Encontrei um texto na internet, de autoria de Wanderley Oliveira, com o título: A força astral e energética do perdão e gratidão nos relacionamentos, que por estar bem próximo do meu raciocínio, irei reproduzir na íntegra.
Todo relacionamento tem uma parte invisível, identificada por pessoas mais sensitivas, e que tem uma influência decisiva sobre o comportamento do casal. O que determina essa parte invisível são as emoções ou sentimentos.
As emoções afetam os chacras. Vou dar três exemplos muito comuns: o ciúme altera a percepção da realidade afetando o chacra frontal, a raiva afeta o chacra solar alterando o nível de vitalidade do corpo físico, a mágoa afeta o chacra laríngeo sufocando-o com um alto nível de toxicidade.
As energias produzidas pelas emoções dentro da relação formam um campo astral com vida própria. Irradiam com grande intensidade e atingem a mente sendo capaz de influenciar ou até determinar o comportamento de casal. Com o tempo e a repetição das experiências desgastantes, ambos ficam como dentro de uma “prisão energética” sufocando o amor e criando momentos de tormenta.
Os casais ficam procurando por “macumbas”, “entidades do mal” ou “mal olhado” para explicar porque estão com tanta dificuldade no amor, e desconsideram que essa prisão, criadas por eles próprios, é a pior negatividade que pesa sobre eles mesmos.
Esse é o chamado relacionamento tóxico que é repleto de desrespeito, abuso e também por energias que adoecem.
Só mesmo quem consegue entender o conceito psicológico de perdão e gratidão consegue dar a volta por cima e fazer um “Detox no relacionamento”.
Porém, essas duas emoções, perdão e gratidão, muito indicadas na religião e na sociedade, merecem um estudo aprofundado para saber como organizá-las no coração. Existem conceitos muito rígidos e distantes da realidade sobre essas duas medicações emocionais.
Perdão não é esquecimento ou amnésia das ofensas, e sim encontrar os caminhos interiores para transformar a dor da ofensa em aprendizado e amadurecimento.
Gratidão não é simplesmente emitir palavras de agradecimento mantendo o coração cheio de raiva e dor.
Quem perdoa entende melhor a relação e se coloca mais apto a tomar as decisões mais acertadas com o auto amor.
Quem se nutre de gratidão aceita a realidade e consegue desenvolver emoções muito saudáveis, que vão orientar os melhores caminhos para o relacionamento.
Ao contrário, a mágoa e a revolta destroem as esperanças e desgastam a convivência com sofrimento e desamor.
O perdão e a gratidão formam uma aura luminosa no casal, permitindo que essa parte invisível se transforme em um escudo de proteção e em uma força que alimenta a relação.
O autor ressalta a importância dessa cadeia energética de quem se deixa, no relacionamento, contaminar pelo ciúme, ódio e vingança. Se as duas pessoas se contaminam, como é comum se encontrar na terapia, a vida se torna sem qualidade, com agressões físicas e morais, ameaças que chegam muitas vezes à fatalidade. Se pelo menos uma pessoa consegue aplicar o perdão e a gratidão, consegue se livrar dessa cadeia energética, sair desse relacionamento tóxico. Se o seu companheiro não consegue se livrar dos sentimentos negativos e sempre estar trazendo desarmonia para a relação, então a pessoa vai se afastando cada vez mais da toxicidade desse relacionamento, quando não é expulso de forma violenta pelo parceiro contaminado do pelo ódio e ressentimento.
Dessa forma, devemos valorizar as lições de Jesus quanto ao Amor Incondicional, pois dentro dele estar o perdão e a gratidão, para construirmos em nossos corações o Reino de Deus e convivermos em paz com as pessoas que porventura se aproximem de nós, mesmo que elas ainda não tenham adquirido a habilidade de perdoar e ser grato.
Uma das lições mais importantes que o Mestre Jesus nos ofereceu foi que “A Verdade nos libertará”. Mas como encontrar essa Verdade no meio de tanta desfaçatez, tanta omissão, tanta mentira?... Acredito que devamos ter algumas características de personalidade e comportamento para irmos em busca dessa Verdade, pois muitas vezes ela pode ser contrária aos nossos interesses pessoais. Outro aspecto importante para os garimpeiros dessa Verdade, desde que sejam cristãos, que procurem seguir com honestidade e fidelidade os ensinamentos do Mestre Jesus, é o cuidado com o julgamento. O Mestre ensinou que o julgamento é tarefa do Pai e que a nossa tarefa essencial é amar incondicionalmente. Porém, como somos seres ainda muito frágeis no campo moral, que sofremos enorme influência das forças instintivas da matéria, de natureza egoísta, geralmente causamos relacionamentos fora da lei do Amor com prejuízos ao próximo, de forma direta ou indireta. É importante que consigamos identificar esses desníveis e procurar fazer a devida correção com mecanismos de prevenção para tal fato nocivo não voltar a acontecer. Por isso se torna necessário a criação de instituições de natureza policial e judicial para o bloqueio e a correção desses atos nocivos à saúde da coletividade. Nesse caso é importante que a função de julgar esteja presente, mesmo sabendo que essa é uma tarefa do Pai, e, por isso mesmo, os juízes devem estar cônscios da sua alta responsabilidade, pois estão bem próximos funcionalmente de Deus.
Agora, nós, simples cidadãos de uma determinada sociedade, como devemos nos comportar frente aos relacionamentos nocivos que trazem prejuízos a todos, de forma direta ou indireta? Já que não temos o dever de julgar e sim de amar... incondicionalmente? Este é o dilema que o cristão hoje enfrenta no atual contexto da sociedade brasileira. Relacionamentos nocivos foram praticados pela última administração do Estado brasileiro, a justiça já fez o devido julgamento de muitas dessas ações e já aplicou pena em muitos dos seus operadores. Essas informações são transmitidas para a opinião pública e ao lado delas os argumentos contraditórios de uma defesa que não conseguiu provar a inocência dos seus réus. Nós, cidadãos comuns, estamos dentro da opinião pública, e nos aliamos a uma dessas correntes. Como são posições contraditórias, iremos ver a sociedade dividida.
Nesse ponto, é importante que façamos uma reflexão. Porque a sociedade fica assim tão dividida? Por acaso as instituições que criamos não são competentes para julgar e punir? Se acontece o julgamento e punição, não devemos respeitar? Foi isso que observamos com comportamento acintosos de parlamentares que defendiam os réus condenados na Justiça pela prática criminosa do mensalão. Que pensar de uma pessoa dessas, que está cumprindo um mandato para defender os interesses do povo? Não vou dizer que é um criminoso igual aquele que foi condenando, porque eu iria assim estar julgando, que não é o meu papel. Por mais safado que uma pessoa dessas pareça ser, eu devo a amar... incondicionalmente, pois foi isso que o Mestre ensinou. Mas devo lembrar que o Mestre também ensinou que devemos amar ao pecador, mas não ao pecado. Os crimes que essas pessoas fazem ou apoiam não podem ser amados ou perdoados, como fazemos com os pecadores.
Este é o ponto crítico de nossa posição dentro de uma sociedade tomada pelo pecado da corrupção como acontece no Brasil. Não podemos fechar os olhos e dizer que este pecado não está acontecendo. Por mais que os criminosos tentem com benesses comprar as nossas consciências, o cristão não pode deixar isso acontecer, pois todo benefício recebido à custa do suor ou do sangue dos inocentes, cairá sobre a nossa consciência como a espada de Dâmocles que está hoje sobre a cabeça dos políticos e demais pessoas corruptas.
