Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
04/12/2024 00h01
MOVIMENTO ORGANIZADO DA IDEOLOGIA CRISTÃ

    Assim é a fé. Nós damos o passo para alcançar o degrau que o Pai coloca para nós subirmos. A cada momento isso acontece. Como somos filhos ainda muito carentes, ignorantes de muita coisa importante da vida, o Pai nos observa constantemente e ver os passos que queremos dar, em qual direção queremos ir.
     Ele observou que temos vocação política, criamos o Projeto Foco de Luz, a Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) e a Cooperativa Comunitária.  Procura nos colocar em situação que possamos desenvolver nossos talentos dentro da dimensão política que abrange todos os interesses da vida coletiva
    A política bem desenvolvida, obedecendo aos critérios éticos, se torna a prática de elaborar um conjunto de medidas e diretrizes para atingir as metas específicas no atendimento às necessidades da sociedade como um todo. Com base na fraternidade, na justiça, na honestidade, será formulado um conjunto de projetos com objetivos claros, alocação de recursos, implementação dos talentos humanos para alcançar os resultados da melhor harmonização comunitária, na construção da sociedade, do Reino de Deus anunciado pelo Mestre Jesus.
    Observamos que as lições que o Cristo trouxe para nós estão bem conhecidas pela maioria das pessoas. No entanto, poucas pessoas reconhecem a sua importância prática e a necessidade de coloca-las na prática. Isso pode ser feito por ações políticas, mas geralmente envolve o poder e a prática de gerenciar recursos públicos. Nesse momento os instintos animais que todos possuímos, surgem na mente e vem o desejo de desviar parte desses recursos para nossos próprios interesses, prejudicando as pessoas que acreditaram nos nossos propósitos, em nossa honestidade.
    Este é o grande desafio que temos de vencer. Proteger a verdadeira ideologia cristã no coração, na mente e no comportamento de cada irmão que pretende seguir com obediência à vontade do Pai. 
    Neste dia estamos recebendo como visita em nossa reunião do Concelho Consultivo da AMA-PM, um irmão da área militar que está desempenhando um trabalho político sintonizado com a vontade do Pai. 
    Veremos com ele a possibilidade de unir nossos talentos para incrementar com mais penetração na comunidade, no bairro, cidade e nação, a ideologia cristã. Acreditamos que o seu talento militar venha ressuscitar o trabalho dos antigos Templários que se transformaram na Ordem de Cristo em Portugal e que vieram evangelizar o Brasil com suas caravelas identificadas com a cruz de Malta e cheias de padres jesuítas sob o comando do mestre da Ordem, Pedro Álvares Cabral.  
    Esses Templários/Ordem de Cristo, tinham por objetivo proteger os cristãos dos diversos inimigos que tinham ao redor, de forma que a sociedade cristã pudesse se desenvolver de forma ética e fraterna, com todos os talentos sendo colocados ao serviço da vontade de Deus.
UFRN/HUOL/CCS/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Conselho Consultivo em 02-11-24

Publicado por Sióstio de Lapa
em 04/12/2024 às 00h01
 
03/12/2024 00h01
FILHOS DO ESTUPRO

            Imagino que o filho do estupro não sabe quem é o pai, e talvez nem o queira conhecer, talvez tenha absorvido a raiva que sua mãe gerou pela violência do que aconteceu na sua origem. Mas ele sabe que tem um pai biológico.



            Agora, quanto a nossa paternidade espiritual? Sabemos que tudo que existe tem uma causa, um criador. Portanto, nós, seres humanos, também temos um Pai comum.



            Com essa compreensão, iremos procurar descobrir quem é esse Pai espiritual que nos deixa enquanto humanidade, irmanados nesta Terra.



            Observamos no desenvolvimento das diversas sociedades humanas, desde as mais antigas, aquelas até dentro da idade da pedra, essa busca pelo divino.



            De acordo com os estudos e graus de civilização, existem diversos deuses para diversas culturas. Mesmo que esses deuses não coincidam uns com os outros, mas o sentido é o mesmo: encontrar um Pai universal, com nomes como Krsna, Buda, Alá, Jeová, Deus, etc.



            Somos todos filhos do mesmo Pai a procura do nome para darmos a Ele e a forma de reverencia-Lo, obedece-Lo.



