Após várias notas no mesmo sentido da que aí fica, e que eu julgo desnecessário transcrever, escreveu o Autor, no sábado 4 de março de 1967: — Meu amigo: Estou vendo aí ao lado o bonito volume deste nosso trabalho. Está realmente bonito na sua confecção material. Espero poder concluí-lo dentro em pouco, quando atingirmos os cinquenta capítulos. Neste passo em, que vamos chegaremos depressa, uma vez que nos faltam apenas doze capítulos, os quais nós grafaremos em seis semanas. Já soube por Tomé que o nosso Vida Nova já está em composição. Eu regozijo-me com isso, e te agradeço pela parte que me toca. Considero assim que dentro dos próximos dois a três meses este trabalho também esteja sendo composto, o que é da maior urgência para os planos do Senhor Jesus. Somente por hoje, abraça-te, Paulo.
Sábado 11 de março de 1967: — Meu amigo: Continuo muito satisfeito com o teu trabalho. Nosso livro está progredindo bem, e em breve estará concluído. Quanto ao título, se não encontrarmos outro melhor, será esse mesmo que tens aí. Desejava pedir-te que procurasses encontrar alguma sugestão a respeito. Muito te agradecerei por isso. Sendo somente por hoje, abraça-te, Paulo.
Domingo 19 de março de 1967: — Meu amigo: Confesso-te a minha satisfação imensa ao término do nosso capítulo de hoje. Trata-se de assunto realmente difícil porque diferente dos demais. Tenho, porém, a satisfação imensa de vê-lo tão perfeitamente grafado quanto o preparei no Alto. Felicito-te, pois, querido amigo, pela perfeição do teu instrumento mediúnico. Muito obrigado pois, querido amigo. Abraça-te, Paulo
O Autor refere-se ao capítulo XLII.
Sábado 8 de abril de 1967:— Meu amigo: Estamos chegando ao final do nosso livro. Amanhã e na próxima semana espero concluir o ditado. Restará o Prefácio que será grafado também este mês. Assim o nosso ELUCIDÁRIO ficará pronto em abril. É tempo em que Vida Nova estará circulando, quando julgo oportuno levá-lo aos editores. Era o que desejava dizer-te no dia de hoje, querido amigo. Assim despeço-me com o meu cordial abraço. Paulo Querido amigo: — O nosso livro está praticamente concluído.
Domingo 16 de abril de 1967:com o capítulo de hoje. Fica faltando o Prefácio que será redigido no sábado próximo por uma Entidade que bem conheces. A esse Prefácio tu acrescentarás, se assim o desejares, a tua Introdução, e estará a obra concluída. Eu deixo-te aqui os meus maiores agradecimentos pela tua valiosa cooperação mediúnica, sem a qual este trabalho não existiria. Assim eu te agradeço de todo o coração o teu esforço, cooperação e boa vontade com os quais me foi possível cumprir esta tarefa que o Senhor me confiou. Adeus, pois, e podes dispor como desejares ou precisares deste teu amigo. Paulo.
Em janeiro deste ano de 1967, encontrava-me bastante ocupado na conclusão das notas biográficas dos vários autores de Vida Nova, e muito me empenhava na busca de dados relativos às datas de nascimento e decesso de Paulo de Tarso, que não aparecem nas enciclopédias nem nos estudos biográficos por mim consultados. Foi quando, no sábado 28 daquele mês, esta Grande Entidade ditou o seguinte, ao fim do nosso trabalho do dia:— Meu amigo: Aprecio devidamente o teu empenho em me apresentar aos olhos dos futuros leitores de Vida Nova com toda a personalidade de um Grande Espírito. Eu, porém, fui modesto, como aliás ainda sou; meu único mérito está em ter-me dedicado à difusão do Cristianismo. Eu te agradeço de todo o coração, pois, esse teu esforço. Quanto àquelas datas, 24 e 26(?), podem ser dadas como as mais prováveis. Adeus. Abraça-te, Paulo.
Caro leitor: alonguei um pouco esta Introdução, transcrevendo vários bilhetes deste luminoso Espírito, como disse, com o único objetivo de demonstrar a autenticidade do conteúdo deste grande livro, o quarto dos elementos programados pelo Senhor Jesus, para a Grande Cruzada de Esclarecimento deste fim de século, já em plena execução na Terra. Os meus votos são, pois, no sentido de que todos os seus afortunados leitores possam recolher, deste vasto manancial, os esclarecimentos de que possam carecer para a sua maior felicidade presente e futura. Adeus, pois, digo eu por minha vez. Diamantino Coelho Fernandes.
