O AMOR QUE ESVANECE
Ele cresceu dentro de mim como gigante
Disfarçado em minúsculo pigmeu
O tempo foi e mais e mais fortaleceu
O seu poder dentro deste corpo arfante
Iludido, eu pensava comandar
Essa força que em mim tanto entrou
Tão divina que lhe dei o nome Amor
Tão dorida que me faz hoje chorar
De repente como brumas matutinas
Que envolve enamorada a madrugada
E se esvanece vendo do sol a chegada
Assim, esse Amor de mãos ladinas
Já não vejo, já não sinto, que saudade!
Esvaneceu quando viu a realidade.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 29/12/2011
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