Progressismo, segundo a Wikipedia, é um movimento político de esquerda que se refere a um conjunto de doutrinas filosóficas, sociais e econômicas baseado na ideia de que o progresso, entendido como avanço científico, tecnológico, econômico e comunitário, é vital para o aperfeiçoamento da condição humana.
Essa ideia de progresso integra o ideário iluminista e tem, como corolário, a crença de que as sociedades podem passar da barbárie à civilização, mediante o fortalecimento das bases do conhecimento empírico.
O progressismo está ligado à ideia de “progresso infinito” mediante transformações da sociedade, da economia e da política. A ideia de progresso, por sua vez, é frequentemente relacionada com o evolucionismo e o positivismo.
O grande avanço da ideia de progresso surge na Europa com o iluminismo, quando alguns filósofos entenderam que o próprio Homem, ao invés dos deuses, poderia mudar a sociedade e seu modo de vida. Os iluminados acreditavam que o progresso tinha aplicação universal e que essas ideias se espalhariam da Europa para o mundo inteiro. Segundo este conceito, o progresso teria um posicionamento universal metafísico, aplicável, portanto, a todas as sociedades e não apenas às europeias.
Em historiografia e filosofia da história, o progresso é um avanço, é a ideia de que o mundo pode se tornar gradativamente melhor no que diz respeito à ciência, tecnologia, modernização, liberdade, democracia, qualidade de vida, etc.
Embora ao progresso esteja frequentemente associada a noção ocidental da mudança monótona de uma tendência, em linha reta, no entanto concepções alternativas existem, como a teoria cíclica do eterno retorno formulada por Friedrich Nietzsche, ou em forma de espiral, o progresso da dialética de Georg Wilhelm, Friedrich Hegel, Karl Marx, entre outros.
Assim, o progresso é entendido como um conceito que indica a existência de um sentido de melhorar a condição humana. A consideração de possibilidade foi fundamental para a separação da ideologia feudal medieval, baseada no teocentrismo cristão e expresso na escolástica.
A partir desse ponto de vista, o progresso é sentido quando a história humana provém da queda do homem no pecado original e o futuro promissor é resgatado por Cristo, que aponta um Caminho de Verdade que leva à vida humana em direção à essência espiritual do Criador.
Este é o progresso espiritual ensinado pelo Cristo para a construção da sociedade ideal em um reino que não pertence a este mundo material, mas que, se cada pessoa assumir esta forma de progresso, contribuirá para formar ao seu redor uma rede de relacionamentos fraternos, onde todos estejam obedecendo a vontade do Poder Superior, Criador, que deseja a harmonia com base no amor incondicional.
O progressismo de esquerda está centrado na capacidade resolutiva do próprio homem de construir essa sociedade ideal aqui no mundo material. Portanto, tendo em vista a natureza essencialmente animal do homem, com todos os seus instintos básicos de sobrevivência funcionando dentro de uma capacidade racional superior, podemos dizer que é um progressismo animal fazendo oposição ao progressismo espiritual.
Os progressos alcançados pela racionalidade superior do intelecto humano, em todas as áreas, podem ser postos à serviço do progressismo espiritual ou do progressismo animal. Portanto, é mais esclarecedor quando usamos o termo progressista que saibamos qual o caminho que esse progressismo está seguindo, se o animal ou o espiritual. Colocar o termo progressista associado apenas ao caminho de esquerda, que é animalizado ao extremo, é se tornar cego a outro caminho progressista que segue em outra direção, e que parece mais consistente, duradouro e verdadeiro, que aponta para o mundo espiritual, a pátria da qual os sentidos não percebem, mas a razão alcança.
Um esclarecimento deseja o Senhor ministrar aqui às almas menos preparadas a respeito de sua concepção do Céu. O que existe em verdade são planos de vida espiritual em torno da Terra, vede bem, em torno da Terra, envolvendo-a em todos os sentidos.
Esses diversos planos distinguem-se por sua maior ou menor luminosidade, segundo a categoria das almas que os habitam. A hierarquia espiritual seleciona automaticamente as almas pertencentes a este ou aquele plano espiritual, de maneira que as próprias almas que regressam da Terra são atraídas ao plano correspondente às suas vibrações. Por vibração é preciso entender o grau evolutivo das almas, segundo a luminosidade de cada uma.
