Em palestra feita no dia 15-09-19 no Grupo Ceará Mirim de AA, abordei a questão da Gratidão e do Apadrinhamento da seguinte forma e que irei dividir em duas partes, sendo esta a segunda.
Outro tema de importância é o Apadrinhamento. Nós sabemos que na sociedade existe essa figura do padrinho, que fica ao lado dos pais das crianças, uma espécie de reserva para ajudar no desenvolvimento. Aqui na irmandade de AA também existe o Apadrinhamento. Quando alguém aceita ingressar no AA, recebe a sua primeira ficha e escolhe um membro para ser o seu padrinho. Fico pensando, é importante esse trabalho de Apadrinhamento porque fortalece as ações para que as pessoas não se sintam sozinhas e tenham sempre alguém que lhes ajudem.
Vejo que as vezes sou citado nos depoimentos, por ter trazido alguém para o AA e que conquistou uma nova vida. Claro, foi Deus que permitiu essa aproximação, mas talvez o objetivo de Deus não tenha sido somente eu ter trazido o alcoólico para a irmandade, mas também para mim, enquanto técnico. Pois vindo as reuniões também sintonizo com o Poder Superior, procuro ir aos eventos regionais e nacionais, colaborando com a minha experiência profissional a melhor aplicação da literatura existente em AA. Fui convidado para a próxima reunião de AA dirigida aos profissionais, onde eu poderia colocar a minha vivência dentro da irmandade, para que os novos profissionais que estão chegando sintam a importância de suas atuações, tanto dentro de suas instituições, consultórios, hospitais ou qualquer empresa que prestem serviço.
Como a Irmandade sente a importância dos profissionais ao lado, como este trabalho que realizo aqui no Grupo Ceará Mirim, então, porque novos colegas que estão surgindo, que se sintam tocados pelo Poder Superior de fazer algo parecido nos diversos grupos, pelo menos uma vez por quinzena, por mês? A vinda de determinado colega a um grupo de sua escolha, para que sinta suas dificuldades, como está sendo encaminhada as questões, como pode ser colocada qualquer ajuda extra aquele alcoólico que vem pela primeira vez, de recepcionar os convidados que ele faça, fazer um depoimento técnico, mas também pessoal, se sentir essa oportunidade, é de grande importância. É uma espécie de Apadrinhamento de um profissional a determinado grupo.
Esta é uma intuição que recebo, que minha participação como profissional fortalece tanto a minha atuação técnica quanto a atuação de AA, nos seus objetivos de atingir, acolher e recuperar o maior número possível de alcoólicos que ainda estão sofrendo os efeitos da doença, à espera de uma ajuda enviada por Deus, pelo Poder Superior. Por isso teremos que estudar toda a literatura de AA, pois aqui é como a Bíblia que foi escrita por pessoas humanas, mas intuídas por Deus. Aqui também, a literatura foi escrita por alcoólicos, mas intuídos pelo Poder Superior. Quando Bill e Bob se reuniram pela primeira vez, não foi porque determinado programa de pesquisa tenha feito essa indicação. Foi uma intuição vinda de Deus para que isso acontecesse, que eles percebessem a importância de falar honestamente sobre seus problemas e construírem o modelo de Irmandade que hoje se encontra em todo o mundo. Daí veio toda a literatura que é uma espécie de Bíblia dentro da questão específica do alcoolismo. Um modelo que se aplica a muitas outras dependências.
Cada pessoa que tenha despertado o desejo de ser esse profissional com a missão de ser um padrinho de algum grupo de AA, deve aprofundar seus conhecimentos na literatura e saber os caminhos a seguir. Fui observar os livros que tenho em casa e encontrei este: “Mãos dadas – apadrinhamento em ação”. Senti que este livro á para ser doado a este grupo, com este sentido, de apadrinhamento, meu e de todos que estão aqui, que são padrinhos e/ou apadrinhados de alguém.
Que seja feita a vontade do Poder Superior.
Em palestra feita no dia 15-09-19 no Grupo Ceará Mirim de AA, abordei a questão da Gratidão e do Apadrinhamento da seguinte forma e que irei dividir em duas partes, sendo esta a primeira.
Ouvindo o depoimento de A. lembrei da batalha espiritual em que estamos mergulhados. Não há bombas, granadas, tiros de qualquer tipo com armas de fogo, nesta batalha, mas gente morre há cada dia em função dela. Existem as forças do Bem de um lado e as forças da Ignorância do outro lado, pois não é que a pessoa seja má, porque pratica tais ações, mas é ignorante do desvio do caminho que deveria estar acontecendo em direção ao Pai. O exército do Cristo está do lado do Bem trazendo as pessoas em direção a Deus.
