Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
03/10/2015 23h59
TERAPIA FAMILIAR (2)

            O foco da terapia que envolve a reunião está situado nesta semana nas famílias nucleares DNAE e CCSC. Nesta última a adolescente S apresenta a maior dificuldade, como isolamento no ambiente escolar, suspeita de bullying, e sérios prejuízos nas relações extra escola. Na primeira reunião ela não conseguiu emitir nenhuma palavra, mas nesta reunião ela já conseguiu emitir sua opinião, apesar de ter desviado o assunto sem muita coerência para os problemas que ela atravessa na escola com descompensação emocional e choro fazendo-a sair antecipadamente da reunião.

            No segundo núcleo familiar o problema continua centrado na infidelidade de D e na fiscalização constante, obsessiva da esposa, N. Apesar de tudo, se observa uma melhora em N, ela consegue superar melhor suas emoções, não entra em crise facilmente como acontecia antes. Na conversa particular com ela observo que existe um planejamento de separação a longo prazo em sua mente, mas contaminado pelo sentimento de raiva e de vingança. Diz que vai se esforçar para deixar de amar o marido e que ele vai sofrer no futuro como ela está sofrendo hoje. Explico a ela essa falha no procedimento que ela quer realizar. É positiva a intenção dela se preparar para a separação conjugal definitiva, tanto no campo emocional como no financeiro. Mas não deve nutrir esse sentimento de raiva e de vingança, de vê-lo sofrer tanto quanto ela está sofrendo agora. Explico que ela deve se esforçar para manter um sentimento de solidariedade, de fraternidade, de companheirismo com ele, mesmo que seja rompido a relação conjugal, a relação íntima, se ela não se sente capaz emocionalmente de fazer sexo com ele. Então ela confessa que isso não será possível, porque ele não aceita ser rejeitado sexualmente e toma atitudes de represália, não paga as contas que a lide doméstica exige. A deixa desamparada financeiramente até que ela se sujeite à situação aversiva, de fazer o sexo sem desejo. E mais ainda, reclama na intimidade quando ela sai sem comunicar antecipadamente para onde vai e a acusa de traição com outros homens. Mostro a ela que esse é um aspecto que ele não demonstra durante a reunião e deixa transparecer que ela tem a mesma liberdade que ele usufrui. Se realmente acontece assim, isso deve ser exposto na reunião, pois caso se confirme mostra que ele está caindo no pecado da hipocrisia, de dizer uma coisa em público e praticar outra em particular, o pecado mais condenado por Jesus. Mostro que ela tem que concentrar neste momento atual nestas duas ações: a primeira é evitar o policiamento na vida que ele quer levar longe de casa com amigos ou namoradas; o segundo é que deve concentrar na sua própria evolução, se libertando do apego que ainda é muito forte com relação ao marido e tentar equilibrar o relacionamento com base na justiça, e isso pode ser feito com a ajuda das reuniões semanais que estamos fazendo, com uma reflexão evangélica sobre nossos atos.

            Até agora não foi possível o acesso ao terceiro núcleo familiar, o CSFS, cuja filha adolescente, 15 anos, está em alto risco de entrada nas drogas e o pai tem um perfil de alcoólico.

            A próxima reunião ficou decidida que seria realizada na casa de outro núcleo familiar, AJ, casal que aparentemente seguem sem grandes problemas. Verei se os três núcleos familiares que apresentam problemas estarão presentes e como está sendo processado a evolução. Irei modificar um pouco o estilo da reunião. Se até agora eu estava seguindo um texto espiritual para aplicar as lições evangélicas na vida cotidiana de cada um, estou sentindo a necessidade de produzir um texto de minha autoria, mesmo que seja inspirado por algum outro texto espiritual. Mas trabalharei esse texto para ter um direcionamento para um dos problemas que estão em pauta com cópia para cada participante ficar com uma como forma de ter nas mãos os principais argumentos que nortearam a reunião.

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em 03/10/2015 às 23h59
 
02/10/2015 16h21
FOCO DE LUZ (72)

            Em 01-10-2015, as 19h, na Escola Estadual Olda Marinho, teve início mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a presença das seguintes pessoas: 01. Radha 02. Carlos Eduardo 03. Sebastião 04. Jaqueline 05. Rogério 06. Maria das Graças 07. Paulo Henrique 08. Ruth 09. Luzinete 10. Francisco 11. Nazareno 12. Vilma 13. João Maria 14. Juliano 15. Luci 16. Nivaldo 17. Rosendo 18. Clarisse 19. Ivanilson (Balaio) 20. Genilson 21. João Nascimento 22. Ezequiel 23. Damares 24. Ana Paula e 25. Silvana. Foi lido o preâmbulo espiritual com o título “dia do idoso” e em seguida a ata da reunião anterior que foi aprovada pelos presentes sem alterações ou correções. COMUNICADOS: Paulo informa que foram feitos os ofícios para o diretor do HUOL e para o conselho Tutelar, denunciando a frequência de menores na boate Aquarius. Informa também que está na expectativa o espaço da praça e o estante solicitado ao Shopping Mãos de Arte. Informa que os Curumins estão com carta branca para funcionarem na Escola Olda Marinho nos sábados. Francisco informa que a mega-sena comunitária continua sendo processada e até agora o número de pontos acertados são quatro. Graça informa que foi feito o convite para as mães comparecerem à escola para organizarem o Clube de Mães e até o momento se encontra além dela, Radha, Jaqueline e Vilma. Foi aceita a sugestão de começar a atividade do Clube de Mães no próximo sábado ás 15h na Escola Olda Marinho com uma oficina de artesanato. Edinólia informa que o Boletim Financeiro do mês de setembro será feito na próxima terça feira no HUOL. Balaio informa que devido a sua viagem o torneio de surf foi adiado para o dia 01-11-15 com o título “1º Maverick de Surf”. Informa também que na próxima quinta feira o presidente da Federação de Surf comparecerá a reunião para informar sobre as atividades realizadas e a como interagir com a comunidade. Clarisse informa que devido suas aulas não teve como comparecer ao setor de Práticas Jurídicas para encaminhar a documentação ao cartório. Ficou para a próxima semana, informando que o diretor do serviço ficou interessado em participar dos trabalhos comunitários, inclusive divulgando os serviços jurídicos gratuitos que podem ser oferecidos. Ezequiel mostra os troféus que recebeu de brinde e que precisa mudar para o logotipo da Associação para ser utilizado na festa da criança. A Atividade sobre o lixo que estava sendo organizada para a semana da criança ficou apenas na participação de todos na operação Praia Limpa desencadeada pela URBANA no dia 04-10 em nossa praia. Depois foi discutido como seria realizada a festa das crianças. Ficou resolvido que seria feita no dia 18-10, domingo, em dois turnos, de 8-11h e de 14-17h, na Praça Maria Cerzideira. Será solicitado banheiros químicos e uma tenda para o apoio. Serão organizadas as seguintes atividades: Dança com os alunos da professora Ruth; Violão com os alunos de Sued; flauta; bolo e refrigerantes organizados por Paulo; jogos solicitados à SEMTAS; Teatro Infantil coordenado por João Maria; queimada por Ana Paula; Torneio de futebol organizado por Ezequiel; capoeira organizada por Rogério; palhaços sugerido por Ezequiel; mágica e palhaço coordenado por Ruth. As 20h30m a reunião foi encerrada e a mais idosa da diretoria, Edinólia, conduziu a oração do Pai Nosso. Todos posaram para a foto oficial e degustaram a sopa trazida por Maria das Graças.

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em 02/10/2015 às 16h21
 
01/10/2015 23h59
DIA DO IDOSO

            O 1º dia do mês de outubro celebra-se o Dia do Idoso no Brasil, dia em que foi aprovada a Lei nº 10.741 em 2003, que tornou vigente o Estatuto do Idoso. Lembrar que na Assembleia Geral de 1991, a ONU aprovou a Resolução 46/91 que trata dos direitos dos idosos, e entre estes estão os princípios de auto realização e dignidade.

            Auto realização é ter as oportunidades para o total desenvolvimento das suas potencialidades e ter acesso aos recursos educacionais, culturais, espirituais e lazer da sociedade. Dignidade é poder viver com segurança, sem ser objeto de exploração e maus-tratos físicos ou mentais; ser tratado com justiça, independentemente da idade, sexo, raça, etnia, deficiências, condições econômicas ou outros fatores.

