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INTENÇÃO E DESEJO – 5ª LEI
Continuando o estudo de Deepak Chopra sobre as Sete Leis Espirituais do Sucesso, iremos ver a quinta lei assim como está no documentário da Netflix com algumas adaptações para melhor ser apresentado neste texto. É conveniente dizer que assumo a importância do que foi escrito, como uma necessidade básica para nossa evolução, material e principalmente espiritual.
            Há um segredo na tradição verídica/védica da sabedoria que talvez seja o mais valioso de todos. O segredo é este: inerente em todo desejo está a mecânica para sua realização. A consciência pura é silenciosa e quieta até que entra em ação por nossos desejos. Quando você introduz uma intenção na terra fértil da potencialidade, faz que este poder infinito de organização trabalhe para você. Quando você centra o pensamento, tem o poder da transformação. Com o poder inerente na sua consciência, pode mudar a energia e a transformação do seu mundo e fazer que as coisas se manifestem da forma mais eficiente possível. Este poder infinito de organização está num floco de neve, numa flor ou numa célula. Isto não é uma noção mística porque cada vez que quer correr ou levantar os braços, sua intenção incita milhões de reações químicas e impulsos elétricos que obedecem a leis inalteráveis da natureza. A quinta lei aplica a mesma mecânica aos desejos, indo muito além do corpo físico.
            Individualmente, todos temos intenções similares. Queremos ser felizes, ter corpos saudáveis, queremos relações amorosas, queremos ter um significado profundo em nossas vidas e todos queremos paz. Se encararmos como intenções universais, não são intenções de mente ou corpo, senão intenções do espírito.
            As vezes pensamos apenas naquilo que os outros podem fazer por nós. Não desenvolvemos a consciência do quanto podemos fazer por nós e pelos outros. Não sabemos de onde vêm nossos desejos e intenções. Podem parecer pessoais, mas de onde vem a intenção de entender as leis de física na mente do Isaac Newton ou do Einstein? De onde vem a intenção de Bach para criar um grande concerto? Realmente vem de uma zona mais profunda. A meditação nos permite abrir a mente e estar mais consciente e acordado. Consciente do que se sente e pensa em relação ao próximo, quaisquer que sejam os níveis de envolvimento. Descobrimos que quanto mais nos preocupamos com o próximo, mais despertamos e podemos dizer: “Que maravilha!”
            Importante decidir não se preocupar com o quanto iremos passar para conquistar alguma meta. Devemos expressar a intenção, dar um passo para trás, e fazer as tentativas necessárias.
            Às vezes é difícil superar os hábitos. Deve ser um processo de entrega. A meditação ajuda a abrir a consciência e seguir o caminho. Não é que vamos evitar o sofrimento, mas podemos administrá-lo de forma construtiva, não destrutiva.
            Importante expressar a intenção de seguir o que diz a voz interior. Marca uma grande diferença. O poder que se tem ao estar conectado pode se transformar em muitas coisas interessantes. No meu caso sempre tem que ver com a música.
            Quando se tem uma intenção na alma ou no espírito, essa intenção tem todo o poder do universo. O que impede o universo de nos dar o que queremos? Os antigos profetas indianos responderam este mistério com a sexta lei espiritual do sucesso: a lei do desapego.
            É importante prestarmos atenção racionalmente, espiritualmente, com nossas intenções. Elas tem origem também dos instintos, das emoções, e portanto, podem estar cheias de egoísmo o que pode prejudicar o próximo e assim sairmos da estrada reta com o divino. Das intenções surge o desejo que pode muitas vezes suplantar a vontade, onde está presente a vigilância do espírito. Muita atenção!
 
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 11/08/2018


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr