O Concílio Ecumênico Vaticano II, foi convocado no dia 25-12-1961 pelo Papa João XXIII, inaugurado em 11-10-1962 e terminou em 08-12-1965, sob o papado de Paulo VI.
Fiquei matutando nas palavras do Papa Paulo VI, quando ele disse que a mensagem principal do Concílio seria proclamar a fé de sempre, que vinha da sucessão apostólica, mas de uma forma que o homem moderno pudesse compreender.
Então, o homem moderno agora armado da ciência e tecnologia não tinha mais condições de compreender a mensagem de sempre do Cristo, baseada no divino, na transcendência?
Era preciso tirar do foco a existência divina do Cristo e suas práticas miraculosas, pois não havia como ensinar isso com a linguagem do homem moderno?
A Igreja seria considerada caduca, ultrapassada e todos que permanecessem dentro da tradição?
Era preciso entender o pensamento do homem moderno e usar a sua linguagem cientifica para conduzir os princípios cristãos?
Mas a maçonaria já estava fazendo isso, e tirando da argumentação a necessidade de Deus. Seria bem mais prático usar palavras-chave, tipo Liberdade, Igualdade e Fraternidade e usando-as como lema promover a revolução contra o status quo, com o uso de armas e mentiras para se alcançar mais rápido o Mundo Melhor.
A estratégia cristã da evangelização, de colocar no homem a necessidade principal de sua própria transformação, evitando o excesso do egoísmo nas suas relações, privilegiando a Verdade, a Justiça e a compaixão, não estavam melhorando a sociedade na velocidade que esses revoltosos pretendiam.
Mas, a barca do Cristo, a Igreja, poderia mudar o seu rumo de forma tão drástica? Deixar de usar a Verdade pela Mentira? O Perdão ao pecador arrependido pela execução do cidadão crítico? A união dos povos pela separação de classes?
O comandante da Barca, o Papa, poderia fazer isso? Poderia a Igreja Católica (Universal) convocar um Concílio Ecumênico (contemplando diversas crenças)?
Com certeza esses convidados teriam o direito de opinar e não de serem condenados. Pelo contrário, eles que deviam trazer informações mais amplas do mundo, teriam muito que contribuir para corrigir a rota da Igreja.
Foi o que aconteceu, a rota da Igreja Católica foi desviada e ao invés de rumar em direção ao Reino de Deus, agora está no rumo do Mundo Melhor, mais rápido e mais lucrativo para seus capitães e marinheiros, mesmo que o mar fique tinto de sangue e as palavras de ordem se tornem apenas um símbolo mítico sem aplicação real.
Sim, nossa barca cristã que navegou há 2.000 anos em determinado rumo, agora navega agora em outra meta.
A cabeça do Cristo não é respeitada, a não ser por alguns cristãos que percebem o rumo errado e tentam advertir aos passageiros do que está acontecendo, como vários bispos, padres e leigos.
Que tenhamos fôlego para ajudar a corrigir o desvio que entramos, com todos que se esforçam para estudar, compreender e aplicar a vontade do Pai.