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EXISTÊNCIA (Poesia)
O destino que me rege
É o mesmo que eu faço
Tudo nele tem de meu
E é nele que me faço

No passado o que era eu
No presente é confirmado
No futuro que farei
Serei eu, o mesmo eu

Num berço fui embalado
Num seio, amamentado
Por muitas fui desejado
Na terra fui enterrado

Esta foi minha existência
Que um dia me foi dada
Mesmo sem ser consultado
Mas por tudo eu sou grato

E agora, junto à Deus revivo tudo
Do nascimento dramático, vir à luz
De tantos amores dramáticos, virem ao peito
Da saudade que parece um lamento

Dores, prantos, sofrimentos
Geraram mares de lágrimas em meu peito
Porém uma gota de amor pingado neles
Formou oásis para a minha eternidade.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 08/04/2022


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr