Fui convidado para a colação de grau do meu filho, E., tanto por ele quanto por sua mãe. Garanti que iria me livrar dos compromissos, como fiz, e estaria com eles.
Cheguei pontualmente e fomos ao local do evento. Fui atualizado das dificuldades que existem dentro da família da mãe dele, ela mesma descreveu a dificuldade que cada membro apresenta, incluindo as doenças que todos possuem e que terminam por se refletir nela.
Chegamos no horário marcado para as providências referentes à colação de grau, passar por um batalhão de fotógrafos, cada um com um tipo de pose, pegar a beca e se posicionar para o evento. Tive três boas surpresas nesse evento.
Primeiro, alguns colegas de E. vieram lhe cumprimentar e elogiar a nós enquanto pais, pois ele é muito inteligente e tem um bom coração, ajudava fraternalmente aos colegas que tinham dificuldade com as aulas. Eu sinto isso, que ele tem um bom coração, apesar de viver muito introvertido dentro de casa, e essa introversão eu imaginava que atrapalhasse o seu relacionamento interpessoal, ofuscasse essa capacidade dele ser bom, fraterno com os colegas. Parece que isso não impede, apesar de afetar a amplitude que isso poderia ter.
Depois de feito todos os procedimentos iniciais, os formandos sentaram nas últimas cadeiras ficando de frente para o público, cada um em suas respectivas turmas. No momento de receber o diploma o apresentador lia o nome do aluno laureado da cada turma. Então chegou a minha grande surpresa, apesar de não achar impossível, eu não esperava que isso fosse acontecer, pois interpretava que o seu comportamento isolado e mania de ficar muito tempo em frente ao computador com seus jogos, impedisse um desempenho acima acadêmico dos colegas. Mas foi isso que aconteceu, o apresentador chamou o nome dele como laureado da sua turma, e notei que a sua nota que foi divulgada no ar, era a maior de que todas as notas dos demais laureados. Toda a família presente ficaram eufóricos com o resultado e parabéns não faltaram.
Resolvemos ir a um restaurante para jantarmos juntos em comemoração. Como sempre acontece os conflitos e desarmonias rondavam o nosso pequeno grupo, mas não devido qualquer ação ou pensamento meu em torno deles, pelo contrário, eu era o elemento que procurava trazer a harmonia apesar de encontrar dificuldade em encontrar algum aspecto que servisse a esse propósito.
Depois do jantar ainda fomos apresentar o novo apartamento a irmã de S. que junto com sua filha tinha vindo para a colação de grau. Foi uma visita agradável, todos gostaram do posicionamento do apartamento, apesar de algumas críticas quanto a qualidade do material e dos serviços dentro do imóvel.
Fui deixar eles em casa e entrei na casa de S. para saborear um pudim que ela havia feito para essa ocasião. Recebi o agradecimento de uma flor do deserto que eu havia deixado para ela.
Sinto que o clima de harmonia está se instalando, apesar do grande distanciamento que temos com relação aos paradigmas de vida. Certamente a própria vida, talvez conduzida pelos espíritos que nos auxiliam, está facilitando essa situação harmônica que lentamente se instala. Mesmo que tenha havido fortes dissenções entre os principais envolvidos nesse relacionamento, eu e S., o tempo e a verdade são auxiliares valiosos para essa harmonia, principalmente quando nós, mesmo com tantos defeitos, queremos seguir as lições do Mestre Jesus, cada um com suas interpretações e boas intenções. Assim, mesmo que entremos em desvios do caminho reto, o tempo conseguirá nos colocar na devida trilha evolutiva.
Que essa colação de grau tenha à nível espiritual o sentido de abertura de um novo tempo, onde a tolerância, o perdão, a compreensão, a humildade, passem a ser os protagonistas de novos níveis de relacionamentos.
