Ao procurar responder a pergunta íntima que fiz neste amanhecer, veio à minha mente de imediato – Cristianismo Cósmico. Fui então ao google para ver o que existe neste sentido, e encontrei uma página assinada por Samael Aun Weor, com o título – Cristianismo Universal, que irei reproduzir na íntegra, incluindo a figura:
O Cristo foi adorado nos mistérios de Mitra, de Apolo, de Afrodite, de Júpiter, de Jano, de Vesta, de Baco, de Astarté, de Demeter, de Quetzalcoatl e etc.
Todos esses Deuses tem como data de nascimento espiritual o dia 25 de dezembro, todos nascem de uma virgem e seus nascimentos são anunciados por anjos ou seres sobrenaturais.
O princípio Cristo jamais faltou em religião alguma. Todas as religiões são uma só. A religião é inerente à vida como a umidade à água. A Grande Religião Cósmica Universal se modifica em milhares de formas religiosas.
Os ensinamentos de Zend Avesta, é semelhante aos princípios doutrinários encontrados no Livro dos Mortos dos Egípcios, contém o Princípio Cristo. A Ilíada de Homero, a Bíblia Hebraica, assim como os Eddas Germânicos e os Livros Sibilinos dos Romanos, contêm o Princípio Cristo.
Isso é suficiente para demonstrar que o Cristo é anterior a Jesus de Nazaré.
O autêntico Cristianismo Gnóstico Primitivo vem do Paganismo. Antes do Paganismo, o Cristo Cósmico foi venerado em todos os cultos.
No Egito, Cristo era Osíris e quem o encarnava era um Osirificado.
Na Índia, Krishna é o Cristo, entre os Maias e Astecas, Quetzalcoatl é o Cristo, entre os Persas, Ormuz, Ahura-Mazda é o Cristo. Entre os Chineses é Fu-Hi, o Cristo Cósmico, que compôs o I-King, livro das leis. Entre os Gregos, Zeus, Júpiter é o Cristo. Entre os Eddas Germânicos é Balder, o Cristo.
Assim, poderíamos citar o Cristo Cósmico em milhares de livros arcaicos e velhas tradições que vêm de milhões de anos antes de Jesus. Tudo isto nos convida a aceitar que o Cristo é um Princípio Cósmico contido nos princípios substanciais de todas as Religiões.
As deusas Ísis, Juno, Demeter, Ceres, Vesta, Maia, foram personificadas na mãe de Jesus. A Hebréia Maria vem sendo a representação da Divina Mãe Kundalini da qual sempre nasce o Verbo Universal da Vida.
Dessa forma meu pensamento sofre novo e ligeiro ajustamento. A minha religião pode ser considerada o Cristianismo Cósmico, eu sou um cristão cósmico. Mas entendo também que todas as diversas formas de religião sempre tem na sua essência esses princípios cósmicos, mesmo que seus integrantes desviem do comportamento religioso para o belicoso e promova tanta maldade em nome dos deuses.
Uma outra consequência da cristalização desse pensamento, é que me aproximo mais do pensamento gnóstico, mais místico, que não necessito de nenhum intermediário para me aproximar de Deus, que acredito nas palavras do Mestre quando diz que nós somos deuses, no sentido de corrigir nosso pensamento, limpar nosso coração do egoísmo malfazejo, purificar o espírito e me aproximar cada vez mais de Deus, usando as inúmeras reencarnações com esse propósito.
A Taxonomia Biológica é um ramo da Biologia voltada para a ordenação e classificação dos seres vivos. Esta ciência estuda as relações de parentescos entre os organismos e suas histórias evolutivas. A Taxonomia atua depois que ocorre a geração da árvore filogenética de um ser vivo.
A classificação dos seres vivos segue determinadas normas e princípios pré-determinados. Esta ciência é muito importante na elaboração de inventários e descrições sobre a diversidade de nosso planeta. Como existem milhões de seres vivos em nosso planeta, esta classificação é de extrema importância para o estudo científico dos seres vivos.
Os taxons têm origem no grego, onde “tassein” significa classificar e “nomos” significa administrar ou lei. São categorias usadas no sistema de classificação dos seres vivos. São eles: Domínio, Reino, Filo (em Botânica é usado Divisão), Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.
