Na revista “A Boa Nova – do mundo de amanhã”, maio-junho 2023, coloca uma série de textos sob a liderança do editor-chefe Scott Ashley, que considero importante reproduzir aqui para nossa reflexão e aprimorar o conhecimento sobre o que acontece em nosso mundo atual.
O mundo está mudando diante de nossos olhos de forma assustadora. O que está por trás dessas coisas bizarras que estamos vendo e o que podemos fazer a respeito disso?
A cena parecia uma aterradora visão do livro de Apocalipse. Uma estrutura de fogo, nitidamente modelada por representações comuns da Torre de Babel, surgiu, e logo, em meio a uma fumaça, foi seguida por uma besta infernal gigante em forma de touro. Um monstro mecânico de olhos avermelhados e brilhantes puxado pelas correntes por dezenas de supostas escravas comandadas por um homem vestido com o que parecia uma armadura militar romana.
Algumas mulheres se aproximavam, de forma submissa, dessa besta brilhante, logo seguidas por “escravas” e dezenas de homens e mulheres, que então se curvavam e se prostravam para “adorar” essa besta. Então, bandeiras de vários países foram trazidas e colocadas diante da besta. Sob holofotes, surgia uma mulher que, simbolicamente, “montava” a besta; e logo alguns que se curvaram diante da besta se aproximaram e entravam na estrutura da Torre de Babel, que ia aumentando de tamanho.
Outras cenas apocalípticas foram reproduzidas nessa apresentação bizarra juntamente com encenações de “sinais e maravilhas” sobrenaturais.
Essa estranha apresentação aconteceu na cerimônia de abertura dos Jogos da Comunidade Britânica em Birmingham, Inglaterra. Um espetáculo assistido por milhões de pessoas que vivem nas setenta e duas nações e territórios participantes.
Sim, a arte pode reproduzir textos literários como os que estão presentes na Bíblia. Afinal, não foram reproduzidos e encenados tantos outros textos relacionados aos profetas e ao próprio Jesus? Acontece que essas representações não ficam apenas restritas ao palco. Elas sinalizam uma postura consciencial para espelhar um comportamento futuro. Aconteceu isso no início do Cristianismo, quando cenas evangélicas eram reproduzidas e motivavam o povo a um relacionamento sintonizado com o Evangelho. Isso construiu sociedades com monarcas obedientes a lei de Deus através dos papas, vimos a construção de instituições de grande valor humano como universidades e hospitais. O mundo se tornou mais fraterno apesar das narrativas tendenciosas que recebemos até hoje, como classificar a idade média como a Era das Trevas e do terror que a Igreja Católica aplicava através da inquisição, da caça às bruxas.
Temos que ir em busca da verdade para descontruir o mal que foi arquitetado ao nosso redor e que hoje pretende assumir a autonomia de nossas ações.
Na revista “A Boa Nova – do mundo de amanhã”, maio-junho 2023, coloca uma série de textos sob a liderança do editor-chefe Scott Ashley, que considero importante reproduzir aqui para nossa reflexão e aprimorar o conhecimento sobre o que acontece em nosso mundo atual. Vejamos o editorial.
O invisível “Deus Desta Era”
Conforme mostrado nos artigos desta edição – e como está evidente nas manchetes dos jornais todos os dias – um grande mal está em ação em nosso mundo. Mas, poucos entendem a origem desse mal e o quanto ele é realmente grande e perigoso.
Enquanto escrevia estas palavras, meu coração estava partido por mais um assassinato em massa em uma escola. Em março, uma mulher de 28 anos, que tinha problemas psíquicos e que estava começando a se identificar como homem, entrou em uma escola em Nashville, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, e matou três crianças e três adultos com armas de fogo antes de ser morta em confronto com a polícia.
Essa é outra triste história de uma cultura e sociedade que se perdeu trágica e horrivelmente.
Talvez não seja surpresa que isso tenha acontecido no mesmo dia em que os resultados de uma pesquisa nacional mostraram a queda no número de estadunidenses que creem que a religião é “muito importante”. Esse índice caiu para 39% apenas nos últimos 25 anos – uma queda impressionante de 23 pontos percentuais. Tal nível de mudança nessa taxa não tem precedentes.
A verdade é que estamos testemunhando coisas que desafiam nossa compreensão. A única maneira de começar a entender plenamente isso é reconhecendo que estamos lidando com uma realidade diferente – uma realidade espiritual. E a única fonte de informação verdadeira e precisa sobre essa realidade espiritual é a do verdadeiro Deus – Sua Palavra, a Bíblia Sagrada. Ela contém informações que não encontraríamos em nenhum outro lugar.