Em 15-03-16, às 10h, foi realizada a primeira reunião na Escola Estadual Padre Monte com a diretoria da escola e a diretoria da AMA-PM e Projeto Foco de Luz. Estavam presentes as seguintes pessoas: 01. Professora Maria Queiroz (diretora); 02. Professor Carlos (coordenador administrativo); 03. Professora Josefa (vice diretora); professora Eliane (apoio pedagógico); 04. Professor Israel; 05. Professora Zuleide; 06. Professor Edson; 07. Professora Magda; 08. Paulo Henrique (presidente da AMA-PM); 09. Costa (pastor evangélico e policial); 10. Davi (Futebol infanto juvenil e STTU); 11. Milttão (educador físico); 12. Ana Paula (publicidade, música e juventude); 13. Edinólia (tesoureira); 14. Edinólia (tesoureira); 15. Sued (música); 16. John Lennon; professora Rosário Carvalho (educação); e 17. Professor Francisco Rodrigues (coordenador do Projeto Foco de Luz). Esta reunião tem o objetivo de apresentar os integrantes de ambos os grupos e os seus respectivos trabalhos. Colocamos a missão evangélica que a Associação desenvolve fazendo um trabalho motivado pela vontade de Deus. Rosário iniciou as apresentações colocando um plano de trabalho bem elaborado com o envolvimento efetivo de toda a escola. Paulo falou do esforço que é feito para a união dos moradores em torno do trabalho coletivo. Milttão fala do seu projeto na Praia do Forte e que pode incluir as escolas do entorno, principalmente a Escola Padre Monte. Costa falou do projeto da Polícia Comunitária e da proposta de intervenção no quiosque da Praia do Meio em nome da Associação. Edinólia falou do trabalho na tesouraria, do projeto de financiar o trabalho dos moradores e assim cada um desenvolver os seus talentos. Sued falou do projeto de música que desenvolve. Ana Paula relatou o esforço com as crianças da comunidade, tanto nos esportes quanto na música. Davi se coloca como um colaborador na prática do esporte com as crianças e um facilitador dentro da STTU. John Lennon coloca a disposição de se engajar num trabalho mutirão para a limpeza e recuperação da escola. Francisco coloca como se deu a criação do Projeto Foco de Luz, a partir de uma reunião ocorrida no Hospital João Machado e que foi escolhida a comunidade da Praia do Meio para ser a base do trabalho com características essencialmente cristãs, sem atrelamento religioso ou político partidário. Posteriormente as pessoas acharam interessante reativar a Associação de Moradores que estava desativada. Após as colocações da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, os professores da Escola Padre Monte colocaram as dificuldades de trabalhar nas atuais circunstâncias, com pouca segurança e pouco envolvimento da comunidade nas ações elaboradas pela direção. Ficou acertado que já existe um bom número de projetos para serem postos em ação e que na próxima semana poderíamos elaborar um plano de ação. Na próxima 5ª feira será feita a primeira reunião da AMA-PM nas dependências da Escola Olda Marinho e na próxima semana o dia da reunião será mudado para a quarta-feira, dia 23-03-16. Iniciaremos mais cedo, as 18h para construir um plano de ação para agir na escola e depois é que daremos sequência à reunião da AMA-PM. Foi registrado no quadro da sala os endereços na internet para todos poderem participar. FACEBOOK – AMA Praia do Meio; e BLOG – ama-pm17.blogspot.com.br. Encerramos a reunião as 12h com a oração do Pai Nosso conduzida pela Professora Queiróz. Posamos para a foto coletiva de degustamos o lanche fornecido pela Escola.
Ao assistir o documentário na NETFLIX “Mea máxima culpa: Silence in the house...”, que fala dos abusos sexuais a crianças praticados por padres, encontrei o seguinte diálogo proferido por Richard Sipe, que se considera um monge muito piedoso, passou 18 anos como monge beneditino e que fez um trabalho dentro da igreja “The clerical sex therapist”. Ele também era terapeuta aconselhando os padres. O sexo e o celibato se tornaram o centro de sua pesquisa e fez um estudo de 25 anos sobre celibato no sacerdócio. Sua intenção era que isso ajudasse na formação dos sacerdotes. Sentia que podia contribuir sendo honesto sobre isso. Os dados mostravam que em qualquer momento, não mais do que metade dos padres católicos romanos americanos estavam praticando o celibato. Havia certos níveis de experimentação, relacionamentos, envolvimentos e até envolvimentos criminosos com crianças. E quanto mais ele se aprofundava, mais desanimado ficava. Eles sabem que o celibato não é praticado. Por “eles” se refere às autoridades do Vaticano, aos bispos, aos religiosos superiores. E quanto mais alta a posição, mais eles sabem. Você não pode manter seu celibato, mas tudo bem, desde que permaneça em segredo. Sipe descobriu que o clericalismo, colocando um padre em um pedestal, acima dos leigos em comum, ajudou a sustentar o sistema secreto. As crianças iriam até seus pais e diriam: “O padre fez isso.” – “Não diga isso! Não pode falar assim de um padre!” O que permitiu que os padres se expressassem sexualmente. Alguns, de vez em quando, e alguns de maneiras terríveis.
