais baixos para acomodar. A Inteligência com amor nos dá a visão do paraíso e nos faz viver nele, mesmo aqui na Terra.
É necessário fazer as coisas acontecerem. Cada pessoa imbuída desse propósito de construção do Reino de Deus, em processo de Reforma Íntima para conquistar o direito de cidadania deste Reino, poderá agora, por meio de sua pessoa, seu cargo e estilo de vida, evangelizar outras pessoas para que também se sintam motivadas para fazer a Reforma Íntima, dentro ou fora de alguma igreja, centro ou templo.
Independente ou integrado a alguma religião, a pessoa reflete seu sucesso nessa construção, na capacidade de tomar decisões bem fundamentadas no Evangelho. Algumas decisões são menos importantes, como tipo de roupa, forma de locomoção, etc., enquanto outras são essenciais, como a aplicação do Amor Incondicional em todas as circunstâncias, a partir de sim mesmo, na aplicação da Reforma Íntima. Sempre existirá uma influência espiritual positiva ou negativa, sussurrando “sim” ou “não” quando estivermos frente a uma decisão difícil. Além de orarmos para que nosso Anjo da Guarda e Espírito Santo nos auxilie, devemos considerar algumas estratégias para aumentar nosso sucesso.
1. Reconhecer a decisão íntima, no uso do Livre Arbítrio, de fazer a vontade do Pai, sendo um dos construtores do Seu Reino. Melhorar o processo decisório se conhecendo melhor, se é mais racional ou emocional, se trabalha mais com o abstrato que com o concreto, se é impulsivo ou pondera as informações, se procura soluções imediatas ou de longo prazo.
2. Envolver os confrades, colegas, amigos, na importância da construção do Reino de Deus, melhorando suas decisões e tornando-se receptivo à novas perspectivas, escutar pontos de vista diferentes sem ficar na defensiva e testar as ideias dos outros antes de formar opinião.
3. Lutar contra a tentação de resolver os problemas atuais com soluções do passado, se esquivando dos hábitos e padrões adquiridos e engessados na visão de mundo, pois o mundo muda muito rápido para se recorrer cegamente aos antigos métodos.
4. Resolver o problema com uma perspectiva de vencedor, buscando decisões que valorizem ao máximo possível todas as pessoas envolvidas, pois ajudando-as a vencer elas buscarão forma de retribuição, formando o reflexo solidário.
5. Solicitar informações das pessoas afetadas por determinada decisão, pois ela jamais funcionará se as pessoas sentirem que são negativas. Passam a sabotá-la. Devemos envolver as pessoas nas decisões para que aumente a probabilidade delas darem tudo de si para fazer da decisão um sucesso. Podem até indicar soluções mais efetivas.
6. Certificar-se de que estar sendo resolvido o problema certo fazendo perguntas como: quais são os sintomas do problema? Quais são suas causas básicas? Existe alguma lacuna entre a posição atual e a posição desejada?
7. Considerar o maior número possível de soluções, usando a criatividade, realizando brainstormings individuais ou em grupo, dando atenção a todas elas antes de avalia-las, valorizando cada alternativa pelo que ela tem de bom antes de considerar suas limitações.
8. Perceber que até as melhores soluções podem abrir a porta para novos problemas. Antes de adotar uma solução, analisar o futuro afim de prever suas consequências. Imaginar o pior cenário possível para uma solução antes de seguir em frente, perguntando aos outros: o que poderia dar errado nesse plano?
9. Se estiver usando dados brutos como base de decisão, verificar os números. Os números não falam por si, são especificados por seres humanos geralmente contaminados pelo egoísmo, que têm opiniões sobre o que esperam encontrar, por isso são inerentemente tendenciosos. Não se deixar seduzir pela objetividade subjetiva dos números. Qual a origem dos dados? Como foram coletados? Quais as premissas e os pressupostos subjacentes? Qual ideologia existe por trás? Qual objetivo final?
10. Ao tomar uma decisão que afete os outros, esclareça o que levou a decidir. Privilegiar sempre a transparência, a verdade, que o objetivo final é a construção do Reino de Deus onde todos serão beneficiados sob a luz da justiça. Que o egoísmo deve ser contido em benefício do próximo, da criação da Família Universal.
11. Pensar em termos de satisfazer em todos os cenários as condições do Amor Incondicional e não de otimizar uma questão para harmonizar interesses egoístas, pois esses sempre trarão prejuízos individuais ou coletivos.
12. Saber fazer muitas perguntas para obter as melhores informações. As melhores perguntas são aquelas que respondem a todas as perguntas que foram obtidas nas perguntas iniciais. Permitem investigar a fundo os assuntos.