A palavra de Deus revela a origem do mal que prevalece em nosso mundo. Esse mal se originou de um ser espiritual poderoso – uma espécie de superanjo – que antes servia a Deus, mas que se rebelou e agora O odeia e também a tudo o que Ele representa. A Bíblia se refere a esse ser como Satanás, o diabo, palavras que significam “inimigo” ou “adversário” e “caluniador”. O apóstolo Pedro o chama de “seu grande inimigo, o diabo”. A Bíblia revela que esses termos descrevem perfeitamente sua natureza e atitude.
Jesus Cristo se referiu a esse ser como um “homicida desde o princípio” e “pai da mentira”. Se você acredita que Jesus é real, também precisa acreditar que Satanás é real porque Jesus mesmo confirmou várias vezes a existência dele!
A Bíblia mostra claramente que nossas culturas e sociedades sofrem grande influência de Satanás. O apóstolo João disse que “o mundo todo está sob o poder do Maligno”. Toda a civilização humana foi seduzida pelas mentiras e enganos insidiosos desse ser maléfico. E o trágico resultado disso foram milhares de anos de miséria e sofrimento.
O engano de Satanás está tão difundido que a Bíblia o chama de “deus deste século”. Na redação grega original dessa passagem, o apóstolo Paulo o identifica como theos – o deus ou aquele que é adorado – deste aeon, desta era, ou seja, deste período da história da humanidade. E Jesus chamou Satanás de “príncipe deste mundo”.
Observe o que isso revela sobre a influência de Satanás – que a maior parte da humanidade segue e adora, inconscientemente, o diabo como seu deus. A maioria das pessoas acredita que grande parte da humanidade adora o Deus da Bíblia. Mas, Deus mesmo nos diz claramente que isso não é verdade, e que a humanidade como um todo segue os passos de um deus diferente – um deus mentiroso e enganador!
Essa é a surpreendente verdade revelada na palavra de Deus, um fato que podemos ignorar por nossa conta e risco! E parte dessa adoração está cada vez mais explícita, como mostra o primeiro artigo desta edição. Outras são muito mais sutis, como mostrado no próximo artigo.
E a compreensão dessas preocupantes verdades pode explicar o que há de tão terrivelmente errado com nosso mundo. Paulo explicou que, por causa do domínio invisível de Satanás sobre a humanidade, a maioria das pessoas não consegue entender ou aceitar a verdade da Bíblia. Elas não entendem ou não acreditam no fascinante Evangelho – a maravilhosa Boa Nova – do plano de Deus para a humanidade. Como disse Paulo: “O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do Evangelho da glória de Cristo...”.
Entretanto, os verdadeiros seguidores de Deus jamais ficam sem esperança, “pois o Espírito que está em vocês é maior que o espírito que está no mundo” (1 João 4:4, Nova Versão Transformadora). E Deus nos dá a ajuda e o conhecimento que precisamos para resistir a todas as artimanhas de Satanás. Ademais, Ele nos diz: “Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês” e “aproximem-se de Deus, e Ele se aproximará de vocês!” (Tiago 4:7-8, NVI).
Proteja-se conhecendo seu inimigo, revelado nesta edição, e enfrente-o com a ajuda de Deus. Nada pode ser mais importante em nossa vida!
Este é um conhecimento que devemos repassar para os nossos irmãos de bom coração que estejam hipnotizados pela mentira dos maus, dos seguidores de Satanás.
Vejamos um pequeno trecho de um texto que circula nas redes sociais e que aborda um assunto do qual fomos alijados de forma criminosa, violenta, covarde... a Monarquia.
Diferença entre República x Monarquia Parlamentarista
A maior despesa foi com hospedagem (R$ 27,8 milhões), seguida de gastos com veículos (R$ 17,9 milhões); aluguéis de salas de apoio, materiais de escritório e apoio à imprensa, cerimoniais, bufês, coffee-breaks, coquetéis e equipamentos de apoio (R$ 7,6 milhões); passagens aéreas e diárias dos civis (R$ 6 milhões) e militares nas comitivas (R$ 5,3 milhões); e intérpretes (R$ 1,4 milhão). Já os gastos com voos pagos pela Força Aérea são mantidos sob sigilo.
