Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
22/03/2015 23h59
AMOR, SUBLIME AMOR

            Logo cedo recebi a mensagem de uma colega do Foco de Luz (Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio) que enviara pelo grupo do whatsapp um vídeo na voz de Cid Moreira que falava do Amor segundo a conceituação de Paulo de Tarso, em I Coríntios (13, 1-13). Logo vi que era mais uma mensagem de Deus para comigo, somente para lembrar aquilo que eu determinei fazer e mesmo tendo falado desse tema em outra ocasião deste diário, achei conveniente voltar a fazê-lo, com as devidas reflexões atuais:

            “1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

            Este é um exercício para o cotidiano, vigiar minhas próprias palavras em quaisquer circunstâncias, pois se elas não forem carregadas de amor estarei fazendo apenas ruídos, nada mais.

            2. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, não sou nada.

            Reconhecer com humildade que todos os bens e recursos materiais, acadêmicos, financeiros e profissionais que adquiri ao longo da vida nada preencherá a minha essência se eu não tiver o amor.

            3. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada valeria!

            Todo o meu esforço de doação que ainda timidamente pratico, ou mesmo os exercícios corporais e controle da vontade que faço com o exemplo do jejum, como estou praticando nesta quaresma, não tem nenhum significado se não existir dentro de mim o amor.

            4. O amor é paciente; o amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante.

            Procuro exercer esse controle, mas tem momentos que a paciência se perde, que perco oportunidades de ser bondoso. Procuro não ter inveja, orgulho ou arrogância, mesmo que por imperfeição eu sinta que isso possa acontecer em algumas ocasiões.

            5. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.

            Procuro obedecer às três orientações, mas delas a que sou mais fragilizado é com relação a irritação, mas procuro conter com energia.

            6. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.

            Este é o ponto que fico mais confortável, que cumpro com mais tranquilidade, sem tanto esforço.

            7. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

            Sempre estou tentando praticar dessa forma nos meus relacionamentos, apesar de ser criticado por ser ingênuo e de que todos podem me enganar. Mas estou sempre atento pelas injustiças que outros possam me causar, procuro me defender de forma a manter a integridade do meu pensamento. O que tudo suporta não significa que eu deva permanecer dentro de uma situação incoerente, desarmônica, ou praticar ações que levem outros a pensar de forma equivocada.

            8. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.

            Mesmo que todos ao meu lado pensem e atuem de forma diferente, que o amor começa, mas sempre tem um fim, eu descobri que Paulo tem razão, que o amor depois de formado jamais acabará, a não ser que seja um amor contaminado pelos condicionamentos.

            9. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.

            Na condição de acadêmico posso comprovar essa verdade. A história mostra que a verdade de ontem defendida pela ciência ou proposta pelas profecias, podem ser bem diferente da realidade que observamos.

            10. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.

            Compreendo que o perfeito que Paulo se refere é o amor. Ele é capaz de corrigir a parcialidade da ciência e a imperfeição da profecia.

            11. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.

            Meu pensamento infantil do passado, ou pretensioso de ontem, está sendo corrido pela maturidade que os conhecimentos que a verdade me traz, e entre eles o mais importante é o valor que tem o amor. Não posso manter as coisas supérfluas em que permanecia.

            12. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.

            Começo a ter essa nova compreensão, que a verdade está à minha frente, ainda de forma confusa. Até o meu próprio ser que habita este corpo de carne, quem é ele, o que veio fazer, qual a sua missão... Desenvolvo agora esse foco nas minhas atividades, enquanto o vigor físico desaparece pelos anos que carrego, a lucidez da verdade e a compreensão de quem sou se tornam cada vez mais lúcidas.

            13. Por ora subsistem a fé, a esperança e o amor – os três. Porém o maior deles é o amor.”

            Perfeito! Possuo o três, mas a quem mais dedico atenção, a quem mais procuro colocar em prática, é o maior deles, é o amor!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/03/2015 às 23h59
 
21/03/2015 23h59
FELIZES OS MANSOS

            Mateus escreveu as palavras de Jesus quando este ensinava que, “Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a Terra.” O significado de manso é humilde, aquele que se livrou não só da noção de “meu” como também do próprio ego. Também significa o avesso da violência que traduz sempre demonstração de fraqueza e, ao mesmo tempo, de ignorância das leis cósmicas que regem o Universo. Somente as criaturas fracas é que apelam para o espírito da força.

