Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
03/11/2013 01h01
ORAÇÃO DE NOVEMBRO

            Pai, não sei mais o que pedir... tenho vergonha... tanto que peço, que prometo, e nada cumpro!

            Tanto trabalho a fazer e eu já sei o que queres de mim... no entanto fico parado no tempo... o trabalho que queres, não faço!

            Não sei mais o que Te pedir... peço que faças de mim instrumento de Vossa vontade, mas sei que respeitas o livre arbítrio dos Teus filhos... e parece que sou refém do meu livre arbítrio... não faço o que prometo, o que sei que Tu queres!

            Eu sinto o Teu amor por mim, apesar da minha fraqueza, incompetência... e por isso sinto vergonha... um mísero grão de poeira criado neste universo sem fim... O Criador me delega uma missão e eu não encontro ânimo para realizá-la...

            Para onde eu olho, até onde a vista alcança, eu vejo o poder de Vossa realização; no céu, no mar, nas nuvens preguiçosas, nas ondas repetitivas... eu sinto o Teu toque através da brisa no corpo que me destes para eu sentir tudo e poder decidir sobre ele, o corpo... mas até parece que ele, o corpo, é quem decide sobre mim!

            Eu hoje não Te pedirei nada, Pai, deixarei minhas lágrimas falarem por mim... deixarei meu coração egoísta sem voz, minha mente preguiçosa sem raciocinar...

            Quando os primeiros raios do sol vencerem o breu da noite, vai me encontrar aqui neste texto, fazendo essa oração com os dedos...

            Procurarei ser fiel pelo menos em um aspecto que Tu queres que eu seja: transparente!     

            Esta oração não ficará em nossa intimidade, será divulgada para mostrar o quanto um filho Teu pode ser frágil, que mesmo sabendo tudo que o Pai deseja, para a harmonia do uno e do todo, mesmo assim nada realiza, apesar de todo o preparo, de todas as condições que Vós oferecestes ao longo da minha vida.

            Para mostrar aos meus irmãos que nem todos que Te ouve e que deseja fazer tua vontade, conseguem realizar o que pretende, o que promete...

            Para mostrar aqueles que como eu não realizam o que Te promete, que eles não estão sozinhos neste mundo, que outros devem existir iguais a nós e sofrem com a vergonha do reconhecimento da fraqueza espiritual...

            Pelo menos Pai, para isso serei um pouco útil aos meus irmãos que pretendem fazer a Tua vontade e que sentem dificuldades, que existem pessoas como eu, que tem uma dificuldade bem maior, que tem uma fraqueza bem maior...

            Sinto, Pai, até mesmo nesse momento de confissão da fraqueza, como um aluno relapso que mostra o boletim escolar vermelho ao pai, o sofrimento que ambos sentimos... enquanto eu bato as pálpebras e sinto a cada movimento desse a queda de lágrimas, também sinto que na nuvem escura que acaba de tapar a luz do sol e deixar cair gotas de chuva, como se fosse o sentimento do Teu sofrimento por mim...

            Lembro que da mesma forma Tu sofrestes pelo Teu filho mais amado, quando Ele expirou na cruz e Tu fizestes o sol escurecer, a terra tremer e tempestade cair com relâmpagos e trovoadas...

            São essas gotas frias da chuva que se misturam com minhas gotas quentes das lágrimas, a carícia que meu espírito recebe de vós e interpreta que eu estou coberto por Vossa compaixão, que não serei abandonado, que continuo sendo amado...

            Assim, Pai, minha resposta para Ti é que eu continuarei tentando!

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em 03/11/2013 às 01h01
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02/11/2013 01h01
AUSTERIDADES DA MENTE

            O verso seguinte do Bhagavad Gita, o 16 do capítulo 17, completa a lição do dia anterior: E satisfação, simplicidade, gravidade, autocontrole e purificação da existência são as austeridade da mente.

