POLÊMICA VILLAS BÔAS
Ao observar esses textos vindos da área militar, fui em busca na net o que foi que o Chefe do Exército, General Villas Bôas havia dito, e encontrei o seguinte na Wikipédia:
No dia 03 de abril de 2018, um dia antes do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o General, sem citar o julgamento ou o ex-presidente, afirmou:
“Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais. Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando o bem do País de das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”
Essas palavras causaram rebuliço nos setores da sociedade, muitos em apoio e muitos contra. Apesar de todo o alvoroço, generais da ativa e da reserva apoiaram publicamente as falas do general, sendo eles: General Geraldo Antônio Miotto, ativa (futuro Comandante Militar do Sul); General Walter Souza Braga Netto, ativa (Interventor federal no Rio de Janeiro); General José Luiz Dias Freitas, ativa (Comandante Militar do Oeste); General Cristiano Pinto Sampaio, ativa (Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva); General Elieser Girão Monteiro, reserva; e General Paulo Chagas, reserva.
Além disso, o General também teve apoio do candidato à presidência e Capitão da reserva, Jair Bolsonaro.
O Comandante da FAB, Nivaldo Rossato, afirmou que “Não é momento de impor nossa vontade”, além de dizer aos membros da instituição para não se empolgarem, falando assim de forma conciliadora e esclarecedora de que não haverá uma intervenção militar.
Além do Comandante de FAB, o General da reserva Sebastião Roberto Peternelli Júnior afirmou que os militares devem ter o direito de se manifestar em questões políticas e disse para a população não se empolgar com as declarações. O também General da reserva, Augusto Heleno, concordou com a declaração de seu colega e afirmou que os militares podem opinar sobre a situação política do País e que não são “antas pacíficas, omissas e sem cérebro”.
Confesso que fiquei mais tranquilo com essas manifestações do setor militar. Vejo na sociedade ao meu redor uma completa deterioração dos valores morais, uma rede de corrupção que atinge todos os níveis da administração pública, os serviços públicos deteriorados, sem funcionar, sem atender a população, com prejuízos severos na saúde e educação. Isso sem falar da escalada da violência, da agressão aos bens materiais e à própria vida. Os gestores institucionais que deviam cuidar com zelo e rigor de nossa segurança e desenvolvimento, fazem o contrário, usam de suas prerrogativas para enriquecimento pessoal. Nós, como não somos “antas” como o General advertiu, ficamos nos sentindo impotentes com tanta mentira querendo forjar narrativas falsas para proteger criminosos já identificados e condenados, como se fossemos crianças capazes de serem enganadas com quaisquer folguedos. Isso pode até acontecer com uma massa carente, miserável, ignorante que a perversidade desses gestores criminosos deixam prosperar para ganhar os seus votos sem nenhum critério moral.
Reconhecer a atenção dos militares, como última reserva física e moral para não despencarmos na catástrofe, é um alívio...
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 18/05/2018