Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
19/04/2025 00h01
NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO

            Por ocasião da viagem à cidade de Nossa Senhora do Bom Conselho/PE, visitei o site da Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Mooca/SP, para obter mais conhecimentos sobre os motivos que geraram essa motivação de minha viagem a este local em tal data. Reproduzo o que está publicado na página.



Muitos anos antes da vinda de Cristo, os habitantes do pequeno povoado de Gennazzano, situado a cerca de 50 quilômetros de Roma, tinham construído um templo para Vênus, a deusa pagã do amor, a quem tinham especial devoção. Ali se ofereciam cultos e celebravam-se grandes festas em sua honra, principalmente no dia 25 de abril. Todos os anos, o povo de Gennazzano gozava das festividades, dançando e cantando.



No século IV de nossa era, quando o cristianismo já havia sido publicamente reconhecido no Império Romano, o papa São Marcos (336 d.C.) mandou construir uma igreja numa colina acima do povoado, não muito distante das ruínas do antigo templo pagão. A Igreja, uma construção pequena e simples, mas firme e sólida, foi dedicada a Nossa senhora do Bom Conselho.



Conhecendo o amor que o povo de Gennazzano tinha às festas e celebrações, o Papa declarou o dia 25 de abril (data das antigas festas pagãs), como dia da celebração cristã em honra a Nossa Senhora do bom Conselho. A Igreja respeita os costumes dos povos, mas sempre procura purificá-los de todo erro e elevá-los a Deus.



Através dos séculos, Nossa Senhora foi honrada de maneira especial na pequena Igreja da colina, a qual foi entregue aos cuidados dos frades da Ordem de Santo Agostinho, em 1356. Com o tempo, o uso e a falta de cuidados começaram a afetar o velho templo. Já no século XV, a Igreja havia se deteriorado de tal maneira, que alguns temiam que viesse a desabar a qualquer instante. Poucos, no entanto, pareciam interessar-se em restaurá-la, possivelmente por haver, nessa época, igrejas mais novas e maiores no povoado.



Uma viúva, Petruccia de Geneo, que amava a Virgem com devoção, sentiu-se inspirada a reconstruir a velha igreja. Desejava que fosse maior e mais bonita, mais apropriada para a Mãe de Deus.



Confiando no auxilio de Nossa Senhora, Petruccia contratou trabalhadores e construtores, comprou os materiais e assim viu as paredes subirem. Seus vizinhos ficaram por um tempo observando tudo em silêncio, mas logo começaram a ridicularizá-la principalmente quando lhes pedia ajuda para a restauração da igreja.



Petruccia não podia compreender a atitude de seus vizinhos, pois tinha pensado que o amor deles por Nossa Senhora os inspiraria até a oferecer ajuda. Mas os corações daquela gente não estavam inclinados a isso. Eles sabiam que construir uma igreja grande e bonita era um enorme projeto e que, mesmo Petruccia tendo dinheiro, este não seria suficiente. Além disso, achavam que aquela obra era um ato de orgulho e presunção da parte de Petruccia e a censuraram. Quando o projeto teve que ser interrompido, por falta de fundos, as paredes inacabadas foram apelidadas de: ‘A loucura de Petruccia”.



Nosso Senhor permitiu tudo isso para fortalecer o amor e a confiança de Petruccia. A inveja, a falta de caridade e os desacordos dos vizinhos tornariam ainda maior a obra de Deus. A boa viúva não se deixou dominar pelos obstáculos, estava decidida a fazer tudo o que pudesse para ver a igreja terminada. Sentia que, se Nossa Senhora lhe havia inspirado o desejo de realizar este trabalho, Ela, no tempo certo, lhe proporcionaria os meios para concluí-lo. Dizia que algum dia, “uma grande Senhora viria tomar posse de sua igreja”. Cheia de fé, Petruccia recorria a penitências e orações cada vez mais fervorosas. Pouco tempo depois, durante a festa do povoado, dia de São Marcos, 25 de abril de 1467, muitas pessoas estavam reunidas na praça do mercado, festejando, dançando e cantando. Não se sabe porque, já não prestavam homenagem a Nossa Senhora de bom Conselho nessa data, como haviam feito seus antepassados, em séculos anteriores. Provavelmente, através dos tempos, sua devoção a Nossa Senhora havia diminuído, mas haviam conservado o amor pelas festas.



Em meio aos festejos, alguém reparou numa nuvem encorpada flutuando bem baixo no límpido céu azul. O assombro logo interrompeu o baile e os cantos. Toda atenção estava concentrada na nuvem, que baixava cada vez mais rapidamente, até que se deteve na borda estreita de uma das paredes inacabadas da igreja de Petruccia. A nuvem foi se abrindo gradualmente e, em seu centro apareceu uma belíssima pintura de Nossa Senhora com o Menino Jesus. Nesse instante, todos os sinos do povoado começaram a soar, sem que mão humana alguma os tocasse.



Atraídos pelo inesperado e forte repicar dos sinos, os habitantes dos povoados próximos correram rapidamente a Gennazzano para averiguar a causa. Enquanto isso, ao ser informada do milagre, Petruccia, que estava em sua casa rezando, dirigiu- se depressa à igreja, para ajoelhar-se diante da pintura. Cheia de alegria, disse a todos que tinha certeza de que Nossa Senhora viria tomar posse de sua Igreja. Todo o povo, então, uniu-se a ela em louvores a Nossa Senhora.



Ninguém conhecia a precedência da pintura, nem a havia visto antes. A partir desse momento, uma maravilhosa chuva de graças e curas milagrosas começaram a ocorrer naquele lugar. Em apenas quatro meses, 171 milagres foram relatados e arquivados. As pessoas começaram a chamar a imagem de “Nossa Senhora do Paraíso”, porque acreditavam que haviam sido trazidos a Genazzano pelas mãos de anjos, ocultos na nuvem. Outros, pelos numerosos milagres, a chamavam “Nossa Senhora dos Milagres”.



Nessa mesma ocasião, dois estrangeiros, procedentes da Scutari, na Albânia, chegaram a Gennazzano, à procura da milagrosa pintura da Virgem. Em seu testemunho, contaram que Scutari fora a última cidade tomada pelos turcos e mulçumanos, que haviam invadido a Albânia. Quando perceberam que já não tinham mais como resistir ao ataque inimigo, rezaram, pedindo à Virgem Santíssima que os aconselhasse sobre o que fazer para manter a fé católica naquelas circunstâncias.



Naquela mesma noite, para assombro dos dois albaneses, a imagem da virgem se despendeu da parede e, elevando-se ao céu, começou a dirigir-se lentamente para oeste. Puseram-se então a segui-la, cruzando a pé, de forma milagrosa, o mar Adriático, que se separa a Albânia da Itália. Sempre a seguir a imagem, chegaram por fim a Gennazzano, para viver junto de sua Senhora, que lá se havia refugiado.



Quando, em Roma, o Santo Padre foi informado sobre a pintura e seus milagres, enviou dois bispos, em comissão, para examinar e estudar aqueles extraordinários acontecimentos. Depois de uma cuidadosa investigação, os dois bispos e o Papa se convenceram de que a pintura era verdadeiramente a mesma pintura de Nossa Senhora de Bom Conselho que durante séculos havia sido venerada no pequeno povoado de Scutari, na Albânia. O espaço vazio, com as dimensões exatas da imagem que surgira em Gennazzano, estava plenamente visível. A pintura, com espessura de casca de ovo, era um afresco, ou seja, havia sido pintada diretamente sobre o reboco da parede da igreja de Scutari. Nenhum ser humano, por mais habilidoso que fosse, poderia tê-la removido da parede, sem rompê-la. E nenhum ser humano poderia ter trazido algo tão frágil através do mar Adriático, e colocá-la de pé, sem nenhuma sustentação, sobre a parede inacabada da igreja em Gennazzano. Naturalmente, a igreja da Petruccia foi concluída.



