Pai, estou colocado no contexto da vida, conforme os caminhos que o Senhor coloca à minha disposição, numa posição conforme a Sua vontade, assim acredito. Sei que não chego nem um pouco, perto dos 100% que significa a perfeição de alma, mas estou satisfeito para sair do 1% onde me encontro, para sair no momento da morte do corpo físico, desta vida material atual com 2% de minha proximidade com o Senhor. Pode parecer muito pouco, mas representa o dobro do que eu tenho agora. Quero agradecer, Pai, pois sinto que estou recebendo estímulos e condições para que eu avance no meu progressismo espiritual. Recebo lições através de diversas formas de comunicação, por livros, filmes, lives, documentários, etc. Da mesma forma encontro pessoas que se encaixam nos meus propósitos de fazer a Sua vontade, como Dalete, Clarisse, Daniele, Gil, e todas com o amparo de minha atual companheira Simone, que está demonstrando firmeza em se manter sintonizada comigo, apesar de toda crítica que possa receber. Tudo isto está no contexto da formação da família universal, como forma de criar cidadãos para o Seu Reino, Pai. Porém, existe o outro lado, o contexto da Guerra Espiritual que está bastante intensa, com o Mal avançando sobre os fundamentos cristãos, destruindo-os e as pessoas que tentam defende-los, como eu. Sei que no trabalho de construir a família universal como base para o Reino dos Céu eu estou ativo dentro da luta ao lado do Cristo, mas ainda de forma indireta. Uma ação direta que estou para iniciar, Pai, o culto temático na Igreja Evangélica Atos 2, como já estamos organizados com os pastores, principalmente o pastor William, o responsável pela Igreja. A ideia é que farei inicialmente um texto para situar o simbolismo do nome da Igreja, Atos 2, como a base histórica dessa atividade. Depois farei um relato das advertências bíblicas, principalmente no Novo Testamento, quando o nosso Mestre Jesus o enfrentou no deserto e o venceu no ato da crucificação. E mais próximo de nós no tempo, as advertências feitas por Nossa Senhora ao redor do mundo, inclusive aqui no Nordeste, no distrito de Cimbres em Pesqueira, município do Estado de Pernambuco, onde ela apareceu para duas crianças nos advertindo sobre o risco do cangaço e do comunismo. Hoje, podemos observar que essas advertências divinas não foram observadas por nós, preocupados que ainda estamos em atender ao nosso egoísmo natural, neste planeta que ainda predomina o Mal sobre o Bem. Agora temos que nos reunir, os poucos que querem com honestidade fazer a Sua vontade, Pai Nosso, e tentar com todas as nossas forças converter os nossos irmãos de bons corações a fazer a conversão do caminho que estão seguindo, do progressismo material, animal, para o progressismo espiritual, divinal. Que achas, meu Pai?
Sim, filho concordo com suas ações e espero que suas deficiências físicas e principalmente espirituais, que ainda possuis, não interfira na realização do seu projeto. Eu estarei sempre atento ao que estejas fazendo, sondando diuturnamente o seu coração. Continuarei a enviar pessoas e caminhos para que você decida agir da melhor forma possível e assim continuar a tentar fazer a minha vontade. Por tudo isso Eu te abençoo.
Capítulo 1 do livro Vinha de Luz, ditado pelo Espírito: EMMANUEL e Psicografado por: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER e adaptado para ser aplicado em Evangelho no Lar.
Quem lê, atenda
“Quem lê, atenda.” - Jesus.
(Mateus, 24:15.)
Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento cuja expressão mais clara são os livros.
Como somos motivados, da mesma forma, pelos instintos animais que existem, formados pelo Criador, para produzir na sua época os frutos carnais de nossa natureza animal.
Frequentemente, com os livros, as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.
Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida. O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.
Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação?
Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.
A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva. Devemos ler os textos edificantes para a nossa alma em qualquer lugar que eles estejam, principalmente no Evangelho, no Novo Testamento que traz os ensinamentos do Mestre, conforme estava prevista a Sua vinda no Velho Testamento. Mas devemos atender ao que eles ensinam, não podemos deixar a leitura apenas como uma forma de passatempo, sem implicar em nenhuma alteração de nossa forma de nos comportar, procurando colocar na prática aquilo que o texto nos ensinou.
