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            O carnaval é uma palavra de origem latina (carna vale) e que significa “adeus à carne. São três dias de festas que precedem a quarta-feira de cinzas.
No início, as festas de carnaval aconteciam nas ruas, com desfiles de fantasias. Posteriormente, passaram a ser realizadas nos clubes, onde eram tocadas as marchas, os sambas e os frevos preparados para os festejos.
            Atualmente, algumas cidades se destacam nas festas de carnaval no Brasil, onde esta festividade é considerada uma das maiores do mundo.
No Rio de Janeiro, por exemplo, são os desfiles das escolas de samba e em Salvador são os trios elétricos que tomam conta das ruas da cidade.
No Recife, o bloco "O Galo da Madrugada" que sai às ruas no sábado de carnaval e vagueia pelo centro da cidade, já entrou para o livro dos recordes como o maior bloco de carnaval do mundo.
Em Olinda, o destaque fica para os bonecos gigantes, que desfilam pelas ladeiras da cidade Patrimônio da Humanidade.
Em todo o Brasil, o período do Carnaval muitas vezes é caracterizado pela inversão das normas aceitas pela sociedade, sendo que alguns comportamentos são “tolerados” só durante esta época festiva.
Este ano, o primeiro da era Bolsonaro, que foi eleito com o lema “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”, o carnaval não terá os recursos públicos que tinha no passado. Certamente iremos ver uma nova face do carnaval, sem tanta riqueza de ornamentos e fantasias, foliões e evoluções.
As manifestações mais populares do Carnaval são os bailes de máscaras e desfiles carnavalescos.
O mais popular desfile de carnaval acontece no Rio de Janeiro, na Marquês de Sapucaí, onde ocorre o desfile tradicional das escolas de samba da capital carioca.
Em sentido figurado, a palavra carnaval pode significar “folguedo”, “folia” ou “confusão”. Exemplo: “Quando a professora entrou na sala, encontrou o maior carnaval”.
A origem do Carnaval está relacionada com determinados rituais de fecundidade da terra, que eram organizados na passagem de ano e no início da Primavera.
No entanto, com o aparecimento do Cristianismo o Carnaval perdeu um pouco do seu caráter simbólico e místico, mas o comportamento de fecundação humana, visto nas mínimas roupas e fantasias, com as permissões de toques e amassos durante as danças sensuais, permanecem cada vez mais ousadas.
Os bailes de máscaras foram criados na França, apenas por volta do século XVII, mas rapidamente ficaram populares em outros países europeus.
Durante o Renascimento, as festas carnavalescas atingiram uma grande popularidade, principalmente na Itália (em Roma e Veneza).
Atualmente, o Carnaval perdeu a sua espontaneidade popular em quase todas as suas manifestações, passando a ser uma mera atração turística.
No Brasil, apesar do Carnaval ter uma grande componente turística, ainda mantém a sua espontaneidade (principalmente no Rio de Janeiro e Bahia), que se fortaleceu através do folclore popular.
O carnaval é celebrado 40 dias antes da Páscoa, desde o século XI. Este período é chamado pela Igreja Católica de Quaresma, que preserva quarenta dias de jejum, com abstinência de carne.
Este período é caracterizado por muitas privações e por incentivar aqueles festejos carnavalescos onde a própria palavra carnaval indica os prazeres da carne.
A terça-feira de carnaval é chamada popularmente de “Terça-feira gorda” ou "Mardi Gras", como dizem os franceses.
Eu não entro no sensualismo, nas festas e orgias próprias do carnaval para atender os desejos da carne, mas, por outro lado, facilito muito o apetite da gula, retiro os controles que geralmente faço sobre a alimentação. Isso tudo porque ao iniciar a Quaresma, os controles sobre a alimentação se tornam mais rígidos, iniciando com três dias de jejum e me alimentando o mínimo possível nos demais dias.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 11/03/2019


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr