Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
08/07/2012 23h27
A VIRTUDE DA FORTALEZA

            Esse título foi de um texto de autoria de Frei Nilo Agostini, OFM. Dizia ele que: “A pessoa que cultiva a fortaleza é segura nas dificuldades e firme na procura do bem. Tem coragem de viver, resiste as tentações, supera os obstáculos, vence o medo, suporta as provações e perseguições; chega até a renunciar a própria vida por uma causa justa. Esta virtude aponta para aquela energia que atravessa as pessoas por inteiro, levando-as a agir com decisão. Através da fortaleza, as pessoas não deixam a agressividade tomar conta; sabem canalizá-la para fazer coisas boas. A pessoa que cultiva esta virtude não desiste diante das dificuldades, é capaz de esquecer o passado, espera até que as feridas fiquem curadas e não se deixa tomar pelas experiências que deram errado na vida. Vai em direção ao que busca, persevera, segue firme.”

            Fiquei a imaginar e fazer um paralelo com a minha vida. Desenvolvo essa fortaleza no meu pensamento e comportamento? No âmbito geral parece que sim. Mesmo com dificuldades, procuro ser firme nas dificuldades, na procura do bem. Sinto essa energia perpassar o meu corpo, não deixo a agressividade tomar conta, procuro perdoar as ofensas que me dirigem. Vou em direção ao que busco, persevero e sigo em frente. Então, a maior parte dos atributos e conselhos encontrados nessa leitura, já os estou praticando.

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em 08/07/2012 às 23h27
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07/07/2012 00h55
BELEZA MATERIAL E ESPIRITUAL

            A beleza é um fator que nos atrai. No campo material a beleza física é um dos importantes atrativos do ser humano. Depende de uma série de elementos, como juventude e traços anatômicos, em primeiro plano. Nossa atenção é atraída por tais seres e logo é desperto um desejo de interação íntima com vistas à reprodução. É o campo dos interesses materiais, biológicos, instintivos, onde prevalece o interesse reprodutivo, onde nossos genes reconhecem um bom partido para que possa se reproduzir com êxito, que o parceiro tenha como fertilizar e desenvolver um feto com seu quadril avantajado, que possa o alimentar com êxito, com sua mamas proeminentes, que tenha capacidade de prover o sustento com o respectivo capital financeiro e de poder à sua disposição, geralmente do lado masculino. Então, todos os elementos capazes de tornar o sucesso reprodutivo viável, entra em cena. Por outro lado, existe o interesse espiritual, que muitas vezes está no lado oposto dos interesses materiais. No campo espiritual prevalece o esforço que o espírito demonstra no campo moral, no reconhecimento e obediência a Lei de Deus, a Lei do Amor. Quanto mais esse objetivo espiritual toma conta do campo da consciência e direciona o comportamento, mas a pessoa resplandece a beleza espiritual. Não é possível sua identificação num primeiro momento. A beleza física que nos atrai de imediato, pode não ser correspondida no campo espiritual, pelo contrário, prevalece sempre os valores egoísticos próprios do mundo material. Caso a pessoa tenha o mesmo nível de vibração mental, não existe repulsão e a interação pode ser feita na obediência desse interesse ser suprido por ambas as partes, ou na dependência do lado mais forte, que impõe a sua vontade no detrimento do outro. Caso um dos lados da questão tenha desenvolvido a estética espiritual, mesmo que seja atraído no primeiro momento pela beleza física, logo que descubra a falta do interesse espiritual do outro, haverá uma repulsão também natural, uma força superior que impede o aprofundamento da relação até o campo íntimo.

            Sei que ocorre assim, pois é assim que se processa comigo. A pessoa que desperta minha atenção por sua beleza, logo é avaliada também por seus aspectos espirituais. Não encontrando esses valores espirituais, o meu interesse não tem mais a motivação para o aprofundamento. Sei também que essa triagem é importante, mas que não é bem desenvolvida. Sei que existe falhas no processo, pois chego a me apaixonar por pessoas que no desenvolver da relação desenvolve valores materiais muito mais fortes do que os valores espirituais. Prevalece nessas pessoas o egoísmo e não conseguem direcionar o seu pensamento e sentimentos para os interesses espirituais, da solidariedade, do amor incondicional, da justiça, da compaixão, etc. No decorrer do relacionamento podem chegar até a inverter o sentimento de amor que diziam sentir, quando percebem que seus interesses materiais estão sendo colocados em segundo plano.