Assim, ao se desligarem do corpo físico no plano terreno, as almas seguem instintivamente a direção do próprio plano e nele se instalam. Só não o fazem as almas que na Terra se entregaram inteiramente aos interesses materiais com desprezo total dos interesses espirituais. Ao se desligarem do corpo sem nenhum preparo espiritual, esta categoria de almas sente-se a princípio em meio das maiores aflições, até se estabilizarem no próprio plano terreno, na suposição de continuarem ligadas ao corpo.
Estas almas inspiram grande compaixão no mundo espiritual em face dos seus desvios e sofrimento, organizando-se, então, caravanas socorristas com o objetivo de as conduzir ao plano correspondente.
Uma explicação de ordem material poderá dar-vos uma ideia dos diversos planos espirituais, que á a seguinte: imaginai uma área de extensão imprevisível, envolvendo, por assim dizer, todo o globo terrestre sem lhe tocar a superfície.
Esta área imensa possui, naturalmente, como a própria superfície terrena, lugares excelentes à vivência espiritual das almas eleitas por sua grande evolução, e lugares menos e menos iluminados, segundo os respectivos habitantes.
Designa-se geralmente esses planos por inferiores ou superiores, como a melhor maneira de os referir. Não existem, porém, planos superpostos, tal como os grandes edifícios das vossas cidades.
Como cada plano espiritual possui o seu grau vibratório, segundo a elevação das almas que nele vivem, esta circunstância pode ser comparada a uma divisão que se erguesse entre um e outro plano, uma espécie de muro fluídico, a delimitar a respectiva área.
Todos e cada um dos planos espirituais são assim demarcados, de maneira que as almas dos planos ditos inferiores, vibratoriamente falando, não os ultrapassam sem permissão especial dos dirigentes dos outros vibratoriamente mais evoluídos. Isto não quer dizer que as almas dos planos vibratoriamente inferiores não ingressem e percorram os planos mais adiantados, porque isso acontece constantemente, onde os habitantes destes planos se empenham em esclarecer as almas vizinhas no que lhes for possível, num louvável esforço de cooperação para o mais rápido progresso dessas almas.
Esta linguagem servirá para corrigir certos ensinamentos errados largamente difundidos no meio terreno em torno da constituição do mundo espiritual, como se ele se situasse na imensidade das alturas. Absolutamente, bastará dizer que do mundo espiritual nós acompanhamos todo o desenrolar da vida de cada alma encarnada, até em seus atos mais recônditos.
O conhecimento desse fato servirá para levar os leitores a meditarem sobre a prática de certos atos dos quais poderão vir a arrepender-se sobrecarregando a própria consciência. Sabendo que as Forças Superiores os observam muito de perto, desaprovando os atos maus e aplaudindo os bons, os homens e as mulheres lucrarão, e muito, em submeter seus atos e ações ao crivo da própria consciência, o juiz imparcial que a todos acompanha do berço ao túmulo.
O Senhor Jesus deseja divulgar na Terra uma longa série de esclarecimentos que são verdades autênticas, através da Sua NOVA ORDEM, uma vez que os ensinos religiosos ministrados na Terra se têm desviado de sua verdadeira finalidade que é o esclarecimento espiritual das almas encarnadas
Sabe o Senhor Jesus, que bem mais adiantada estaria hoje a humanidade terrena, espiritualmente falando, se nesses últimos dois milênios tivessem as religiões se dedicado aos ensinamentos de ordem espiritual. Como tal não sucedeu, eis que o Senhor Jesus vem agora, Ele próprio, empreender essa campanha de esclarecimento através destas Mensagens e da Grande Cruzada de Esclarecimento elaborada pelos Seus emissários.
O tempo urge, já entramos em novo século e milênio. Estamos na eminência para as reformas da estrutura do planeta, e também para a retirada da Terra das almas refratárias ao progresso espiritual, cuja seleção já comecou a operar-se.
Chegou, pois, o momento de cada qual escolher entre permanecer no ciclo espiritual do mundo terreno ou viajar a mundos inferiores. Escolha, pois, a cada um o seu próprio destino.
