Em busca da palavra de Deus em dia muito apropriado (07-07-17), onde predomina o número 7, algarismo que parece formar limites na Natureza (setenário), como os 7 dias da semana, as 7 notas musicais, as 7 cores visíveis do arco-íris, etc., deparei-me com a fala do Cristo à Pedro, no livro “Boa Nova”, de Humberto de Campos/Chico Xavier.
Pedro se mostrava, talvez como eu, disposto a seguir e defender o Cristo em quaisquer circunstâncias. O que Cristo respondeu a Pedro talvez se aplique a mim como comunicação de Deus. Com Pedro era relacionado com a figura física de Jesus; comigo com relação aos ensinamentos que ele deixou. Dizia o Cristo:
- Não queiras ser melhor que os teus irmãos de apostolado em nenhuma circunstância da vida. Em verdade, sem meu auxílio não participarás com meu espírito das alegrias supremas da redenção.
É uma boa advertência para mim, pois mesmo eu exibindo uma natural humildade, sinto que em algumas ocasiões o sentimento interno é que eu sou o melhor em determinado setor.
- Vós ainda estás disperso. Ainda não estás preparado, senão para aprender. Vou deixar contigo o mandamento de amar ao próximo como eu amei. Que sejas reconhecido como meu discípulo, não pela superioridade no mundo, pela demonstração de poderes espirituais, ou pelas vestes que envergais na vida, mas pela revelação do Amor pela qual vos amo, pela humildade que deverá ornar a vossa alma, pela boa disposição no sacrifício próprio. Ainda não te encontras preparado para seguir-me. O testemunho é de sacrifício e de extrema abnegação e somente mais tarde entrarás na posse da fortaleza indispensável.
Recebo esta lição como uma comunicação direta de Deus para comigo, neste momento que tento uma maior aproximação pelo exercício do jejum. Tenho entrado em dúvidas algumas vezes se estou no caminho correto ou não, as pessoas mais próximas de mim, que também são espiritualizadas, perguntam se essas comunicações que recebe vêm de Deus realmente ou não. Tenho convicção que são de Deus, que Ele escreve sua vontade na minha consciência, mas não refuto todas as dúvidas e procuro formas de esclarecer sem renegar minhas convicções. Por esse motivo, sabendo que o jejum é uma forma de aproximação com Deus, associado com a oração e uma boa convicção, é que decidi fazer isto durante esta semana.
Esta lição que Jesus deu a Pedro e que se aplica ao meu atual momento, traz alívio às minhas preocupações de não está sendo eficiente naquilo que Deus espera de mim. Devo manter a postura amorosa perante o relacionamento com meus irmãos e reconhecer que ainda estou na fase de aprendizado, que ainda não tenho a fortaleza necessária para seguir os passos do Mestre.
No cenário da última ceia de Jesus com seus discípulos, descrito pelo espírito Humberto de Campos através do médium Chico Xavier, no livro “Boa Nova”, chegou um momento de empolgação onde todos lembravam da entrada triunfal do Mestre em Jerusalém. Jesus ouvia à distância, o burburinho do falatório. Os filhos de Alfeu examinavam com Tiago as possíveis realizações dos tempos vindouros, antecipando opiniões sobre qual dos companheiros poderia ser o maior de todos, quando chegasse o Reino com as suas inauditas grandiosidades. Filipe afirmava a Simão Pedro que, depois do triunfo, todos deveriam entrar em Nazaré para revelar aos doutores e aos ricos da cidade a sua superioridade espiritual. Levi dirigia-se a Tomé e lhe fazia sentir que, verificada a vitória, se lhe constituía uma obrigação a marcha para o Templo ilustre, em que erigiriam seus poderes supremos. Tadeu esclarecia que seu intento era dominar os mais fortes e impenitentes do mundo, para que aceitassem, de qualquer modo, a lição de Jesus.
