Há um primeiro entendimento que existem seis reinos na Natureza. E para poder compreendê-los é necessário “vê-los” como mundos não visíveis existindo simultaneamente. Os seres renascem nesses mundos, seguindo sua herança kármica e suas afinidades com os outros seres que lá vivem.
O segundo entendimento consiste em associar os seis mundos com as tendências psicológicas dominantes dos seres humanos e a diversidade das circunstâncias da sua vida.
Por fim, a um nível mais sutil ainda, podemos dizer que cada um dos nossos pensamentos e das nossas reações, pertence a um dos seis mundos.
A cosmologia budista declara que o universo atravessa continuadamente várias etapas, sendo que cada uma dessas etapas possui um ciclo de nascimento, desenvolvimento e declínio que dura bilhões de anos e, em cada etapa de nascimento e desenvolvimento existem os seis reinos.
No budismo, o termo "sutra" se refere de forma geral às escrituras canônicas que são tratadas como registros dos ensinamentos orais de Buda Gautama.
1- O Reino dos Infernos.
Esse reino é produzido pela agressividade. É um mundo de terror onde reina um sentimento de insustentável claustrofobia e onde os seres se veem uns aos outros como inimigos. Situa-se na parte inferior. É o mais baixo e desprezível reino. As descrições falam de planícies e montanhas de ferro em fogo, atravessadas por rios de metais em fusão. O calor é sufocante o céu está sempre em brasa e ali todos sofrem diversos tipos de torturas. Pelo que dizem os textos, o sofrimento desses mundos é verdadeiramente inconcebível para nós. No inferno frio, a paisagem é apenas neve, gelo e desolação. O frio é tão intenso que só se avista neve e gelo. Nesses infernos recaem os seres violentos que não aceitam a ponderação e o acordo. O fato de renascermos no inferno não é um castigo infligido por alguém, a partir do julgamento moral das nossas ações, mas uma consequência lógica de termos alimentado estados mentais e físicos agressivos e paranoicos. Segundo os sutras, esse reino provoca estados mentais de grandes e insuportáveis dores e sofrimentos. O ódio, a aversão, a culpa e o remorso são os sentimentos que habitam os seres nesse reino.
2 - O Reino dos Espíritos famintos (fantasmas ou Espíritos Ávidos) .
Como resultado de um desejo incontrolável caímos no mundo dos espíritos famintos que são atormentados pela fome e pela sede sem jamais se sentirem satisfeitos. Tradicionalmente são representados com um estômago do tamanho de uma montanha, um pescoço da espessura de um cabelo e uma boca do tamanho do buraco de uma agulha, são assim condenados a uma fome e sede constantes. O sofrimento deste mundo é um pouco menos intenso que o dos infernos e o tempo um pouco mais curto. Apesar de ser um pouco menos desfavorável que o reino dos infernos, ainda é um estado miserável. Os sutras descrevem os habitantes neste reino, como seres que vivem em constante sofrimento. Sentem muita fome e sede, quando encontram o que comer, há uma enorme dificuldade para engolir, pois a comida passa pela garganta com muita dificuldade. Mesmo assim, a fome é tanta que eles tentam comer qualquer alimento que possam. O castigo deles é que tudo que desce por suas gargantas o faz como fogo, queima seu organismo de uma forma terrível. Por mais que comam nada os satisfazem, continuam sempre com fome e sede, procurando mais comida e bebida na tentativa de saciar uma ânsia que não tem fim.
3 - Reino animal
Sob a influência da estagnação mental, da ignorância, da inércia e da estupidez caímos nesse reino, o único dos mundos não humanos que nos é diretamente perceptível. O mundo animal é dominado pelo torpor e pela falta de iniciativa, pela ausência de sentido de humor e de inteligência criativa. Sua condição é considerada inferior por não possuírem a liberdade para decidir que tipo de comportamento deve ser adotado em cada situação específica e por terem pouca ou nenhuma capacidade para obter o mínimo de bem-estar, apesar de alguns deles, por herança kármica terem uma vida bastante tranquila.