A seleção da Alma no Espaço depende de Seu estado vibratório.
Este ensinamento é importante para que tenhamos o esclarecimento de onde colocar nossas energias para alcançar o progresso espiritual, ao invés de ficarmos aqui na Terra usando de todos os artifícios para o progresso dos interesses materiais que são fúteis, passageiros e impeditivos de nossa evolução espiritual.
Do CD de Moacir Laurentino e Sebastião da Silva, postado no Youtube, em Poetas e Repentes, tirei esta poesia para banhar nossos corações...
Numa noite de insônia e de saudade
A angústia invadir meu coração
E senti a maior recordação
Dos amores da minha mocidade
Lamentei, suspirei senti vontade
De beijar a mulher com quem sonhei
Mas sem esse direito eu já fiquei
E nem ela possui o mesmo encanto
Quem quiser ter saudade do meu canto
Sofra e ame o quanto que eu amei
Quem me fez padecer tanta ilusão
E deixou todos meus sonhos destruídos
O murmúrio do adeus nos meus ouvidos
E a tristeza rasgando o coração
Já tentei esquecer, mas foi em vão
Só eu sei quantas vezes já chorei
Já gastei todos lenços que comprei
Ensopado nas gotas do meu pranto
Quem quiser ter saudade do meu canto
Sofra e ame o tanto que eu amei
Não lamento por falta de dinheiro
Casas boas ou lojas de valor
Só lamento por falta do amor
O amor sincero e verdadeiro
Porque fui enganado no primeiro
E no segundo também me enganei
Perdi outros amores que arranjei
E hoje vivo isolado num recanto
Quem quiser ter saudade do meu canto
Sofra e ame o tanto que eu amei
Se me sento pra uma refeição
De estar de jejum, a fome é pouca
Sinto gosto de fel no céu da boca
Penso até que é veneno em cada pão
Mas não é nada disso, é ilusão
Pela fome de amor que já passei
De migalhas de amor me alimentei
E hoje em dia a saudade é arquejante
Quem quiser ter saudade do meu canto
Sofra e ame o tanto que eu amei
Ser feliz até hoje ainda não pude
E vejo o prazo já quase se vencendo
Sem amor aos poucos vou morrendo
Sem achar um vivente que me ajude
Nada resta da minha juventude
Fiquei velho depressa e não notei
No espelho da outra me olhei
Quanto estou vivo em espanto
Quem quiser ter saudade do meu canto
Sofra e ame o tanto quanto amei
Estou sendo obrigado do destino
A pagar as contas que não fiz
O que fiz foi amar pra ser feliz
Onde o amor fez de mim um peregrino
Talvez seja um castigo do Divino
Pelo mal que não sei se pratiquei
Muitas cruzes nos ombros carreguei
E quem sofreu como eu é quase santo
Quem quiser ter saudade do meu canto
Sofra e ame o tanto que eu amei
Este mundo cruel de desencanto
Porque sei a saudade o quanto custa
É horrível o fantasma que me assusta
Me maltrata, me fere, me suplanta
O meu grito está preso na garganta
E já quis explodir, mas não deixei
Até hoje essa mágoa eu dominei
Mas daqui para frente eu não garanto
Quem quiser ter saudade do meu canto
Sofra e ame o tanto que eu amei
Assim venho sofrendo há muitos anos
Carregando a bagagem do martírio
Cada sonho que tenho é um delírio
Destruindo as imagens dos meus planos
Retalhado de mágoa e desengano
Várias partes da terra visitei
O que quis procurei não encontrei
Resolvi regressar ao mesmo canto
Quem quiser ter saudade do meu canto
Sofra e ame o tanto que eu amei
Na linha do horizonte
Do encontro do Céu e Terra
Minha alma busca a fonte
Perto paz e longe guerra
Nas lagoas, prados, florestas
Do por do sol ao nascer lua
Dos olhos, gotas modestas
Procura um som, me constitua
Ouço ali marulhar das ondas
Acima o farfalhar do vento
E aqui o baticum no peito
De repente, um forte aperto
Na mente, o Pai, grande alento
Em tudo chamo, não te escondas
Perguntas feitas ao espírito Atanagildo, no livro “A vida além da sepultura” e suas respostas para nossas reflexões, incluindo os leitores físicos que logo terão essa oportunidade e meus convidados espirituais, principalmente Jesus e seus apóstolos, que contribuirão com suas intuições, aos quais agradeço antecipadamente. Esta é a segunda pergunta do capítulo 9: Considerações sobre a desencarnação.