O Mestre ficou incomodado, as discussões iam acirradas. As palavras “maior de todos” soavam insistentemente aos seus ouvidos. Parecia que os componentes do sagrado colégio estavam na véspera da divisão de uma conquista material e, como os triunfadores do mundo, cada qual desejava a maior parte da presa. Com exceção de Judas, que se fechava num silêncio sombrio, quase todos discutiam com veemência. Sentindo-lhes a incompreensão, o Mestre pareceu contemplá-los com entristecida piedade.
Nesse instante os apóstolos observaram que Ele se erguia. Com espanto de todos, despiu a túnica singela e cingiu-se com uma toalha em torno dos rins, à moda dos escravos mais íntimos, a serviço dos seus senhores. E, como se fossem dispensáveis as palavras naquela hora decisiva de exemplificação, tomou de um vaso de água perfumada e, ajoelhando-se, começou a lavar os pés dos discípulos. Ante o protesto geral em face daquele ato de suprema humildade, Jesus repetiu o seu imorredouro ensinamento:
- Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Se eu, Senhor e Mestre, vos lavo os pés, deveis igualmente lavar os pés uns dos outros no caminho da vida, porque no Reino do Bem e da Verdade, o maior será sempre aquele que se fez sinceramente o menor de todos.
Esta simbologia do “lava-pés” se estende até os dias atuais pela igreja católica, que pretende levar avante todos os ensinamentos do Cristo. A simbologia serve para nos lembrar da importância da humildade e de praticá-la no dia-a-dia. Infelizmente muito param somente na simbologia e esquecem da prática da humildade. Esse é um dos motivos pelos quais a sociedade humana pouco avançou em direção ao Reino dos Céus. A letra do Evangelho, a simbologia dos ensinamentos, pouco afeta as relações humanas e a Terra continua infestada pelo mal nas suas formas mais diferentes, quer seja por violências, quer seja a fome ou as guerras.
É importante que as lições do Cristo sejam realmente praticadas e não usadas para a conquista de mais poder e prazeres que atende apenas aos apelos do ego, até mesmo por religiosos que trabalham e sobrevivem através dos recursos da divulgação do Evangelho.
Na última ceia que Jesus fez com seus apóstolos, ele partiu o pão com eles e disse para comer, pois aquele era seu corpo; da mesma forma fez com o vinho, dividiu, pediu para todos beberem, pois aquele era seu sangue.
Pedro, que era o mais rude e impulsivo, logo perguntou a Jesus – Mestre, que vem a ser isso? Jesus respondeu com emoção:
Amados, está muito próximo o nosso último instante de trabalho em conjunto e quero reiterar-vos as minhas recomendações de amor, feitas desde o primeiro dia do apostolado. Este pão significa o banquete do Evangelho; este vinho é o sinal do espírito renovador dos meus ensinamentos. Constituirão o símbolo de nossa comunhão perene, no sagrado idealismo do Amor, com que operaremos no mundo até o último dia. Todos os que partilharem conosco, através do tempo, desse pão eterno e desse vinho sagrado da alma, terão o espírito fecundado pela luz gloriosa do Reino de Deus, que representa o objetivo santo dos nossos destinos.
Este simbolismo do Pão e do Vinho perdura através dos séculos, mesmo que a compreensão de muitos seja ainda a representação mais próxima do corpo e do sangue físicos de Jesus.
Foi boa a intervenção de Pedro pedindo explicações ao Mestre, pois senão essa dúvida seria muito mais profunda até os dias de hoje.
O corpo que o Mestre nos oferece na forma do Pão, é o corpo do Evangelho onde estão escritas as suas lições, onde devemos alimentar nossa alma diariamente com o exemplo de Sua vida dedicada ao Amor.
O sangue que o Mestre nos oferece na forma do Vinho, é o espírito renovador que está presente na essência dos ensinamentos. Cada vez que eu pratico as lições do Evangelho, procurando a pureza dos sentimentos e longe da hipocrisia, fortaleço o meu espírito com a essência divina e me aproximo do Criador.