Muito bem colocado todo o processo de confecção deste trabalho de divulgação evangélica do Senhor Jesus, que está sob sua direta orientação. É preciso que nós, encarnados e de boa fé, possamos encontrar tempo e disposição para usar os talentos que o Pai nos deu e que desenvolvemos, para nos engajar com prioridade dentro do trabalho. Certamente iremos ser reconhecidos pelas Forças do Bem e teremos o auxílio necessário para cobrir nossas deficiências e ignorância.
Ditada pelo Espírito de Paulo de Tarso, no desempenho de mais uma tarefa do serviço divino; um volume no qual o Apóstolo dos Gentios nos relata vários episódios de sua antiga pregação ainda desconhecidos. Além disso, traz conselhos e ensinamentos para despertar os espíritos encarnados na Terra, para que se encontrem devidamente preparados para viver dias singularmente históricos em sua presente vida terrena. Dias históricos, ou final dos tempos? São na realidade acontecimentos de grande magnitude, destinados a modificar substancialmente a estrutura terrena e tudo que nela viver. Saibamos mais lendo esta obra destinada a esclarecer e conscientizar a todos os irmãos encarnados.
É sempre interessante para os leitores, conhecerem algo relacionado com a história do livro que vamos ler.
Todo livro tem a sua história, pequena ou grande, abordando o período de sua confecção. É o que pretendo relatar sucintamente, à guisa de Introdução a este esplêndido trabalho ditado pelo Espírito de Paulo de Tarso, que o mundo cristão aprecia e venera sob a invocação de S. Paulo.
Em 30 de julho de 1966, o nosso querido Irmão Thomé́, bastante satisfeito com o andamento do serviço de composição dos seus dois belos livros, Derradeira Chamada, em primeira edição, e As Forças do Bem, já em segunda, escrevia em nosso diálogo habitual, além de outras coisas, o seguinte: — Os nossos livros estão andando bem e dentro de breves dias estarão nas livrarias. Bom será o teu empenho em ajudar a promoção, o que muito servirá para torná-los conhecidos no país inteiro.
E após abordar assunto relacionado com a sua missão entre nós, acrescentava: — A seguir desejo consultar-te sobre a possibilidade de receberes um ditado mediúnico de uma Entidade de grande evolução, que deseja dirigir-se aos terrenos por meio de um livro, empenhando-se em fazê-lo por teu intermédio. Que me dizes?
Antes de responder eu fiz-lhe a seguinte pergunta: — Nosso Senhor está de acordo?
Eis a sua resposta, e a seguir o nosso diálogo:
T — Perfeitamente, e te agradecerá a tua dedicação.
D — Neste caso, está respondida a pergunta afirmativamente.
T — Grato, gratíssimo, querido amigo.
D — Poderei saber agora o nome da Entidade?
T — Gostaria de levar antes a tua resposta; concordas?
D — Perfeitamente.
T — Então deixo-te o meu abraço de sempre. Adeus.
Na segunda-feira 1o de agosto de 1966, escrevia o Irmão Thomé́ o seguinte:
T — Aqui estou com o coração em festa por vários motivos. O primeiro deles é a
proximidade da saída dos nossos livros; o segundo é o teu empenho em concluir Vida Nova, e o terceiro é o fato de poderes receber um quarto volume do Alto para difundir na Terra.
D — Querido Thomé́, eu estou aqui exclusivamente para servir a Nosso Senhor, no que Ele determinar. Assim, receberei com alegria não apenas o quarto livro, mas quantos forem necessários ao esclarecimento da humanidade terrena.
T — Obrigado, em nome do Senhor, meu amigo querido. Ainda não posso dizer-te hoje o nome da Entidade que ditará o próximo livro; mas tu o saberás desde o primeiro dia de trabalho. Poderás começar no próximo sábado?
D — Perfeitamente — foi a minha resposta.
Na quarta-feira 3 de agosto, o Irmão Thomé́ dizia-me, entre outras coisas:
T — Tenho a grande alegria de dizer-te que a Entidade destinada a ditar o quarto volume, por teu intermédio, está contentíssima com o fato, e reúne com verdadeiro empenho os elementos a serem divulgados.
