Lendo o primeiro tomo da coleção “Patrologia”, de Johannes Quasten, encontro o texto do Cardeal J. H. Newman, que descreve bem a importância do consenso na Igreja Católica, e como ele se distingue da opinião privada dos Padres.
Vejamos como ele pensa...
Eu sigo os antigos Padres, não pensando que em tal assunto eles tenham o peso que possuem em matérias de doutrina e ordenança. Quando eles falam de doutrinas, falam delas como universalmente aceitas. São testemunhas do fato de que essas doutrinas foram recebidas, não aqui e ali, mas em todo o lugar. Nós recebemos aquelas doutrinas que eles, dessa forma, ensinam não porque as ensinaram, mas porque elas dão testemunho de que todos os cristãos em todos os lugares então as aceitavam. Nós os consideramos informantes honestos, mas não autoridades de pleno direito, embora eles também sejam autoridades. Se eles proclamassem estas mesmas doutrinas, mas dissessem: “essas são as nossas opiniões: nós as deduzimos das Escrituras, e elas são verdadeiras”, poderíamos duvidar de que as receberíamos de suas mãos. Poderíamos muito bem dizer que temos tanto direito de deduzir das escrituras quanto eles tinham; que as deduções das Escrituras eram meras opiniões; que, se as nossas deduções concordassem com as deles, seria uma feliz coincidência, mas se não convergissem, não precisaríamos segui-las precisamos seguir a nossa própria luz. Sem dúvida, nenhum homem tem direito algum de impor suas deduções sobre um outro em matéria de fé. De fato, existe uma óbvia obrigação de que o ignorante se submeta aos que estão mais informados; e é conveniente que os jovens se submetam por um tempo ao ensinamento dos mais velhos; mas, exceto nesses casos, nenhuma opinião é melhor que a do outro. Mas esse não é o caso quando se trata dos Padres primitivos. Eles não falam da sua opinião privada; não dizem “isto é verdadeiro, porque nós o vemos nas Escrituras” – uma opinião sobre a qual poderia haver divergências de julgamento -, mas “isto é verdadeiro, porque de fato foi professado, e assim tem sido, por todas as Igrejas, até os nossos tempos, sem interrupção, desde os Apóstolos” em que a questão é meramente de testemunho, ou seja, se eles tinham os meios de saber o que havia sido professado e assim permanecido; pois se foi a crença de muitas Igrejas independentes ao mesmo tempo, sem dúvida só pode ser verdadeira e apostólica.
Bons argumentos. Fazem a gente refletir na autoridade que a Igreja Católica possui ao reproduzir as informações prestadas por aqueles que viveram no tempo do Cristo, que foram testemunhas de suas aulas e milagres, ou então ouviram de tais testemunhas. Um ensinamento que vem mostrando a sua eficácia ao longo dos séculos, como pode um novo ensinamento, como as doutrinas revolucionárias, querer destruir essa história, a não ser pela força das armas, pelo aprisionamento dos crentes, pelo derramamento de sangue? Vejamos as consequências da Revolução Francesa e das demais revoluções que ocorrem no mundo, como prova do que estamos refletindo e diagnosticando.
Enfim, diversos textos que circulam na internet apontam para esse fato que é visto a olhos claros: estamos vivendo um golpe de Estado. Vejamos esse texto...
JURISTAS X STF
Finalmente, os grandes juristas do país começam a se manifestar contra as arbitrariedades e autoritarismo do STF.*
O jurista Evandro Pontes foi entrevistado pela colunista Ana Paula Henkel, para falar sobre os recentes fatos envolvendo o Supremo Tribunal Federal e os atos de seus ministros que levaram a uma enxurrada de pedidos de impeachment.
Mestre e doutor em Direito Societário pela USP, Evandro Pontes defendeu que há um golpe de Estado em curso. De fato, Pontes defende que o golpe já ocorreu.
Pontes iniciou a entrevista afirmando que “estamos assistindo a uma quebra constitucional irreversível. O STF já cruzou linhas que constituem verdadeira atividade paraestatal”. Após uma explicação de como se define um golpe de Estado, ele afirmou: “Ora – para mim é claro e mais do que óbvio que esse golpe já ocorreu. Na medida em que o STF age a latere do sistema, age de forma a violar a própria constituição, o próprio STF já consolidou um verdadeiro golpe de estado em que todos os poderes foram criminosamente usurpados pela Corte: ela julga, ela investiga, ela legisla, ela manda abastecer navios, ela atua como executivo e impede a extinção de conselhos, ela impede o executivo de enxugar a máquina – enfim, o golpe de estado já foi dado diante de nossos olhos e ninguém simplesmente não fez nada para restaurar a ordem”.