            Tornar a mente austera é afastá-la do gozo dos sentidos. Ela deve aprender a sempre ficar pensando em fazer o bem aos outros. O melhor treinamento que a mente pode receber é pensar com seriedade. Ninguém deve desviar-se da consciência de Deus e todos devem sempre evitar o gozo dos sentidos.

             Ao meu ver, se queremos construir o Reino de Deus dentro da natureza da nossa humanidade, temos que readequar essa lição. Devemos reconhecer que Deus nos deu o gozo dos sentidos com um objetivo divino: a perpetuação e reprodução da vida! Então, o prazer de se alimentar e fazer sexo, é uma recompensa divina a esses dois propósitos, respectivamente. Acredito que o escriba dessa palavra de Deus não tenha conseguido alcançar a Sua completa vontade nesse ponto, pois isso seria negar mecanismos importantes da própria criação do Pai. O que devemos ter cuidado é de não procurar esse gozo dos sentidos de forma exagerada, que implique no prejuízo do nosso corpo, do corpo do próximo e dos nossos espíritos. Por exemplo, o gozo da alimentação não deve nos levar a comer em demasia provocando em nós a obesidade e no próximo a desnutrição; outro exemplo, o gozo do sexo, não nos deve levar ao sentido da posse, do ciúme, do exclusivismo, gerando ao redor a miséria dos excluídos. Assim, a minha conclusão é que devemos aproveitar o gozo dos sentidos quando fazemos o que Deus permite e orienta para a nossa preservação e reprodução, com limitação, prudência e respeito ao próximo.

            Quanto mais pensamos no prazer dos sentidos, mais insatisfeita fica a mente. Na era atual oferecemos à mente muitos processos supérfluos de gozo dos sentidos, e assim não há possibilidade da mente ficar satisfeita. O melhor procedimento é direcionar a mente para a literatura divina. É possível aproveitar-se desse conhecimento e então purificar-se.

            Com o devido reparo feito antes, essa explicação do significado é perfeita. Se ficarmos focados no prazer dos sentidos, com exclusividade, o prazer pelo prazer, a mente sempre irá a procura de mais e mais prazer, num processo de dependência. Daí a natureza humana passa a criar, na forma de cultura, uma diversidade de processos supérfluos tanto na alimentação quanto no sexo e outras derivações (danças, jogos, drogas, etc) de menor importância, para alimentar essa procura incessante pelo prazer. Para fugir dessa armadilha, devemos direcionar a mente para a literatura divina, como esta que alimenta este texto, e dessa forma, com a aquisição desse conhecimento podemos nos purificar.

            A mente não deve ter duplicidade, e deve-se pensar no bem estar de todos. Silêncio quer dizer que se vive pensando na auto-realização. Neste sentido, quem é consciente de Deus de Deus observa silêncio perfeito. Controle da mente quer dizer, afastar da mente a satisfação dos sentidos. O homem deve ser honesto em suas atitudes e desse modo purificar sua existência. Juntas, todas essas qualidades constituem a austeridade das atividades mentais.

            É importante essa advertência. A mente não pode ao mesmo tempo estar ligada ao gozo dos sentidos e à vontade de Deus. Devemos aproveitar o gozo dos sentidos apenas dentro dos limites que respeita à vontade divina, se esse limite for ultrapassado passamos a servir a outro “senhor”, mas não a Deus. Além de todo o prazer individual que possamos sentir com o gozo corporal, devemos sempre pensar no bem-estar de todos; que nosso gozo corporal tenha também esse sentido coletivo é o máximo que Deus pode esperar para a construção do Seu Reino entre nós. Quando conseguimos colocar a satisfação dos sentidos a serviço de Deus, evitando qualquer atitude egoísta, estamos assim alimentando o amor Incondicional que é a essência de Deus a nos envolver a todos. Assim, concordo, devemos ser honestos em nossas atitudes e purificar nossa existência, observando essa austeridade mental.

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em 02/11/2013 às 01h01
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01/11/2013 01h01
PENITÊNCIA DA FALA

            O verso 15 do capítulo 17 do Bhagavad Gita diz o seguinte: A austeridade da fala consiste em proferir palavras verazes, agradáveis, benéficas e que não perturbam os outros, e também em recitar regularmente a literatura védica.

            No meu atual ponto evolutivo frente à minha relação com Deus, faria apenas um reparo nesse texto: não recitar regularmente a literatura védica, mas citar sempre que conveniente a literatura que expresse a vontade divina.

            Assim, junto as minhas opiniões ao significado que é feito logo abaixo do texto, descrito em itálico.

            Ninguém deve falar de modo que agite a mente dos outros. Naturalmente, ao falar, um professor pode instruir seus alunos, dizendo-lhes a verdade, mas esse mesmo professor não precisa se dirigir àqueles que não são seus alunos com palavras que acaso venham a agitar suas mentes. Esta penitência refere-se ao ato de falar.

            Essa lição é muito útil para mim. Acredito que eu não esteja fazendo essa penitência da fala e por isso deva ter causado tanto conflito. Eu preciso perceber como está harmonizada a mente dos meus interlocutores para que não agite as suas mentes com os meus pensamentos e convicções. Agora, na condição de professor eu devo dizer a verdade, mesmo que isso venha a agitar suas mentes. Mas eu tenho que ser reconhecido na condição de professor! Essa é a questão. Na minha sala de aula, não existem dúvidas. Todos os alunos que estão ali na minha frente estão na condição de alunos e que me reconhecem na condição de professor. Então o que eu falo tem a conotação da verdade tirada dos livros textos, das pesquisas, da minha experiência. Agora, ao sair da sala de aula, cada um tem sua experiência de vida, e o que para mim parece correto para o outro pode não ser. Isso tem um profundo reflexo nas relações afetivas, e quanto mais íntima, mais complicada pode ficar a questão. Digo isso porque na relação entre homem e mulher, cada um tem seus paradigmas biológicos que não se harmonizam por natureza. É necessário um esforço de compreensão para que duas pessoas se aprofundem na intimidade sem perder a harmonia e a qualidade de vida. O sentimento do amor romântico complica a situação quando está atrelado ao exclusivismo da relação. O que pode salvar o relacionamento é o acatamento do amor incondicional como a força prioritária no relacionamento e que a tudo e a todos influencia com preferência. Mas vamos supor que os dois amantes que desejam conviver tem prioridades diferentes: um defende o amor romântico, o outro o amor incondicional. Cada um tem a sua verdade. Para que haja harmonia no relacionamento que se deseja aprofundar, é necessário trilhar por uma das vertentes: a do amor romântico ou a do amor incondicional. Qualquer que seja a trilha escolhida, aquele amante que a defende é que passa a ter a responsabilidade e o encargo hierárquico de professor. Tudo isso feito com o maior senso de justiça, de racionalidade. Não existe aqui a conotação de inferioridade ou superioridade, existe a conotação de procura pela verdade mais pura, mais coerente com as exigências da vida, com a vontade de Deus.

            Eu tenho a plena convicção de que o Amor Incondicional é a força maior do universo e que tem a essência do próprio Deus em sua realização. Com essa convicção em minha mente, não posso entrar em nenhum relacionamento que defenda outro tipo de força, outro tipo de amor, estaria sendo incoerente comigo e hipócrita com os outros. Isso me deixa com uma aparência arrogante frente às minhas amigas e/ou pretensas namoradas, amantes, companheiras, as quais em sua unanimidade até agora, dentro da minha experiência, defendem o amor romântico como base da relação afetiva. Dentro desse choque de paradigmas, até agora eu não tive sucesso com nenhuma. Todas de uma forma ou de outra me expulsaram de suas convivências quando notaram que não podiam suportar tão forte sofrimento em tolerar o meu comportamento. Vejo que a única condição de alguma mulher ficar perto de mim e tentar aprofundar o relacionamento, é reconhecer racionalmente a força maior dos meus argumentos e aceitar a minha condição de professor para transformar a prioridade do amor romântico que existe nela em amor incondicional que existe em mim.

            Se atingirmos esse patamar, não devemos falar tolices. Estaremos num nível de falar em círculos espirituais, do que é dito nos livros sagrados, no que é aprovado por Deus. Sempre que alguma palavra vier à mente o seu significado deverá sempre ser respaldado pelas escrituras sagradas, pelas mensagens intuídas pelo saber do Espírito Santo. Esta conversa passa a ser agradável dentro da harmonia do relacionamento, obteremos o maior benefício com ela e ainda contribuir para a elevação da sociedade humana aos padrões do Reino de Deus, como o Cristo ensinou. 

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em 01/11/2013 às 01h01
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31/10/2013 01h01
SEMELHANTE AO REINO DE DEUS

            Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos”. Jesus disse ainda: “Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado”.

            Jesus quer ensinar com essas parábolas como se constrói o Reino de Deus. Fala da semente de mostarda e do fermento como motor principal dessa ação. Com que então podemos comparar esses dois atores (semente de mostarda e fermento) com algo da nossa vida cotidiana? O que terá esse potencial de crescimento, saindo do pequeno/pouco para se tornar grande e envolvente? A árvore crescida abriga todos os pássaros; o pão fermentado alimenta tudo que é fome! Olhando ao redor muitas coisas podem se desenvolver do pequeno/pouco para o grande/muito, mas sem a característica do ser envolvente em todos/tudo. Somente uma força pode adquirir essa característica, do pequeno/pouco para o grande/muito com capacidade de envolvimento em todos/tudo: o Amor Incondicional.

            Devemos ter o cuidado com a forma de amar que muitos não consideram distinção, ou consideram o amor incondicional de difícil ou impossível aplicação. Alguns consideram o amor materno como o mais puro que existe dentro da humanidade. Não percebem o extremo grau de egoísmo que ele permite, da mãe pelo seu próprio filho, do exclusivismo dos outros filhos de outras mães. Esse amor pode até desenvolver-se e crescer bastante, mas nunca incluirá o filho de outras mães, como ele existe com o seu próprio filho, pois se isso acontece, deixa de ser amor materno para ser amor incondicional. Da mesma forma acontece com todos os outros tipos de amores: paterno, fraterno, filial, romântico, etc... todos tem o potencial de crescimento, mas não de envolvimento global.

            Sabendo agora ao que corresponde essa semente cabe a nós semear em nossos corações. Vamos perceber de imediato que o coração não é um terreno pronto para essa germinação e crescimento. O egoísmo presente dentro dele desde o nascimento corresponde a aridez que pode impedir a simples germinação. Mas se queremos seguir a lição do Mestre, devemos usar a razão e a vontade para dobrar a força do egoísmo intrínseco à natureza animal e deixar a semente do amor incondicional germinar. Pode ser até um ato forçado no início, lutamos contra nossos instintos, abraçamos adversários reais ou imaginários, perdoamos, compreendemos, toleramos, tudo isso de forma forçada pela vontade que está aliada aos ensinamentos do Cristo. Podemos até fazer o que não queremos, forçados pela força dos instintos egoístas como acontecia com o apóstolo Paulo, que “queria fazer o que achava certo, mas terminava por fazer o que considerava errado, pecado”. Tudo isso é o processo de germinação do Amor Incondicional.

            Depois de germinado vem o processo do crescimento do Amor Incondicional com o seu potencial de envolvimento cada vez mais amplo, o que desperta reações as mais diversas ao redor, das pessoas que se beneficiavam de diversas formas com o exclusivismo das relações.

            Muitos são os cristãos, mas pouquíssimos aqueles que compreendem essa parábola de Jesus com essa amplitude, e dentre os pouquíssimos que compreendem, raros são aqueles que enfrentam essa germinação e crescimento do Amor Incondicional dentro de si como forma de iniciar o Reino de Deus.