E na sexta-feira 5 de agosto:
T — Conforme o combinado, aqui estará amanhã na hora convencionada o Espírito de uma Grande Entidade, para iniciar o ditado do livro que deseja divulgar na Terra por teu intermédio.
D — Perfeitamente, querido amigo; aqui estarei munido de todo o meu desejo de servir mais uma vez de intermediário entre o Céu e a Terra.
T — Nosso Senhor manda-me dizer-te que a tua boa vontade e a eficiência com que vens servindo aos Seus desígnios representam a maior cooperação que Ele podia encontrar na Terra, para a difusão das instruções necessárias aos filhos encarnados.
No dia imediato, sábado 6 de agosto de 1966, o Espírito de Paulo de Tarso ditava o primeiro capítulo deste grande livro, e assim prosseguimos ininterruptamente até à sua conclusão. Deste Grande Espírito recebi várias manifestações do seu contentamento pela perfeição com que o seu ditado era grafado por mim, tendo deixado inteiramente à minha escolha os títulos dos capítulos, retirados do respectivo texto.
Exclusivamente com vistas a documentar a autenticidade deste livro, transcrevo a seguir, d . v., alguns dos bilhetes redigidos pelo Autor durante a sua confecção.
Assim, no dia 24 de setembro de 1966, Paulo de Tarso escrevia: — Meu amigo: Desejo dizer-te que me sinto bastante satisfeito pela perfeição do nosso trabalho em conjunto. Tens recebido com admirável fidelidade a minha inspiração. O nosso livro vai ficar bastante interessante, creio eu, quando chegar o tempo de o entregarmos ao público. Título? Ainda não cogitei dele. Será a última coisa a tratarmos. Aceitarei alguma sugestão que te ocorra. Deixo-te um afetuoso abraço e até sábado próximo. Paulo
Sábado 1o de outubro de 1966: — Meu amigo: Desejo dizer-te que eu é que estou satisfeito com o nosso trabalho de hoje. Ele está fiel e perfeito, tal como o concebi. Eu te agradeço. Deixo-te um afetuoso abraço. Paulo
Sábado 8 de outubro de 1966: — Meu amigo: Lamento o pequeno resfriado do momento, que eu desejo cesse até amanhã. Continuo feliz com o meu e o teu trabalho.
Tens recebido minha idéia com toda exatidão. Eu te agradeço por isso. Despeço-me com um abraço muito e muito afetuoso. Paulo
Ao concluirmos o capítulo XI, em 15-10-66, o Autor ditou o seguinte bilhete: — O assunto está muito bem psicografado. À sua leitura, se quiseres por o nome do bom homem que me atendeu, podes fazê-lo porque ele ficará muito satisfeito. Se não, deixarás como está. Um grande abraço do Paulo
Em face de sua autorização coloquei o nome de Ananias na nota que se encontra ao pé do capítulo.
O capítulo XV, psicografado no sábado 12 de novembro, mexeu fundo no meu coração. Paulo de Tarso, num gesto de grande gentileza, ditou no fim o bilhete que vai transcrito ao pé do mesmo, com o que muito me penhorou.
A seguir outros bilhetes do Autor: Sábado 10 de dezembro de 1966: — Meu amigo: Volto a testemunhar-te a minha grande satisfação pela perfeição e eficiência do teu trabalho mediúnico. Eu sinto-me verdadeiramente feliz em ter oportunidade de grafar por teu intermédio, podes crer. Com mais este testemunho, abraça-te afetuosamente, Paulo.
Sublinhados são meus, mostra a evidência do que vou comentar aqui.
Estas obras que estou reproduzindo aqui para nossa reflexão, iniciada com A NOVA ORDEM DE JESUS, continuada com AS FORÇAS DO BEM e agora com elucidário, todas psicografadas pelo irmão Diamantino/Thiago, são baseadas na fé e tem uma importância fundamental. Vamos participar junto do Senhor Jesus que mais uma vez vem ao nosso planeta para continuar com seus ensinamentos. Desta vez vem na forma espiritual com uma equipe de assessores incluindo alguns dos Seus primeiros discípulos. Espero que meus leitores também penetrem pela fé nessa grande missão, desta vez ao lado do Senhor Jesus.
