Sióstio de Lapa
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AMOR, JUSTIÇA E GUARDIÕES
            Que é o amor? Uma força ou um sentimento? Ou um sentimento-força? Começamos a associar esse sentimento com a essência do próprio Deus, e daí concluímos que o amor é a maior força do Universo. Força criadora, sábia, onipresente, onipotente. Possuímos sua semente dentro de nós, mas o corpo biológico cheio de instintos de sobrevivência, egoístas, não sintonizam com o amor divino, que é incondicional à toda a Natureza.
            Esse é o problema humano. Nossa biologia sufoca a semente divina do amor e quando apesar de tudo esse sentimento chega à nossa consciência, vem geralmente associado a algum tipo de contrapartida, condicionado a algum tipo de benefício. Isso pode ser relacionado a um filho ou pais, que levam consigo nossos gens, a amigos, colegas, amantes... todos que de alguma forma pode nos trazer algum tipo de privilégio.
            Ao amor incondicional poucos despertam para sua importância, pois geralmente a sua aplicação envolve a abnegação, e essa forma de se negar em função do outro, poucos estão dispostos a praticar.
            O mais complicado é que, inteligências perversas se ocupam em escravizar multidões através de mentiras e pequenos engodos, e geralmente é necessária uma intervenção divina através da justiça.
            A justiça divina é o poder que impede a propagação do mal. Ela é a Lei que a todos, sem exceção, faz encarar a consequência dos nossos atos e escolhas.
            Para isso acontecer, existe no mundo espiritual os Guardiões que se associam no mundo material com as pessoas de bem. São entidades capacitadas para tamanha responsabilidade, que podem empunhar a espada para estabelecer a Lei e a Ordem sem se deixar levar pelos impulsos de violência e desatino, tão frequente em humanos. Mesmo vivendo dúvidas, hesitações e temores, eles zelam pela segurança planetária. Impõem limites para o crime e a leviandade entre governantes e governados, e batalham pela paz.
            Sim, parece um paradoxo quando dizemos “batalhar pela paz”. Então, temos que fazer guerra para alcançar a paz? Sim, as forças contrárias ao plano divino, forças que querem escravizar os seres humanos mais frágeis, não irão deixar os seus intentos por puro convencimento e seguirem as diretrizes fraternas no Cordeiro de Deus e abandonar as diretrizes egoístas da perversidade, principalmente quanto têm alguma forma de poder nas mãos.
            Por isso, as pessoas de bem que compreendem as devidas estratégias do confronto entre o bem e o mal, são automaticamente convocados.
            Lembremos da II Guerra Mundial quando as potências do Eixo, de intensões dominadoras sobre a Terra, se não fosse a formação de uma frente de batalha formada pelos Aliados, nós seríamos hoje vítimas de uma escravidão física e moral, se conseguíssemos sobreviver aos constrangimentos e trabalhos forçados.
            Os Guardiões do bem e da justiça agem como nunca nos bastidores da dimensão extrafísica. Nos porões do poder temporal novos lances de uma batalha cósmica se desenrolam, e os amigos da humanidade não estão dispostos a deixar que o desequilíbrio prevaleça sobre as comoções sociais que abrem caminho para grandes mudanças. Porém, quantos estão dispostos a colaborar?
            Os Guardiões da justiça precisam de agentes efetivos, e não apenas entre os espíritos desencarnados. É hora de os homens que se dizem adeptos de valores éticos e que proclamam condutas sérias e responsáveis se apresentarem, pois que a batalha se dá em todos os setores das sociedades física e extrafísica. Como em outros tempos, a besta arrasta um terço das almas com sua cauda, o falso profeta seduz a muitos com os prodígios (benefícios financeiros ou institucionais fraudulentos na origem e salvacionistas na prática) que faz à vista dos homens e novamente se assiste ao nascimento de um anticristo, isto é, a aliança espúria dos interesses religiosos com o subterrâneo do poder político, com as práticas mais vis a troco de projeção, moedas, adeptos e da tirania da moral e dos bons costumes.
            É esperado que a transmigração de almas esteja em curso e que seja proclamado um novo tempo para a humanidade do planeta Terra. Mais do que nunca Jesus conclama não somente os religiosos, os quais tanto combateu durante sua vida, mas todos aqueles que estão dispostos a não se deixar corromper nem se levar pelas mentiras ou promessas fáceis. Lado a lado com os Guardiões e os emissários do Alto, o exército de Miguel movimenta-se a fim de assegurar que a Terra tenha um amanhã em que a luz não deixe de chegar a nenhum lugar, por mais remoto que possa ser, mesmo à mais longínqua das almas humanas.
            As cidades espirituais são grandes escolas, que preparam mais e mais cidadãos espirituais de bem e de valor para um novo tempo. Os umbrais se esvaziam numa grande obra de reurbanização extrafísica, pois foi decretado o fim da escuridão; a ampulheta do tempo soou até para a mais alta patente dos dragões, os príncipes do mal.
 
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 30/10/2018
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