Mas ainda, houve tantas doações e tanta ajuda, que se converteu em uma bela basílica. A pintura foi colocada num maravilhoso relicário decorado com ouro e pedras preciosas. Mais tarde, duas coroas de ouro, enviadas do Vaticano, foram colocadas acima das cabeças de Nossa Senhora e do Menino. A pintura está até hoje na igreja que foi a “loucura de Petruccia”. Os monges agostinianos são os guardiões especiais da igreja e da pintura milagrosa.



A basílica foi, claro, afetada pelo passar dos séculos. Principalmente durante a Segunda guerra Mundial, já que para impedir o avanço dos exércitos aliados, os alemães não hesitaram em bombardear as Igrejas. Em Gennazzano, o santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho não escapou. Uma bomba lá explodiu com violência. O altar principal foi completamente destruído. Todas as pinturas e imagens sacras ao redor vieram abaixo, despedaçando-se.



Observo que Nossa Senhora, Maria, a mãe de Jesus, nascido em Belém e criado em Nazaré, foi a pessoa mais próxima da essência de Deus materializado na Terra. Foi, portanto, quem mais se identificou com a Sua missão de ensinar sobre o Caminho da Verdade que nos pode levar à Vida eterna na intimidade com a divindade. Esse Caminho progrediu na Terra, apesar de estar dentro do coração animalizado da pessoa humana, mas agora nós tínhamos a condição de optar em seguir pelo progressismo animal de nossa natureza material que encerra com a morte do corpo físico, ou pelo progressismo espiritual que nos leva a vida eterna com Deus.



Certamente que, dentro da vida original que acontece na dimensão espiritual, onde devemos progredir espiritualmente, Maria, Nossa Senhora, é a que mais tem interesse que nós não sejamos desviados do Caminho que Seu filho ensinou, e por isso tem permissão dada pelo Criador de surgir visivelmente em algum aspecto para dar instruções sobre os perigos que nos ameaçam e como corrigir nossos erros, de não sair do progressismo espiritual e cair no progressismo animal.



Depois de minha ida a Cimbres, em Pesqueira/PE, para visitar o local do aparecimento de Nossa Senhora da Graça, entendi que estava a receber Sua Graça para a minha primeira tarefa uma forma de referendar o Caminho que eu estava disposto a seguir, divulgando as Mensagens de Jesus. Desta vez, o Senhor Jesus resolveu vir espiritualmente se instalar no Brasil e com Seus apóstolos mais próximos associados as Forças do Bem, instalar a Sua “Nova Ordem”, na qual já estou procurando seguir.



Agora, esta viagem a cidade de Bom Conselho, oferece a oportunidade para que eu perceba com mais direcionamento o Bom Conselho que a Nossa Senhora pode me oferecer. Pelo texto que li na história da Paróquia, e da imagem de origem divina, vejo a ligação íntima dEla com o Senhor Jesus, momentos de guerras e de fé, acusações de loucura que leva à construções e seguimento de duas pessoas para salvaguardar o depósito da fé, do ensino do progressismo espiritual acima do progressismo animal.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/04/2025 às 00h01
 
18/04/2025 00h01
ELUCIDÁRIO – 04 CAPÍTULO 1-4  PROFILAXIA DO MAL

Conhecendo como conheço o que a respeito existe no mundo invisível, e desejoso de poder contribuir para a libertação dos meus irmãos encarnados das poderosas falanges de miasmas invisíveis que os atormentam, empreendi este trabalho de divulgação dos meios e modos dos encarnados, no seu exclusivo benefício, procurarem extinguir o enorme monturo que ajudaram a formar no plano mental que lhes fica tão próximo. No dia em que semelhante monturo for extinto, morto estará também o foco de miasmas invisíveis formados no mundo mental. E a partir desse dia os meus irmãos encarnados entrarão no gozo de outro tipo de vida num mundo distanciado do atual, em que numerosos dissabores, sofrimentos e prejuízos de toda a sorte deixaram de existir.