Homo sapiens é o nome dado à espécie dos seres humanos, de acordo com a classificação taxonômica. Esta é uma expressão latina que significa literalmente “homem sábio” ou “homem que sabe.
Estima-se que os primeiros Homo sapiens tenham aparecido entre aproximadamente 300 mil e 100 mil anos atrás, na atual região do leste africano.
A principal característica que marca o Homo sapiens é a sua capacidade de pensar e raciocinar, qualidade esta que é única entre os seres desta espécie. Além disso, o Homo sapiens é conhecido por suas complexas estruturas sociais e sistemas de comunicação.
Os Homo sapiens, supostamente, evoluíram a partir do Homo erectus, espécie antecessora que surgiu há cerca de 1,5 milhões de anos e já possuía características fisiológicas bastante semelhantes ao do homem moderno, como a postura e as dimensões do cérebro.
A taxonomia completa do ser humano contemporâneo é da seguinte forma:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominídea
Gênero: Homo
Espécie: Homo sapiens
Subespécie: Homo sapiens sapiens
Antes do surgimento do Homo sapiens sapiens (os seres humanos contemporâneos), outras subespécies de Homo sapiens também habitaram a Terra. No entanto, o Homo sapiens sapiens (que significa “homem que sabe o que sabe”) é o único membro da espécie que conseguiu sobreviver. Todas as outras subespécies foram extintas, como o Homo sapiens idaltu e o Homo sapiens neanderthalensis, por exemplo.
Também conhecido como “Homem de Neandertal”, esta subespécie do Homo sapiens chegou a viver com o Homo sapiens sapiens, mas foi extinta há aproximadamente 30 mil anos.
Os seres da espécie Homo sapiens apresentam um cérebro altamente desenvolvido, capazes de desenvolver um sistema de linguagem complexo, raciocínios abstratos e a resolução de problemas.
Além disso os Homo sapiens também tem o corpo ereto, com habilidade e destreza nos membros inferiores e superiores, como a capacidade de manipular diversos objetos com as suas mãos, por exemplo.
A capacidade de criar também é um dos frutos da inteligência dos Homo sapiens, que em conjunto com a sua desenvoltura corporal faz com que consiga criar e utilizar ferramentas que auxiliam a alterar o ambiente a sua volta com o objetivo de favorecer o seu bem estar, os seus interesses.
. Podemos observar que a classificação sempre está dirigida as características morfológicas do ser. No caso humano, onde o cérebro se distingue como o órgão evolutivo da maior importância, é necessário que observemos o produto do trabalho do cérebro, a mente, o pensamento e o comportamento, para ver que nesta espécie um novo grupo começa a se distinguir e se comportar de forma muito diferente. O comportamento que a taxonomia avaliava antes pelas características físicas, deve agora avaliar pelas característica comportamentais, senão perderá o “felling” dessa alteração evolutiva.
O Homo sapiens sapiens herdou no processo biológico evolutivo e nas experiências vivenciais do passado transpessoal um acervo de informações que estão armazenados nos extratos abstratos do cognitivo na forma de atavismo marcantemente egoísta, centrado nos interesses pessoais, individuais. Isto se reflete no comportamento comandado pelos instintos desde a tenra infância. É necessário que haja uma educação firme para podar os excessos desse egoísmo e dar as condições de uma sociedade justa e ética. Mesmo assim, a inteligência do Homo sapiens sapiens, consegue burlar as melhores leis que o intelecto humano produz e causa enormes estragos no tecido social que tende ao aperfeiçoamento.
Com a chegada do Cristo há 2000 anos, recebemos informações valiosíssimas de como vencer o egoísmo íntimo, cujas lições estão hoje registrada a custo de muito suor, sangue e fé, nos Evangelhos. Usando a inteligência, coerência e o livre arbítrio, o homem obteve as condições necessárias de promover a reforma íntima, limpar do coração o egoísmo pernicioso e partir para a prática de construir ao seu redor o Reino de Deus, assim como construiu dentro de si. Acontece que vai encontrar ao seu redor a maioria das pessoas que, apesar de conhecer o Evangelho, não aplica suas lições do Amor Incondicional. É necessário que o esforço de educação e conversão dessas pessoas, do mundo animal para o mundo evangélico persista.