Respeito muito o santo de Assis, São Francisco, fui a ele dedicado por minha família, devido a dificuldade do meu nascimento. Admiro a sua coragem e determinação em seguir literalmente o Evangelho, escolhendo a Sra. Pobreza como a dama com a qual deveria casar por toda a vida, segundo foi orientado pelos Evangelhos ao ser aberto por acaso. Adquiri também a firme intenção de fazer a vontade de Deus, conforme Ele colocou em minha consciência. Vejo que a minha missão é muito diferente daquela de Francisco e que até hoje inspira tanta gente. Poderia perguntar, se eu fui dedicado a ele, não seria lógico surgir na minha mente uma vocação parecida com a dele? E porque na minha mente é tão diferente os meus propósitos com respeito a vontade de Deus? Mas, na Bíblia Sagrada também está escrito que o primogênito, como eu, deve ser dedicado a Deus. Então, mesmo que eu tivesse passado por dificuldades ao nascer, que tivesse sido oferecido a São Francisco se escapasse da morte, esse contrato não pode ser superior aquele feito por Deus e registrado na Bíblia. Portanto, não é contra a lógica que Deus queira que eu faça algo diametralmente oposto o que São Francisco fazia. Ele evitava qualquer contato feminino e se abrigava na pobreza. Eu aceito qualquer contato feminino que o Pai viabiliza como forma de praticar o Amor Incondicional e a família ampliada que preconizará o Reino de Deus. Para tanto, não posso me dedicar à pobreza, pelo contrário, tenho que adquirir recursos matérias para mostrar que essa família universal deve funcionar, respeitando as leis da natureza na forma dos instintos e priorizando o trabalho como fonte dos recursos monetários que sustentará a família com dignidade, sem necessidade de pedir esmolas. A pobreza extrema de São Francisco, deve ceder lugar para a solidariedade e fraternidade com a força do trabalho justa que considere o esforço de cada um como diferencial para melhor condição de vida material e espiritual.
Mesmo assim, fiquei curioso e decidi fazer o teste que São Francisco fez para saber como agir dentro de sua missão: ele foi até o Evangelho e escolheu ao acaso um trecho que lhe desse essa indicação. Então, fui até o Novo Testamento e também pedi a Deus que orientasse a minha mão para a compreensão de qual caminho seguir com determinação e fidelidade para cumprir integralmente a sua vontade. Então, o trecho que foi por acaso escolhido estava em Lucas, 13:22-30.
Sempre em caminho para Jerusalém, Jesus ia atravessando cidades e aldeias e nelas ensinava. Alguém lhe perguntou: “Senhor, são poucos os homens que se salvam?”
Ele respondeu: “Procurai entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não o conseguirão. Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, e vós, de fora, começardes a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos, ele responderá: digo-vos que não sei donde sois. Direis então: comemos e bebemos contigo e tu ensinaste em nossas praças. Ele, porém, vos dirá: não sei donde sois; apartai-vos de mim todos vós que sois malfeitores. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus, e vós serdes lançados para fora. Virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e sentar-se-ão à mesa no Reino de Deus. Há últimos que serão os primeiros, e há primeiros que serão os últimos.
A mensagem fortalece a ideia de missão que tenho, segundo a vontade de Deus. Não fala da pobreza tão importante em Francisco. Fala do Reino de Deus, tão importante para mim. Fala dos ensinos de Jesus em aldeias e cidades; eu procuro ensinar nas comunidades e casas. Fala da porta estreita, e fiquei a imaginar... de que forma a porta estreita, que significa um caminho mais trabalhoso, espinhoso, em função de um ideal? Imagino que seja a decisão que tomei de falar sempre a Verdade, essa é a minha porta estreita. Isso implicou que o amor incondicional que eu estava começando a cumprir na aplicação do amor inclusivo, quando a Verdade chegasse a ouvidos, com pensamentos contrários, eu iria passar pela porta estreita do abandono pela minha família nuclear, o que acontece até hoje. Tenho que permanecer por esta porta estreita se quero participar do banquete do Reino de Deus, não posso fazer mal feito o Amor Incondicional, se eu já tenho consciência dele; seria considerado um malfeitor.
Não sei ainda se estou entre os primeiros ou últimos, isso somente o Mestre irá decidir no momento propício, se esse dia chegar. O que importa é a minha caminhada dentro desta trilha que já estou dentro dela, evitando os desvios que possam retardar a minha proximidade com o Pai.