Está faltando apenas a profilaxia da eliminação de todo e qualquer pensamento desagradável, inferior, imundo ou inconveniente, fonte que tem sido de muitos males de que têm padecido os Espíritos encarnados no solo terreno.



Em seguida quero deixar convosco uma norma a ser utilizada na profilaxia dos maus pensamentos, que é a seguinte: — Quando vos assaltar um tipo de pensamento a impressionar os sentidos relacionados com o lado inferior da vida humana, o sexo, por exemplo, pensamento que em geral vos sugere atitudes que jamais adotaríeis em público, esse é forçosamente um pensamento de nível inferior que em nada poderá́ contribuir para a vossa tranquilidade e felicidade. Em geral tal espécie de pensamentos envolve a sugestão de sua prática, com a projeção correspondente que faz passar em vossa mente. Se lhe derdes curso, tal pensamento pode vir a influir de maneira preponderante em vosso procedimento, de consequências bastante tristes ou lamentáveis. Esse pensamento, por conseguinte, é de origem e nível indesejáveis para vós.



Outro tipo de pensamento indesejável e possivelmente perigoso, é aquele que possa sugerir-vos uma atitude contrária a qualquer irmão encarnado, atitude que possa levar-vos à prática de violências ou atos que possam acarretar para vós até a perda da vossa liberdade ou mesmo da vida do corpo. É muito frequente essa espécie de pensamentos jogados sobre mentes desprevenidas, incitando-as à prática de algo que de certo acarretará sofrimento ou remorsos se forem recebidos e agasalhados.



Pensamentos dessa espécie circulam abundantemente no ambiente terreno e podem ser captados pelos passantes, mesmo sem terem sido jogados sobre eles. São tais pensamentos os causadores do grande número de infelicidades que se contam por toda parte, a prejudicarem a felicidade, a paz e a tranquilidade dos seres humanos. Há, portanto, necessidade de que todos estejam prevenidos contra semelhante espécie de pensamentos.



São numerosas as características de pensamentos indesejáveis, porque absolutamente prejudiciais à felicidade das almas encarnadas. Citarei ainda aquela em que qualquer de vós pode sentir-se tentado a locupletar-se do que a outrem pertença, e isto pode suceder de diversas modalidades.



Há, por exemplo, o caso em que um ser humano sinta-se inclinado para determinada criatura sabidamente incompatível com essa inclinação porque pertencente como cônjuge a outro ser humano, e por conseguinte, inteiramente fora da razão de quem tentar possuí-la.



Esse pensamento é por natureza mau, inferior e perigoso, pelas consequências desagradáveis que pode acarretar para quem lhe der agasalho. O certo, portanto, é tratar de se livrar dele quem o captar ou quem dele tiver sido vítima, porque nada mais significa do que um caminho de sofrimento. O recurso à prece é em tais casos o caminho certo, aquele que pode livrar a criatura humana assim visada à manutenção do equilíbrio moral de que necessita e veio buscar neste plano de vida.



Acontece não raro surgirem disposições atrativas entre seres humanos e de tal modo, que verdadeiras loucuras se têm verificado entre seres dos dois sexos. O fato tem explicação plausível em vidas anteriores, em que esses seres se encontraram no mesmo plano de vida. Se, entretanto, numa encarnação posterior, como talvez se verifique na presente, tiver seguido cada qual o seu caminho, e pela vontade do Pai se tenham ligado a outros irmãos, é indubitavelmente porque assim se tornou melhor para a felicidade de ambos, e não há como isto receberem como uma determinação superior. Em tais casos, ainda a prece se apresenta como e melhor recurso de que deve lançar mão aquele que mais inclinado se sentir para o seu semelhante.