Existe muitas pessoas no planeta que já possui a consciência evangélica e procura fazer a aplicação honesta dos seus ensinamentos. Acontece que esse grupo, ainda muito pequeno, considerando a quantidade de seres humanos que habitam a Terra, mesmo assim adquire características de uma subespécie diferente: Homo sapiens evangelicus (homem que sabe o Evangelho).
Agora, fica a questão: nós que conhecemos o Evangelho e procuramos aplica-lo na prática, iremos ser destruídos pelo Homo sapiens sapiens, da mesma forma que as subespécies anteriores?
Encontrei o texto abaixo na internet, de autor desconhecido, e achei interessante fazer algumas considerações, pois aborda questões sobre as quais sou criticado por algumas pessoas.
Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e entregou-me uma folha de papel lisa e me disse:
- Amasse-a.
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a dizer-me.
Óbvio que não pude deixa-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.
O professor me disse, então:
- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que nele deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.
Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...
Alguém já disse certa vez:
- Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio.
Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.
Acredite, principalmente em seus sentimentos!
Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos, nunca se esqueça.
O autor chama a atenção sobre a responsabilidade que devemos ter com o nosso comportamento, com os nossos atos, para não magoar ninguém. Sou criticado porque provoco sofrimento nas pessoas que ficam ao meu lado e que se ressentem da minha ausência quando estou com outras pessoas. Provoco sofrimento com minhas palavras e minhas ações, dizem alguns críticos do meu comportamento. Parece que sou um exemplo negativo daquilo que o autor quis ensinar. Como não me considero assim, devo explicar a forma do meu pensamento como justificativa.
Sou uma pessoa que não pensa como as demais. Adquiri a compreensão de praticar o amor inclusivo, característica do amor incondicional. Portanto, a família nuclear, característica da nossa sociedade, com a prática do amor exclusivo, não é o meu objetivo. Acontece que todas as pessoas que se aproximam de mim, apesar de concordaram com meu pensamento, pois é devido a ele que me aproximo de outras pessoas, todas elas estão comprometidas com o pensamento do amor exclusivo. Esta é uma incompatibilidade severa. Caso não haja uma aceitação do meu pensamento, não pode haver relacionamento íntimo, pois já estou determinado em não mudar o meu pensamento, pois acredito que ele foi determinado por Deus para eu cumprir.
Assim, deixo bem claro em todos os meus relacionamentos essa forma do meu pensamento e comportamento. Mesmo assim algumas pessoas resolvem manter relacionamento íntimo comigo, sabendo como pensa e ajo. E quando surge a oportunidade de agir, eu percebo o sofrimento, as vezes revolta e até agressividade. O máximo que posso fazer é me afastar intimamente dessas pessoas paulatinamente, mesmo que exista oportunidade de nova reaproximação íntima.
Então, o comportamento de magoar as pessoas foi aplicado por mim, mas é o mesmo comportamento exemplificado pelo autor do texto? Acredito que não. Eu faço aquilo que é previsto pelo meu comportamento e que foi devidamente avisado a quem dele podia ser “vítima”. É uma pena que essas pessoas gerar um sentimento de inclusividade como eu consigo. Já estaríamos bem avançado nessa proposta de família ampliada, já estaria mais avançada do que consegui até agora.
Finalmente estou na fase final da minha vida. Já começo a descer a montanha do gráfico da vida, os erros metabólicos começam a se acumular, os hormônios vitais para a reprodução começam a diminuir... a vantagem é que no cérebro existe uma seleção dos neurônios mais importantes com relação ao Juízo Crítico das circunstâncias ao meu redor e que guardam importantes informações na memória. Se eu conseguir evitar o ataque de qualquer tipo de demência, poderei usar essas informações para privilegiar minhas ações no campo da espiritualidade, pois é nesta dimensão que meu foco de atividades está definido, fazer a vontade de Deus seguindo as lições do Mestre Jesus e respeitando todos os avatares, pré e pós o Cristo.