Isso é muito diferente do modo de agir do Imperador Dom Pedro II que, em 1871, quando viajou pela primeira vez ao exterior, com a Imperatriz Dona Thereza Christina, recusou a verba extra de 4 mil contos de réis oferecida pela Assembleia Geral do Império, dizendo: “Respeito a intenção de todos, mas respeitem também o desinteresse com que tenho servido à Nação”. O Soberano agiu da mesma forma nas duas outras viagens do Casal Imperial ao exterior, em 1876 e 1887.
Hoje, as Monarquia continuam mais baratas que a República. Em 2014, as Monarquias Sueca e Belga custaram 0,77 dólares a cada contribuinte de seus países; a Espanhola, 0,74; a Japonesa, 0,41; e a Holandesa, 0,32. Por outro lado, em 2015, a imprensa brasileira noticiou que a então Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, custou R$ 390,3 milhões ao Brasil, quase o dobro do que a Rainha Isabel II do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte custou ao seu país, R$ 196,3 milhões.
Essas informações mostram como se comportam os homens que assumem o poder no Estado brasileiro. De um lado, o monarca, com todo o cuidado em não dilapidar os recursos públicos, mesmo que autorizados por outro poder que considera legal o patrocínio de suas viagens ao exterior.
Por outro lado, um presidente eleito ou não pelo povo, que alcança o poder por artimanhas políticas, geradas por falsas narrativas, ou pretensa democracia. Esse gestor não tem o menor escrúpulo de lançar mão dos recursos públicos e patrocinar sua viagem junto com diversos assessores, dispensáveis, diversas vezes, uma espécie de recompensa turística a quem colabora com a teia burocrática que viabiliza ao arrepio da lei, da moral e da ética, o que constitui um roubo mascarado de legalidade ao fruto do esforço deixado por cada cidadão nos cofres da nação.
Como não poderia ser odiado tal pessoa? Pessoa que se coloca no poder por meios que a maioria da nação considera fraudulenta? Pessoa que a mente livre de um cidadão honesto considera como um criminoso que merecia estar na cadeia de onde foi retirado por seus asseclas e que foram colocados por ele em postos de comando?
Sim, sentimos falta da Monarquia, de pessoas que foram educadas para servir à nação e não aos seus próprios interesses. Sentimos que a República é uma estratégia dos interesses egoístas em busca de caminhos que possam sugar o sangue, suor e lágrimas de uma nação desprotegida.
Boa noite, tia Neves. Acabei de lhe deixar no hospital, conversamos sobre sua vida, sobre a sua passagem para o mundo espiritual, que se aproxima. Você pouco interagiu comigo, mas me entendia e conseguiu dizer palavras que eu também conseguia entender. Falou que sua fé não havia se acabado e eu concordei, que tudo que acontecesse, que fosse até contrário à nossa vontade, mas receberíamos com respeito, pois era a vontade do Pai e que certamente este era o melhor caminho, pois Ele é pura bondade e sabedoria.
Agora, tia Neves, estou conversando com a senhora, mas não sei se está me ouvindo, se está entendendo onde está agora. Sei que deixou de sentir dor, que a sua doença ficou aqui no corpo físico, mas sua alma imortal está junto com o Pai, na sintonia dos bens que construísses aqui e levaste consigo.
Seus parentes estão chorando a sua partida, lamentam a sua perda, mas eu não tenho esses sentimentos. Estou satisfeito, pois fizemos todo o possível para a senhora permanecer mais algum tempo conosco, mas sei da sabedoria e bondade do Pai e que Ele fez o melhor para a sua vida. Pois não era a cura do seu corpo que tanto pedíamos e fazíamos aqui? Pois isso o Pai concedeu, retirando você do corpo doentio e lhe trazendo para perto dEle.
Tenho essa convicção, pois sei da história de muita gente que sofreu algum tipo de morte, por acidente ou doença, foi declarado clinicamente morto, e por algum motivo voltou à vida. Essa pessoa relatava tudo o que aconteceu ao seu redor quando ela estava oficialmente morta. Mais ainda, dizia que não queria voltar, pois a sensação de paz e de harmonia com a vida, ao lado de pessoas amigas ou parentes que vinham lhe cumprimentar, lhe deixavam totalmente decididas a ficar ali. Depois de muita conversa e convencimento, dizendo da importância do seu retorno ao mundo material, é que ela voltou a ocupar o corpo que já estava declarado morto.
Por esse motivo, tia Neves, sei que você está muito melhor aí perto do Pai do que aqui perto de nós. Então, por que eu ficaria triste ou revoltado com Deus porque Ele decidiu levar você para perto dEle?