Existem numerosas outras modalidades de pensamentos a sugerir inclinações, tentações e atitudes no mesmo terreno, provindas das mesmas fontes mentais e existentes em todos os tempos, todas elas porém, muito fáceis de identificar pelos Espíritos encarnados. Partindo do princípio de que a prece é o remédio insuperável para todas as dificuldades e problemas da vida humana, é a ela que todos devem recorrer quando seu coração lhes indicar que algo está ocorrendo que pode conduzir a um caminho perigoso.



 Apelai para a prece, leitores meus, na certeza de que os vossos problemas são meros fantasmas que desaparecerão imediatamente após haverdes recorrido à prece dirigida às forças superiores do Universo, que é Deus, pura e simplesmente.



            A prece se mostra ser um remédio universal para aplicarmos à nossa espiritualidade, para combater os diversos vícios e defeitos que ainda possuímos. Reconheço que tenho muita dificuldade de praticar a prece rotineiramente como é o mais indicado no trabalho de profilaxia mental. Porém, felizmente estou evoluindo, não estou ainda no nível aconselhado, mas estou progredindo e, continuando neste processo logo estarei no estágio mais confortável, onde a limpeza da minha mente estará mais agradável e os monturos psicológicos, eliminados.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/04/2025 às 00h01
 
17/04/2025 00h01
CARTA A GILVAN

            Caro Gilvan



            Absorvi sua aula da última quarta feira, na disciplina opcional “Medicina, Saúde e Espiritualidade”, sobre o progresso dos estudos da Física, passando pelos paradigmas newtoniano e quântico, com toda a atenção.



Entendi que todo esforço feito pela humanidade para o conhecimento da realidade que nos cerca está ainda distante de como se processa a dimensão transcendental, espiritual, e muito menos qual o sentido de nossa existência.  



Parece que o mais consistente dentro de nossa racionalidade e intuição, é reconhecer a existência desse mundo transcendental, que é o nosso lar definitivo, e que nós, criaturas ignorantes, devemos visitar, obrigatoriamente, o mundo material que corresponde à nossa escola existencial.



Isto é o que estamos fazendo, estudando com empenho toda a natureza e construindo artifícios que melhorem nossa capacidade de percepção e aplicação de nossa inteligência. Fazemos isso e associamos aos aspectos éticos para evitar que o poder que recebemos com o conhecimento venha a fazer mal ao próximo que evolui no planeta integrado a nossa própria evolução.



Mas, parece que estamos perdendo o sentido de nossa existência apesar de toda conquista científica e tecnológica que alcançamos, pois tudo é usado majoritariamente para o progressismo animal, onde o mais forte impõe sua vontade no prejuízo de tantos, levando ao sofrimento, a morte por fome, guerras ou pestes.



Parece que estamos enxugando gelo, formando todo ano milhares de jovens com nossos conhecimentos técnicos e científicos, juntos com os princípios éticos, mas quando eles adentram no mercado de trabalho, onde impera os princípios da animalidade, dos instintos, esses jovens, na maioria, esquecem os princípios éticos, espirituais e se associam ao status quo do egoísmo animal.



Então, não estamos sempre alimentando a fornalha do mal? Deixando os malignos cada vez mais fortalecidos, pois mesmo sendo ignorantes do conhecimento, passam a ter cérebros privilegiados da ciência e tecnologia a lhes obedecer?



Como fazer para reverter esse processo, do bem para o mal? Como discriminar a Verdade da Mentira? Como ter coragem de seguir os passos do Mestre Jesus que foi crucificado entre ladrões por ter ensinado o Caminho correto?



Eu fico sentado e absorvendo suas doutas palavras durante a aula. Vejo na sala a classe de 50 alunos, a maioria ligada nos celulares ou conversando, uma minoria se mostra atenta...



Entendo a aplicação de muitos avanços na Física para a cura ou identificação de muitas doenças em minha área da medicina. Mas não consigo alcançar a espiritualidade. Só consigo ver o interesse principal de cada um naquela sala de adquirir a carga horária suficiente para receber seu diploma e começar a ganhar dinheiro. Estaremos sendo cúmplices dessa barganha tão... sórdida?