Por esse motivo coloquei no último slide desta apresentação a frase BUSCAI PRIMEIRO O REINO DE DEUS na posição central.
Coloco acima a palavra Amizade para dar o significado dos rastros que devo fazer durante todos os momentos da minha vida, e principalmente neste. A Amizade é o sentimento que deve estar na base de todos os relacionamentos, dos mais superficiais aos mais íntimos e profundos. Mesmo que por qualquer razão um nível de relacionamento tenha se rompido, por exemplo, o companheirismo, a sociedade num negócio, o coleguismo no trabalho ou na escola, jamais a amizade deve desaparecer, por mais que fique distante a pessoa. A qualquer momento que haja a aproximação, a Amizade deve ressurgir com todo vigor, como acontece com os animais que hibernam em sono profundo e em determinado tempo acordam com todo o vigor.
Seguindo as imagens do slide no sentido dos ponteiros do relógio, vamos encontrar a figura da minha mãe. Foi a pessoa responsável por me trazer à luz desta vida material, que me ensinou, com seu sacrifício pessoal, a necessidade de se deixar um ente querido à distância para que ele tenha melhor oportunidade de evoluir na vida. Ela me deixou convivendo com minha avó, e pouco tempo eu tinha para estar ao seu lado, e por poucos momentos. Talvez tenha sido essa lição sem livros que minha mãe me deu, que me proporcionou a devida compreensão de eu me afastar circunstancialmente de algumas pessoas queridas, praticar a abnegação, para promover a evolução, conforme a vontade do Pai, em outras situações.
A próxima figura é um retrato da minha avó e do meu pai. A minha avó teve a importância de me dar uma educação que eu não teria se permanecesse morando com minha mãe. Sofri os rigores de uma educação rígida, onde a punição física era frequente e o trabalho, tanto doméstico como fora de casa era constante. Mas não a critico por causa disso, pelo contrário. Acredito que essa forma de educação burilou os meus impulsos instintivos, favoreceu o controle do meu espírito às exigências da carne. Pode ter havido algum exagero, alguma ação inapropriada, afinal de contas ela era uma mulher iletrada, lutando pela sobrevivência num mundo machista e egoísta. Quanto ao meu pai, que nunca me deu qualquer apoio, financeiro ou afetivo, também não o critico. Ele tinha suas próprias deficiências, verdadeiras taras sexuais, mas foi quem deu a semente a minha mãe para a minha geração. E acredito que Deus tenha feito isto para me colocar em provação, para ver se eu conseguiria resistir com dignidade, sem prejudicar ninguém, à imensa força sexual que o meu pai legou para todos os seus filhos. Também para mostrar que no caminho que eu teria que seguir, de formar uma família ampliada que implicava ter várias companheiras, e que elas não conseguiam seguir o caminho que eu trilhava, eu não iria poder ficar constantemente próximo dos filhos, ou de ninguém, se os preconceitos levantassem as suas barreiras. Bastaria que eu fosse justo e seguisse a lei do Amor.
A próxima foto do slide mostra os integrantes do grupo de estudo semanal que intitulamos Escola do Evangelho, uma forma de ensinar a teoria do Evangelho do Cristo associado à sua prática, no meio de uma família excessivamente religiosa, mas com tanta dificuldade de aplicar na prática os conceitos cristãos, principalmente o perdão e a tolerância.
A foto seguinte mostra os membros do Projeto Foco de Luz e da Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio – AMA-PM, um ensaio comunitário de como colocar em prática as lições do Evangelho dentro do tecido social, sem sofrer a contaminação da exclusividade que pode existir dentro da política partidária ou das afiliações religiosas.
Todas essas ações são desenvolvidas dentro de um clima de fraternidade. Por mais que a pessoa seja difícil, não entenda ou não consiga aplicar as lições do Cristo, nós, que pretensamente sabemos mais, devemos dar o exemplo. Ser tolerante, perdoar 70 x 7, aplicar o amor incondicional dentro das diversas famílias, mesmo que sejam rivais. Principalmente nós, que estamos dentro dos grupos com denominações cristãs, não podemos jamais esquecer dessa condição, de nos considerar como irmãos.