            Mas o papel do cristão, daquele que reconhece Jesus como seu guia e mentor conforme a vontade divina, deve estudar Suas lições, compreender o sentido de Sua missão e procurar aplicar na vida cotidiana as nossas responsabilidades. Caso isso não aconteça, podemos cair na hipocrisia, o maior de todos os pecados.

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em 31/10/2013 às 01h01
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30/10/2013 01h01
ANALOGIA DO ESPELHO

            Saint Germain ensina a seguinte analogia. “Você está olhando no espelho. Você ver um reflexo seu no espelho. O reflexo mostra uma espinha no seu rosto. Agora, por ver essa espinha, você se aproxima do espelho e tenta espremê-la no espelho? Não. Você se reporta ao local onde ela está... no seu rosto! O reflexo somente está lhe mostrando o que está vindo do seu interior. E o mesmo é verdade em relação ao mundo, que você ver e vive ao redor. Algumas coisas são totalmente pessoais a você, porque elas são uma expressão animada ou um reflexo de sua própria mente. Também pode haver alguma coisa traumática e catastrófica ocorrendo em escala global, como um vazamento de petróleo no Golfo. Você pode dizer, eu não criei isso! Nunca tive quaisquer pensamentos sobre o Golfo e o vazamento até ele ocorrer. A verdade nisto é que a mente coletiva é a “captadora” de todos os pensamentos e emoções negativas que você emite... e se a mente coletiva está maciçamente negativa sobre ser impotente contra os magnatas do petróleo, então sim! Você ajudou a manifestar esse desastre! O primeiro passo para curar é aceitar a responsabilidade naquilo que você tem contribuído, seja porque você tem constantemente reclamado toda vez que você enche o tanque, ou porque você teve que sacrificar certos lazeres porque o preço do combustível o empobreceu. Tudo isso se expande na sua realidade quanto mais você se focaliza na ilusão. A energia flui para onde a atenção está focalizada. Esta é uma lei bastante simples para se entender e viver sob ela. É preciso disciplina da mente e um desejo sincero de viver a vida que você cocria com a Energia da Fonte... este é o seu poder! Embora você deva se reportar ao efeito, você não deve colocar toda sua atenção e foco ali. Limpar o Golfo é muito, muito diferente de focalizar e colocar mais quantidades de energias negativas prejudiciais na mente coletiva, ao odiar os magnatas do petróleo e aqueles que se concentram na destruição da Terra. Você se acha pró-ativo para mudança ao odiarem o que está perante você... Mas a Lei da Atração está aqui para lhes ensinar que o que você odeia ou dispensa energia, não importa qual a vibração, você está atraindo para a sua experiência. Você não está ajudando a amada Terra ao enviar pensamentos raivosos e emoções para as pessoas que você considera vilãs. Você não é a vítima, você é co-criador! Assim que você perceber isso, você estará realizando uma tremenda mudança na sua consciência. Você precisa controlar seus pensamentos e suas emoções!”

            Com essa analogia Saint Germain quer mostrar que não devemos focar no reflexo que a vida nos oferece, como um espelho, pois afinal tudo procede de nós. Devemos focar para dentro e procurar perceber o que devemos fazer para o reflexo que nós causamos na vida se torne melhor.

            Posso aplicar essa analogia à luta que empreendo com o amor romântico e suas conseqüências. Nenhuma de minhas companheiras é vilã, por mais ciumenta, agressiva e rancorosa que pareçam ser. A relação delas é comigo, o reflexo que elas oferecem é devido o que ofereço a elas. Por que elas desenvolvem tanto sentimento romântico com relação a mim? Certamente estou dando a elas o mesmo, apesar de toda minha discussão do amor incondicional... deixo elas considerarem o meu amor incondicional pelo amor romântico e dessa forma elas refletem o que imaginam sentir.

            Devo ficar mais atento a essa questão!

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em 30/10/2013 às 01h01
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