Quando chegamos aqui nesta reunião, nós evocamos e sintonizamos com o Poder Superior, através destes depoimentos com fraternidade, honestidade e transparência. Essa egrégora divina é formada por nossa participação como forma de gratidão dentro do grupo. Quem chega ao grupo como convidado e sente essa sintonia tem motivação para voltar; aquele que não sente, não tem tanto interesse em voltar. Mas, lá fora também existe outra egrégora, do Poder da Ignorância, que as pessoas sintonizam com ele. RJ estava colocando que quando chega em determinados ambientes e sente o deboche de tais pessoas, não sente mais a antiga sintonia. Então, vejamos. Aquelas pessoas que estão na orgia com o álcool, sem saberem nem ao menos que são filhos de Deus, não conseguem perceber a dimensão do problema no qual estão metidos. Quando estamos aqui e falamos sobre os nossos problemas, querendo nos fortalecer contra o desejo que ainda surge de voltar a beber, e também de ajudar aquele alcoólico que chega querendo ajuda para sua vida, percebemos que somos instrumentos de Deus. Como E. colocou no seu depoimento: ele sempre pega determinado ônibus para vir à reunião. De repente sente a necessidade de embarcar em outro ônibus. Tem a oportunidade de chegar perto de uma pessoa, vítima do álcool, e tem oportunidade de falar sobre a irmandade. Estes são os caminhos que Deus nos abre a cada momento, querendo que nós sejamos instrumentos de Sua vontade. Que possamos oferecer a oportunidade aqueles que estão perdidos no alcoolismo, que não tem consciência que são vítimas de uma doença, perdendo a dignidade humana, se corrompendo pessoalmente e a família toda. De repente ele obtém a consciência para uma nova vida, no momento que passam a integrar a irmandade e vem o sentido da gratidão. Lembra dos companheiros de bebida e tantos outros que vivem hipnotizados por uma dose de álcool, que permanecem no exército da ignorância, que não pararam de beber. Pode ser que a pessoa tenha construído muitos bens materiais depois que parou a bebida, mas o importante são os valores espirituais que são capitaneados pela gratidão. Por isso um dia na semana, no mês, que venham para o grupo de AA e passar para as pessoas aquilo que aconteceu com ele, é muito importante.
A Vivência é uma revista que a irmandade publica, que traz dentro dela os relatos dos companheiros e de técnicos, dos diversos aspectos de suas vidas. Cada pessoa escreve sobre determinado tema e a revista reúne aqueles com o mesmo sentido. Esta revista que tenho em mãos, o tema é Gratidão.
Encontrei uma excelente palestra feita por Divaldo Franco e publicada no Youtube 1 ano atrás, com o título “O emocionante encontro de Divaldo Franco com Chico Xavier”. O trecho que fala de “Amor e sexo” é imperdível, de imediato pequei meu PC e digitei, para poder dividir a reflexão com meus leitores.
Eu tinha uma pergunta para fazer a Chico, mas tinha vergonha. Porque naquele tempo, a palavra sexo era uma tremenda imoralidade. Não se pronunciava, todo mundo era assexuado. As crianças nasciam no repolho e chegavam através da cegonha... eu queria nascer na Suíça, a cegonha passando por Salvador, cansou e me largou lá... então meus amigos, eu estava com 19 anos... meu Deus, como é que eu faço? Minha mente é muito impura! A castração religiosa... eu era sacristão, queria ser fiel... você olhava para aquele homem que se levantou e foi nos servir... servir a la Pedro Leopoldo. Com uma colher derramava assim, derramava acolá... eu não queria comer nada, eu só queria olhar para ele, e ria, e ria... aí olhava para mim, pegando meu pensamento. Como esquecer que existem na Terra os embaixadores de Deus, e nós conhecemos um dos embaixadores de Deus. Não é um elogio chan, é um depoimento público permanente.
Quando terminamos o almoço, saímos da casa de D. Luiza, ele me pegou no braço, tinha uma laranjeira em flor e ele então pegou uma haste, olhou para mim com um pouco de dificuldade visual e falou “ipsis verbis”:
- Tudo na Natureza é uma função sexual. A planta, que introduz suas raízes na base da Terra para sugar o húmus e água, e transformá-los em madeira, e perfume, e flor, e fruta, realiza uma sublime função sexual. O sexo, é o mais sublime departamento da vida. As criaturas humanas atormentadas pelo gozo e pelo prazer, transformaram a função divina da procriação na luxúria, na libido.
