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PAPEL DA SOCIEDADE
            Observando o comportamento da sociedade brasileira antes e depois da eleição presidencial, podemos imaginar que o presidente eleito, que foi contrário a todas ações de uso da máquina estatal em favor do comunismo/socialismo, poderia ter se pronunciado da seguinte forma, conforme está circulando nas redes sociais:
            As mazelas vão durar muitos anos, infelizmente.
O Brasil foi aparelhado para o socialismo/comunismo baseado em pilares sustentáveis, como seja:
  1. doutrinação nas universidades;
    distribuição de ajudas ao mais pobre, em vez de dar emprego/dignidade;
    imprensa com verbas;
    dinheiro da corrupção para eles e o Partido.
"Ganhamos, acabamos com o PT!"  Não...
Tire esse pensamento da cabeça agora!
O PT está caído, sim, mas está muito longe de deixar de ser uma ameaça.
Já se perguntou porque o pior candidato de um partido, envolvido até o pescoço em corrupção, cujos principais líderes estão todos na cadeia, recebeu 44 milhões de votos?
A resposta é simples. Conquistamos a presidência, mas o PT e suas variáveis ainda dominam tudo que leva até lá.
A esquerda ainda detém enorme influência e poder. Jamais subestimem um grupo que ganhou 4 eleições, passou 13 anos com acesso a reservas quase infinitas de dinheiro e colocou seu pessoal em absolutamente TODAS as engrenagens da máquina estatal.
A esquerda ainda domina: meio acadêmico, meio artístico, meio cultural, movimentos sociais e a grande parte do meio político.
A influência deles é tão grande, que me fizeram, praticamente, o culpado da facada que levei.
Fizeram de uma matéria esdrúxula de jornal, sem provas, uma acusação que foi parar no TSE e ficou uma semana em destaque. Fizeram meus apoiadores se passarem por bárbaros descontrolados noticiando ataques claramente forjados.
Acham mesmo que eles perderam esse poder só por que não chegaram à Presidência?
Se não tivessem esse poder, teríamos ganho com 80% dos votos.
O povo sabia que não queria o PT, mas a destruição da minha imagem foi colocada em prática por todo o sistema.
Perdeu-se milhões de votos por conta de calúnias divulgadas pela esquerda com tamanha intensidade que faria Goebbels se sentir um estagiário na xerox do DCE.
Ganhei a eleição para Presidente, mas a máquina está toda podre e comprometida. Não irá deixar-me governar e fazer as reformas que o País precisa, sem apoio de vocês.
Irão sabotar-me desde o primeiro dia.
Todas as mudanças na área econômica serão anunciadas pelo sistema como uma tentativa de prejudicar os pobres e retirar direitos do trabalhador.
Todas as mudanças na área social serão anunciadas como uma tentativa de assassinar LGBTs/Mulheres/Negros/Pobres/Nordestinos.
É assim que a esquerda joga.
Estou recebendo o Brasil no pior estado que um Presidente já recebeu, serei criticado pelos seus acertos e massacrado pelos seus erros. Tentarei não errar.
O primeiro ano será bem difícil.
É preciso tomar o poder de influência da esquerda e devolvê-lo ao povo.
O povo tem que se informar por fatos e não por narrativas cuidadosamente construídas por intelectuais em universidades.
Voltarei ao assunto sobre onde estão instalados os inimigos e como desentocá-los.
Não há como acabar com a divisão no País, se não acabarmos com quem está nos dividindo.
Comemoremos a vitória, foi gigantesca. Mas não percamos a noção da realidade. Estamos só no começo.
            Esta é uma verdade. Todos nós que lutamos para mudar a realidade corrupta do país, sabemos o quanto sofremos de discriminação por apoiar um candidato que foi “carimbado” como o pior, que não iria respeitar minorias, que iria arrebentar a sociedade com toda violência possível. Essas pessoas que se conduziam com esse pensamento, não faziam um pensamento crítico de que o principal adversário desse candidato tão massacrado por tudo e por todos, era prisioneiro da justiça em diversos níveis e que durante 13 anos de governo deixou o país entregue a pior crise de sua vida.
            Sim, nós sociedade, não devemos perder o foco da verdade e da liberdade.
 
 
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 17/11/2018


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr