Tirar dentro da mente, o saber
Encontrar a verdade, o sentimento
E com o Cristo vir a vida conhecer
Deixar de ser só dos vermes alimento
Agora tenho com o Pai bom pensamento
Agora eu sei fazer boa oração
Que inclua dentro dela o coração
Que eu saiba, vim do pó, neste momento
São assim claros, puros, os meus versos
Rimas vibrantes que aos irmãos dispersos
Procuro dar a luz que em mim se fez
Quem me dera dar uma lição pura
Dar a luz que ilumina a noite escura
Que eu diga tudo com sorriso, altivez
Vou à procura de um castelo, a dor
Aonde mora minha alma gêmea
Profundo fosso que não passa o amor
Deixa isolada a minha doce fêmea
Eu sinto em mim toda sua tristeza
Procuro ver o seu olhar em mim
Olho o horizonte, busco uma certeza
Tudo inicio, mas não chego ao fim
Prisioneira da tristeza, sei que choras
Porque eu sinto, no passar das horas
Um charco etéreo a acolher teu pranto
A noite rogo a meu Deus, meu Pai
Que deixe eu ir como meu sonho vai
Ficar com ela seja em qualquer canto
Encontrei um texto nas redes sociais que parece responder o último artigo que publiquei neste espaço, que fala da movimentação dos seres trevosos do mundo espiritual, que tentam desestabilizar o país, e isso implica em desestabilizar o presidente que foi eleito com o lema do Cordeiro e até agora está agindo com firmeza para desmanchar a rede de corrupção que se formou no país.
Vejamos o que é dito...
"Trama diabólica do PT inclui tirar poderes de Mourão antes de derrubar Bolsonaro
A Constituição Federal que:
Tanto no impedimento como na vacância, quem assume primeiramente a Presidência da República é o Vice-Presidente. Todavia, este assume a Chefia do Executivo enquanto durar o impedimento, enquanto que, havendo vacância, o Vice-Presidente assume até o final do mandato, em respeito ao art. 79, da CF.
A Revista Sociedade Militar fez uma advertência sobre a qual vale a pena refletir:
“Antes mesmo de Hamilton Mourão ser escolhido para vice na chapa de BOLSONARO, a presença de um militar na vice-presidência seria o maior empecilho contra a abertura de um processo de impeachment contra o presidente.”
Atento à esse fato, os comunistas não perderam tempo.
Partido dos Trabalhadores já trabalha nos escombros para alterar o artigo 79 da CF (citado acima)
O PT não está morto e já apresentou uma PEC que, caso seja aprovada, poderá ‘excluir’ a possibilidade de que – afastado o presidente da república – Hamilton Mourão assuma o cargo.
A intenção dos comunistas é aprovar essa PEC e, em seguida, apresentar um pedido de impeachment contra BOLSONARO.
Toda a mídia seria cooptada para pressionar a aceitação … tanto da PEC quanto do impeachment.
A PEC, de autoria dos deputados petistas Henrique Fontana e Paulo Teixeira, foi apresentada no dia 1/4/2019 e já pode ser acessada no site da Câmara dos Deputados
O texto diz o seguinte:
“Art. 1º. A presente Emenda Constitucional altera os artigos 28, 29, I, 32, §2º, 77 e seu §1º, 78, parágrafo único, 79, 80 e 81 da Constituição Federal para dispor sobre a substituição do cargo de Presidente da República, bem como de Governadores e Prefeitos, em caso de impedimento temporário e eleição direta em caso de vacância do cargo, estabelecendo que em nenhuma hipótese o vice assumirá o cargo em definitivo.”
No site do PT, alerta a Revista Militar, o deputado Fontana diz que “o poder imediatamente volta ao povo para eleger o substituto através de eleições diretas 90 dias após a vacância do cargo. O vice terá a função de ocupar a Presidência na ausência do titular temporariamente, mas em nenhuma hipótese em definitivo”.
A PEC já conta com mais de 200 assinaturas, mas a adesão deve crescer depois do início da tramitação. A matéria vai para mesa diretora da Câmara que faz a distribuição nas comissões da casa para análise do projeto.
Para ser aprovada, a proposta deverá obter os votos de três quintos, no mínimo, do número total de deputados da Câmara em cada turno da votação. Ou seja, aprovação de 308 dos 513 deputados.
Observamos uma clara tentativa de alterar a Constituição Federal e em seguida manipular o povo com todos os recursos escusos que estão sob ameaça da administração corretora de Bolsonaro. Essa movimentação tem sintonia total com o projeto dos engenheiros das trevas, do mundo espiritual. Porém, não estamos desprotegidos. Nosso comandante é o Mestre de Nazaré e as forças do arcanjo Miguel, com a espada da justiça, ao lado dos guardiões da verdade, nos darão ajuda necessária para o enfrentamento desse ataque.
Roguemos a Deus e fiquemos à postos!
Voltou às minhas mãos o livro de Robson Pinheiro/Ângelo Inácio, “A Marca da Besta”, e por sinal, descobri que tenho dois, um deles no apartamento. Dentre todos que estou lendo, será que este tem um significado especial? Pois este é um canal de comunicação que o Pai tem comigo, mandando recado através de livros.
Comecei a ler e cheguei num ponto que achei interessante, que faz conexão com minhas preocupações do caminho que devo seguir para melhor fazer a Sua vontade.
Vejamos o trecho que chamou a minha atenção, apesar de longo. Se refere a fala do maioral das Trevas, o número 1, que vive bem próximo ao núcleo da Terra, mas que comanda todas as forças do mal, dentro de uma cadeia hierárquica.
- Ouça a minha ordem – falou uma voz que soava mecânica. Não se podia dizer se a voz era masculina ou feminina; era modulada de tal maneira que o som produzido não se percebia como natural. Fora propositadamente transformada, distorcida pelo número 1 no poder, aquele considerado o soberano, a “serpente original”, como diriam alguns dentre os povos do degredo.
O daimon parecia petrificado, com as feições sérias, o olhar impenetrável, enquanto a mulher atrás de si, curvada como um servo obediente, balbuciava palavras num idioma incompreensível, numa língua morta há milênios.
Como gostaria que a identidade do maioral lhe fosse revelada. O daimon refletia sobre essa questão toda vez que escutava aquele som quase metálico reverberando no ambiente. Quem seria o dono da voz insensível que em nenhum momento ao longo desses milênios se deixara reconhecer? Não se sabia se era homem ou uma mulher. Sabia-se apenas que esse ser medonho, o mais poderoso dos seres da escuridão, fora o arquiteto de todo o plano de rebelião que levara os dragões a serem expulsos de seu mundo original. Mas, mesmo lá, esse ser nunca se deixara trair; jamais se mostrara abertamente. Havia uma aura fustigante de mistério em torno de sua presença, de sua pessoa.
Ainda que essas questões passassem pelas trilhas de seu pensamento, o daimon não as externava – embora algo no ar sugerisse que o maioral, em verdade, tinha ciência do que ele, o segundo no comando, realmente pensava. Talvez soubesse cada detalhe, cada artifício que o segundo poder usava para esconder seus mais secretos devaneios. Como era de esperar, ele não fez qualquer menção a suas indagações perante o maioral, o poderoso dragão, o espírito da discórdia – ou, como alguns ousariam dizer, com outras palavras – o próprio diabo.
O daimon sabia que o maioral tinha condições de implodir seu corpo artificial com um só impulso mental que enviasse de sua base secreta, cuja localização nenhum dos dragões conhecia, inclusive ele próprio, o segundo. Tinha certeza disso, pois, como perderam a conformação humanoide no decorrer dos milênios, o primeiro no comando facultou aos demais, certas criações mentais artificiais extremamente semelhantes a aparência que ostentavam quando em seus mundos de origem. Mas a oferta, que visava privar as mentes rebeldes da degeneração total, preservando-lhes a lucidez, trazia consigo alto preço a pagar. O Maioral os controlava, mesmo à distância, onde quer que se encontrassem. Os corpos quase espirituais, quase materiais estavam sujeitos a receber fraco impulso mental ou mesmo mecânico, produto de algum instrumento desconhecido, e simplesmente diluir-se ou explodir. Caso isso acontecesse, o resultado não era novidade para o daimon, que já presenciara o fato noutras ocasiões. Degenerado ao extremo, o corpo mental, há longo tempo apartado da forma humanoide – assegurada até então de modo artificial -, acabaria por enlouquecer, perdendo o dom da razão. Perderia, enfim, a consciência e, com ela, toda a capacidade de administrar o conhecimento arquivado nos últimos milênios transatos.
Tudo isso cruzou sua mente numa fração de segundo, como se o tempo houvesse se congelado. Um imortal relativo – como eles eram, na verdade – não podia abdicar dos conhecimentos, das experiências, do trabalho; tudo acumulado na memória do seu corpo mental. Era preciso engolir o fato de estar na mão do número 1. Ao menos, para ele, o número 2, havia o consolo de ter todos os demais espíritos aos seus pés; a ninguém mais devia obediência nem satisfação.
- Estou ouvindo. Fale, soberano! – respondeu, aparentando tranquilidade inimaginável para o perfil psicológico de um dragão.
Brilhava soberanamente no ambiente o símbolo da suástica, fundido ao das serpentes – traiçoeiras como só elas ao representar o psiquismo do Maioral. As imagens se movimentavam, voluteavam, inquietando intimamente o daimon e, talvez, sua companhia, a mulher posicionada, em completo silêncio, atrás dele.
De repente, o daimon pressentiu que o Maioral desejava testá-lo, que se utilizara de um jogo psicológico para desestabilizar sua mente e suas emoções através das imagens projetadas, do mistério cada vez mais angustiante que envolvia a presença do chefe supremo das organizações das trevas. O Maioral era sagaz por demais, como denotava a própria serpente que o anunciava. Era inteligentíssimo e perspicaz, portanto era natural admitir-se que conhecesse profundamente seu interlocutor, a ponto de esquadrinhar seus pensamentos e reações. Mas o segundo em poder não cederia assim tão facilmente; o augusto daimon jamais se curvaria diante do braço do número 1. Arrancando forças represadas em seu interior, resistiu bravamente à armadilha psicológica do Maioral. Novamente, a voz inumana se fez ouvir como se nada ocorresse.
- Mais uma vez os senhores da escuridão fracassaram em seu trabalho. Os guardiões, por outro lado, têm movimentado forças em todas as direções e com maior intensidade, enviando comandos para todas as bases vinculadas aos países e dirigentes com os quais os demais dragões mantém relações e ingerência sobre sua política.
“Só existe uma possibilidade de distrair os guardiões e os viventes que têm atuado em prol dos representantes máximos da justiça planetária.
“Já fizemos experimentos com a economia mundial, induzindo-a tanto à fartura e ao abuso quanto às sucessivas crises, fomentadas no período anterior. Também testamos os humanos da Terra e os representantes do Cordeiro com ameaças à sua saúde, que foram mais bombásticas no efeito provocado, como notícia, que no aspecto epidêmico propriamente. Através de elementos sutilíssimos, invisíveis aos seus olhos, logramos ocasionar agradável perturbação. A nosso favor, temos as reações dos filhos do Cordeiro, que não trabalham unidos, intentando cada qual parecer um missionário, em detrimento do trabalho alheio. ”
O daimon pareceu adivinhar os pensamentos do Maioral. Pela maneira como introduzira a situação, só restava um passo a ser dado. Estarrecia-se frente às suas deduções. Mesmo confiante, reconhecendo os benefícios do plano que se esboçava em sua mente, sabia que consequências muitíssimo sérias se abateriam sobre os líderes das trevas.
- Vá pessoalmente e convoque uma assembleia com os demais dragões do poder. Precisamos desencadear uma guerra com urgência. Abalaremos novamente as economias do mundo. A Europa será fortemente sacudida com a crise decorrente, e o Novo Mundo a seguirá. O Oriente, é claro, não ficará de fora dos problemas que suscitaremos.
“O mundo deve precipitar-se numa tribulação de graves proporções, a fim de distrair a atenção dos agentes da justiça divina. Vamos lhes dar trabalho. Utilizemos nosso representante mais influente, que hoje exerce seu domínio num dos países por nós assistido.
“Vá até o campo vibratório e destaque os melhores espíritos projetores que integram a elite da guarda draconiana, os espectros. Auxilie-os a se projetarem no mundo dos viventes.
“É hora de repetirmos o que fizemos no passado medieval, assumindo duplos etéricos e nos tornado estáveis através desses corpos, visíveis e funcionais em meio aos comandantes das nações da Terra. Você próprio poderá se projetar num desses veículos, fazendo-se notar como um humano, muito embora, devido a imposição feita pelo Altíssimo, não detenhamos a condição de influenciar os homens diretamente. Somente os espectros que fazem parte de nossa elite podem ser usados por nós para tal intento. Se desejar, deixe-se catapultar para o mundo dos encarnados. Para isso, você já sabe que criamos um artifício eficaz ao driblar as algemas magnéticas que nos tolhem a liberdade neste mundo. “
O Maioral concedeu breve pausa, no intuito de produzir algum resultado na mente do daimon, que o ouvia atentamente. Queria ver esboçado a surpresa e o espanto na fisionomia do segundo poder. Mas o daimon sabia ser forte, resistir aos lances do Maioral. E, embora não deixasse transparecer nenhuma emoção que lhe denunciasse o estado íntimo, labaredas subiam em seu interior. Um vulcão de pensamentos, em meio à represa das emoções.
- Reúna os melhores dentre os espectros – prosseguia o soberano. – Esses indivíduos são detentores de mentes experientes, vampirizam toda e qualquer energia consciencial com a qual travam contato. Empregue-os como coadjuvantes seus, a fim de que se projetem em corpos etéricos. Manipule tais corpos e use, de preferência, aqueles que estão cativos nos laboratórios localizados na esfera extrafísica das seguintes cidades: Pyongyang, Jerusalém e Nova Iorque. Encontrará elementos singulares que constituem os duplos capturados e mantidos em cativeiro por nossos aliados do submundo nessas regiões.
“Está na hora de mostrarmos novamente no mundo, exibindo toda a força e o império que representamos. Já que não nos é dado acessar por nós mesmos a dimensão dos humanos, podemos nos projetar consciencialmente e manipular corpos artificiais e semimateriais à distância, os quais, sujeitos a determinadas circunstâncias, podem ser percebidos e sentido pelos humanos encarnados. Afinal, são corpos de natureza etérica, mais densa, e não espiritual.
“Parta na companhia dos espectros. Para isso, colocarei à sua disposição um veículo especial, a mais recente invenção entregue por meus asseclas. Forjado em matéria quintessenciada da atmosfera terrestre, acrescida de outros elementos desconhecidos inclusive por você, vai atende-lo perfeitamente em sua missão. Desça até as coordenadas que deixarei registradas no sistema de navegação. Lá, faça a conexão com os duplos de matéria etérica e inaugure a nova era em que os espectros voltarão a andar pelo mundo, enquanto seus corpos mentais repousarão nos nichos preparados para este fim, no campo vibratório para onde se dirigirá. “
O daimon mal conseguiu conter a respiração acelerada. Então o número 1 já havia arquitetado um plano de contingência.
De súbito, o símbolo sumiu, de modo surpreendente, como quando apareceu. O senhor dos dragões, o maioral, transmitira suas instruções e não deixara alternativa; ao número 2, só restava obedecer.
Ele conhecia a história do povo da Terra, dos humanos que habitavam a superfície. Acompanhou detalhadamente a formação da civilização e sabia muito bem como manipular as questões políticas com o objetivo de deflagrar uma guerra. O número 1 estava certo; era preciso admitir. Um conflito armado de grandes proporções seria suficiente para despertar as atenções dos agentes encarnados do Cordeiro, bem como manter ocupados os representantes da justiça, os guardiões, de forma que os dragões ganhassem mais tempo para desenvolver seus planos. O jogo cósmico havia começado. Algo estava para acontecer, senão o maioral não haveria tomado essa decisão pessoalmente.
Supunha-se que, no momento em que irrompesse a guerra, os religiosos, os espiritualistas e demais agentes da justiça no mundo se dispersariam, pois sua história apontava para essa reação. Apesar de gradativamente os guardiões se aproximarem mais e mais das principais bases dos dragões, teriam de recuar se uma guerra se tornasse iminente.
Até onde chegariam os modernos seguidores do Cordeiro na eventualidade de o poder dos dragões ser descoberto e aceito entre eles como uma realidade? E como reagiriam ante um evento verdadeiramente global, colocando fim ao aparente estado de paz que domina as nações? Quer dizer, havia uma série de confrontos regionais em progresso, alguns com mais destaque do que outros, a depender da representatividade das peças envolvidas. Nada muito distante do que sempre houve. Porém, tudo poderia se desenrolar de modo bem diferente, caso a humanidade se visse em uma guerra de proporções mundiais.
A religião e os religiosos, que ainda travavam lutas entre si, arrefeceriam e regrediriam consideravelmente. Os recentes avanços do conhecimento espiritual seriam postos em xeque e cessariam sua marcha. Assim, a ameaça que constituem os filhos do Cordeiro seria praticamente anulada. De modo geral, os homens gastariam seu tempo na reconstrução da civilização, e os espiritualistas, em vez de se dedicarem ao estudo aprofundado e a investirem contra o sistema dos dragões, seriam inebriados numa onda de sentimentos de caridade, empregando seu tempo para consolar os aflitos e socorrer os remanescentes da guerra. Além disso, eles próprios se veriam perdidos em meio a tantas crises e calamidades, que certamente abalariam indefinitivamente as vidas de todos.