Quanto à libertação definitiva do sofrimento, um animal não tem essa capacidade, nem possui os meios de desenvolvê-la. Os seres dos infernos, os espíritos famintos e os animais constituem os três mundos inferiores onde o sofrimento é tão intenso e tão incessante que é impossível questionar-se sobre o sentido da existência ou buscar uma via espiritual. E o pior é que nesses reinos inferiores a possibilidade de produzirem mais Karma negativo é grande, perpetuando essa condição.
4 - O Reino Humano
Neste reino o equilíbrio entre felicidade e infelicidade é de 50%, os seres humanos sabem por intuição que por maior que seja a sua dor, sua alegria acabará chegando e, por maior que seja sua dor, a alegria acabará retornando. Os sutras distinguem quatro sofrimentos que afetam os humanos. O primeiro é o nascimento. O bebê nasce com percepções: ouve, sente e vê a luz. Embora haja cada vez menos mulheres que morrem de parto e menos crianças que morram ao nascer, não é propriamente um momento de prazer, nem para a mãe nem para a criança. O segundo grande sofrimento é a velhice. Dentes postiços, cabelos pintados, botox e silicone permitem esconder ou retardar os sintomas dessa irremediável fase da vida. Mas, apesar de podermos melhorar nossa aparência, não conseguimos impedir os sintomas da decrepitude: A memória e a visão diminuem, a paciência esgota-se, a curiosidade se apaga. Pouco a pouco o mundo nos ultrapassa, sem qualquer consideração por nossa experiência de vida, as novas gerações tomam nosso lugar, deixam de nos respeitar e nos escutar. O terceiro é a doença que ataca novos e velhos sem distinção. Ao sofrimento da doença juntam-se os inconvenientes dos tratamentos, sempre dolorosos e caros, se não tiver assistência médica então, está perdido. As deficiências causadas pela idade nos tornam dependentes de outros. O corpo humano é uma máquina complexa e altamente sofisticada. Um arranhão nos faz sofrer, uma corrente de ar nos constipa, um ínfimo mosquito pode nos matar. O quarto grande sofrimento é a morte. Mesmo se adoecermos raramente e vivermos até muito velhos não escapamos à morte. Ao morrer temos de deixar tudo aquilo que amamos. Não é fácil nem agradável, ter que partir sem poder levar nada, rumo ao desconhecido. A humana é a primeira das existências dos reinos superiores, esse nível é o único dotado das condições necessárias para o progresso espiritual. Porém, estar no reino humano não garante esse progresso. O valor da vida humana é variável e apenas uns poucos se situam no patamar possível ao desenvolvimento espiritual. Renascer como humano, é quase um milagre, por isso não podemos nos dar ao luxo de não praticarmos. Dizem os sutras que a vida humana é considerada preciosa, quando não está sob o domínio das ações, atos e pensamentos.
5 - O Reino dos Semideuses (divindades humildes, titãs, deuses invejosos)
O resultado de ações positivas realizadas com alguma inveja ou com um sentido de competição, condiciona o “nascer” no mundo dos semideuses. É relatado que no mundo dos semideuses, existe uma árvore gigantesca cujos frutos só podem ser colhidos pelos deuses, que habitam um reino acima. Achando que os frutos da árvore deveriam ser seus, os semideuses sentem inveja dos deuses. Infelizmente para eles, o karma dos deuses é superior e os semideuses sofrem por não poderem se satisfazer com os frutos da tal árvore. Os semideuses vivem num estado muito alegre e feliz, mas como ainda possuem o sentimento da inveja e da competição não se espiritualizam porque estão imersos em facilidades e felicidades, deste modo, esgotado suas reservas kármicas renascem em outro reino – dizem os sutras.
6 - O Reino Divino.