            Mas tem pessoas que não acreditam em Deus, no Criador de tudo, não importa o nome que dermos a Ele. Como poderíamos entender essas pessoas? Filhos sem Pai? É possível?



            Não, não é possível entender que um filho seja gerado sem pai, quer seja biológico, quer seja transcendental.



            Já vimos que alguns filhos de estupro não querem nem saber dos seus pais biológicos, absorveram o trauma psicológico e físico da mãe e o preconceito da cultura ao redor. Não são esses filhos que não querem saber do Pai espiritual parecidos com esses filhos do estupro?



            Não está aqui a intenção de causar qualquer tipo de abuso a essas pessoas, mas sim de procurar ajudar. Essas pessoas não estão em situação de deficiência comparados com nós que nos consideramos filhos de Deus? Eles se consideram órfãos dessa paternidade. A orfandade é um conceito que implica necessidade para o órfão, na educação, na subsistência... não é assim?



            Qual a causa do órfão da divindade que parece ser mais grave do que o órfão biológico? Porque este se considera órfão, mas sabe que tem um pai, vivo ou morto. E aquele nem se considera órfão, pois imagina que nunca teve um Pai espiritual. Este não se torna uma pessoa mais necessitada?


Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/12/2024 às 00h01
 
02/12/2024 00h01
O FILHO DA CONSONÂNCIA (conto)

            Frederico Reis desde jovem se mostrava sensível aos ensinamentos que recebia e considerava corretos, dentro da verdade e da justiça. Quando adolescente, tinha sonhos ancorados nas diversas revistas em quadrinhos que gostava de ler. Sempre brincava de mocinho e bandidos com suas tampas de garrafas, onde procurava fazer com que o bem sempre ganhasse e ficava contrariado quando as tampas do mal conseguiam ganhar.



Imaginava que iria encontrar a mulher ideal, com ela casaria, teria filhos e viveriam felizes para sempre.



            Quando começou a refletir sobre os ensinamentos que recebia da Bíblia, sobre a paternidade universal de um Deus único e que deveria fazer a Sua vontade, como qualquer filho obediente faz com o pai biológico, viu que teria de modificar a sua própria narrativa de vida para que sua crença não se tornasse dissonante com a realidade de vida que passou a considerar como correta.



            Assim, depois de muita luta interna, trocou a forma de amar com exclusividade desde que oficializou o casamento com sua primeira esposa, e passou a amar de forma a incluir qualquer pessoa que o Pai colocasse em seu caminho. Da mesma forma, obedecendo ao sentimento de justiça, deu o mesmo direito a sua esposa, mesmo que isso tivesse causado forte resistência dos seus preconceitos machistas.



            Devido a essa nova forma de pensar o seu relacionamento conjugal se tornou instável, mesmo a sua esposa tendo aceito suas novas condições e ter praticado o que ele fazia, de se relacionar intimamente com outras pessoas, indo até a paixão e ao ato sexual, se fosse conveniente.



Mas, chegou num ponto crucial onde o conhecimento da sua esposa, das suas namoradas, que ele não omitia nem mentia, fez com que ela perdesse a paciência e a tolerância e o expulsasse de forma violenta de sua casa.



            Pacífico como sempre foi, Frederico saiu de casa sem levar nada, apenas suas roupas, alguns livros e o carro com o qual se locomovia. Passou a conviver com outras mulheres, sempre informando em primeiro lugar como era o seu comportamento, no que acreditava e no que fazia para cumprir a vontade do Pai e pertencer a família universal dentro do Reino divino instalado no seu coração. Apesar de sempre expulso quando essas mulheres percebiam que não podiam modificar a sua forma de pensar, Frederico nunca recusou a convivência com mais uma mulher que quisesse tentar essa forma diferente de relacionamento.



            Foi assim que, convivendo em união estável com mais uma mulher, teve contato com outra mulher bem mais jovem, e dentro dos seus critérios de vida teve o relacionamento sexual. Essa mulher engravidou, mas confessou que tivera um relacionamento anterior com um homem casado. Portanto, não tinha certeza de quem seria o filho.