13. Aprender com as decisões anteriores, analisando novamente cada decisão que se tomou. Tratar cada decisão inicial como um estudo de caso para o desenvolvimento pessoal, em que nível se encontra a Reforma Íntima que está sendo praticada. O que fez bem ou mal na última decisão tomada? Por que? O que faria diferente dessa vez?
14. Pedir a opinião dos outros. Será que foi feita a decisão certa? Mantenha ao seu redor pessoas fortes nos princípios evangélicos, na aplicação do Amor Incondicional, para questionar suas ideias, para que as más ideias jamais sejam aplicadas. Interessante dizer algo como “essa ideia só será implementada depois que forem dados três motivos pelos quais ela poderia falhar”. E ouça-os.
Com essas estratégias podemos agir com mais competência na construção do Reino de Deus, sabendo da forte oposição que iremos receber dos interesses egoístas que irão ser contrariados.
Somos, à nível de Ocidente, orientados majoritariamente pelas lições do Cristo, nas formulações do Novo Testamento que se encontra dentro da Bíblia, composta também pelo Velho Testamento. São ao todo 66 livros organizados da seguinte forma:
Velho Testamento: Pentateuco (5), Históricos (12), Poéticos (5) e Proféticos (17); Novo Testamento: Evangelhos (4), Atos dos Apóstolos (1), Cartas (21) e Apocalipse (1).
Dentro dos 4 livros dos Evangelhos, escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João, estão citados a vida e o ministério de Jesus Cristo. Dentro do Seu ministério encontramos as citações do Reino de Deus, objeto do nosso evento, que são:
Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus 6:33).
Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus. (Mateus 19:14).
Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino. (Lucas 12:32).
Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. (Mateus 4:17).
Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. (João 3:3).
E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus. (Lucas 10:9).
E dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho. (Marcos 1:15).
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. (Mateus 5:10).
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. (João 3:5).
E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (Mateus 16:19).
Observamos a prioridade que o Cristo dá a este Reino: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça”. Nas suas parábolas educativas explicava que nada tem maior valor e importância: O Reino dos Céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. O Reino dos Céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. O Reino dos Céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta. (Mateus 13:44-48).
Estas parábolas mostram que este Reino de Deus parte de uma consciência sintonizada com a verdade que o Cristo ensinava, e quando isso acontece a pessoa percebe que está frente a um tesouro pelo qual merece trocar tudo que tem por sua posse. É um valor abstrato, uma posse interior pelo qual merece ser feita uma reforma íntima, trocar e retirar de dentro de suas intenções, do coração, tudo que seja incompatível com esse tesouro, pois essa é uma condição indispensável para a sua posse.
Este é o Reino que deve existir dentro do nosso mundo íntimo para que possamos ser considerados como cidadãos do Reino de Deus, governados pelo próprio Deus, seguindo Suas leis, cumprindo Sua vontade.
Acontece que nós vivemos em sociedade, em relações uns com os outros; somos seres sociais, constituindo famílias e coletividades cada vez mais sofisticadas, com diversas interpretações filosóficas para a condução da vida. Por falta de compreensão da existência de Deus, a força sublime que do caos origina a ordem, a sabedoria suprema do Universo, são feitas ações contrárias às leis de Deus e por isso se observa o predomínio do mal, da mentira, das iniquidades em todo o planeta.
Os cidadãos do Reino de Deus têm a obrigação de levar a verdade, nos processos caritativos, educacionais; tanto a justiça exemplificada pelo Arcanjo Miguel, para a correção do mal praticado, quanto a misericórdia exemplificada pelo Mestre Jesus para aqueles arrependidos dos erros. Passa a ser nossa tarefa contribuir para a formação do Reino de Deus no exterior, ao nosso redor, eliminando a ignorância, revelando a verdade, instruindo sobre o Amor como a maior força do Universo, a essência do Criador.
Assim, podemos definir o Reino de Deus em quatro elementos: 1) o próprio governante, Deus, a sabedoria suprema do universo; 2) o reino sobre o qual o governante reina, o mundo íntimo e/ou o mundo externo; 3) sentimentos com relação ao mundo íntimo, e pessoas com relação ao mundo externo; e 4) um sistema de leis e de governo para administrar o reino, tanto no mundo íntimo quanto no mundo externo.
Dessa forma, a terminologia “Reino de Deus” deve se referir a um governo de Deus que já existe na intimidade de muitas pessoas e que deve ser ampliado para o mundo externo, criando a família universal, atingindo todo os países, contribuindo também para a evolução planetária, tendo o Brasil como a Pátria do Evangelho, devido a sua maioridade cristã, de grande responsabilidade neste projeto.
Nós, cristãos, aqui reunidos, convidados pelo espírito universitário de busca da verdade, considerando a autoridade moral do Mestre Jesus, propomos a reflexão do quanto evoluímos no aspecto científico, tecnológico e ideológico e o quanto devemos agir nas questões éticas e morais para a construção desse Reino.