Pouquíssimas ações negativas, muitas ações positivas realizadas com alguma noção de individualidade e superioridade condiciona o renascimento no mundo dos deuses. Ao falarmos de deuses, estamos falando de seres que possuem uma condição mais elevada e mais feliz, sem que esta denominação tenha qualquer conotação transcendente. Não se trata de seres a quem nos dirigimos para obter favores e muito menos a libertação do sofrimento, mas seres muito favorecidos. Em vez de viverem em ambientes horríveis e sofrerem horrores, vivem num lugar lindo do qual não têm a menor vontade de sair. Na verdade, nem sequer se apercebem do quanto são livres, tão absorvidos estão na satisfação dos prazeres mais sofisticados. Os sutras descrevem três tipos de níveis ou residências divinas: o do desejo, o da forma e o do sem forma. Os deuses no nível do desejo têm vida muito longa e uma inconcebível capacidade de satisfação dos prazeres dos sentidos. Os textos descrevem-nos como sendo belos com perfumados corpos luminosos. Seu único sofrimento é no momento da dissolução, pois pouco antes de morrerem aparecem sinais precursores do seu declínio, sendo então rejeitados pelos outros deuses. Como têm clarividência, veem o local onde vão renascer e, quando se trata de um mundo inferior, sofrem terrivelmente com a sorte que os espera. Os deuses do nível da forma e sem forma são seres que, como resultado de sua herança kármica, advinda de práticas espirituais avançadas, nascem em níveis de existência superiores e usufruem de experiências muito profundas, durante um período de tempo muito longo. Não se trata do reino de Deus, descrito em outras religiões. No mundo sutil, eles ajudam os seres humanos em dificuldades, mas são benefícios condicionados, e não do tipo que produz libertação. Esse reino é o que os seres humanos buscam em seus sonhos. Vivemos almejando, trabalhando ou sonhando chegar lá. Segundo os textos, karma extremamente positivo, combinado com quase nenhum karma negativo, condiciona o nascimento nesse reino. É importante ressaltar que todos os reinos, desde os mais miseráveis até os mais felizes, estão sob o controle do desejo. Os seres no nível sem forma não experimentam nenhum sofrimento e não possuem desejos. Existem em forma sutil e suas mentes tem acesso a absorção do espaço infinito, absorção da consciência infinita e absorção do nada, mas tendo esgotado seu karma positivo, podem renascer em outros níveis. Para que não haja mais renascimento, devem se transformar na sabedoria primordial, pois ainda se encontram presos a roda do sansara, como não tem o poder de permanecerem nesse estado “ad eternun” ainda sofrem com isso.
Considerações: Se levarmos em conta a afirmação constantemente repetida de que podemos experienciar os seis reinos de existência em um único dia e, que em apenas 24 horas temos a capacidade de migrar pelos 6 reinos e sofrer os seus efeitos. podemos intuir que o sofrimento provém não da realidade objetiva desses reinos, mas sim, do fato de conferimos realidade a eles. Por outro lado, talvez não fosse contraditório dizer que a experiência sentida em cada reino “é” real, e ao mesmo tempo “não é”. Ora! Se o reino humano e o animal são reais, então todos os demais reinos também o são, porque os seres que neles habitam os experimentam como reais. Um fácil exemplo é perguntar a um presidiário como é a sua vida, ele certamente vai responder que é um inferno. Creio que a dificuldade do leigo em aceitar a existência de outros “mundos”, deriva do fato de seus sentidos não captarem todas as imagens observadas por sua retina, mas apenas aquilo que é capaz de identificar em função dos hábitos adquirido.
Uma revista informava que uma equipe de antropólogos quando estudava as reações de uma tribo primitiva afastada da civilização, projetaram um filme onde apareciam cidades, carros, aviões, relógios, elevadores, arranha-céus e homens indo para o trabalho. Os espectadores não tiveram qualquer reação até o momento em que, durante uma fração de segundos, o aparecimento de uma galinha na tela provocou ruidosas exclamações. Após a projeção os antropólogos recolheram as impressões: a única imagem que os indígenas tinham retido era a da galinha. Por conseguinte, mesmo que fôssemos confrontados (e somos) com formas de vida de outros reinos ou níveis de existência, não as reconheceríamos, porque vemos apenas aquilo que a nossa estrutura mental permite, estrutura mental essa, condicionada pelo reino que estiver habitando.
Falando de uma forma puramente qualitativa, cada aflição mental ou sabedoria propicia a queda ou a ascensão a um dos níveis superiores ou inferiores. Ou seja, o ódio leva ao inferno. A ganância aos fantasmas famintos. A estupidez ao animal. O apego ao humano. A inveja aos semideuses. O orgulho aos estados divinos.
Agora, quantitativamente, estes diferentes estados resultam do Karma. Karma negativo joga o sujeito no reino infernal. Karma um pouco menos negativo, no dos fantasmas famintos. Um bocadinho menos no reino animal. Se o Karma positivo está misturado com alguns aspectos negativos, caímos em um dos 3 reinos superiores e assim por diante.
Considerando todos esses argumentos e acompanhando a sua lógica, concluímos que devemos administrar bem os nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos para melhor ficarmos situados dentro desses reinos que habitam o nosso psiquismo. Quando conseguirmos direcionar nossa civilização em direção aos reinos superiores, estaremos construindo o Reino de Deus fora de nós.
O Axis Mundi (em latim "centro do mundo", “eixo do mundo”, "pilar do mundo") é um símbolo ubíquo que atravessa as culturas humanas. A imagem representa um centro no qual a eternidade e a Terra encontram-se entre os quatro cantos do mundo. Neste ponto correspondências são feitas entre os reinos superiores e inferiores, conforme a mística hindu. Mensagens dos reinos inferiores podem ascender à eternidade e as bênçãos dos reinos mais elevados podem descer a níveis mais baixos e serem divulgadas a todos. É o "omphalos" (umbigo), ponto de início do mundo.
Essa imagem toma muitas formas e pode ser feminina (um umbigo fornecendo alimento) e masculina (um falo fertilizando). Pode ter origem natural (uma montanha, uma árvore, uma videira, uma haste, uma coluna de fumaça ou fogo, uma ilha) ou ser um produto da fabricação humana (um povo, uma torre, uma escada, um mastro, uma cruz, um campanário, uma corda, um totem, um pilar, etc.).
O mitólogo Joseph Campbell trabalha com frequência a questão do Axis Mundi em suas obras:
“O efeito da aventura bem-sucedida do herói é a abertura e a liberação do fluxo de vida no corpo do mundo. O milagre desse fluxo pode ser representado, em termos físicos, como a circulação da substância alimentar; em termos dinâmicos, como um jorro de energia; e, espiritualmente, como manifestação da graça. Essas variedades de imagens alternam-se entre si com facilidade, representando três graus de condensação de uma mesma força vital. Uma colheita abundante é o sinal da graça de Deus; a graça de Deus é o alimento do espírito; o resplandecente raio é o precursor da chuva fertilizante e, ao mesmo tempo, manifestação da energia liberada por Deus. Graça, substância alimentar, energia: esses elementos se precipitam sobre o mundo vivo e, sempre que falham, a vida se decompõe em morte. As torrentes se precipitam a partir de uma fonte invisível. Seu ponto de entrada é o centro do círculo simbólico do universo, o Ponto Imóvel da lenda do Buda, em torno do qual, pode-se dizer, o mundo gira. Sob esse ponto, encontra-se a cabeça — suporte da terra — da serpente cósmica, o dragão, que simboliza as águas do abismo — a energia e a substância divinas, criadoras de vida, do demiurgo, o aspecto gerador do mundo do ser imortal. A árvore da vida, isto é, o próprio universo, cresce nesse ponto. Está enraizada na escuridão e sustentada por ela; o pássaro dourado do sol está empoleirado em sua copa; uma fonte, poço inexaurível, borbulha a seus pés. Pode-se utilizar também a figura de uma montanha cósmica, com a cidade dos deuses, tal como um lírio de luz, no seu topo; em suas depressões, estão as cidades.”
De que nos vale esse conhecimento? Despertar nossa consciência para entendermos a Terra como um ser vivo e que também está disposto à evolução, carregando todos os seus seres, vivos ou não.
Quem tem um bom conhecimento do mundo espiritual, que não está envolvido com as iniquidades, direta ou indiretamente, percebe que nesta última eleição para presidente do Brasil aconteceu um milagre. Um candidato capaz de superar todos os outros sem ter uma estrutura partidária, apoios políticos ou empresariais significativos...
Foi colocada em prática uma estratégia para capacitar o Brasil a se tornar o “Coração do mundo e a pátria do Evangelho”. Pois vejamos com mais vagar alguns detalhes...
Quem venceu a eleição não foi o candidato e sim a nação representada pelos cidadãos com maior nível de consciência e que não se deixaram enganar pelas falsas narrativas dos benefícios distribuídos com base nas iniquidades; a nação venceu a eleição para ele.
A eleição foi vencida sem a necessidade de um partido forte que a conduzisse.
A eleição foi vencida sem a participação favorável da mídia em todos os níveis.
A eleição foi vencida sem os exércitos dos movimentos agressivos como MST ou qualquer trupe ideológica.
A eleição foi vencida sem a necessidade de dinheiro do cidadão, distribuído legalmente, mas imoralmente, na forma de Fundo Partidário.
A eleição foi vencida sem o dinheiro proveniente das falcatruas, da corrupção, do caixa 2 e demais atos criminosos.
A eleição foi vencida sem horário político e propagandas milionárias.
A eleição foi vencida sem a presença do candidato que ficou por mais de 30 dias hospitalizado devido a agressão criminosa, uma facada proveniente de uma emboscada cujos partícipes se escondem nas sombras das mentiras.
A eleição foi vencida sem os grandes caciques que influenciam a opinião pública, como Temer, FHC, Marina, Ciro, Alckmin, Barroso, Tofolli, Chico, Caetano, Folha, Estadão e tantos outros.
A eleição foi vencida porque as sombras perderam um tempo demasiado tentando atacar o capitão e não perceberam que o projeto era divino e não mundano.
A eleição foi vencida porque as estratégias das sombras durante os 13 anos de poder não imaginaram que as forças divinas iriam se levantar apoiadas pelos homens de boa vontade, e que poderiam superar o terço da população que foi arrastada pela cauda subornável da Besta.
A eleição foi vencida porque esqueceram que a injustiça e cada real roubado saiu do bolso de cada cidadão decente, que não se iludiu com os benefícios que lhe era acenado.
A eleição foi vencida porque esqueceram que tudo tem um limite, e esse limite foi a paciência e tolerância da nação.
A eleição iria ser ganha de qualquer maneira, com Bolsonaro ou com qualquer um outro que se posicionasse a direita do Pai, longe da máfia esquerdista instalada nos quatro cantos da nação.
Estamos conscientes que estamos seguindo a vontade do Pai, mesmo aqueles ateus ou céticos, agnósticos, mas que tem uma conduta ética, insubornável. Qualquer um que sair destes limites éticos, serão derrubados pela vontade do Pai, instrumentalizada por nossas ações dentro do amor e da justiça.
Observamos pela história que as comunidades humanas se agrupam e desempenham algum papel na evolução dos povos e depois surgem transformações com deslocamento do poder entre elas, caracterizando uma determinada ordem, hierarquizada pelo poder, tipo econômico, militar...
Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia as influências das diversas comunidades na face da Terra ficaram mais próximas, caracterizando a Aldeia Global e nesta uma Ordem Mundial.
Após a 2ª Guerra Mundial despontou os Estados Unidos como a liderança dessa Ordem Mundial, perseguida de perto pela União Soviética liderada pela Rússia, com seus sistemas econômicos e ideologias diferentes.
Essa movimentação acontece no mundo material e para quem não tem conhecimento do mundo espiritual, tudo se resume ao que se pode explicar pelos sentidos biológicos. Mas a realidade, que independe da nossa inteligência ou armazenamento de informações verdadeiras, se processa a partir do mundo espiritual, onde se caracteriza a vida propriamente dita, o desenvolvimento da consciência, sem a necessidade dos recursos biológicos, importantes para o aprendizado específico durante um período de tempo.
Dessa forma, as alterações que observamos acontecer aqui no mundo material, de alguma forma tem suas origens no mundo espiritual. Como estamos na fase do espírito, a consciência, que deve aprender a controlar os impulsos biológicos, da carne que nos hospeda nessa fase educacional, forma a atmosfera psíquica, espiritual que envolve o planeta. Assim, prepondera os sentimentos e emoções negativas de quem se deixou emaranhar nos meandros do egoísmo, de interesse da carne, dos gens biológicos.
Após o período de aprendizado material, muitos espíritos voltam ao mundo espiritual mais carregados ainda de aprendizagem contrária à vontade do Criador. Esses seres conseguem formar verdadeiros exércitos no mundo espiritual com todo sistema hierárquico, capaz de influenciar os destinos da Terra, do mundo material. Todo esse poder está embasado nas mentiras e embustes, que cedo ou tarde ruirá sob a força da verdade.
Observamos o desenrolar dessa batalha acontecendo atualmente na Terra onde o Brasil tem uma função estratégica, segundo os mentores espirituais, que está coerente com a vontade do Criador e administrado pelo Mestre Jesus. O nosso País está destinado a ser a Pátria do Evangelho e coração do mundo. Conseguimos eleger um presidente que tem na sua meta defender os princípios cristãos, e diz claramente no seu discurso como candidato eleito, as palavras do Cristo, que a Verdade nos libertará.
Parece que o primeiro passo foi dado para essa meta espiritual ser cumprida. Agora depende de todos nós cristãos, cada vez mais ficarmos conscientes dos laços traiçoeiros das mentiras e centrarmos fileiras do lado da verdade.
A Nova Ordem Mundial promete ser um projeto messiânico e escatológico (teoria relativa aos acontecimentos do fim do mundo e da humanidade), que ultrapassa em envergadura todos os outros projetos ou utopias do passado como o Califado árabe ou os planos comunistas por uma revolução mundial. Essa Ordem parece emanar diretamente das decisões de determinados atores históricos como os ideólogos da chamada Comissão Trilateral, do Grupo de Bildenberg, do Conselho Americano de Relações Exteriores e de diversos pensadores que estão a serviço do mundialismo internacional. Segundo a inteligência humana, os princípios da Nova Ordem podem ser divididos basicamente em quatro planos: econômico, geopolítico, étnico e religioso. No plano econômico, consistiria na imposição completa e obrigatória ao mundo inteiro do sistema de mercado capitalista; no plano geopolítico, seria a predominância absoluta dos países do Ocidente histórico-geográfico em relação ao Oriente; no plano étnico, consistiria no fomento da miscigenação indiscriminada, no combate a qualquer unidade racial, nacional, étnica e cultural localizadas; e, finalmente, no plano religioso, a Nova Ordem Mundial prepara o surgimento de certa figura mística que desvelará uma nova religião que unificará a humanidade.
Diante dessa intrincada rede de ideias, teríamos a tendência a esperar um erudito avesso aos meios de comunicação em massa, sintonizado com a vontade de Deus e auxiliado por inteligências das diversas áreas, comprometidas com o projeto da construção do Reino de Deus, conforme foi previsto e ensinado nos Evangelhos.
Talvez a inteligência humana esteja se aproximando da inteligência divina!