Na leitura de “O livro de Urântia” observo uma relação interessante entre Deus e o Filho. Diz que, o Filho Eterno é o centro espiritual e o administrador divino do governo espiritual do universo dos universos. O Pai Universal é, primeiro, um criador e, então, um controlador; o Filho Eterno é, primeiro, um co-criador e, então, um administrador espiritual. “Deus é espírito”, e o filho é uma revelação pessoal deste espírito.
O Pai Universal nunca funciona pessoalmente como um criador, ele o faz sempre em conjunção com o Filho ou em ação coordenada com o Filho. Tivesse aquele que escreveu o Velho Testamento se referido ao Filho Eterno, e teria sido verdade o que ele proclamou ao escrever: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que se fez teria sido feito.
O Filho Eterno é conhecido por nomes diferentes nos vários universos. Em nosso mundo tem o nome de Michael de Nébadon, encarnado como Jesus Cristo. Embora qualquer uma das criaturas seja consideradas como filhos de Deus, a designação de Filho eterno, ou Único, cabe a esse Filho que mais se aproximou da divindade e com ela se identifica.
O Filho possui não apenas toda a retidão infinita e transcendente do Pai, como reflete também toda a santidade do caráter do Pai. O Filho compartilha da perfeição do Pai e, em conjunto, compartilha da responsabilidade de ajudar a todas as criaturas a sair da imperfeição, em seus esforços espirituais, para alcançarem a perfeição divina.
O Filho Eterno possui todo o caráter de divindade e os atributos de espiritualidade do Pai. O Filho é a plenitude da absolutez de Deus, em personalidade e em espírito; e o Filho revela essas qualidades no seu manejo pessoal do governo espiritual do Universo dos universos.
No amor pela verdade e na criação da beleza, o Pai e o Filho são iguais, exceto pelo fato de que o Filho parece devotar-se mais à realização da beleza exclusivamente espiritual de valores universais.
Quanto a bondade divina, não se pode discernir nenhuma diferença entre o Pai e o Filho. O Pai ama aos filhos do Seu universo como um pai; o Filho Eterno vê todas as criaturas tanto como um pai, quanto como um irmão.
Então, fiquei a imaginar... É como se existisse níveis na condição dos filhos de Deus. O primeiro nível seria aquele que acabamos de discorrer, daquele filho de Deus que por seus próprios esforços se aproximou o máximo da divindade e com ela passa a ser um co-criador de mundos. O segundo nível pode ser considerado este no qual nos encontramos, reconhecemos a paternidade divina, as lições do Filho Eterno (Filho Único de Deus) e nos esforçamos para evoluir espiritualmente, fazendo a reforma íntima a cada momento. O terceiro nível corresponde aqueles irmãos que não reconhecem a paternidade do Deus, ouviram as lições do Cristo, mas não estão dispostos a segui-las, algumas vezes até as utilizam de forma comercial, para conseguirem benefícios materiais.
O escalonamento ficaria dessa forma:
1º - O Pai ama os filhos em qualquer parte dos Universos por Ele criado, como um pai;
2º - O Filho Eterno, de 1º nível, vê todas as criaturas tanto como pai quanto como irmão;
3º - O filho de 2º nível reconhece a paternidade divina e considera o Filho Eterno e demais criaturas como seus irmãos;
4º - O filho de 3º nível, não reconhece a paternidade divina e trata a demais criaturas como objetos a serem utilizados de acordo com as conveniências.
O projeto evolutivo constrói essa graduação, pois nascemos simples e ignorantes, e somente com esforço e sabedoria iremos galgando os níveis até chegarmos próximos do Pai, não importa quanto tempo nossas imperfeiçoes a serem corrigidas exijam.
Sabemos que uma das leis principais da Natureza é a evolução. Todos nós devemos estar na estrada da evolução, qualquer que seja o caminho que tenhamos escolhido, estamos sendo conduzidos pelo maquinismo do tempo. Isso envolve tanto os seres vivos quanto as estruturas ditas inanimadas, como o planeta Terra, nossa moradia, com todas suas estruturas minerais e biológicas.
