FOLHA AO VENTO
Sou folha soprada ao vento divino
Sem saber onde ir, onde posso cair
Sem ter a certeza do longo porvir
Com medo infante de monstro ferino
O outono chegou e com ele incerteza
Do tempo, do frio, quem vai me embalar
Quem no colo me faz parar meu chorar
Que tira do olhar essa minha tristeza
Eu quero sentir a brisa do amor
E já não me importa onde queira me por
Pois sei que haverá em qualquer tempestade
Um coração compassivo a me perdoar
Um corpo amigo a me afagar
Um leito coberto de doce bondade.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 25/12/2011
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