E, finalmente, a construção do Reino de Deus. Se conseguirmos fazer dessa forma em nossas vidas, aplicar o Amor Incondicional em nossos relacionamentos, já seremos cidadãos do Reino de Deus. Foi isso que Jesus ensinou. Se conseguirmos fazer a reforma íntima, limpar nossos corações do egoísmo, tratar a todos como irmãos, então já podemos ser considerados cidadãos do Reino dos Céus. Mesmo que ao nosso lado o inferno esteja fervilhando de almas cruéis, perversas, dissociadas do Pai. Mas, como cidadão do Reino de Deus, devemos dar o nosso testemunho e suor para construir as famílias ampliadas que irão logo mais formar a família universal. Então, estará chegado para todos o Reino dos Céus.
Sabemos que o nosso corpo biológico sofre os efeitos evolutivos no tempo de acordo com as características do ambiente, como foi devidamente descoberto por Darwin, nos seus trabalhos sob a origem das espécies. Na espécie humana o cérebro é o órgão mais importante, do ponto de vista da cognição, percepção, compreensão e juízo crítico da realidade. A mente é a superestrutura extra material que extrapola os limites materiais, formata o pensamento e passa a operar sem limites de velocidade, tempo ou espaço. Surge acima dessas estruturas materiais e abstratas uma outra entidade com o papel de vigilância, controle, supervisão e decisão: a consciência.
Dessa forma, na experiência interior do homem, a mente encontra-se vinculada a matéria. Caso não se liberte dessa condição, a mente vinculada assim à matéria, não pode sobreviver ao falecimento dos órgãos, ao perecimento mortal, material. Para conseguirmos sobreviver é preciso seguir as lições de Jesus, que veio nos mostrar o caminho espiritual, capaz de vencer essa morte física. Deve ser feita uma espécie de transmutação nessa mente de origem biológica, mortal, com os recursos da vontade humana para esse ajustamento, compreensão e aceitação do espiritual.
Dirigindo nosso intelecto para as lições da Verdade trazidas pelo Mestre Jesus, para adquirimos a Vida eterna, a consciência passa gradualmente a aceitar Deus, e finalmente deixa-se guiar por Ele.
Essa evolução da mente humana, a partir da associação material até a união com o espírito, resulta na transmutação das fases, potencialmente espirituais, da mente mortal, nas realidades moronciais da alma imortal.
É importante a compreensão dessa condição moroncial ou anímica da nossa alma, que significa que foi criada pela mente material, essa como produto da evolução estudada por Darwin, e também pelo Monitor Divino, um fragmento de Deus, ensinado por Jesus, que nos acompanha a partir do momento em que começamos a distinguir o certo e o errado em nossas decisões. Desse momento em diante exerceremos, com a ajuda dos Espíritos Santos que procuram fazer a vontade de Deus, o Livre Arbítrio que nos faz co-criadores de realidades com a Trindade Suprema: Pai, Filhos mais perfeitos, e Espíritos Santos que fazem a vontade de Deus. Isso vai desenvolvendo uma alma de crescente beleza, em decorrência das opções que fazemos em cada ocasião. As mentes normais começam este processo entre os quatro e seis anos de idade, período assemelhável ao conceito cristão de “idade da razão”.
A substância da alma que vamos construindo ao amadurecer é justamente a morôncia, atávica, intermediária entre a matéria e o espírito. Neste estágio do nosso desenvolvimento permanecemos com forte ligação com a matéria, um atavismo enraizado nas profundidades do subconsciente e inconsciente. Com o aprendizado das leis espirituais, com o aperfeiçoamento do comportamento, iremos adquirindo um grau de pureza que nos aproxima cada vez mais do Criador.
A mente mortal se for subserviente à matéria, está destinada a tornar-se cada vez mais material, e consequentemente, a sofrer a extinção pela morte do corpo físico. A mente transmutada e entregue ao espírito está destinada a tornar-se cada vez mais espiritual e, finalmente, realizar a unificação com o espírito divino, que é sobrevivente e que é o guia, para desse modo conseguir a existência eterna, como Jesus ensinou e exemplificou: “Eu venci a morte!”.