            Hoje estou um pouco mais amadurecido nesse tipo de relacionamento. Mesmo que me sinta apaixonado por alguém, não mais irei até a profundidade do relacionamento íntimo sem antes dizer com toda a clareza, da prevalência dos valores espirituais em minha vida, que o meu amor jamais será exclusivo para ninguém e que ele jamais esquecerá quem quer que seja. Mesmo que eu me sinta odiado pela incompreensão e intolerância de quem pensa de outra forma, jamais eu irei desenvolver o mesmo sentimento de raiva ou de ódio. O meu amor, se não tiver a recíproca do outro lado, se não consegue se manifestar pela repulsa do outro, jamais deixará de sentir por essa pessoa o amor que um dia sentiu. O meu amor jamais esquece, e sempre sentirá a saudade como resquício do amor que ficou dentro de mim.

            Então, hoje procuro desenvolver os meus atributos de beleza, tanto os materiais quanto os espirituais, mas com um empenho cada vez maior na beleza espiritual.

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em 07/07/2012 às 00h55
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06/07/2012 23h59
CARTAS DE CRISTO

            Encontrei um livro com esse título. A primeira impressão é que deva ser um trabalho para chamar a atenção. Mais dando um olhar superficial sobre o conteúdo da obra, notei que existe uma grande coerência com o pensamento crístico. Sugere que o texto seja estudado em profundidade, sempre com os mecanismos racionais atentos para identificar qualquer incoerência. Diz também que o conteúdo a ser apresentado e estudado corresponde a um curso de mestre. Aproveitei a dica, e como já estava interessado em ler o livro em profundidade, montei o estudo como se fosse realmente um curso do qual eu teria o papel de monitor frente a “classe” ou “turma” que eu pudesse formar. Passaríamos assim um pente fino em todas nove cartas publicada, e que cada participante pode dar a sua sugestão de forma organizada e com possibilidade de cada membro do grupo poder dar sua opinião sobre a reflexão original de cada um. Sei que nem todos tem o interesse de aprofundar o estudo em assunto dessa natureza, portanto irei enviar o convite para as pessoas que imagino possam se interessar por tal tarefa. Correrei o risco de deixar algum interessado de fora, e em função dessa pessoa poderia mandar o convite de todos que interagem comigo de alguma forma.

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em 06/07/2012 às 23h59
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05/07/2012 23h36
SUBJUGAÇÃO DO TRABALHO

            Constato essa verdade. O trabalho está sendo derrotado a cada dia. Não contabilizo nenhum aspecto positivo desde o dia que decidi ir para o confronto até hoje. Não posso vir a cada dia a este espaço e colocar sempre aspectos negativos. Não voltarei mais a tocar nesse assunto, mas estarei sempre atento e tentando conquistar alguma vitória. Se tal acontecer voltarei a registrar.

            Existem diversos espaços dentro da minha economia psicossocial que merecem reparos. Vou procurar ver qual outro aspecto que posso colocar sobre a mesa para que ilumine a todos com a dedicação em aperfiçá-lo.

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04/07/2012 22h49
CARIDADE X TRABALHO

            Duas frentes evolutivas que pretendo investir. Coloco minha atenção no desenvolvimento de ambas, sei que são importantes para o processo da Reforma Intima. O caminho ainda é rudimentar, sei que estou muito longe do ideal. No campo da Caridade estou mais confortável, pois mesmo sabendo que não estou no ponto ideal, já dei o primeiro passo. Mesmo praticando a Caridade de forma automática, na simples oferta material, já dei o passo de vencer o mecanismo de defesa onde todos que se aproximavam de mim tinham uma intenção oportunística, parasitária, e que eu deveria me defender. Ficarei agindo dessa forma à espera que o tempo contribua no rastro desse hábito para que eu me fortaleça e dê o passo seguinte, o contato afetivo que deve acompanhar qualquer ação caritativa. Quanto ao trabalho, sinto muito mais dificuldade em atender os reclamos da consciência. O corpo pede descanso, lazer em função da grande tarefa material que tem que cumprir, enquanto a consciência cobra as ações que cumpram as necessidades espirituais que integram a missão que assumi como minha principal tarefa: a colaboração na construção do Reino de Deus. Enquanto fizer trabalhos, mesmos que sejam cansativos, extenuantes, prolongados, mas que não atendam os objetivos espirituais, a consciência não ficará tranquila. Até agora não atingi esse nível de tranquilidade que minha consciência exige. Sei que tenho que fazer o enfrentamento com o corpo, não tenho segurança de ter sucesso a curto prazo, mas sei que não posso desistir.

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em 04/07/2012 às 22h49
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