É razoável que a leitura das pessoas ignorantes e que seguem um progressismo animal represente conjunto de ignominiosas brincadeiras. Mas o espírito de religiosidade cristã precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação da consciência, para que possamos sair do progressismo animal para o progressismo espiritual. Em vez de acabar com a nossa vida como um animal no momento da morte, alçar um voo com o nosso espírito em direção à vida eterna na sintonia com Deus.
O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual. Mas, o de ler para atender a forma de converter a nossa forma de progredir, para que seja em direção à Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.
Clive Staples Lewis, comumente referido como C. S. Lewis, foi um professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e teólogo anglicano irlandês. Durante sua carreira acadêmica, foi professor e membro do Magdalen College, tanto da Universidade de Oxford como da Universidade de Cambridge.
Ele disse uma frase que se aplica a mim: “Ao descobrir em mim um desejo que nenhuma experiência deste mundo poderia satisfazer, a explicação mais provável é que eu tenha sido feito para outro mundo”.
O pensamento que ele discorre sobre o Cristianismo em seu livro, Cristianismo Puro e Simples, é o mesmo que eu penso, embora ele elabore uma alegoria e eu outra.
C. S. Lewis coloca o Cristianismo puro e simples como um saguão comum a todas as denominações cristãs que acreditam que Jesus, o filho da virgem é Deus. A partir daí a pessoa pode se habilitar para entrar em qualquer um dos vários cômodos que esse saguão dar acesso, onde ela pode encontrar os utensílios e regras necessárias para a sua moradia.
A sua escolha por determinado cômodo, por determinada denominação cristã (Anglicana – Católica Romana – Evangélica - Metodista – Presbiteriana – Protestante), ação que não significa que esta é a correta, a verdadeira para todos, mas simplesmente a sua melhor forma de introduzir os ensinamentos cristãos na sua narrativa pessoal e assim adaptar melhor o seu Caminho no Progressismo Espiritual.
Outra pessoa pode escolher outro cômodo com a mesma honestidade de intenções e estar da mesma forma correto, de também estar percorrendo seu caminho do Progressismo Espiritual que leva à Vida eterna na sintonia com Deus.
A minha alegoria cristã é a Barca de Pedro, o apóstolo escolhido pelo próprio Cristo para conduzir os demais apóstolos a singrar pelos mares do mundo para levar os ensinamentos do Mestre quanto o Caminho, a Verdade e a Vida que devemos seguir dentro de um Progressismo Espiritual, dentro de um mundo que se debate de forma violenta, agressiva, fatal, no Progressismo Material, natural a todo animal.
Os integrantes dessa Barca têm o objetivo de navegar entre todos os perigos tempestuosos com a finalidade de converter o modo como os irmãos progridem animalescamente em direção ao destino final, inexorável da morte, para o Progressismo Espiritual em direção à vida eterna.
Acontece que essa Barca, pelo seu porte, não pode atracar em qualquer porto, em qualquer lugar, para cumprir a sua missão de evangelizar os povos. É necessário que seja utilizado os escaleres, os barcos menores que estão no convés ao dispor dos cristãos. Eles podem ocupar cada escaler desses. Cada um desses escaleres tem um objetivo, uma forma de navegar, mas todos com o mesmo propósito, de evangelizar, de levar às lições do Cristo aos locais de mais difícil acesso. Eu escolhi o escaler do Espiritismo e grande parte dos demais cristãos escolheu um dos escaleres da imensa frota Protestante, Evangélica.
Ao ler e ouvir o pensamento de C.S.Lewis chega a minha mente algumas atividades que aprofundarão a minha narrativa de vida dentro do progressismo espiritual ensinado pelo Cristo no Seu exemplo de ser o Caminho, a Verdade e a Vida.
O livro de C.S.Lewis que estou lendo agora, Cristianismo, Puro e Simples, mostra com profundidade filosófica como reconhecer, aceitar e praticar os ensinamentos de Cristo com a máxima honestidade possível.
Os meus pensamentos flutuam sobre a obra e procuram se imiscuir entre as palavras que expressam o pensamento do autor. Isso me leva a pensar que devo procurar o livro em PDF na internet para baixar no computados e interagir com ele, parágrafo por parágrafo, como se fosse um diálogo educado e perspicaz com alguém que não pode mais me responder, me contestar, mas que os meus textos que publicarei podem ser contestados, criticados ou complementados por outras pessoas que tenham despertado o mesmo interesse.
De imediato, irei tentar praticar nas sextas feiras o mesmo comportamento que o Cristo faria, se estivesse incorporado em meu corpo. Eu, espírito, que no momento ocupo este corpo até a sua completa deterioração, que tenho agora essa determinação, irei dar essa permissão consciencial para uma outra forma de pensar assuma o controle comportamental do meu corpo.