Em resposta à surpresa da entrevistadora, que questionou se não se trataria de atos isolados de alguns ministros, com crimes isolados de responsabilidade, Evandro Pontes respondeu: “Adoro o professor Carvalhosa, a quem tenho como Mestre muito querido, mas neste ponto eu discordo de meu Mestre sob o ponto de vista estratégico. Veja: quando uma ordem do STF é emanada por um Ministro usando papel timbrado da corte e todos os demais se calam, não há dúvida que esse silêncio integra a decisão ilegal dada pelo colega. O silêncio da corte quando um sistema paraestatal é montado e levado a plena operação, significa exatamente que a ilegalidade contaminou irremediavelmente a atuação dos demais ministros. Exemplo contrário disso foi o do Desembargador Favretto: ao tentar lançar mão de um expediente ilegal, a Corte como um todo se insurgiu e impediu que a ordem ilegal saísse com o timbre do TRF4. Os demais colegas preservaram a integridade institucional da Corte. Se o STF não faz o mesmo e aceita que ordens sejam emanadas em nome da Corte, a responsabilidade é sim colegiada e recai sobre aqueles que preferem reclamar na imprensa (que não é função de um juiz) e deixam de agir como juízes impedindo que um sistema paraestatal seja colocado em operação.
O STF é hoje, sem a menor sombra de dúvida (por isso não falo das pessoas, falo da corte mesmo, pois no caso da decisão da transferência do Lula, em que houve supressão de instância, a Corte integrou a decisão com 10 votos favoráveis; pense-se também no caso do Inquérito de Censura à Crusoé: foi claramente um ato institucional da própria Corte e não de ministros isoladamente), uma entidade de poder suprema e de atuação paraestatal. Suas decisões sequer são respaldadas em seus próprios precedentes (um indício de que o seu histórico foi completamente abandonado), nem mesmo na Constituição: basta ler as decisões que citei e procurar o dispositivo constitucional que serve de base para a decisão – não há, simplesmente não há. São atos de puro totalitarismo gestados a latere. Desta forma, Ana, o golpe já foi dado. Tudo o que decorrer dele é mera consequência de um golpe, jamais será uma resposta em ato isolado ou um golpe a parte ou contragolpe. Já estamos na marcha da história para recobrar o sistema que já foi rompido por iniciativa clara e descabida do STF (e, repito, a responsável por isso é a corte sim e não os ministros isoladamente) ou simplesmente aceitá-lo.
“A escolha agora cabe ao povo brasileiro”.
FAÇA SUA PARTE. DIVULGUE. NÃO DEIXE UMA DITADURA SER CONSOLIDADA NO BR. DITADURA DO STF POR MEIO DE GOLPE JURÍDICO.
(ESSA MATÉRIA TEMOS O DEVER DE DIVULGAR)
Verdade, devemos ter a consciência de que já estamos dentro de um regime de exceção, de um golpe de Estado.
Eu tinha feito um acordo com o Pai de controlar a gula do Behemoth e ajustar o corpo que Ele me deu, saindo da faixa do sobrepeso que chegava próximo da obesidade.
Comecei bem o meu propósito e o meu critério objetivo de avaliação era o peso obtido com uma balança doméstica. Dentro de uma semana sai dos 86 kg para 82 kg, quando rompi com o compromisso que havia feito com o Pai.
Fui a um restaurante onde se podia comer a vontade comida chinesa e ainda servia rodízio de pizza. Perdi o controle, consumi 2 pratos que juntos pesariam mais de 1 kg, aceitei 5 fatias de pizzas, tudo regado com suco de limão. Na ida para casa parei numa Igreja evangélica que estava promovendo um jantar para os trabalhadores, e ainda comi mais um prato acompanhado de 2 taças de refrigerante.
O que merece ser citado na atividade dessa Igreja na qual fiquei envolvido, foi o apelo que senti na consciência de falar alguma coisa. O tempo passava, os pastores oravam, evangelizavam, e eu não encontrava o momento oportuno de falar o que meu Anjo a Guarda estava sugerindo. Quando serviram refrigerante nas taças e eu aceitei, avaliei que seria o momento importante para levantar o brinde. Mas o tempo continuava passando e eu não tomava a iniciativa. Eu tomava o refrigerante esperando a oportunidade certa, até que acabou a bebida. Então imaginei que era porque o Pai não queria que eu falasse. Mas logo veio um dos pastores com mais refrigerante e voltou a encher a minha taça. Então reconheci que não era a vontade de Deus que eu ficasse calado.
