Obrigado, Pai, pela companhia, pelo apoio, pela confiança...
Sei que fazes isso com todos os filhos, até aqueles mais ingratos ou ignorantes, que não usam a inteligência para te reconhecer, pelo contrário, procuram eliminar...
Mass todos tem seus defeitos, inclusive eu, não posso dar tanto destaque aos argueiros dos meus irmãos enquanto mantenho meus olhos com trave.
Por isso este agradecimento, no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo incendiou a mente dos apóstolos há 2000 anos. Senti que o Vosso Espírito Santo também me visitou hoje, não para falar em línguas estranhas que não conheço, mas talvez tenha até sido isso mesmo. Talvez Tu tenhas colocado na minha mente, sugestões de atividades tão simples de realizar, mas que minha mente pouco desenvolvida não conseguia elaborar. Senti nisso o Vosso carinho por mim e ao mesmo tempo senti vergonha, pois nas minhas atividades literárias há o compromisso de falar contigo desta forma, pelo menos uma vez por mês. E há quanto tempo eu não falo Contigo!
Por isso estou voltando hoje aqui como o filho pródigo, que se envolve com atividades lúdicas e esquece os deveres maiúsculos que tem com o Pai.
Sei que o Teu coração há de perdoar, pois o perdão é a Tua natureza. Mas a minha consciência, onde está a Tua Lei, deve assumir o papel do juiz, carcereiro e carrasco para compensar os meus erros.
Entendo que a melhor pena para curar os meus erros, é realizar com a maior perfeição possível essas sugestões que com tanta delicadeza colocas na minha consciência.
Sim, Pai, entendo que a Tua imensa capacidade de amar, de perdoar, não implica dizer que eu posso cometer os meus erros e sempre ter a certeza que nunca vais me condenar. Quando me destes a consciência capaz de compreender isso, incluiu dentro dela o mecanismo para que eu elabore o castigo justo para os erros cometidos, sem culpas exageradas, pois ao lado da justiça que ela representa, existe a compaixão, emissária do amor, sempre lembrando que eu devo amar a mim mesmo, apesar de todos os percalços, pois só assim estarei apto a amar o próximo, a segunda lei mais importante, depois de amar a Vós, acima de todas as coisas, que o nosso irmão Jesus veio nos ensinar.
Continuarei, Pai, a seguir em Vossa direção, assim como fez o filho pródigo.