Sipe reconheceu a síndrome chamada de Corrupção por Causa Nobre, uma crença de que boas intenções purificam o mau comportamento. Para um padre, a crença de que sua bondade pode transformar, como transforma o pão no corpo de Cristo: uma perversão num ato sagrado. Um padre que teve um caso com uma menina de 12, 13 anos, levou o que ele disse ser uma hóstia consagrada para um dos encontros. Ele tocou na sua vagina, e disse, “É assim que Deus a ama.” E a estuprou.
Vai da ampla aceitação de que o padre é perfeito, o Papa é perfeito, para que esse tipo de perversão seja distorcida desta maneira.
O sistema do clero católico, pelo qual o autor tem um grande respeito, e pelo qual deu muitos anos de sua vida, seleciona, cultiva, protege, defende e produz abusadores sexuais.
Fiquei imaginando essa situação eclesiástica vivida no Vaticano com a situação política vivida no Brasil. Também aqui temos políticos o que eles identificaram como Corrupção por Causa Nobre, que a justificativa de ajudar os pobres e incrementar a educação termina por purificar o mau comportamento. Para eles a crença em sua bondade pode transformar um marginal num herói, tal como o padre transforma o pão no corpo do Cristo. Um roubo bilionário, num ato sagrado. É o caso da Petrobrás, uma das empresas mais sólidas do país, foi tocada por esses políticos “perfeitos” com suas canetas “sagradas” e deixou sangrar seus recursos financeiros sem piedade... o estupro perfeito, que nem os próprios funcionarem percebem a dimensão, tal qual os pais que não acreditam nos maus feitos dos padres.
O sistema cultural do povo brasileiro, eles próprios envolvidos em falcatruas domésticas, funciona como o sistema do clero católico com relação aos padres abusadores, segundo Richard Sipe: cultiva, protege, defende e produz.
Mas tanto no clero católico como na política brasileira ainda existe a centelha da decência que apesar de tudo clama por justiça, para que tanta gente não seja prejudicada pelos atos de tão poucos, que as boas intenções não sejam justificativas para a prática de atos criminosos, e que a punição dos poderosos condenados pela justiça sirva de corretivo para nossas pequenas maldades, e não o contrário.
Vinha no caminho para Natal ouvindo o rádio num programa popular, onde era apresentado um caso de uma senhora que estava se envolvendo com um namorado e que esse tinha colocado a proposta de serem namorados, mas cada um viver separados em suas respectivas casas. O objetivo era que o público se manifestasse dizendo se aprovava ou não essa proposta, se essa senhora deveria aceitar ou não.
Todas as respostas que o público deu era no sentido que a senhora não poderia aceitar essa proposta, que esse namorado não tinha boas intenções com ela, que ele queria apenas se aproveitar, que ele logo iria lhe deixar por outra, que ela deveria se valorizar, que ela poderia arranjar outra pessoa que tivesse realmente intenções sérias para com ela.
Comentei com minha companheira que viajava comigo ao lado, e com a qual tenho o mesmo tipo de convivência que aquele rapaz do rádio estava propondo para a sua namorada, que tudo dependia do contrato que é feito com a pessoa que vamos nos relacionar, e que se ele estava sendo honesto com suas intenções a pessoa podia muito bem aceitar se isso também fosse da sua conveniência.
Ao ouvir isso, a minha companheira se manifestou negativamente, dizendo que todos que estavam condenando esse tipo de relacionamento estão errados e somente eu é que estou certo pensando isoladamente. Percebi que o contrato que fiz com ela, e com todas que se aproximam de mim com as características de uma companheira, não está ainda aceito convenientemente. Talvez, simplesmente tolerado.
Foi então que entrei mais uma vez com minha eterna argumentação. “Estou fazendo a vontade de Deus conforme Ele plantou em minha consciência. Praticar o Amor Incondicional em todos os meus relacionamentos, com sua principal característica de inclusão, de forma dessa forma a base para a família Universal que Jesus defendia. Todos entendem que o Amor Incondicional é a maior forma de amar, e que todos deviam aplica-lo em suas relações. Eu também entendo assim e procuro aplica-lo na íntegra em qualquer circunstância, pois se eu não fizesse assim a minha consciência acusaria que es estaria ensinando o certo e praticando o errado”.