            As criaturas fracas são os animais inferiores e o homem que ainda se encontra preso ao ego. Esses conseguem ampliar sua violência inata, animal, multiplicando-a pelo poder destrutivo da inteligência, quando essa inteligência, em vez de servir, somente quer ou deseja ser servida.

            Os homens violentos só possuem a própria violência ou melhor, por ela são possuídos ou possessos. Toda e qualquer forma de violência é necessariamente reflexa, vai retornar ao ponto de partida. Pelas leis que regem a vida, mais cedo ou mais tarde, a violência se volta contra o homem violento, que é a sua origem, e por isso mesmo a sua meta de chegada.

            Esse homem profano, na melhor das hipóteses, mata para não morrer, pois, equivocadamente, parte, consciente ou inconscientemente, do princípio de que morrer é desintegrar-se. O homem manso, todavia, o homem sábio, sempre que necessário, morre para não matar, porque sabe que morrer desse modo é viver uma vida muito mais elevada e muito mais abundante.

            Os mansos possuirão a terra, afirma Jesus, mas quando? Quando os homens souberem que a posse autêntica e verdadeira pressupõe o consentimento do objeto a ser possuído. O desapego é o único modo verdadeiro de possuir. As coisas do mundo só podem realmente ser possuídas assim como o Deus do mundo as possui: com suavidade e ternura, assim como a luz possui as flores, como a alma possui o corpo, como a vida possui o organismo. Por isso é que o mundo nada pode esperar de alguém que ainda espera alguma coisa do mundo.

            Atualmente, parece que tudo aquilo que a terra tem para nos dar pertence a homens violentos, mentirosos e corruptos. Nada escapa à ganância, ao roubo, ao assalto! Homens violentos, em verdade, não possuem coisa alguma. Primeiro porque, em vez de possuidores, são mesmo é possuídos por tudo aquilo que julgam possuir. O terrível apego que eles têm pelos objetos torna-os miseravelmente escravos de seus baixos desejos e das coisas do mundo. É muita servidão, é muita infelicidade. Em segundo lugar, porque a posse genuína supõe uma relação de amor entre o sujeito e o objeto, ambas criaturas ou filhos de Deus, tendo portanto, fundamentalmente a mesma natureza.

            Aqui é que está o ponto mais delicado da questão. A mente desequilibrada e egoísta do homem violento não lhe permite enxergar essa fraternidade universal e necessária de todas as criaturas. Por isso as relações que ele entretece com os demais seres da criação, inclusive com seus semelhantes, não são relações de amor, mas pelo contrário, são relações de competição, de enfrentamento e agressão. Essa é a razão porque ele só possui, se é que possui, o corpo e não a alma da criatura ou do objeto. Ora, qualquer corpo sem alma não passa de um cadáver!

            É enganoso pensar a ilusão da mente com a cumplicidade geral dos sentidos, pensar que um objeto, ainda que inanimado, é coisa morta e totalmente inconsciente. Não é não. Devemos compreender que tudo é vivo, pois tudo é composto da argamassa do Criador na forma organizacional de átomos e seus derivados energéticos. Até mesmo uma pedra é dotada de um mínimo de energia vital e de alguma espécie de consciência infra-atômica, que a individualiza, a identifica e impede que ela seja confundida com qualquer outra pedra que lhe seja semelhante. Lembro bem dos meus sentimentos quando me despedi, pelo menos temporariamente do meu pequeno Baby, o meu QQ 1.1, mesmo que não fosse um adeus definitivo. Mesmo assim meu coração marejou. Mas o amor e não o apego prevaleceu.

            Somente com a aquisição da sabedoria posso ser crístico, e como um homem crístico posso ser manso, e na condição de manso atinjo o que Jesus ensinou, posso ser realmente feliz e bem-aventurado. Espero alcançar logo esse estágio que já vislumbro na minha frente.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/03/2015 às 23h59
 
20/03/2015 23h59
POBRES PELO ESPÍRITO

            No mundo de relacionamentos em que vivo todos em algum momento devem servir a algum ser ou coisa.

            Ser pobre na visão cotidiana é não possuir bens materiais, que não tem recursos familiares, profissionais ou políticos de garantir a sobrevivência. No entanto, quando Jesus diz: “Bem-aventurados os pobres pelo espírito porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5,3), Ele não quer se referir a esse pobre que nossa visão materialista conceitua. Não quer colocar o rico como defeituoso ou o pobre como virtuoso, como a frase leva a pensar dentro do mundo profano.