A FELICIDADE DO ESPÍRITO
Quem poderá́ assegurar que este pobre planeta de sombras, rios e montanhas, mares e submares, não poderá́ vir um dia a desintegrar-se e passar a nada mais ser que uma simples poeira cósmica, à mercê̂ dos vendavais peculiares ao imenso espaço que os olhos humanos pensam enxergar?
Quem poderá́ assegurá-lo? — Perguntareis todos vós. Podeis ter disto aquela, certeza certa, como certo é o término de cada existência humana, pela desencarnação do Espírito que nela percorreu um curto lapso de tempo.
Perguntareis ainda, provavelmente, quando poderá́ tal coisa suceder. Eu vos responderei que a Eterna Vontade não se regula por nenhuma espécie de calendário em seu labor constante, ininterrupto. Isto sucederá um dia, que poderá́ ser amanhã, um amanhã que pode vir de um momento para outro, como poderá́ suceder daqui a mil, dois mil, ou um milhão de anos do vosso calendário terreno.
Mas isso deve ser para os seres humanos o que menos os deva preocupar, porque preocupação maior, muito mais intimamente relacionada com a sua felicidade, sua tranquilidade e bem-estar, devem todos alimentar.
É a felicidade do Espírito o que mais importa, ou melhor dizendo, é a única que deve importar, porque todas as demais virão em decorrência. A felicidade do Espírito não depende do acúmulo de bens materiais, nem do conforto adquirido pelo homem em seus labores terrenos. Não, absolutamente.
O homem deve convencer-se de que a existência que está vivendo na Terra, nada mais representa que um simples minuto na eternidade que o aguarda. Nenhum ser humano se encontra agora na Terra pela primeira vez em sua existência infinita, nem aqui estará pela última vez.
Antes de ingressar neste planeta de sofrimentos ele percorreu inúmeras vezes outros planetas menos evoluídos, para não dizer inferiores, e só depois de em cada um deles completar o seu aprendizado, foi promovido a viver na Terra, igualmente em busca de novos e maiores conhecimentos, como a criança que passa da escola primária ao curso ginasial; ao científico e à Universidade.
A vida humana segue etapas semelhantes em seu aprendizado constante e ininterrupto, felizes serão quantos puderem isto gravar em suas mentes materiais de agora, para sua maior felicidade futura.
Já sabemos que a morte não significa o termo de coisa alguma, porque a própria organização fisiológica recomeça a viver em novos organismos através da transformação que no túmulo se opera silenciosamente.
Mas o Espírito, este apenas se transporta deste plano de vida material ao plano espiritual, onde continua a viver nas condições peculiares a esse plano, desfrutando o que de bom ou mal houver semeado no plano terreno. Certamente ali encontrará velhos amigos, parentes, conhecidos e até inimigos se os tiver, conhecerá a razão de muitos fatos em que foi parte e para os quais não encontrou explicação na Terra, e também se arrependerá amargamente de atos praticados em prejuízo de companheiros de jornada terrena, que poderia ter evitado.
Arrepender-se-ão, sobretudo, muitos dos desencarnados, de não terem dedicado maior parte do seu tempo na Terra ao bem do próximo, assim como ao estudo e à meditação sobre a sua própria razão de ser. Assim como o aluno das escolas da Terra deve prestar exames finais anualmente para comprovar o grau de aproveitamento das lições recebidas nesse período, o homem, ao reingressar no plano espiritual, também é chamado a prestar exames, e ai daqueles que nada ou quase nada conseguiram aproveitar!
A única diferença existente nos exames a serem prestados no plano espiritual é a seguinte: enquanto na Terra o aprendizado escolar consiste num maior ou menor volume de conhecimentos, no plano espiritual o resultado do exame, que é obrigatório para todos os desencarnados, consiste em maior ou menor grau de luminosidade para o Espírito. É em virtude desses exames que encontramos no Espaço milhares e milhares de Espíritos, ou estacionados em determinados locais por não poderem enxergar um palmo à sua frente, como costumais dizer na Terra, ou caminhando às apalpadelas como acontece aos nossos queridos irmãos que nasceram privados da luz dos olhos.
Mas encontramos também, para nossa alegria, muitos milhares de outros Espíritos que, mercê̂ do seu aproveitamento em sucessivas encarnações na Terra, irradiam poderosas vibrações luminosas que servem frequentemente para clarear o caminho àqueles que pouco conseguem enxergar.