Também não é necessário ou imprescindível todo o ritual das igrejas para a absorção do corpo e do sangue do Cristo como forma de apagar os pecados e garantir uma vaga no Céu, pois o mais importante, a purificação do espírito pode não estar acontecendo.
O mais importante é que reconheçamos a importância do Evangelho, das lições que o Cristo deixou e que podemos acessar por diversas fontes, estar disposto a praticar com empenho e dedicação, burilar o nosso coração, fazer a reforma íntima. Dessa forma estaremos nos alimentado do Pão e do Vinho que o Mestre tão solicitamente veio nos ofertar.
Quando nos voltamos para Deus e decidimos colocar os nossos corpos, nossas vidas à serviço de Sua vontade, precisamos de um contato constante com Ele. Muitas vezes as atribulações da vida material cria uma espécie de barulho mental que obnubila essa comunicação com o Criador.
Embora estejamos envolvidos em tantos conflitos ao redor do planeta, que favorecem a perda da sintonia com o Pai, Ele tem colocado à nossa disposição meios mais fáceis de perceber a Sua vontade. Também podemos favorecer essa comunicação, assumindo algumas atitudes como o jejum, que é uma prática que nos coloca em mais intimidade com Deus.
A mais fascinante experiência que podemos ter nessa nossa fase atual de humanidade na Terra, é ser considerado um instrumento nas mãos de Deus, pois dessa forma Ele executa muitas das suas obras maravilhosas.
Quando buscamos Deus com jejum e oração, não mudamos a mente de Deus, mas a nossa. O jejum nos faz mais aptos para receber, do que faz Deus mais pronto a conceder.
Temos exemplos vívidos do poder que advém do jejum na vida de homens como Moisés que jejuou 40 dias (Êxodos 34:28), Esdras – 3 dias (Esdras 10:6), Elias – 40 dias (1 Reis 19:8), Daniel - 21 dias (Daniel 10:3), Paulo – 3 dias (Atos 9:9), e o próprio Cristo – 40 dias (Lucas 4:2). Quando essas pessoas passavam dias sem se alimentarem, ou noites gastas em oração, voltavam desses períodos mais fortalecidos do que antes, mais dispostos do que se tivessem gasto essas horas dormindo. Podemos dizer que eram verdadeiramente sustentados pelo poder divino. Ainda não atingi essa condição, apesar da prática do jejum que estou sempre fazendo. Certamente ainda me falta a fé suficiente para entrar na sintonia com o Pai, mas não desistirei. Procurarei compreender cada vez mais os objetivos do jejum na intenção de aproximação com Deus, e dessa forma encontrei as seguintes orientações.
1º) Ter a mente desimpedida da sobrecarga que o processo digestivo exige, facilita a comunhão, a meditação e a reflexão com Deus. Não posso simplesmente parar de comer e esperar que tudo aconteça. A minha mente deve estar voltada para essa aproximação e a oração é um forte atrativo para isso.
2º) Mostrar a Deus e provar a mim mesmo que aquilo que peço, ou a vitória que almejo, é realmente de suma importância para mim. Muitas vezes não sei exatamente o que pedir, às vezes não sei nem como iniciar a conversação com o Pai. Esse período de jejum a mente fica mais aberta, vigil, ouço com mais clareza o coração e certamente a voz de Deus.
3º) Devo separar um momento do dia que me desligue do trivial, do rotineiro, do material e me coloque numa atmosfera espiritual mais intensa.
4º) Serve para que eu adquira uma disciplina espiritual, um maior controle sobre meus desejos e vontade. Quando eu domino meu apetite, assumo um domínio saudável sobre a minha vontade e a coloco em submissão à vontade Divina.
5º) concedo ao sistema digestivo uma pausa para descanso. Muitas enfermidades podem ser evitadas e até curadas, com um período saudável de abstenção de alimentos.
6º) Acima de tudo, não posso esquecer, devo me colocar num íntimo e intensivo contato com Deus. Quando perturbado pela tentação, quando com necessidade de vencer um pecado habitual, quando diante de uma grande provação, uma grande dúvida, confusão mental, nada se torna mais efetivo do que a aproximação com o Pai.
