Em tempos atuais, de novas perseguições ao povo de Cristo, da Família Universal, que sofre como dantes no Império Romano, novos pastores devem surgir, para que as ovelhas não se dispersem ao som do barulho dos novos canhões da tecnologia.
Estes novos pastores devem fazer tudo para a glória, respeito e obediência à vontade de Deus. Devemos nos esforçar para buscar o que seja vantajoso para o maior número de ovelhas, no sentido que elas permaneçam sintonizadas com a essência do redil divino e mantenham suas almas salvas, apesar do sofrimento e martírio do corpo que eventualmente venham a sofrer.
Temos o exemplo daquelas ovelhas presas de forma coletiva com base em falsas acusações, construídas pela penetração no meio delas de lobos disfarçados de ovelhas, tudo orquestrado pelo poder do mal, dos principados e potestades do mundo transcendental, que conquistaram o poder imanente, temporal, burocrático, material e institucional.
As ovelhas presas, tais qual o Cristo, por inverdades e falsas narrativas, sofrem empurrões, tapas, agressões físicas e verbais, definham na carne e morrem no corpo. A justiça, coitada, de olhos vendados, é conduzida no cabresto para onde os filhos das iniquidades a querem levar.
As ovelhas do Pai precisam saber que estão sendo os novos cristãos dos dias atuais; que elas permaneçam firmes em sua fé, sempre clamando pela verdade, sem apostatar, pedindo para a justiça tirar a venda dos olhos. Essas ovelhas são a vitamina de nossas almas sintonizadas com Deus.
Deus, com certeza tudo observa, tudo avalia, pondera e sabe que, de alguma forma a Sua vontade está sendo realizada através dos caminhos que Ele dispõe a cada momento e que as almas que querem fazer a Sua vontade sempre escolhem os caminhos estreitos, pois são estes que se aproximam d’Ele.
Nós construiremos a Nova Ordem de Cristo e neste tempo litúrgico seguiremos a orientação quaresmal da oração, jejum e caridade. Na base de nossas açoes estará a caridade da misericórdia para com todos que se arrependam dos pecados cometidos contra os irmãos, e principalmente, por desobedecerem à vontade do Pai.
Estaremos prontos a incluir cada um desses irmãos arrependidos e que desejam entrar no redil divino e ficar conosco, na Família Universal. Seus exemplos de conversão ao bem será uma digna recompensa aos nossos esforços de pastor, de membro da Nova Ordem de Cristo, e certamente nos céus a alegria será fantástica por mais uma ovelha perdida que encontrou o caminho de casa.
Aquelas ovelhas contaminadas pela nova lepra do pecado, pelo vírus consciencial da corrupção e outras diferentes variantes de iniquidades, se sentirem o desejo de se purificarem, estaremos prontos a agir como o Cristo. Nos encheremos de compaixão e estenderemos sobre elas a mão da compreensão, as tocaremos e certamente o poder do Cristo imediatamente as purificarão.
Onde quer que estejam essas ovelhas necessitadas de purificação, desde que elevem aos céus os seus pedidos, cheias de arrependimento e vontade de não voltar mais aos pecados, o poder de Deus, através de qualquer pastor verdadeiro, mesmo que esteja vestido com qualquer roupa ou farda, toga ou jaleco, com qualquer trabalho dentro da imanência do mundo material, este se elevará dentro da transcendência e fará o papel do Cristo, dando o exemplo para todo o Orbe do poder de Deus acima do poder do mal.
Mesmo que o mal conquiste cargos, finanças e armas, que estejam prontos a colocar o Anticristo no poder temporal, mas, a Nova Ordem de Cristo, refletindo a Igreja Tradicional, que jamais será vencida pelas trevas, irá lentamente restaurando o poder de Deus sobre a Terra, por todos os rincões de nossa casa comum.
Certamente iremos alcançar um tempo mais venturoso onde nossa família universal será mais numerosa, onde o Bem prevalecerá sobre o Mal e a Terra finalmente chegará a um nível mais evoluído, um campo de regeneração para as nossas almas.
Onde caíram, se perderam os meus sonhos?
Eram tão belos, tão perfeitos, tão benditos
Como pode terem na vida se perdido
Se em todos existiam tanto amor?
Em cada sonho existia um só nome
Em cada nome, uma pessoa, uma paixão
Em cada perda, a dor da solidão
Que me deixava na alma estranha fome
Hoje não acho, como antes, outro nome
Que trouxesse alívio às minhas perdas
E que matasse dessa forma a minha fome
Devo sofrer por cada sonho um castigo
Com o meu corpo preso em várias cercas
E minha alma afogada em mar carpido
O tempo vem queimando o meu corpo
No silêncio das horas me transformo
Naquilo que me chega sem acordo
Entre saudade e sofrer, não me conforto
Sei agora porque estou aflito
Sou um livro de cinzas do passado
Onde escrito está o que não dito
Do amor tão sonhado e não achado
Poeta, finjo saber o que não sei
De tanto amar e nunca ser amado
Do que senti e nunca ter falado
Agora cinzas do que fui eu me tornei
Penso e repenso a minha trajetória
Como voltar e refazer a minha história?
Ah! Minha vida foi longa, hoje eu sei
Por caminhos de rosas ou espinhos
Por ter amores e paixões eu encontrei
Quantas delícias entre mesas e bons vinhos
Mas, me parece tudo um sonho do passado
Minha potência, meu vigor, minha beleza
Agora acordo e vejo tudo transformado
E das alegrias vem do fundo uma tristeza
Cada memória que existe em minha mente
Mas não encontro quando olho no espelho
Mesmo que use a minha melhor lente
A consciência, enfim tá despertando
Num mundo carregado de vermelho
Quero voltar a dormir... me aniquilando
Quando digo pra você eu tenho fome
E tu me oferece um prato de comida
Não percebe o que tanto me consome
É o desejo de tê-la em minha vida
Quando eu digo pra você, eu tenho sede
E tu me oferece um mero copo d’água
Não é de água que pereço, em mim crede
É de tua boca, para mim sexuada
Porém não posso meus desejos confessar
Como dizer para ti minha agonia?
Da qual eu sinto minha alma sufocar?
Como posso te dizer, sem medo de açoite
Te mostrar meu coração ao meio-dia
Se ele vive encarcerado à meia-noite?