Com a taça cheia, levantei, bati na sua borda e pedi atenção a todos. Disse que era interessante levantarmos um brinde aos pastores que serviram a nós e a Deus, por nos dar Ele continuamente a Sua graça. Disse anda que era importante absorvermos a lição do servir, que eles estavam nos dando esta noite e que nós guardássemos para a vida externa, fora da Igreja, a condição de sermos o sal da terra e a luz do mundo. Que não deveríamos ter medo de agir fraternalmente com todos, como o nosso Pai nos ensinou. Todos levantaram, brindamos conforme planejamos e voltamos a nos sentar.
Mas esse evento da Igreja não entra na cota da minha desobediência a Deus, pois na minha condição de homenageado como trabalhador da casa, eu não poderia negar o prato que com tanto amor eles preparam para nós. O que quero ressaltar aqui foi a tamanha desobediência que fiz, deixando a gula agir conforme sua vontade, sem o mínimo de consideração ao Pai que esperava que eu cumprisse o prometido. No dia seguinte, por volta das 6h, comecei com diarreia, vômitos e dores. Logo percebi que era a consequência da desobediência que cometi no dia anterior.
O Pai, como sempre é justo, não iria deixar sem a devida resposta. Por volta das 6h do dia seguinte, passei a sofrer diarreia, dores fortes e vômitos. Logo entendi ser a resposta do Pai e que não adiantaria seguir a opinião dos meus parentes, tomar medicamentos para curar esses transtornos, pois era como se eu tivesse me esquivando da “surras” que o Pai estava aplicando em mim, e que eu devia agora expiar a minha dívida sem constatações ou murmurações.
Vieram também os pastores da Igreja, rogarem por mim e impuseram suas mãos na minha cabeça que ainda estava untada com o óleo que eles nos aplicaram antes do jantar. Não disse nada para eles, não queria menosprezar o esforço deles de ter so até a minha casa. Mas eu sabia que suas orações em busca de compaixão para anular as dores que eu estava sofrendo não iria fazer efeito.
Eu também não iria pedir misericórdia ao Pai, sei que agi errado e deveria tolerar com a máxima tolerância todas as dores que eu mereci serem aplicadas. Afinal eu sei que o Pai é justo e de essência amorosa, jamais irá me castigar por pura raiva e sim me educar naquilo que ainda tenho falhas.
Vivemos como animais, como é o esperado de nossa natureza biológica. Procuramos a todo custo a melhor maneira para sobrevivermos, mesmo que isso nos leve a agirmos de forma antiética, perversa e até genocida.
Empregamos com naturalidade a mentira em nossas vidas, pois o que interessa é enganar o próximo com as mais diversas formas de corrupção, e a verdade ser revestida pelas falsas narrativas em benefício do nosso egoísmo.
Que cosmovisão é essa? A de que tudo o que acontece, a realidade total, nada mais é somente aquela que existe ao nosso lado, que podemos manipulá-la à vontade sem nenhuma consequência, a não ser aquela que seja possível pela falta de cooptação. Deve ser planejado tudo com muita atenção, conquistando pessoas (companheiros, cúmplices) para formar uma corja competente, uma quadrilha capacitada para assaltar qualquer tipo de bolso ou de cofre, de preferência da máquina pública. Sempre em vista dos interesses individuais, mesmo que se mostre como um projeto coletivo, como se observa nos movimentos revolucionários socialistas, comunistas.
Esta é uma cosmovisão medíocre, imediatista, que flui apenas em curto intervalo de uma vida que também se torna medíocre. Não importa se a pessoa detenha altos cargos públicos ou privados. Cargos sociais de quaisquer tipos, acadêmicos, jurídicos, eclesiásticos, etc. O que importa é como a pessoa atua, consciente ou inconscientemente, corrupto ou corruptor, inteligente ou néscio.
Sempre é considerado como a pessoa está agindo e não pode fugir dessa distinção: ou é íntegro ou corrupto. O que importa é que a pessoa caminhe pela verdade e justiça, por isso o Cristo encarnou entre nós, a mando do Pai, para mostrar justamente esse caminho da verdade em direção à vida eterna.