            Pobres no sentido mais elevado do termo são aqueles que se fizeram materialmente pobres, voluntariamente pobres, mesmo possuindo recursos materiais, porque se sentem espiritualmente ricos, tão ricos que só necessitam de um mínimo, em termos materiais e psicológicos, para viverem alegres, com decência e com dignidade. Possuindo ou não bens materiais, desapegaram-se deles livremente, em razão de uma profunda convicção interna.

            Sigo o conselho de Jesus, “não acumulo para mim tesouros na terra, mas procuro acumular tesouros nos céus.” Resolvi não servir a riqueza e sim a Deus. Sei que nessa condição eu sou servo de Deus, mas é bem melhor, acredito. E tenho convicção que é melhor que ser servo da riqueza. Isso porque, qualquer que seja a riqueza ela é inferior à minha essência, ao meu espírito. Então, se eu sirvo a algo que é inferior a mim corro o risco de me degradar, de me tornar menor do que sou, abaixo de minha natureza, da minha dignidade.

            Devo servir sim, para isso vim ao mundo, mas somente a Deus... A Deus em Deus, a Deus no homem, a Deus na Natureza. Servir desinteressadamente é algo que amadureço cada vez mais em minha consciência.

            Então, a minha compreensão dessa primeira bem-aventurança ensinada pelo Cristo, ser pobre pelo espírito é desapegar-me subjetivamente dos bens e das circunstâncias, sejam materiais ou psicológicas, pois todas são quantidades superficiais ou externas. São coisas do mundo que se desintegram e ficam no mundo, são como acidentes de percurso na longa jornada que tenho de fazer em direção ao meu Criador.

            Não basta para eu ter algo, ainda que esse algo seja o mundo inteiro. É necessário que eu seja Eu, o que o Pai espera de mim no aconchego da transcendência.

            Deus não me pertence. Não O possuo, eu vou ao encontro dEle sem nada nas mãos. Quando estou desapegado das coisas materiais, Deus vem ao meu encontro, torna-se um comigo. Eu não posso segurá-Lo quando quero fechá-Lo em minhas mãos, porque Ele escapa do meu alcance. Somente quando eu me aproximo de mãos abertas e vazias posso experimentá-Lo como a grande felicidade.

            Sinto que sou eu que pertenço a Deus, eu e tudo que existe no Universo!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/03/2015 às 23h59
 
19/03/2015 23h59
FOCO DE LUZ (45)

            Reunião em 19-03-15 com a presença das seguintes pessoas: 1. Rawllinson 2. Radha 3. Edinólia 4. Juliano 5. Nivaldo 6. Juciê (1ª vez – condomínio) 7. Ana Paula 8. Netinha 9. Paulo Henrique 10. Luzimar 11. Francisco Rodrigues 12. Marcelo (1ª vez – Médico Brasília Teimosa) 13. Edson (1ª vez – Médico Praia do Meio) 14. Davi 15. Carlos 16. Ezequiel (passou na reunião) 17. Sílvia 18. Severino e 19. Costa. Iniciamos com a leitura espiritual “O Primeiro desafio” e em seguida o registro da reunião anterior que foi aprovado sem alterações. Feito um resumo das atividades do Projeto Foco de Luz e da AMA-PM para esclarecimento aos médicos residentes do programa da família que vieram conhecer nosso trabalho e se colocarem a disposição no atendimento à comunidade, inclusive com a possibilidade da visita domiciliar. Edinólia ficou de retomar os contatos com o senhor Zezito, proprietário do Hotel Reis Magos quanto a sua vinda a Natal. Damares ficou de retomar os contatos com o Secretário de Esportes de Estado para viabilizar nossa entrevista. Foram discutidos os próximos eventos que devemos realizar na comunidade, como a Páscoa, dia das mães e o São João. Foi criada uma comissão formada por Edinólia, Damares, Ana Paula, Netinha, Silvia e Radha para fazerem a proposta de atividades para apresentar na próxima reunião. Quanto ao São João, Luzimar sugere que seja feita uma comissão composta por ele, Paulo Henrique e Radha para irem à Secretaria de Eventos da Prefeitura para ser feito uma parceria com o município. Nivaldo ficou com a responsabilidade de viabilizar o carro de som utilizando o som de Costa que está a nossa disposição na escola Olda Marinho. A Associação cobrirá os custos com o técnico para fazer essa instalação. Luzimar falou da urgência em oficializar a AMA-PM e que trará na próxima semana um modelo de Edital para ser aprovado, divulgado e com 15 dias fazermos a eleição. Davi voltou a falar da importância da carteira de sócio da AMA-PM e que pode colaborar nessa confecção, depende da oficialização da Associação. Juciê diz que veio informar de postes que estão apagados na área da farmácia e diz que o proprietário do terreno baldio no qual a associação quer viabilizar trabalhos comunitários está viajando. Costa diz que espera o seu regresso para fazer o contato. Rawllinson coloca as dificuldades que existem no trabalho com as crianças na quadra de esportes. Carlos se dispõe a ajudar, desde que o trabalho seja feito com as crianças de menor idade. Paulo ficou de ver a possibilidade de integrar o trabalho da Guarda Municipal nessa atividade. Costa fala da dificuldade de implantar o trabalho de Guarda Mirim nas escolas por resistência de alguns professores quanto a presença de policiais dentro da escola com foco na disciplina. Quanto a alimentação foi conseguido apoio com a doação de batgut. Às 20:30h encerramos a reunião, Costa conduziu a oração do Pai Nosso e todos posamos para a foto coletiva. Finalizamos com os parabéns de aniversário de Edinólia e todos participaram de bolos, sucos e refrigerantes.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/03/2015 às 23h59
 