7º) Devo obedecer ao tempo que o meu organismo já se adaptou para essa prática, pois tem pessoas que não conseguem fazer um dia de jejum, e eu já consigo fazer três dias seguidos sem maiores repercussões fisiológicas. Não serei tão radical como imaginava no início que deveria ser. Posso comer frutas, sucos ou pequenas porções de alimentos leves que não sobrecarreguem o organismo, contanto que eu esteja exercendo o pleno exercício do controle dos desejos através da vontade direcionada para a sintonia com o Criador.
É importante lembrar que a forma e a duração do jejum só podem ser estabelecidos pela própria pessoa, sem jamais ser legislado e imposto pelos outros. Também não é preciso que seja anunciado publicamente por palavras, nem por um rosto abatido e triste, pois esta é uma experiência particular entre o Pai e o filho. Sendo assim, o jejum deve trazer alegria, confiança e entusiasmo na vida daquele que participa desta experiência maravilhosa com o seu Criador (Mateus 6: 16-18).
Procurando me inspirar nas palavras do Cristo e na festa junina que foi realizada ontem na comunidade da Praia do Meio, dia próximo a data que festejamos São Pedro (29-06), fui em busca do que o espírito Shaolin passou através do médium João Nunes Maia. No livro “Ave Luz”, sobre o que o Mestre falou a Pedro quando este perguntou o que queria dizer o tratamento de “Companheiro”.
Pedro! Ser Companheiro não é apenas ser amigo dos que comungam nossos ideais. É acompanha-los em alguns dos seus também. Não podemos dizer que é a fusão completa de todos os sentimentos de pessoas ou grupos de almas. Deixemos esse fenômeno difícil para o Amor. Acompanhar os outros é o que fazes, em alguns casos, no labor da tua pesca. É ajudar sempre dentro das possibilidades, aos que se envolvem em dificuldades sem se empenhar no ganho. O prazer de ajudar por ajudar é que nos torna verdadeiros companheiros do beneficiado.
Sim, a pessoa pode pensar diferente de mim, mas posso ajuda-la nas suas pretensões sem que isso desvirtue o meu próprio pensamento, e ninguém deve exigir isso também de mim. Por isso é que não é possível fazer a fusão completa dos sentimentos, pois de alguma forma, em algum pontos, todos divergem uns dos outros. Isto é tão difícil que somente o Amor pode harmonizar tantas formas de divergência e caminharmos com harmonia, tolerando e compreendendo, sem exigir nada do outro. Estar com um grupo de pessoas dentro de uma reunião, num passeio, num lazer, é fazer companhia uns aos outros, é ajudar dentro das possibilidades, sem esperar com isso qualquer recompensa. Quando adquirirmos esse prazer de ajudar por ajudar, é que nos tornamos Companheiros uns dos outros, compreendi a lição.
Quando somos o alvo da assistência é que nos certificamos do quanto é bom ter Companheiros fiéis ao lema: um por todos e todos por um. O Amor, Pedro, se divide em modalidades infinitas, e uma delas representa o assunto levantado por ti. Essa virtude divina se ramifica em repartes sem conta, procurando despertar nos corações todos os tipos de sentimentos do bem, que uns veem como companheirismo; outros, como tolerância; procurando analisar mais, encontramos a bondade; indo mais além, o trabalho, a coragem, o otimismo, a fé, a confiança, a fidelidade e muitas outras virtudes. Pelas mencionadas, ficas sabendo as sequencias das qualidades provindas do Amor.
A resposta do Mestre nos deixa pensativos, e podíamos perguntar rapidamente ao Mestre: “Então a gente pode deixar de ser Companheiro de alguém, sem que isso se tome da nossa parte, um desprezo? E aí, onde está a amizade?