            Este é o dia reservado para fazermos essa reflexão fundamental sobre a nossa vida, um estágio onde todos nós, favorecidos por Deus com a longevidade, saudável ou não, iremos passar.

Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho. Um momento pleno de emoções, por vezes angustiante, ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o prazer e a dor de amar alguém com tanta força.

Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e sua graça. Basta vê-los para que o coração se alargue em riso e alegria. Eles chegam a nossa vida como uma amostra do que seja Amor Incondicional, se pudéssemos aplicar esse sentimento a cada ser vivo, a cada próximo. Dependem de nossos cuidados, do amor que temos. E retribuem com gestos que enternecem.

Mas os anos passam e os filhos crescem. Escolhem seus próprios caminhos, parceiros, profissões. Trilham novos rumos, afastam-se da matriz familiar.

O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem. Envelhecemos... e então algo começa a mudar.

Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes. Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas. Já não brilha nos olhos deles aquela admiração da infância, e isso se torna uma imensa dor para os pais... idosos!

Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebe as mínimas faíscas no olho de um filho. É quando pergunta para si mesmo: “Que fiz eu? Por que o encanto acabou? Por que não sou mais o herói de meu filho?”

Apenas alguns anos se passaram e parece que foram esquecidos os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo que eles faziam. Aos poucos a atitude dos filhos se torna cada vez mais impertinente. Praticamente não ouvem mais os conselhos. A cada dia demonstram mais impaciência. Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas. Implicam com as manias, os hábitos, as velhas músicas. Tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos costumes, com palavras duras.

Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle. Quando bem idosos já não decidem o que querem fazer ou o que deseja comer e beber. Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente. Por que tratá-los como se inúteis ou objetos sem discernimento? Mesmo assim, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor! Naquelas mãos trêmulas, ainda há o mesmo gesto que abençoa, acaricia.

Não deixe que as leis sejam necessárias para disciplinar o nosso comportamento. Valorize o tempo de agora com os pais idosos, amanhã eles podem não estar conosco. Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, sobre suas crenças, quando se queixam de tudo.

Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias, mesmo que sejam repetidas, e dê-lhes atenção, afeto... Acredite, dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria que um dia eles cultivaram em você.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 01/10/2015 às 23h59
 
30/09/2015 23h59
CONSTRUÇÃO DA PAIXÃO

            Fiquei sempre curioso como era que se desenvolvia a paixão dentro do psiquismo, se isso acontece, aparentemente, sem nenhuma participação da vontade, por pessoas as vezes as mais inconvenientes e inesperadas.

            Parece que a paixão é um dos apetites que funciona sob a aura de Behemot, aquele monstro caracterizado pelos instintos animais e que a Bíblia cita como obra prima de Deus. Assim, como a fome de alimentos, que é desencadeada no cérebro quando o organismo percebe que não há mais glicose suficiente circulando no sangue, a paixão é desencadeada também no cérebro quando este percebe a necessidade ou oportunidade de reprodução. Não é que seja tão simples assim, mas na falta de explicação mais complexa... tenho constantemente ao meu redor mulheres que oferecem essa oportunidade de reprodução, e por que não desperta esse sentimento por todas elas, ou então eu direciono para quem desejo me apaixonar? Então esse despertar não é meu. Só pode ser de Behemot.

            Quando esse sentimento desperta por determinada pessoa, sinto logo uma pressão diferente no psiquismo no sentido de aproximação, simpatia, amizade... que vai se desenvolvendo no adubo do tempo. Quanto mais o tempo passa mais o sentimento vai se fortalecendo no cérebro e isso causa uma avalanche de inspirações, geralmente no campo poético. Posso sentir esse sentimento crescendo, saber que é paixão e nada poder fazer para que ela não se desenvolva. Sei que a mente promove mecanismos mirabolantes de aproximação, de cuidados, de atenção redobrada. O que consigo fazer e controlar é manter sempre a atenção voltada para o bem estar da pessoa que provoca tudo isso não ficar comprometido. Não posso deixar que esse apetite de Behemot prejudique o alvo da paixão. O Leviatã das palavras falsas para conquistar o que se deseja, mesmo em detrimento do bem estar do outro, não se forma dentro do meu psiquismo. Não posso evitar que surja na consciência os desejos exagerados de Behemot, mas posso controla-los com os princípios espirituais de “não fazer ao outro o que não quero para mim”.

            Tive a oportunidade de ficar junto com esta pessoa que desencadeou o início da paixão por cerca de cinco horas. Fiz o máximo de esforço para deixar o meu espírito acima das sensações que se desenvolviam no meu campo mental. Sabia que tudo aquilo que estava sentindo tinha um forte conteúdo carnal, vinha direto das entranhas, do ventre do Behemot, e eu devia conter o meu comportamento para não ser invasivo nos limites do outro. Meu espírito operava essas forças psíquicas de aproximação que o vulgo chama logo de amor, o amor romântico, com os princípios do Amor Incondicional. Era como se essa energia do Behemot passasse para o meu espírito, e assim eu não estava à serviço de Behemot, mas deixava a energia dele a serviço do Amor Incondicional. Poderia ficar anos ao lado dessa pessoa e nunca realizar o sexo, desejo do Behemot, se o espírito considerasse isso inconveniente aos princípios do Amor Incondicional. O sexo só seria realizado se o espírito considerasse ser a ação também benéfica aquela promotora da paixão.

            Esse é o ponto em que meus críticos dizem que estou equivocado quando digo que pratico o Amor Incondicional dentro dos meandros da paixão e coloco dentre dele a possibilidade do sexo. Eles não percebem que também pode acontecer o contrário, de eu ficar o tempo que for preciso junto a essa pessoa e não acontecer sexo, se a consciência considera que isso seja inapropriado.

            Então, fiquei junto com essa pessoa durante essas cinco horas procurando identificar os possíveis motivos dela ter desencadeado o sentimento da paixão. Não observava nada de extraordinário, não era uma pessoa de dotes anatômicos fantásticos, pelo contrário, estava com peso inferior ao normal, e com efeito de acidentes pelo corpo. Por que danado o Behemot foi despertar por essa pessoa a paixão? Pessoa da qual eu recebia até má informação sobre a sua forma de agir? E eu observava uma série de defeitos físicos de um ponto de vista crítico? Mas Behemot parece que não se incomodava com isso. Terminei o meu encontro com o sentimento da paixão ainda pulsante.

            Sei agora com todas as letras que esse tipo de paixão é proveniente dos desejos de Behemot, o monstro interno que a Bíblia considera obra prima de Deus. Agradeço a Ele por ter me dado forças e compreensão para eu entender esse mecanismo e não ficar submisso à Behemot, pelo contrário, posso operá-lo no sentido de reforçar o Amor Incondicional que funciona também à base de energias. Posso sentir os efeitos da paixão e não deixa de ser uma sensação agradável, principalmente quando percebo também que ela reforça o Amor Incondicional que é a minha trilha comportamental oferecida por Deus e aceita por meu livre arbítrio.

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em 30/09/2015 às 23h59
 
29/09/2015 23h59
ESPIRITUALIDADE NO ENSINO SUPERIOR

            O tema da espiritualidade está cada vez mais dentro das universidades, promovendo pesquisas e criando cursos. Na UFRN, inspirados pela experiência da UFCE, um grupo de colegas sugeriu e eu assumi a condição de coordenador da disciplina de Medicina, Saúde e Espiritualidade que conseguimos aprovar à nível de Departamento de Medicina Clínica onde estou lotado. O curso é montado na experiência de vários colegas interessados no tema e que dão aulas na condição de voluntários, sempre com a minha presença na sala, como apresentador do professor, para explicar como sua aula está inserida no conteúdo do curso, apoio para as necessidades didáticas que ele apresentar, e como fomentador de perguntas.

            Sinto que esta atividade está direcionando cada vez mais o meu foco acadêmico, da psicofarmacologia área que fiz minha pós graduação, para a espiritualidade. Tenho aprofundado os estudos e já penso fazer um curso com mais detalhamento doença/espiritualidade para ser ministrado para os residentes médicos, principalmente da área da psiquiatria.