Mas confesso, tia Neves, senti uma certa frustração, ao perceber que tudo eu fazia para a sua recuperação e que você tudo seguia com fé e confiança que o Pai iria sarar o seu corpo físico. A cura do corpo físico não aconteceu, e eu sei que Jesus quando estava entre nós promoveu tantas curas, de pessoas que simplesmente tinham fé em Seu poder. E agora, sabemos que o Mestre deixou o plano físico, mas ensinou que estaria sempre perto de nós, quando assim nós quiséssemos. E isso nós fizemos. Nos reunimos e oramos em Seu nome, pedindo que a cura ocorresse. Tanto eu como você, tia Neves, tínhamos fé e confiança que a cura poderia ocorrer. E não ocorreu...
Orgulho e vaidade, é a base da minha frustração? Eu queria mostrar para todos que a minha fé é tão grande que atraia a vontade de Deus para fazer a minha vontade? Mesmo sabendo que a pessoa está melhor ao lado do Pai do que ao meu lado?
Sim, não posso alimentar esse sentimento de frustração por meus pedidos ao Pai não terem sido atendidos da forma que eu queria. E talvez o Pai tenha procedido assim por outro motivo, além de lhe deixar, tia Neves, numa posição mais confortável. Talvez o Pai tenha aproveitado a oportunidade para quebrar um pouco da minha arrogância, de ter operado ou contribuído para um milagre acontecer.
Sim, tia Neves, lhe agradeço a disposição de ter vindo para Natal e servir de instrumento ao Pai para me dar essa importante lição de humildade. E quando puder falar conosco, diga como foi seu encontro com os parentes e amigos.
Fica com Deus, pois logo estaremos chegando por aí.
Paz e Luz!
Conheci tia Neves no ano passado, numa viagem que fiz ao Rio de Janeiro. Ela estava com um câncer abdominal, com dificuldades de seguir no tratamento. Fiz a proposta dela vir para Natal, pois eu podia facilitar o seu tratamento no Hospital Universitário Onofre Lopes.
Ela aceitou a proposta e ficou instalada na casa de uma irmã, na Cidade da Esperança. Conforme previmos, foi acolhida no Hospital Universitário e começou o seu tratamento, inclusive com internação e todos os procedimentos indicados para a sua situação patológica.
Indiquei para ela diversos tratamentos de base espiritual. fitoterápico, óleos essenciais, além da tradicional medicina. Ela seguia direitinho todas as indicações com muita fé. Quando eu tinha oportunidade ia até sua casa, conversávamos, e fazíamos orações pedindo a cura ao Pai.
Como a minha espiritualidade é muito forte, me sinto seguindo a vontade do Pai e os ensinamentos do mestre Jesus, procurava em minhas orações incluir o pedido de cura para ela. Nas minhas atividades físicas, onde eu ficava cerca de duas horas exercendo muito esforço, no final do exercício procurava fazer um acordo com o Pai, no sentido dEle fazer a cura dela e eu fazer o testemunho do que aconteceu nas diversas igrejas que acolhesse tal ocorrência.
Por mais que eu me esforçasse e soubesse que Jesus sempre está próximo de quem deseja fazer a vontade do Pai, eu esperava ser atendido na realização de tal cura. Eu procura evitar que esse milagre não fosse para mim motivo de orgulho ou vaidade.
O tempo passava e a doença avançava apesar de qualquer forma de tratamento, tradicional ou complementar, qualquer tipo de oração ou compromisso com Deus.
Finalmente, hoje à noite, após as aulas que ministrei no Hospital Universitário, eu subi até a enfermaria onde ela estava internada. Bastante debilitada, apenas com um fio de consciência que fez contato comigo. Voz débil, mas demonstrava ouvir o que eu falava. Disse que continuava com a fé em Deus e eu dizia que fizemos tudo que era possível, mas teríamos que seguir a vontade de Deus e não a nossa. Ela abria com esforço os olhos mortiços e eu pressentia que sua vida se esvaia em definitivo, que estava chegando a hora de sua passagem para o mundo espiritual.
Fiquei um tempo acariciando a sua cabeça e face, pegando na sua mão e reforçando que tudo que acontecesse não deveria abalar a nossa fé, pois Deus é o criador e senhor da vida, e com sua imensa sabedoria conduz a nossa vida pelos melhores caminhos, quando nós não temos mais condições de decidir.
Deixei-a no hospital e vim para casa, e ao chegar recebi a notícia do seu falecimento. Imaginei que aquele foi o último contato que Tia Neves teve com alguém ao seu lado, e apesar da tristeza por sua partida de perto de nós, fiquei orgulhoso por ela ter esperado para falar comigo antes de partir.