Isso pode parecer uma possessão, mas muito longe de ser assim. Não é o Espírito do Cristo que está assumindo o controle do meu corpo, e sim a minha própria vontade que quer imitar o que o Cristo faria se tivesse gerenciando o meu corpo.
Agora, que estou digitando o final deste texto na madrugada do sábado, vejo que na sexta feira passada posso dizer que foi um tempo mínimo em que eu lembrei de que o Cristo era quem estava gerenciando o meu corpo, posso avaliar em cerca de 99% quem estava gerência era eu mesmo.
Sei que meu comportamento não se afasta muito das lições que o Cristo deixou para nós, mas agir pensando que não era Eu que estava agindo e sim o Cristo, posso dizer com bastante generosidade que chegou a 1%.
Assim, posso concluir que jamais alcançarei o propósito de agir 100% como se fosse o Cristo agindo por mim. Quando eu estiver focado nas ações do cotidiano a minha atenção irá estar envolvida apenas na melhor resolução do problema, sem ter a consciência de que é o Cristo que estar agindo, a não ser que algo de grave esteja em jogo e que eu posso me prejudicar ou prejudicar alguém. Nesse momento é que pode emergir na consciência a personalidade do Cristo para assumir minhas ações.
Portanto, posso imaginar que quando o apóstolo Paulo diz que não é ele que vive e sim o Cristo, imagino que Ele alcançou mais de 50% desse objetivo, pois ele estava com maior foco no Cristianismo que eu e passava por situações perigosas e de exigência profunda na formatação do seu pensamento na semelhança daquele próprio do pensamento do Cristo.
Mas, continuarei perseverando nesse propósito de deixar o Cristo gerenciando o meu comportamento, usando a máscara, a Sua personalidade, talvez eu alcance uma eficácia acima dos 10%.
COISAS MÍNIMAS
“Pois se nem ainda podeis fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?” — Jesus.
(LUCAS, capítulo 12, versículo 26.)
Pouca gente conhece a importância da boa execução das coisas mínimas. Este desafio que temos agora na arrecadação de 30 mil reais para iniciar a compra do imóvel para a sede da AMA-PM vem para testar essa hipótese. Será que o Livro de Ouro onde a proposta de arrecadação é máxima, renderá um valor superior aqueles rendimentos mínimos que iremos arrecadar através da Vakinha na internet ou através das rifas praticadas por nossos amigos e moradores.
Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes, como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior envergadura. Um sábio não pode esquecer-se de que, um dia, necessitou aprender com as letras simples do alfabeto.
Além disso, nenhuma obra é perfeita se as particularidades não foram devidamente consideradas e compreendidas.
Estamos preocupados em divulgar a importância de nossa sede própria para o máximo de pessoas influentes, políticos ou empresários, capazes de contribuição máxima em nossa arrecadação, e isso é importante. Mas não podemos esquecer da contribuição mínima que aqueles moradores da proximidade possam fazer. São pessoas humildes e que passam por muitas dificuldades, mas se sentirem motivados para doarem pelo menos um simples Real para nossa arrecadação, isso certamente será contabilizado pelo Cristo que estará nos observando e Ele dirá que foi este que mais doou.
De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações de grande evidência, pelos destinos dramáticos e empolgantes, a nossa cidade, Natal, o Brasil e talvez o mundo olhar para a gente e nos elogiar. Mas o discípulo do Cristo não pode esquecer o valor mínimo que iremos oferecer aquela família que vai ser profissionalizada capaz de realizar um trabalho digno, que vai ser protegida contra as misérias que a vida pode nos trazer, nas doenças, dependências, prostituição, crimes os mais diversos .
Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados. Os espinhos também se destacam, as pedras salientam-se na estrada comum, e isso pode nos ferir.
Convém, desse modo, atender às coisas mínimas da senda que Deus nos reservou, para que a nossa ação se fixe com real proveito à vida. As coisas máximas deixemos na conta do Cristo
A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota, o poema é obscuro quando se omite um verso, assim nossa ação será perturbada se faltar a contribuição daquela pessoa insignificante que ficou a margem de nossa atenção.
Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas. São parte integrante e inalienável dos grandes feitos. Compreendendo a importância disso, o Mestre nos interroga no Evangelho de Lucas: “Pois se nem podeis ainda fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?”
UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Cons. Consultivo em 28-07-25