Pergunta - E como sentiste a separação da família terrena?
Resposta – A minha desencarnação significou-me a revelação positiva do mundo que já palpitava em mim, uma vez que já havia me libertado das ilusões provisórias da vida material. Embora eu ainda permanecesse operando num corpo de carne, em verdade o meu espírito participava demoradamente da vida astral do “lado de cá”, porque de há muito desistira de competir nos debates aflitivos do personalismo da matéria, para ser apenas o irmão de boa vontade no serviço do bem ao próximo.
Encontrava-me no limiar dos vinte e oito anos e vivia sozinho, pois meu pai havia falecido aos quarenta e oito anos de idade, deixando-me criança, em companhia de uma irmã de quinze anos. Embora eu tivesse noivado poucas semanas antes de desencarnar, ainda não me deixara escravizar pela ideia fixa de só ser feliz constituindo um lar material. Eu considerava o casamento como grave responsabilidade espiritual, certo de que na vida prosaica do lar doméstico teria de por à prova minha bagagem de afetos ou aversões, que ainda pudesse trazer de vidas pregressas. À medida que vamos nos libertando dos preconceitos, paixões e caprichos humanos, também nos desinteressamos de garantir a identidade de nossa personalidade nas formas do mundo material. Compreendemos, então, que todos os seres são nossos irmãos, enquanto que o exclusivismo da família consanguínea não representa a realidade da verdadeira família, que é a espiritual. Embora os homens se diferenciem através dos seus organismos físicos e raças à parte, todos provém de uma só essência original, que os criou e os torna irmãos entre si, mesmo que queiram protestar contra esta afirmativa.
O lar tanto pode ser tranquila oficina de trabalho para as almas afinadas desde o passado, como oportuna escola corretiva e de ensejos espirituais renovadores entre velhos adversários, que podem se encontrar algemados desde os séculos findos. Sem dúvida, o ninho doméstico é generosa oportunidade para a procriação digna de novos corpos físicos, que tanto auxiliam os espíritos desajustados do Além, aflitos para obterem o esquecimento num organismo de carne, a fim de atenuarem o remorso torturante do seu passado tenebroso.
Mas é evidente que, quando há grande capacidade do espírito para amar a todos os seres, isto lhe enfraquece a ideia fundamental de constituir família consanguínea e normalmente egocêntrica, sem que esta atitude represente um isolacionismo condenável. Jesus manteve-se solteiro e foi o mais sublime amigo, irmão e guia de toda a humanidade. E durante a sua desencarnação, certamente não sofreu pela separação da família carnal, porque, em vida, o seu coração já se revelara liberto da parentela física. E ele bem nos comprova esse grande amor por todos, quando formula a sibilina indagação à sua mãe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
Deste modo, ser-vos-á fácil compreender que não passei pelo desespero e pelas angústias perturbadoras no momento da separação da minha família consanguínea, porque em vida física já me habituara à confraternização sincera com todos os seres que cruzavam o meu caminho, resultando que a minha saudade abrangeu uma família bastante extensa e paradoxalmente desligada da ilusão consanguínea.
Tenho também esta convicção da família universal e por isso o meu comportamento frente aos familiares consanguíneos parece muito estranho, tanto para os parentes como para tantos que me observam. Parece que fui bem além com a compreensão do amor incondicional, não exclusivista, o que fez mudar a minha visão do casamento com sua exigência da fidelidade conjugal que eu passei a entender como um reflexo do amor exclusivo, contrário o que eu agora considerava correto, o amor inclusivo, acima de qualquer preconceito, desde que obedecesse a lei principal que Jesus nos ensinou. Não encontro reprovação a esta forma de pensar, mesmo na presença do Mestre e de seus apóstolos.