Durante 2 horas ele abordou o tema.
- A pessoa que vive numa parceria honesta, vive em castidade. E a pessoa que se castra e tem a mente pervertida, encontra-se em corrupção. O importante não é o ato, é a intenção. Deus colocou hormônios de prazer para que a sagrada fonte procriativa seja resultado de uma emoção divina. E é por isso que essa sensação psicofísica concede à plenitude. A grande bênção do amor não é o ato sexual, porque se pode amar sem praticar o ato, como você pode vivenciar o ato sem amar. Os animais em geral, procriam, mas não se amam. O amor é a presença de Deus na alma, e no momento em que se busca o êxtase, ao invés do mecanismo erótico, a ternura, o amor, as expressões que produzem hormônios de natureza transpessoal, que produzem nos neurônios cerebrais a produção da oxitocina (que eu não sabia o que era)... e vai... e vai... depois da efusão, quando é invadida pelos hormônios da beleza; deve continuar esse ato de 16 a 18 segundos no sentimento de gratidão pelo outro, e ao invés de dar-lhe as costas, dizer-lhe ternamente: obrigado! A minha vida sem você não teria sentido... você é o pão da minha existência... acariciar... um ato tão profundo, onde o torpor toma conta do ser para renovar-se.
Duas horas, e eu deslumbrado, memorizando, devorando cada sílaba, quando ele diz: - É um presente de André Luiz para a sua juventude. Apaixonei-me. Não podia ser diferente.
Essas palavras, esses ensinamentos, calaram fundo na minha alma. Finalmente eu havia encontrado uma interpretação piedosa e sábia para aquilo que eu fazia na juventude, e até hoje, com relação ao sexo, que era e é tão violentamente condenado pelos circunstantes que tinham conhecimento, mas que a minha consciência não conseguia acusar o erro. Intuitivamente eu sabia que não estava errado, mas não tinha as palavras sábias de André Luiz para com elas justificar meus atos, palavras que foram percebidas através da mediunidade de Chico Xavier e que Divaldo Franco tão bondosamente dividiu conosco.
Agora tenho melhores argumentos que utilizarei para justificar a mudança dos meus paradigmas, de viver uma vida cheia de tabus e restrições, que impediam a livre expressão do amor, só porque dentro dessas ações existia a possibilidade do ato sexual, com a visão exclusiva da imoralidade, da luxúria, e nunca considerando como a mais bela função divina que o Criador colocou ao nosso alcance. É esta função divina que procuro sintonizar, não importando com oz rigores da censura que façam sobre ela. Acredito que se todos tivessem essa compreensão, a censura não existiria. Estaríamos bem mais próximo da família universal, do Reino de Deus.
Tomé encantava-se com a personalidade do sacerdote Melquisedeque, que fora um rei chamado da “justiça”. Surgia em sua mente dúvidas com relação ao nascimento do rei com o nascimento de Jesus, que era filho de Maria, mas não tinha José como pai. Tomé começou a justificar o aparecimento de Melquisedeque sem que seus pais fossem citados. Deveria ter surgido por obra e graça de Deus, pelo homem que ele era.
Tomé ascendia nos conhecimentos à cada dia, porém sua fé nas coisas transcendentais não conseguia a firmeza necessária, sendo-lhe indispensável o raciocínio.
Ele se esforçava para crer sem examinar, mas algo interior o advertia de que nascemos com os olhos para verificar por onde devemos passar. Ele raciocinava: Deus verdadeiramente nos ajuda, mas nos dá meios para andarmos por nós mesmos, para que não fiquemos inúteis dentro da criação.
A razão, de certa maneira, exige provas da fé cega. Ouvira do próprio Jesus que a Dor desperta o homem para a verdadeira felicidade e que sem ela a alma humana não iria passar da de um animal ambulante na inconsciência do tempo. Pesquisava com os recursos que tinha, pensava dia e noite no assunto, mas não encontrava essa filosofia na Dor. Cada vez tinha mais aversão por ela, e haveria de lutar com todas suas forças para expulsá-la do seu mundo íntimo e do seu caminho.
Tomé deduzia: a Dor é incompatível com a paz, não pode existir onde reina a felicidade, e nos faz tristes quando chega. Ela é certamente um agente das trevas, porque no lugar onde está Jesus ela desaparece. É verdadeiramente uma sombra que não suporta a luz. Tomé tinha grande interesse por Melquisedeque, porque suas histórias eram contadas de boca em boca pelos sacerdotes. Ele era quem curava as pessoas com doenças incuráveis, com simples palavras. Orientava, encorajava e até curou a lepra com um ocasional esbarrão. A mente de Tomé era um laboratório de análise dos fenômenos, porém só os aceitava depois de pensar muito sobre o assunto, submetendo-os todos aos rigores da razão.
Em Cafarnaum, Tomé conversa longamente com Pedro sobre suas conclusões e dúvidas. Pedro não tinha dúvidas com relação a Jesus, pois assistira muitas curas e prodígios do Mestre, sem que Ele falhasse uma só vez. Acalentava arrojada fé naquele que era realmente o Cristo. Tomé precisaria tomar outros caminhos diferentes da desconfiança que sempre lhe assaltava o coração.
Betsaída era a meta de todos ao cair da tarde. As reuniões se sucediam como forças que impulsionavam o progresso de novos e límpidos conceitos sobre as leis de Deus, daquele Deus único que Moisés pregara e que o próprio Melquisedeque ensinava nas suas iluminadas prédicas nas antigas sinagogas. Nesta tarde, Tomé fez a pergunta:
- Querido Mestre! Minha alma anseia pela verdade. O diálogo é um princípio do saber; quem não conversa não aprende, e perguntar e responder, creio, é um processo insubstituível na arte de enriquecer a consciência. Peço-te perdão se, às vezes, fico intolerável, mas preciso esclarecer hoje, tirando a dúvida que tenho sobre a Dor. O que a Dor representa para o Senhor nos caminhos humanos?
O Cristo, envolvido em uma tranquilidade imperturbável, iniciou sua resposta:
- Tomé! Creio que a Dor é um anjo em favor da humanidade, que ainda desconhece seus benefícios. O teimoso nas hostes do mal, aquele que não respeita os direitos alheios, que apressadamente julga seus semelhantes, que maltrata a quem quer que seja, por simples antipatia, o intolerante que não mede sua brutalidade, nem as consequências que vêm da sua ignorância; a pessoa para quem a vaidade tornou-se uma veste do egoísmo, que maltrata e apedreja, querendo prevenir a sua própria hipocrisia, que tem prazer em escravizar companheiros por mera invigilância de outrem; aquele que nada cede, para esse não há outro recurso a não ser o sofrimento.
‘Não desejar aos outros o que não queremos para nós é ser consciente de que, se não respeitarmos as leis harmonizadoras da criação, cairemos nos braços desse anjo que vem nos socorrer em nome de Deus, cujo nome é Dor. A Dor nos previne de males maiores. Tu tens pensado com aversão nos problemas, nos infortúnios, na Dor que visita a humanidade como bênçãos aparentemente escandalosas. Não penses assim, Tomé! A Dor, no estágio evolutivo em que estás, abre uma visão maior a todas as criaturas, para uma vida melhor. A inteligência te mostrou que os alimentos levados ao fogo e ao tempero ficam com melhor sabor, além de ser esse um meio de ajudar o trabalho da sensibilidade orgânica.
‘A Dor é esse fogo para os alimentos da alma, que vêm para nós um tanto grosseiros, revestidos de muitas indumentárias. E os sofrimentos, os problemas e os infortúnios aguçarão nossa sensibilidade de maneira a entendermos com mais eficiência o chamado da vida maior. E é nesse impacto que sentimos o sabor e passamos a valorizar a saúde. O esforço próprio passa a ser um trabalho que nos traz alegria na conquista dos valores eternos. Os que se revoltam com a Dor desconhecem seus valores.
‘Tomé! Todo extremo é constrangedor. Se eu falo aqui da mensagem que a dor transmite, não te animo a ir buscá-la. Acho que ela é divina por não ser cega, por ter excelente visão, ter a sabedoria do grande entendimento e ser portadora da matemática celestial. Jamais bate em porta errada.
‘Nós pedimos que somente entendas essa mensagem quando ela vier te visitar. Se não a compreendemos, ela fica por tempo indeterminado, até a hora em que somos beneficiados. As coisas se complicam para nós quando a ignorância se faz nossa companheira.
‘Na verdade, meu filho, será uma maravilha ter conosco o dom de curar, que a bondade dos céus nos traz de vez em quando. Todavia é bom que não ignores o objetivo maior dos prodígios. Eles vêm abrir os caminhos dos corações para o alcance da Boa Nova. Pelo que já falamos, os que sofrem tem maior sensibilidade, e são esses que de pronto, sendo beneficiados, aceitarão a minha palavra, que é a palavra de Deus.
‘Estou vos preparando para que todos possam curar enfermos, levantar caídos, dar vista aos cegos e fazer andar aos paralíticos, mas não vos esqueçais de que eles, mais tarde, poderão vir a adoecer novamente se não tomarem o verdadeiro elixir.
‘Haverá simplesmente uma cura externa até que o doente encontre o Cristo interno de quem depende toda a felicidade e toda a cura eterna de todos os males. Para que esse Cristo aflore nos corações é necessária a vivência da Boa Nova.
‘O Evangelho não percorrerá o mundo, a não ser pela via dos sacrifícios, mas, por sua natureza divina, é uma terapia de amor, que cura todos os males da alma e do corpo. Ele vos mostra os caminhos da verdade, que vos libertará. Não deveis duvidar da ação benfeitora da Dor, desde que não a busquemos por fanatismo.
‘No entanto, quando a Dor vem para nos despertar do sono da ignorância, tenhamos paciência e fé, pois ela é transitória e prenuncia, em todas as circunstâncias a verdadeira saúde, e nos mostra o amor de Deus.
Estou pinçando mais um texto que circula na net, sobre o atual governo brasileiro, que acredito seja interessante para nossa reflexão crítica.
As derrotas de ontem e de hoje não foram do governo Bolsonaro! Elas foram de um pobre país chamado Brasil! Se você não gosta de Bolsonaro, não tem problema. Eu nem gostava (mas agora tenho nele a última esperança, o que explicarei mais abaixo). Mas tente seguir meu raciocínio: o STF decidiu ontem que as assembleias legislativas podem revogar as decisões judiciais que determinavam a prisão dos deputados estaduais, ou seja, se a Assembleia do Rio de Janeiro quiser (e vai querer, é óbvio) poderá mandar soltar 05 deputados estaduais que atualmente estão presos por roubalheira indiscriminada (e eles passarão a votar as leis para o glorioso Estado do Rio de Janeiro).
Hoje, deputados federais e senadores decidiram que o COAF (órgão que investiga operações financeiras estranhas, fora da normalidade) não poderá ficar no Ministério da Justiça, mas sim no da Economia (apesar de o Moro querer isso para ajudar no combate aos crimes financeiros e o Paulo Guedes dizer que não precisa desse órgão em sua pasta). Para completar, ainda mandaram a FUNAI de volta para o MJ (só porque o Moro não queria), retirando-a do Ministério dos Direitos Humanos (porque a Damares queria). Como se não bastasse, ainda decidiram que os auditores fiscais não podem informar ao Ministério Público o aumento injustificado de patrimônio, o que poderia gerar no MP o desejo de investigar as razões de surgimento de ricos sem lastro. E para fechar com chave de ouro, o STF (sempre ele) confirmou o famigerado indulto de Temer, ou seja, aquele que deixa até corrupto sair antes da cadeia (será que estão preparando o terreno para alguém ?!).
Como disse acima, não foi o Bolsonaro, o Moro, o Paulo Guedes nem a Damares que perderam. Foi o Brasil! Notem que a imprensa chega a vibrar com essas medidas absurdas contrárias à sociedade. Há um complô claramente articulado contra aqueles que querem passar o Brasil a limpo. Neste momento, nossa última fronteira é o Bolsonaro, com todas as suas limitações, com todos os seus defeitos. É nele que deposito a minha esperança, a minha fé. Se o Bolsonaro perder, fique certo que você não terá mais um país para chamar de seu. Ele será de uma corja de ladrões, os quais sugarão até a última gota de sua riqueza para depois gozarem de sua cara com muita lagosta e vinhos que tenham pelo menos quatro premiações internacionais!
Roberto Trigueiro Fontes - Advogado
Já têm mais de 100.000 postagens em 5 minutos, vamos fazer chegar à 50.000.000 em duas horas, compartilhem com todos os seus contatos e GRUPO, estamos batendo RECORD e você fará parte dá história de Liberdade, Prosperidade e Soberania de Nosso Brasil!
Mais uma postagem colocando a crítica onde mais se aplica. Como podemos defender e aplaudir ações como essas citadas que trazem prejuízos ao nosso país e mostram que o crime pode compensar?
Observamos também claramente a distância entre a mídia tradicional e a opinião pública consciente. Isso me faz lembrar de um texto que li numa publicação da Globo, que achei muito pertinente, mas que parece que ela não aplica atualmente, se algum dia aplicou...