Mesmo o Cristo tendo deixado essa lição há 2.000 anos entre nós, continuamos sem distinguir a verdade, mesmo estando dentro de igrejas, templos ou centros espíritas. Ou talvez aconteça o pior, a pessoa consegue distinguir a verdade, mas não consegue defende-la, para não perder seus próprios privilégios, atuais ou potenciais
Mas o Cristo nos trouxe a verdade absoluta, de um Rei, um Criador, um Pai e da forma que Ele quer que nos comportemos, fraternalmente, uns com os outros, formando a grande família universal. Todos evoluindo em direção à vida eterna, e não se mantendo empenhado com a vida material, efêmera, que temos agora
Com a cosmovisão cristã abandonamos a “cosmovisão” (?) animal, de querer tudo de imediato, exclusivamente para si e que o próximo é um transtorno ou escravo, mesmo que agindo assim transforme a sociedade em frangalhos.
Verificaremos que ao discernir a verdade na cosmovisão cristã e a praticar em nossa conduta, saltaremos da condição animal em busca da condição angelical. Agora não somos mais desesperados pela sobrevivência deste corpo efêmero a qualquer custo.
Hoje eu sei que meu papel aqui nesta existência é acolher e ajudar o próximo que é o meu irmão e que o meu Pai quer que eu faça com ele o que eu quero que façam comigo. Pode ser até um adversário, um predador, um ladrão que assalta o bolso da sua vítima no escondido do escuro de uma ruela, ou um corrupto que assalta os cofres públicos sob a luz do dia, prejudicando comunidades inteiras, como uma peste de gafanhotos.
Essas pessoas, mesmo agindo nas iniquidades também são nossos irmãos, merecem nossa compaixão e até o sacrifício, como aconteceu com o Cristo, na tentativa de levar a luz da verdade para eles, que aceitando se livram das coletâneas de conceitos e preconceitos que as deixam acorrentadas ao mal.
A Patrologia é a parte da história da literatura cristã que trata dos autores teológicos da antiguidade cristã. Esses autores procuravam levar avante a racionalidade dos conhecimentos trazidos pelo Cristo sobre o Reino de Deus. Este Reino é estabelecido com base na paternidade universal, de um Pai criador. Esse Pai também exige que tenhamos um comportamento fraterno, como seus filhos obedientes. Isso implica que, agindo dessa forma, terminamos saindo do fluxo cultural que ainda é caracterizada pela influencia dos instintos animais de nossa origem biológica.
Esse conhecimento avançou a partir do Cristo para todos os ambientes em todo o tempo e em todas as direções. Com a criação das universidades foram inauguradas cátedras de Patrologia com esse objetivo, de mostrar as pessoas que debatiam o assunto e qual a direção do pensamento que eles manifestavam, ou atrelado à ortodoxia do ensino original ou de conteúdo herético, se desviando do sentido divino.
Essa importante tarefa que criou as universidades não se pode perder com a modernidade. O conhecimento da vontade de Deus como o Pai criador não pode ser perdido ou deixado de lado, como um penduricalho interessante para manter a fé de pessoas simples, que não possuem os graus acadêmicos.
Nós, acadêmicos, não podemos deixar isso acontecer, desviar nosso pensamento da vontade de Deus que é formar uma sociedade justa, solidária, fraterna, ao invés desta que estamos vendo, com todo tipo de iniquidade prosperando, obnubilando nossa capacidade de discernimento e se aliando voluntaria ou involuntariamente à corrupção que acontece no mundo.
É importante que tenhamos uma disciplina com esse perfil na nossa Universidade, mesmo que seja opcional, para que possamos discutir sobre a vontade de Deus, reconhecendo Sua existência. Suas lições devem constituir um preventivo das maldades do mundo, doenças, guerras, pestes, etc.
Essa disciplina não deverá ter caráter religioso, e sim consciencial, sintonizando nossa consciência com a verdade e a nossa conduta com os ensinamentos do Cristo, que foi o único que colocou entre nós uma ideologia capaz de nos tirar da barbárie e nos ensinar a caminhar em direção ao divino. Um verdadeiro embaixador do Reino de Deus.
Somos desafiados a deixar de encarar os conceitos divinos como uma questão inteiramente particular, pessoalmente consoladora, mas publicamente irrelevante.
A etiqueta social de hoje não considera polido mostrar o público e o particular, ou o sagrado e o secular. Esta divisão é a força mais potente que, sozinha, mantém o divino contido na esfera particular, despojando-o do seu poder de desafiar e resgatar a totalidade da cultura.
Como unificar nossa vida fragmentada e recuperar o poder espiritual numa família universal? Precisamos argumentar e agir dentro desta proposta divina, em busca da verdade sobre a realidade total, a verdade absoluta.