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A VIDA NO PLANETA KEPLER - 01 – Informações preliminares
Em 2009 descobrimos o primeiro planeta situado a cerca de 600 anos-luz da Terra, confirmado pela NASA como estando numa zona orbital habitável fora do Sistema Solar, com condições adequadas de água temperatura e atmosfera. Dessa forma existe a condição de gerar a vida conforme nossas necessidades biológicas.

A curiosidade de checar essa possibilidade fez com déssemos a prioridade científica para desenvolver um artefato capaz de chegar até Kepler e investigar sua identidade planetária. Nossa tecnologia já estava bastante avançada apesar de muito atrasada nos relacionamentos interpessoais. Já tínhamos conquistado a barreira da velocidade da luz e podíamos colocar qualquer artefato em qualquer ponto do universo, desde que dele tivéssemos conhecimento, com a velocidade do pensamento. Assim, construímos um aparelho minúsculo, de tamanho e aparência de um beija-flor capaz de captar áudio e imagem de alta definição em tempo real.

Foi assim que constatamos que Kepler era muito parecido com a Terra nas variações e composição atmosférica, do ciclo da água, da geografia, da fauna e da flora. A evolução dos seres parece que havia obedecido aos mesmos princípios que na Terra, só que ao invés deles terem desenvolvido o viés tecnológico como nós, de explorar o máximo dos recursos naturais sem o devido respeito ao planeta ou ao próximo. Eles privilegiaram o viés sentimental, o sentir-se bem e adequado às leis fundamentais da Natureza.

No momento que nossa sonda aportava na atmosfera de Kepler, estava em andamento uma mudança radical de atitudes no relacionamento interpessoal, de gênero, que reorientava a sociedade para um estilo mais perfeito de vida. Para melhor aprendermos sobre esse tipo de revolução, pegamos ao acaso um indivíduo e sem que ele percebesse passamos a lhe monitorar o dia-a-dia.

Essa pessoa era do sexo masculino e médico da alma. Em Kepler as especialidades médicas eram divididas em dois grandes grupos. A medicina do corpo, em tudo semelhante à nossa, e a medicina da alma com especialidades dirigidas à correção dos pensamentos inadequados, quase que todos originados no egoísmo, como orgulho, vaidade, ódio, avareza, etc. Também poderíamos classificar ele como um livre-pensador, isto é, não estava limitado por qualquer princípio científico ou religioso que impedisse o uso da razão e o reconhecimento da verdade onde quer que ela estivesse. Seu nome era Fílias Ricomatti e era envolvido com relacionamentos fraternos diversos, principalmente com mulheres, até relacionamentos íntimos. É um defensor e promotor da mudança que a sociedade deve fazer para formatar a Família Ampliada como uma evolução da Família Nuclear onde eles estão e que é semelhante a nossa. Ainda existe a compreensão de que a Família Universal é o modelo perfeito e que a Família Ampliada é uma preparação para a sociedade atingir esse nível, conforme é defendido e profetizado nos textos sagrados.

Fílias tem um relacionamento mais próximo e íntimo com Régia Midhas e Sofia Verachi. Régia faz a prática do servir e Sofia a prática espiritual. Ambas foram atraídas pela aura de amor presente em Fílias e o seu comportamento honesto e justo consolidou a relação. Ambas, como nenhuma outra que passou na vida de Fílias, aceitaram o desafio de construírem juntos essa passagem da Família Nuclear para a Ampliada.

Régia tem uma convivência mais próxima com Fílias, moram próximos, se conheceram há 18 anos e têm uma filha de 15 anos. Trabalham juntos e dormem juntos com maior freqüência.

Sofia é muito mais jovem que Fílias, 30 anos de diferença, mora distante, em outra cidade e tem uma maior compreensão dessa transformação social com base espiritual.

Esse triângulo é aberto em todos os seus ângulos. Qualquer um pode adquirir a qualquer momento um novo(a) companheiro(a), desde que seja amparado no amor, honestidade, transparência e justiça. É a característica básica da Família Ampliada, a liberdade de crescer com respeito e fraternidade entre todos os membros. O sexo é simplesmente um adorno emocional e nunca um objetivo vital. Pode ser usado para temperar a mística do amor com o prazer carnal e também da formação de novos seres, devidamente planejados e acolhidos por toda Família Ampliada.

Próximo capítulo: O plano de Deus.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 07/02/2012
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