Sabemos que existe uma orientação dada pelos mentores espirituais, que no futuro, com a Terra regenerada, sejamos o coração do mundo e a pátria do Evangelho. Mas, como somos os habitantes mais inteligentes e criativos deste planeta, devemos ser responsáveis pela criação e sustentação de uma nova moral, longe do egoísmo e atitudes animais.
Para a Terra adquirir essas condições evolutivas e se transformar de um planeta de provas e expiações em um planeta de regeneração, saindo de onde o mal tenha prevalência sobre o bem, é importante que nós consigamos fazer nossa reforma íntima e seguir as lições que Jesus veio nos ensinar há 2000 anos. Porém, observamos a dificuldade para que isso aconteça, pois até as próprias mensagens e lições do Mestre são deturpadas, e ao invés de criar uma sociedade fraterna e justa, fazemos a distorção dessas lições e ao invés de praticar o amor terminamos por aplicar o ódio.
Acredito que, para atenuar essa dificuldade evolutiva, os engenheiros espirituais aprovaram a reencarnação de espíritos bem desenvolvidos, que já chegam na Terra com seus instintos animais devidamente domados. Temos exemplos divulgados pela internet, que crianças aparentemente sem educação espiritual nesse sentido, passam a rejeitar o consumo de carnes dos animais abatidos nos açougues, informam que nós ao invés de comermos esses nossos irmãos, devemos cuidar bem deles.
Para nós que estamos tão envolvidos com os instintos animais, a espiritualidade superior continua nos auxiliando, enviando mensagens de orientação para a nossa prática cotidiana, como vi há poucos dias essa seguinte mensagem de autoria do mentor espiritual André Luiz:
Excesso e nós
Amigo, espiritismo é caridade em movimento.
Não converta o próprio lar em museu.
Utensílio inútil em casa será utilidade na casa alheia.
O desapego começa das pequeninas coisas e o objeto conservado, sem aplicação no recesso da moradia, explora os sentimentos do morador.
A verdadeira morte começa na estagnação.
Quem faz circular os empréstimos de Deus, renova o próprio caminho.
Transfigure os apetrechos, que lhe sejam inúteis, em forças vivas do bem.
Retire da despensa os gêneros alimentícios, que descansam esquecidos, para a distribuição fraterna aos companheiros de estômago atormentado.
Reviste o guarda-roupa, libertando os cabides das vestes que você não use, conduzindo-os aos viajores da estrada.
Estenda os pares de sapatos, que lhe sobram, aos pés descalços que transitam em derredor.
Elimine do mobiliário as peças excedentes, aumentando a alegria das habitações menos felizes.
Revolva os guardados em gavetas ou porões dando aplicação aos objetos parados, de seu uso pessoal.
Transforme em patrimônio alheio os livros empoeirados que você não consulta, endereçando-os ao leitor sem recursos.
Examine a bolsa, dando um pouco mais que o simples compromisso da fraternidade, mostrando gratidão pelos acréscimos da Divina Misericórdia que você recebe.
Ofereça ao irmão comum alguma relíquia ou lembrança afetiva de parentes e amigos, ora na Pátria Espiritual, enviando aos que partiram maior contentamento com tal gesto.
Renovemos a vida constantemente, cada ano, cada mês, cada dia...
Previna-se hoje contra o remorso amanhã.
O excesso de nossa vida, cria a necessidade do semelhante.
Ajude a Casa de Assistência coletiva.
Divulgue o livro nobre.
Medique os enfermos.
Aplaque a fome alheia.
Enxugue lágrimas.
Socorra feridas.
Quando buscamos a intimidade do Senhor, os valores mumificados em nossas mãos ressurgem nas mãos dos outros, em exaltação de Amor e Luz para toda a criatura de Deus.
Percebo que possuo ainda muitos falhas nesses itens enumerados, principalmente no acúmulo de livros e DVDs. Mesmo que eu tenha a intenção da criação de um sebo para comercializá-los, com envolvimento da comunidade na geração de ocupação e renda, mesmo assim tenho que encontrar logo uma solução, pois este obstáculo é uma pedra no meu caminho para Deus.