18/03/2015 23h59
EIXO ESPIRITUAL

            O Sermão da Montanha é o coração do Evangelho, a sua alma, e o eixo espiritual para a minha vida. Não foi à toa que o meu aniversário dos 60 anos eu o colocasse no centro da minha fala, dos meus cumprimentos aos amigos, concluindo no final com a epifania da oração de São Francisco.

            O Sermão da Montanha é a constituição cósmica do universo, a Carta Magna, a síntese, a excelência e o espírito de toda a mensagem do Cristo.

            Na noite que antecedeu o Sermão da Montanha Jesus a passou em meditação, com a alma mergulhada no infinito. Naquela oportunidade Jesus era uma antena receptiva e transmissora, delicada, sutil e fiel; fidelíssima, totalmente afinada com Deus, com a fonte do Amor Absoluto, da Sabedoria Perfeita, da Verdade Libertadora.

            De manhãzinha, ainda todo resplandecente e aureolado dessas harmonias e belezas celestiais, o Mestre permitiu que simplesmente se transbordasse, de forma natural e espontânea, a mais autêntica e sublime mensagem do infinito que o mundo já vira. Naquele momento glorioso, no alto de uma colina, Jesus era a mais fiel e poderosa antena de captação e, ao mesmo tempo de retransmissão inteiramente desinteressada, em benefício de todos os finitos.

            Ele inicia o Sermão da Montanha com as magníficas Bem-aventuranças, que não são propriamente ensinamentos. São antes de tudo raios finitos, coloridos, de uma luz incolor e infinita, que foge à nossa coerência incipiente e se derrama graciosamente por todas as latitudes e longitudes de nossa casa planetária. Não são palavras elaboradas pela cognição, são experiências crísticas, explosões de uma gigantesca implosão, a exteriorização visível do Cristo interno invisível.

            Dessa forma não posso compreender pela via comum dos sentidos, nem mesmo pelos canais intelectivos da mente, essas beatitudes ou bem-aventuranças, seja em seu conjunto, seja em qualquer uma delas isoladamente. Para isso eu preciso de uma profunda meditação, parecida com aquela que o próprio Jesus experimentou, vivenciou e nos deu testemunho.

            Depois disso acontecer na mente, devo viver na prática, em todo o alcance e plenitude, o espírito do grande Sermão. Esta é uma exigência explicitada pelo próprio Jesus: “Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína”. (Mt 7,24-27).

            As Bem-aventuranças contidas no Sermão da Montanha são expressões da mais pura, autêntica e perfeita felicidade, e nada tem a ver com qualquer espécie de prazer material, biológico, instintivo.

            Então fico a perguntar... Que é então uma bem-aventurança? Que é felicidade? Não é uma satisfação íntima, livre de qualquer forma de sofrimento moral? Felicidade é uma serenidade imperturbável da alma, é uma divina paz interior, inexplicável pela cognição, e na maioria das vezes, incompreendida. Não é apenas ausência de dor, mas que pode ser, mas sempre com a mistura da fé e esperança correndo nos trilhos do Amor Incondicional.

            Felicidade é o conforto sublime que procuro aperfeiçoar durante a minha caminhada, seguindo o eixo espiritual do Sermão da Montanha, em busca do bom êxito na mais nobre e difícil de todas as artes, que é a arte de viver. Ser perfeito como “o Pai é perfeito” deverá ser o infinitamente feliz.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/03/2015 às 23h59
Página 698 de 932