Sim, caro amigo, dentro de uma perspectiva tão negativa que vem à minha mente, tem uma luzinha que mostra que não estamos perdidos... existem pessoas como você, que vêm a este trabalho de forma fraterna, enfrentando as intempéries do tempo, os perigos do trânsito, os problemas de saúde, e vem entregar tantos anos de estudos à espera de uma recompensa que não vai entrar em seus bolsos.



Talvez seja essa a maior lição que você passa de Espiritualidade nessa aula tão profunda dentro da rainha das ciências que você domina tão bem: a sua presença dentro do contexto!



Este é o salto quântico que você dá, saído do orbital da animalidade e atuando no espaço onde nada se ver com olhos egoístas, mas sentimos com o coração.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/04/2025 às 00h01
 
16/04/2025 00h01
PROGRESSISMO ESPIRITUAL DIVINO

            Ao contrário do progressismo animal que tenta relatar nossos passos desde a formação do Universo, dentro da teoria do Big-Bang, mas sem conseguir explicar o que existia antes, do ponto de vista material, até o estágio em que nos encontramos, onde o corpo racional encontra a morte e se extingue, deixando apenas os filhos biológicos como rastros de sua existência.



            No progressismo espiritual temos a hipótese de Deus, do Criador de tudo que existe, com imenso poder e sabedoria. É a vontade deste Deus que devemos obedecer, a partir da fagulha divina, consciencial, espiritual, que Ele deixou associado à matéria e que sobrevive à falência mortal do corpo material.



            Essa fagulha espiritual, consciente, é o verdadeiro gestor dos trilhões de células que possuímos em nosso corpo. Este, possui um sistema automático de nome instinto, que é responsável pela sobrevivência do nosso organismo, enquanto a consciência, operada na mente, não assume suas responsabilidades de motivar o comportamento. Iremos agir sobre o mundo material, obedecendo a vontade de Deus, decidida pelo livre arbítrio.



            Dessa forma, o Espírito consciente de sua responsabilidade hierárquica no comando do corpo, deverá se comportar de acordo com a vontade de Deus, o Pai, Criador. Deverá conduzir a pessoa, saindo do progressismo animal da lei do mais forte, dos instintos corporais, para dentro do progressismo espiritual da lei do amor, da fraternidade universal.



            Agindo dessa maneira podemos formar uma sociedade estruturada na obediência divina, de preferência dirigida por uma monarquia ciente de sua subordinação à autoridade eclesiástica que representa a vontade de Deus.



            Esse regime monárquico/eclesiástico é muito diferente daquele conhecido como democracia que elege uma república, onde o seu presidente ou primeiro-ministro devem obedecer a vontade da maioria que votou neles, sem saber ou querer conhecer qual o tipo de consciência que depositou aqueles votos.



            No progressismo espiritual as pessoas são comandadas, punidas ou recompensadas pelas decisões do sacerdote e do rei, que por sua vez procuram cumprir a vontade de Deus.



            Os homens servirão a esses desígnios reais pois são os melhores, são divinos. A autoridade, hierarquia, disciplina e obediência serão os fundamentos da ordem social e moral, se assemelhando ao Reino de Deus que um dia será alcançado. Para isso será necessário o constante burilamento dos vícios e defeitos, favorecendo as virtudes de cada cidadão.



            Poderia ser imaginado, e isso aconteceu para destruir a ordem divina, que o cidadão vivia dentro de uma escravidão, onde os súditos obedeciam ao rei/sacerdote pelo medo, com receio do chicote que os conduzia.