Que fazer então, meus queridos irmãos terrenos? Bem pouca coisa: desprender-vos dos perigosos sentimentos de ambição, orgulho, ódio, vaidade, e outros que tais, e voltar vossas mentes para o Grande Salvador do Mundo que é o nosso amado e divino Mestre Jesus, atraindo-o dia e noite para o vosso lar, e cedendo-lhe um lugarzinho em vosso coração.
Ele receberá comovido as vossas preces e responderá prontamente ao vosso chamado. Fazei isso, ainda que a título experimental, e eu vos asseguro que não vos arrependereis. Jesus é o nosso Mestre, o nosso Amigo, o nosso Guia em todos os setores da vida. Isto é o que vos recomenda e vos pede o vosso menor amigo — Irmão Tomé.
É importante que tenhamos a consciência desta natureza da vida, que o corpo físico é simplesmente o veículo pelo qual o nosso Espírito pode se manifestar e atuar na dimensão material e assim aprender os valores morais apropriados para adquirir a pureza do nosso espírito, a luz para nos guiar em direção ao Pai.
TEMPOS SE APROXIMAM... ACELERADAMENTE
“A cada um será dado segundo suas obras. Àquele que tem, mais ainda lhe será dado: e àquele que não tem, ser-lhe-á́ tirado o pouco que tem.”
Nesta linguagem parabólica está encerrado um dos maiores e mais belos ensinamentos deixados por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua última passagem pela carne. Entendê-la, é penetrar o grande segredo que levará o Espírito humano à meta de sua perfectibilidade.
Dar-se-á́, por conseguinte, tudo, àquele que tem merecimento para receber, compreender e assimilar ensinamentos de grande luminosidade para o seu desenvolvimento espiritual, ao passo que nada se dará́ àquele que, não possuindo as necessárias condições por falta de merecimento, inútil seria beneficiá-lo com aquilo a que o mesmo não saberia dar valor. E aí está mais um ensinamento em torno daquela outra parábola do Senhor, quando disse: “não atireis pérolas aos porcos”.
Tempos, porém, se aproximam aceleradamente, aliás, em que os homens serão chamados a meditar seriamente no seu próprio futuro, quando então abrir-se-ão suas mentes à compreensão destes ensinamentos. A dor, o sofrimento, os fracassos e outros fatores análogos ainda são indispensáveis à grande maioria dos encarnados, no sentido de os conduzir à grande meta do seu destino.
O homem aproxima-se a largos passos da fase em que o interesse puramente material cairá́ num plano secundário em sua mente, para dar lugar à meditação e ao raciocínio em torno dos problemas do Destino, ou seja, em torno do fenômeno da vida e da morte.
O homem sensato, aquele cuja inteligência consiga receber do Alto as vibrações puríssimas emanadas da Mente Divina, suspenderá por vezes as suas atividades materiais, interesseiras, e pensará um pouco no destino que o aguarda quando seus olhos do corpo se fecharem para este mundo de ilusões. Ele desejará saber então, se vale realmente a pena ao ser humano vencer uma existência inteira de labores puramente materiais, acumular fortuna sobre fortuna, para a certa altura, largar tudo de vez e partir para o desconhecido, sem uma idéia sequer do caminho que terá de percorrer para alcançar determinado plano de vida, onde a fortuna maior ou menor aqui deixada, só lhe poderá́ proporcionar sofrimento e remorsos...
Homens e mulheres a quem estas palavras puderem chegar, suspendei por um instante os vossos cuidados e ouvi-me! Vossa permanência na Terra é demasiado curta e vossas alegrias efêmeras! Meditai um pouco no futuro de vossos Espíritos, e procurai ser úteis ao vosso próximo, para que possais transformar em luz para vós próprios, aquilo que puderdes dispensar em favor dos vossos irmãos necessitados. Fazei-o, porém, segundo aquele luminoso ensinamento do Senhor: Que a vossa mão esquerda não saiba o que derdes com a direita.
Usai ainda de um outro recurso da maior utilidade para o vosso bem-estar, e tranquilidade para os vossos corações: adquiri o hábito altamente salutar de orar diariamente ao deitar, agradecendo a Deus a proteção e as bênçãos recebidas durante o dia, e pedindo sua continuação para o dia seguinte. Nesse ato, não vos esqueçais, porém, de perdoar as ofensas porventura recebidas durante o dia, assim como de perdoar aos vossos inimigos, que outra coisa não são que irmãos vossos, porque assim como vós, também são filhos de Deus, e um dia todos se hão de reunir para cantar hosanas ao Criador de todos os mundos do Universo.
Assim procedendo, não chegareis a saber o que de amarguras e sofrimentos conseguistes afastar do vosso caminho. Fazei isto, eu vos peço, pelo grande bem que vos desejo, e podeis contar também a partir de agora com a proteção do vosso — Irmão Tomé.
Vejo essa celeridade que o tempo traz ao meu redor. Procuro me capacitar cada vez mais para entrar nos critérios do Senhor Jesus para receber as bênçãos do Alto e distribui-las entre meus irmãos. Por outro lado, sinto meios de capacitação que chegam ao meu alcance, conforme as minhas intenções, e assim, conforme minha disposição e persistência, tenho as condições necessárias para o meu progresso espiritual.
PALAVRAS DE MARIA SANTÍSSIMA ÀS SUAS FILHAS TERRENAS
Minha palavra despretensiosa dirige-se neste momento a todos os Espíritos vivendo presentemente em corpos femininos na Terra, a quem eu chamarei minhas filhas terrenas.
Minha palavra despretensiosa tem o único objetivo de chamar sua atenção para os belos e úteis conselhos que por determinação do Senhor Jesus foram trazidos à Terra, pela necessidade que todos os Espíritos encarnados têm, de os conhecer e pôr em prática.
Mas desejo dirigir-me igualmente aos Espíritos viventes atualmente em corpos masculinos, a quem quero e estimo também, entre os quais tenho a alegria de contar muitíssimas dedicações.
Eu venho acompanhando o trabalho do Irmão Tomé e deste seu intermediário, desde o primeiro capítulo deste pequeno, porém valioso livro, e sou testemunha do esforço de Tomé, o antigo e dedicado Apóstolo de Jesus, no sentido de trazer à Terra uma palavra verdadeiramente útil a todos os encarnados.
Todos nós, no Alto, estamos empenhados em estabelecer ligações bem sólidas com todos os filhos e filhas da Terra, a fim de nos preservar de possíveis sofrimentos e aflições, que podem ocorrer daqui para adiante.
Tudo, aliás, foi bem claramente exposto do princípio ao fim do livro, não sendo a minha palavra de maior valia a esse respeito. Eu venho atender, porém, e o faço com grande alegria, a um pedido deste filho que tão dedicadamente serviu ao Apóstolo Tomé, grafando estas simples palavras para constarem do livro. Assim, quero aproveitar o ensejo que se me oferece para dizer a todas as filhas encarnadas, que atenderei com alegria a qualquer pedido que me dirijam, em busca de esclarecimento para seus Espíritos.
Minhas filhas: vossa vida terrena é muito curta, é verdade, porém no Espaço ela é infinita. Os sofrimentos da vida terrena não têm outro objetivo senão apurar as qualidades morais do Espírito, as quais representam a vossa própria luz.
Creio não necessitar de dizer mais, depois do quanto neste livro foi escrito por esse valoroso Apóstolo Tomé, que há quase dois mil anos se dedicou ao serviço de meu filho, o Senhor Jesus.
Meditai nos conselhos que ele vos trouxe, porque são verdadeiros, e muito hão de contribuir para a vossa felicidade nos dias que se aproximam.
Encerro aqui estas palavras despretensiosas colocando-me à disposição de quantos se lembrem de me chamar, tanto nos momentos de tristeza como de alegrias.
Com toda a minha dedicação me subscrevo, a vossa verdadeira amiga e dedicada serva, MARIA.
Fui recentemente em Cimbres, distrito do município de Pesqueira, cidade de Pernambuco, Nordeste do Brasil, ver o local onde Maria, a Nossa Senhora apareceu para duas crianças. Veio com o objetivo de nos advertir contra o cangaço a nível local e o comunismo a nível internacional. Foi submetida a todo interrogatório, com o maior rigor possível, para confirmar a sua presença dentro daquela realidade local e que estava sintonizada com os ensinamentos e respeito ao Senhor Jesus. Sinto que estou sendo conduzido para uma integração cada vez maior com as Forças do Bem, e isto me deixa feliz.