A humildade é uma das virtudes mais necessárias para que possamos aplicar as lições que o Mestre Jesus nos deixou sobre o amor. Jesus vivia o dia a dia dos homens, mesmo tendo consciência de sua origem divina. Participava do custoso cotidiano e a todos envolvia em ondas de ternura. Aclamado pela gratidão espontânea dos beneficiários de sua afabilidade e misericórdia, nunca se deixou arrastar pelo júbilo fácil, e desaparecia quase sempre do vozerio para buscar o silêncio, meditar e orar ao Pai.
Surrado pela desconsideração dos algozes improvisados da ignomínia, pela multidão desordenada, irracional, não se permitiu assimilar o tóxico das calúnias, impropérios, que se espalhava e contaminava a todos que participavam do hediondo drama da crucificação.
De coração acessível e espírito franco, todo seu ministério foi um cântico de exaltação às coisas simples, conhecidas do povo e de respeito à Humanidade e ao Amor.
Combativo por excelência, não se deixou amesquinhar nas querelas farisaicas, nem tomou o partido dos mandatários que esmagavam e enganavam o povo.
Por outro lado, considerando o comportamento do povo, grande massa de sofredores, rebanho onde se guarda a dor e se refugia a aflição, mesmo assim foi o seu grande amor, sua paixão.
O mesmo povo que acicatado por personalidades indignas, lhe ignoraria o sofrimento e O levaria à cruz, foi o mesmo povo para quem Ele veio, descendo dos remotos Cimos vibracionais, para amá-lo e sofrê-lo... grande paradoxo, que só pode explicar o Amor, a obediência ao Pai!
Dessa forma observamos que o Seu comportamento foi de sempre estar no meio do povo, falando a linguagem do povo, vivendo a vida do povo. Mesmo sendo Mestre, fez-se amigo de tagarelas criancinhas, reexperimentando as alegrias infantis; mesmo sendo Guia, caminhou pelas ásperas estradas, discreto como um aroma de lavanda campesina, orientando sempre.
Mesmo na condição de Senhor, cercou-se de famintos cobradores de pedágios e rudes cameleiros nos albergues de estrada, parecendo igual a eles; na condição de Sábio, considerou as lições do verbalismo popular e assim construiu o seu apostolado doutrinário; mesmo Excelente, não aceitou a denominação de bom, pois somente o Pai era digno de tal conceito.
Na condição de Sadio, sustentou os enfermos e os curou, mitigou a sede de muitos e atendeu ao tormento da fome dos que o cercavam, repetidas vezes; trabalhador, como era, metodizou as tarefas para não cansar aqueles que convidara para o exercício da fraternidade; nunca se exaltou entre os que O cercavam; Perdia-se na multidão, embora possuísse um halo de beleza transcendental; Nas breves horas reservada ao repouso, após as fadigas, refugiava-se na noite para submeter-se ao Pai, sempre com humildade.
Essa grande lição da humildade foi uma marca forte da Sua passagem entre nós. Nem conduzia rebeliões, nem engrandecimento de qualquer tipo. Respeitava a lei, mesmo sabendo que conduzia a missão de modificar e aperfeiçoas as leis que já existiam. Procurava sempre dar a lição do exemplo, sem necessidade das palavras. Não se submeteu as mesquinhas exigências da fé religiosa nem da sociedade se colocando contra a infame lapidação das pecadoras.
Ficou assim sua grande lição para nós: evitar o destaque, o coroamento honroso, o aplauso vazio, a consideração transitória... nem entusiasmo excessivo no êxito, nem desencanto exagerado no insucesso.
Seguindo suas lições, teremos sempre o Mestre ao nosso lado. Em triunfo ou queda aparente, busquemos a Ele e falemos sem palavras ao Seu coração de condutor vigilante.
A humildade em nosso Espírito é sinal positivo de Jesus conosco no caminho em direção ao Pai.