Essa movimentação no mundo espiritual, relacionada diretamente com o nosso mundo material, percebido e interpretado pelos médiuns, é de fundamental importância para compreendermos a necessidade de nos envolver na luta que se desenvolva entre a luz e as trevas. Uma das armas que as trevas possuem, é o sentimento da dúvida no mundo espiritual, na sua organização e na sua ascendência sobre nós. Daí sermos facilmente manipulados, e fazer o que as trevas desejam, independente de nossas intensões de ser uma pessoa de bem, de boa vontade.
Sejamos espertos! Tenhamos fé! E ação!
Encontrei um texto nas mídias sociais, na coluna de Cora Ronái no O Globo, que merece ser reproduzido aqui para nossas reflexões, em momento tão conturbado que vivemos hoje no Brasil.
A caminho do brejo
A sociedade dá de ombros, vencida pela inércia.
Um país não vai para o brejo de um momento para o outro — como se viesse andando na estradinha, qual vaca, cruzasse uma cancela e, de repente, saísse do barro firme e embrenhasse pela lama. Um país vai para o brejo aos poucos, construindo a sua desgraça ponto por ponto, um tanto de corrupção aqui, um tanto de demagogia ali, safadeza e impunidade de mãos dadas. Há sinais constantes de perigo, há abundantes evidências de crime por toda a parte, mas a sociedade dá de ombros, vencida pela inércia e pela audácia dos canalhas.
Aquelas alegres viagens do então governador Sérgio Cabral, por exemplo, aquele constante ir e vir de helicópteros. Aquela paixão do Lula pelos jatinhos. Aquelas comitivas imensas da Dilma, hospedando-se em hotéis de luxo. Aquele aeroporto do Aécio, tão bem localizado. Aqueles jantares do Cunha. Aqueles planos de saúde, aqueles auxílios moradia, aqueles carros oficiais. Aquelas frotas sempre renovadas, sem que se saiba direito o que acontece com as antigas. Aqueles votos secretos. Aquelas verbas para “exercício do mandato”. Aquelas obras que não acabam nunca. Aqueles estádios da Copa. Aqueles superfaturamentos.
Aquelas residências oficiais. Aquelas ajudas de custo. Aquelas aposentadorias. Aquelas vigas da perimetral. Aquelas diretorias da Petrobras.
A lista não acaba.
Um país vai para o brejo quando políticos lutam por cargos em secretarias e ministérios não porque tenham qualquer relação com a área, mas porque secretarias e ministérios têm verbas — e isso é noticiado como fato corriqueiro da vida pública.
Um país vai para o brejo quando representantes do povo deixam de ser povo assim que são eleitos, quando se criam castas intocáveis no serviço público, quando esses brâmanes acreditam que não precisam prestar contas a ninguém — e isso é aceito como normal por todo mundo.
Um país vai para o brejo quando as suas escolas e os seus hospitais públicos são igualmente ruins, e quando os seus cidadãos perdem a segurança para andar nas ruas, seja por medo de bandido, seja por medo de polícia.
Um país vai para o brejo quando não protege os seus cidadãos, não paga aos seus servidores, esfola quem tem contracheque e dá isenção fiscal a quem não precisa.
Um país vai para o brejo quando os seus poderosos têm direito a foro privilegiado.
Um país vai para o brejo quando se divide, e quando os seus habitantes passam a se odiar uns aos outros; um país vai para o brejo quando despenca nos índices de educação, mas a sua população nem repara porque está muito ocupada se ofendendo mutuamente nas redes sociais. Enquanto isso tem gente nas ruas estourando fogos pelos times de futebol!
https://m.oglobo.globo.com/cultura/a-caminho-do-brejo-20606929
Excelente! Uma visão clara e sem paixões de uma realidade que estamos vivenciando, de um país corroído pela corrupção que se transformou em galopante nos últimos anos, e de uma massa de gente manipuladas, sem poder usar o raciocínio, se colocando como obstáculo a um novo governo, sem amarras com a corrupção, de fazer o que deve ser feito.
Oremos para que o Poder Superior consiga clarear a mente dos que se deslocam obnubilados pelas sombras que ainda pairam sobre nós...