            Mas acontece que dentro da organização do progressismo espiritual, as pessoas obedecem a Deus, desde o rei até o mais humilde serviçal. O sofrimento, a humilhação e a justiça decorrente da aplicação da vontade de Deus, é a condição que irá aproximar a pessoa a cada passo evolutivo que ela der no progressismo espiritual para alcançar a vida eterna na sintonia com o Criador.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/04/2025 às 00h01
 
15/04/2025 00h01
ELUCIDÁRIO – 04 CAPÍTULO 1-3 MONTURO, MIASMA VISÍVEL

Vou tentar esclarecer o meu pensamento com uma imagem muito vossa conhecida. Imagine, caro leitor, que em certo local da sua confortável habitação, melhor dizendo, ao fundo da área contígua à sua residência, exista um depósito de matéria em desagregação, um monturo autêntico, que é foco de toda espécie de germes nada agradáveis ao seu conforto. Desse monturo se elevarão frequentemente enxames de moscas e mosquitos que se dirigem de preferência ao ambiente do lar, atraídos pelo odor dos alimentos, aí se instalando confortavelmente. O que daí resulta, não necessito descrever aqui. Sua luta e a de todos os seus torna-se constante, viva, tenaz, para livrar o lar de tão indesejáveis hóspedes. Suas noites em certa época deixam de ser tranquilas em face da invasão desses miasmas visíveis, ansiosos de se alimentarem dos glóbulos sanguíneos dos seres humanos residentes no lar. Você̂ e os demais, já maiores, procuram defender-se enxotando os indesejáveis para fora. Mas, e as crianças? Como dormem um sono mais profundo, tornam-se as vitimas fáceis desses indesejáveis miasmas visíveis, tenham eles a forma que tiverem. Você̂ então, meu caro leitor, chega finalmente à solução única no sentido de se libertar e aos seus desses perigosos miasmas: manda extinguir o foco formado pelo despejo constante de matérias orgânicas em decomposição, e determina que outro seja o caminho a seguir daí em diante. Com tal providência extinguiu-se o foco de miasmas visíveis, passando o seu lar a viver na tranquilidade desejada.



Se nos transportarmos para o plano mental iremos verificar que a origem e o alimento dos miasmas invisíveis reside exclusivamente na inferioridade dos pensamentos irradiados pelos homens e mulheres do plano terreno. Cada pensamento originado do número infinito das inferioridades humanas dá origem também à formação, não de um apenas, mas de numerosos miasmas no plano mental, os quais aí se desenvolvem, crescem e se agigantam, repito, graças ao alimento constante de pensamentos iguais que recebem, e então, formando verdadeiras legiões, descem ao plano físico onde o ambiente os favoreça, e ei-los a perturbarem aqueles que lhes sejam afins, e de maneira tal que nenhum de vós, enquanto no corpo, podereis sequer imaginar .



Há por conseguinte, que tratar cada homem ou mulher de extinguir a parte que puder, dessa espécie de alimento mental irradiado em seus pensamentos diários. Desejo esclarecer-vos a todos, neste momento, que nem sempre são os seres humanos os responsáveis pelos pensamentos de nível inferior que irradiam. Tal categoria e pensamentos decorre muito frequentemente de pensamentos semelhantes captados no ambiente, ou irradiados por outrem sobre os seres humanos em causa, ou deles vítimas, ou mesmo da aproximação de miasmas do plano mental que desceram ao solo terreno. O que devem em tais casos fazer aqueles que se sentirem envolvidos por essa categoria de pensamentos, é jogar sobre eles um jato de luz espiritual, o que se consegue pela irradiação de uma prece dirigida às forças invisíveis do bem, e logo verificarão que os maus pensamentos se desvanecem.



Esta lição é muito importante, no aspecto coletivo, doméstico e social de forma geral. Saber que os pensamentos negativos são fontes de miasmas patológicos, tal qual um monturo de coisas imprestáveis é um atrativo e criadouro de moscas e mosquitos que podem atanazar nossas vidas, em busca de nosso sangue, trazendo doenças. Muita gente nem imagina que sua forma de pensar esteja causando tantos prejuízos em sua vida, trazendo uma fraqueza, desânimo e pessimismo crônico, que nem todos os medicamentos psicoativos conseguem eliminar. Caso tenha uma boa orientação e queira seguir a melhor forma de se curar, é fazer oração regular dirigindo seus pedidos ao Criador para ter forças para resistir as tentações e se livrar do mal.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/04/2025 às 00h01
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