Tu és meu discípulo, em quem deposito a minha confiança pela fé com que despertas para a aliança com o Evangelho. Verdadeiramente te digo que podes deixar por algum tempo de ser Companheiro de alguém, ou de algum grupo de irmãos, quando estes se esfriarem em seus ideais mais nobres. O Companheiro do bem é aquele que alimenta nos outros o entusiasmo pelas coisas que o bom senso sempre aprovou. A amizade, pois, pode perdurar até que venha a se coadunar de novo com as qualidades de intenções. Mesmo vivendo distante um do outro, o elo da fraternidade pode vibrar, e por esse caminho, algum dia, o Amor é convidado a transitar. É bom não esquecermos que há casos em que dois amigos, dedicados ao bem comum, não são Companheiros na extensão profunda da palavra, porque do dever a que um foi chamado, o outro foi dispensado, e vice-versa. Porém, reconhecem que todo bem se converte para a felicidade. O Evangelho pede dedicação de todos vós e, em casos apropriados, sacrifícios. Sois os primeiros a se iluminarem. Portanto, é justo que deveis dar o testemunho de fidelidade a Deus. Nesta comunidade que ora se inicia e para a qual fostes escolhidos antes de nascerem, eu desejo que todos sejam meus Companheiros, e o regozijo é todo meu, se fizerdes o que eu faço. Continua, Pedro, a aderir as boas ações dos que desejarem praticar e aprende com eles o que ainda não sabes. E é bom que o faças com humildade, porque a pretensão escorraça o entendimento.
Compreendi que eu posso ter vários amigos, mas nenhum Companheiro. Mas as lições do Mestre não me deixa triste, pois Ele esclarece que isso pode acontecer com todos, pois “do dever que um foi chamado o outro foi dispensado, e vice-versa”. Por outro lado, se estamos todos dispostos a fazer o bem, seja qual for o caminho que tenhamos escolhido de acordo com nossas consciências, então somos senso lato, Companheiros.
Compreendo então que todos que procuramos seguir o Evangelho, somos Companheiros do Cristo e Companheiros mutuamente, além de sermos amigos. Precisamos estar dispostos a cumprir nossa cota de sacrifício, de acordo com a iluminação que nós já alcançamos. O Mestre finaliza da seguinte forma:
Pedro, o que quero acrescentar, para que tenhas maior confiança, é que não deves esmorecer nas lutas que abraças pela Boa Nova do Reino do Deus. Se porventura perderes alguns Companheiros ou deixares de acompanha-los, por motivo de força maior, não perturbes o teu coração. Se a tua consciência estiver tranquila pelo ideal do bem que alimentas no coração, segue avante, que algum dia, em nome de Deus, haverá um só rebanho e um só pastor, onde todos, mas todos, se unificarão na Verdade, e a Verdade vos levará ao Amor. É muito justo que a tua preocupação cresça diante de tanto desajuste que presenciais no teu convívio com os outros. Não obstante, é bem mais justo que não deixes que esta preocupação prejudique as tuas sensibilidades, que foram feitas para trabalhos mais nobres. O que presencias é fração dos acontecimentos do mundo, e se pudesses vê-lo de uma só vez, esmorecerias, achando sem solução o problema da humanidade. Contudo, se queres dar a tua cooperação, podes fazê-lo logo, principiando por um sorriso aos enfermos, dividindo o teu alimento com o faminto e ofertando tua túnica ao nu, conversando com os desesperados e dando exemplo de trabalho aos preguiçosos. Nunca deves alimentar ideias negativas, porque se Deus, na nossa compreensão, pensou para fazer o mundo, a razão nos diz que os nossos pensamentos podem fazer alguma coisa de bom ou de ruim, dependendo do nosso estado de alma. A faculdade de pensar, que temos, é a maior que, por enquanto, desfrutamos, por misericórdia do Criador.
O Mestre nos exorta para não esmorecer na luta, que o problema é imenso, mas que podemos fazer a nossa parte por mínima que seja em qualquer lugar que estejamos, e que o pensamento é nossa obra prima de ações, que devemos mantê-los sempre no bom estado de alma.