Fui criticado porque eu tenho tanta certeza disso e no entanto não consegui convencer ninguém que estou certo, principalmente na convivência íntima com várias mulheres. Respondi que realmente essa é uma falha minha que até agora não consegui corrigir, talvez devido a minha pouca inteligência. Também posso estar sendo vítima de alguma influência espiritual que me deixa hipnotizado dentro de uma mentira, de uma premissa falsa, mas eu vejo que os frutos advindos deste meu comportamento são frutos bons, que o mundo seria menor se eles não existissem. Mesmo assim, eu rogo a Deus que me livre de falsas premissas se isso me faz afastar de Sua vontade, mas se eu estou correto nas minhas convicções, que Ele me dê sabedoria para que eu não prejudique ninguém e que saiba encontrar as palavras certas para atingir a inteligência de quem me ouve com a coerência do Seu Reino.
Afinal, eu quero ensinar o certo e praticar o certo.
O Brasil está dentro de uma crise enorme de credibilidade, de corrupção, que exige a mudança de rumos, de filosofia de correção do que foi feito de errado e ainda continua sendo praticado. Por esse motivo estou abrindo nesta data esta série de textos com finalidade política, sentindo que não posso ficar omisso, pois me considero um instrumento da vontade do Pai e com certeza Ele deseja que Seu pensamento seja colocado, mesmo que eu corra o risco de praticar erros como os muitos praticados pelos escritores dos livros da Bíblia, quando tenha intenção de também escrever a vontade de Deus. Assim, aqui está o primeiro texto...
Da mesma forma que consideramos o nosso conjunto de trilhões de células como um indivíduo, que sofre distúrbios internos e ameaças externas na forma de doenças, também podemos considerar, numa escala menor, a nação brasileira composta por milhões de pessoas, como um só indivíduo.
Normalmente os indivíduos (nações), evoluem com esses conflitos internos e externos, mas com uma trajetória positiva ao longo do tempo. Acontece que a nação brasileira foi atacada por um vírus vermelho de forma estrelada que ameaça sua sobrevivência em ritmo de qualidade de vida e decência, e já dá sintomas orgânicos de forte debilidade financeira com sucateamento de órgãos importantes e infestação nos mecanismos de defesa (Forças Armadas, Polícia) e correção (Justiça).
Agindo sorrateiramente, como o seu parente vírus da AIDS que contamina através do prazer sexual, principalmente, as células responsáveis pela defesa, os leucócitos. O vírus vermelho-estrelado contamina através de mentiras o Sistema Nervoso Central (Executivo) da nação brasileira. Dentro dessa função estratégica partiu para dominar o gigante adormecido contaminando através de benesses dois setores importantes: a educação/universidade, setor responsável pelo pensamento crítico, e a miséria, transformando células necessitadas de integração ao labor coletivo em parasitas hipnotizados como massa de manobra.
A mentira usada pelo vírus vermelho-estrelado passou a sugar as energias da nação e até desviar recursos para favorecer a intoxicação venenosa em outras nações vizinhas, por vírus de igual peçonha, mesmo que tenham outros formatos.
De repente a nação acordou com febre, se viu fragilizada no comparativo com outras nações ao redor do mundo e os mecanismos internacionais de sanidade apontando que algo de grave se passa aqui.
A população atônita que não foi contaminada pelo vírus vermelho-estrelado foi às ruas gritando de dor: corrupção! Células sadias da sociedade levantaram o único antídoto para neutralizar o vírus: a verdade! E todos passam a lembrar o Mestre de Nazaré: “A Verdade vos libertará”.
Alguns vírus perniciosos já foram isolados pela justiça, mas a infecção ainda continua no sistema de poder. As ruas são tomadas numa batalha quimérica, a luz contra as sombras, a verdade contra a mentira.
As pesquisas mostram que o gigante tem chance de sobrevivência, afinal a grande maioria de suas células não estão contaminadas, mas a infecção não que abandonar o seu hospedeiro, sabe que se sair do poder não voltará mais.
Rezemos para que a luz consiga dissipar as trevas e que voltemos a ser uma nação fraterna e progressista, erradicando o ódio e cultivando o amor, trabalhando os nossos recursos dentro de uma perspectiva capitalista como Jesus ensinou na sua famosa parábola dos talentos.