TRISTE AVE
Eu a amava
Como amava minha própria vida
Mas a perdi
A morte negra de mim arrebatou-a
Ela se foi
Para outra bem longe dimensão
E eu fiquei
Olhos lavados sem poder mais alcançá-la
Não me engano
Sei que ela vive num mundo perto ao meu
Não a percebo
Mas eu sinto o seu amor como era antes
Agora a morte
Para mim não é demônio nem mistério
Somente é
A triste ave que transporta entre mundos
Enquanto espero
Outra vez que ela volte e me conduza
Qualquer dia
Para perto de você como desejo
Fico perdido
Com meus olhos sempre à linha do horizonte
Coração roga
Chega, chega, ave triste, bem depressa e leva eu.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 29/12/2011
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