            Por ocasião de um evento de AA no qual participei como apresentador da abertura e coordenador da mesa de perguntas e respostas, encontrei um amigo aposentado da UFRN e que ministra aulas na Faculdade Maurício de Nassau. Como ele desenvolve um bom grau de espiritualidade como membro de AA, perguntei se ele não se interessava em apresentar um projeto de curso de espiritualidade à Faculdade que ele ensina. Disse que poderia ser no estilo da que conduzimos na UFRN, com base na experiências de professores voluntários nos quais eu poderia ser incluído. Poderíamos fazer um curso com um direcionamento maior para a atuação dos grupos de mútua ajuda, com um título diferente, que poderia ser assim: “Ciência, espiritualidade e aplicação prática”.

            Seria um curso com dois créditos cujas aulas poderiam ser distribuídas assim:

  1. Abertura do curso. Roda de conversa com professores e alunos matriculados onde cada um colocava sua motivação dentro do curso e suas experiências prévias nesse área.
  2. Evolução do conhecimento científico e o encontro com a espiritualidade. Colocaria os avanços da física no campo da Mecânica Quântica como campo de estudo a fenômenos que remetem à espiritualidade.
  3. Anatomopsicofisiologia do homem. Enfatizando o conhecimento milenar da humanidade, principalmente no mundo oriental, que mostram que o homem não é composto apenas de um corpo físico.
  4. Energias do corpo, sua identificação e interpretação. Mostrar que no corpo existem energias que não podem ser captadas por nossos órgãos dos sentidos ou pelos aparelhos convencionais, mas já podem ser registrados com máquinas especiais e por pessoas com maior sensibilidade sensorial. Ver a aplicação da fotografia Kirlian e do estudo da íris.
  5. Energias vibracionais e sua importância na saúde. Mostrar que o universo é formado de energias vibracionais e que nossa consciência pode operacionalizar o potencial terapêutico que ela possuem na forma de meditação, preces e outras metodologias.
  6. Autoconhecimento. Apresentar técnicas psicológicas que promovem o conhecimento de si mesmo, como o eneagrama.
  7. Chacras e relações endócrinas. Mostrar os diversos chacras, principalmente os sete principais, que captam a energia do universo e distribuem pelo corpo.
  8. Humanização na prática profissional. Fazer um resgate da fraternidade e solidariedade que deve existir entre o profissional e o paciente ou cliente que ele for atender, consultar ou assistir. Mostrar a importância dos grupos de mútua ajuda que utilizam a espiritualidade, o Poder Superior, como sua principal base.
  9. Prática: visita ao ser humano. De preferência uma visita a um paciente internado, preso ou em qualquer outra condição, que seja resgatada a empatia com os sentimentos do próximo.
  10. Mente: uma ferramenta do espírito. Mostrar que a mente está sendo operada pelo espírito e que este deve controlar os impulsos instintivos que surgem dos desejos e necessidades do corpo físico.
  11. Homeopatia. Mostrar que existem técnicas de tratamento onde a ciência não consegue explicar como ocorre o mecanismo de ação dos agentes terapêuticos, mas que possuem uma boa resolutividade prática.
  12. Hipnose. Uma aula teórico prática para demonstrar uma forma de estado alterado da consciência que pode ser utilizado de forma terapêutica por médicos, psicólogos e dentistas.
  13. Amor na expressão do corpo. Utilizar o método das danças circulares para a sensibilidade mais consciente do corpo e sua movimentação ao som da música e no entrelaçamento afetivo com o próximo.
  14. Tanatologia. Um estudo do movimento da consciência fora do corpo e do processo da morte, como liberação da consciência em outra dimensão.
  15. Final. Nova roda de conversa para avaliar o conteúdo apresentado, a coerência com os dados da realidade e a aplicabilidade dos conhecimentos na vida profissional.

            O meu amigo não compareceu a aula que eu o havia convidado, certamente teve algum imprevisto. Mas a ideia permanece acesa e estou motivado para promover junto aos diversos estabelecimentos de ensino superior essa oferta de um curso de espiritualidade com essa base acadêmica ou parecida.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/09/2015 às 23h59
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