            Frederico conversou com ela e deu segurança de que o filho que iria nascer teria um pai. Ele providenciaria o teste de DNA para saber se o filho era dele, e ele assumiria a paternidade com todos os deveres legais e emocionais. Caso o filho não fosse dele, a mãe informaria ao verdadeiro pai. Se ele assumisse a paternidade, mesmo com toda a dificuldade por ser uma pessoa casada, Frederico seria o padrinho e também manteria uma ajuda. Se por algum motivo o verdadeiro pai não pudesse ou não quisesse assumir a paternidade, Frederico então assumiria a paternidade com todos os direitos e deveres do pai biológico. Continuaria a se relacionar com a mãe de forma fraterna, com amizade íntima, se fosse do desejo e interesse de ambos.



            O filho nascido nesse contexto, teria a informação verdadeira de sua condição de vida, a medida que fosse tendo capacidade de refletir sobre o acontecido com a sua geração biológica. Frederico passou a ter uma relação de amante com a mãe, mas sempre com o fundo sentimental do amor, colaborando para a sua evolução espiritual e profissional. Sabendo que devido a diferença de idade, a mãe poderia ser sua filha ou neta, Frederico sempre a deixava ciente dessa condição e que ela tinha sua completa liberdade de se relacionar com outras pessoas, sem nenhum preconceito e que procurasse cumprir a principal lei de Deus, como ele fazia.



            Foi dentro dessas condições que a mãe encontrou uma pessoa da sua idade, de boa índole, se apaixonaram, e ela informou tudo que aconteceu e estava acontecendo na sua vida. A pessoa compreendeu e resolveram casar dentro do contexto cultural em que viviam, da fidelidade conjugal, do amor exclusivo.



            Resolveram fazer uma reunião com os principais envolvidos em suas vidas para esclarecer de forma transparente, honesta e justa os relacionamentos que deveriam prevalecer entre eles. Se reuniram o casal recém-casado, Frederico e o pai biológico. Ficou bem claro a natureza de fidelidade do casamento da mãe, que ela não teria mais intimidades sexuais com ninguém, obedecendo a fidelidade conjugal com o marido. O marido, por sua vez, teria a confiança no pai biológico e no pai oficial do seu enteado, e ambos teriam contato com o filho quando fosse conveniente para todos. E ambos garantiram que não teriam qualquer comportamento de indução à intimidade sexual, mesmo que esse desejo surgisse de forma automática em suas mentes, e que o atual marido, como todos os presentes seriam considerados como irmãos, e que estariam todos conscientes da presença do Pai em suas vidas.



            Frederico terminou a reunião argumentando que estava muito contente e orgulhoso do pensamento, sentimento e comportamento que todos demonstraram nessa reunião, pois cada um com suas dificuldades pessoais e preconceitos culturais, estavam construindo uma célula da família universal, sendo aquele filho gerado, adotado e aceito com todo amor possível de todos, o vetor dessa realização.



            Todos concordaram que esse filho poderia ser considerado o filho da consonância com o Reino de Deus.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 02/12/2024 às 00h01
 
01/12/2024 00h01
ORAÇÃO DEZEMBRO 2024

            Pai, para Ti volto a minha face, para Ti dirijo os meus olhos. Vou aproveitar a oração feita por Sara e registrada no Livro de Tobias, como inspiração para o que vou Te falar hoje, Pai, entendendo que é esta a Tua vontade quando deixou chegar às minhas mãos esse texto, neste momento, que tanta necessidade tenho de obter sabedoria.



            Peço, Pai, que me livre do laço malicioso das trevas que podem chegar perto de mim travestidas com as Tuas graças. Deixa-me aqui na Terra para que eu procure fazer dentro de minhas capacitações adquiridas ou ganhas de Ti, sempre a Tua vontade e não a minha, a não ser para preservar o corpo que serve como meu instrumento.



            Tu sabes Pai, que nunca tive intenção em usar nenhuma mulher como objeto de prazer sexual. Mas Tu vistes como fui criticado na viagem que fiz a Areia Branca para sepultar o corpo da minha tia. Fui criticado pela minha primeira esposa que jogou sobre mim toda carga de maldade que faço com as mulheres, por me comportar conforme entendo que seja a Tua vontade. Tu sabes Pai, o quanto peço sabedoria para não cometer injustiças, trazendo prazer ao meu corpo e imaginando que seja a Tua vontade. Mas não consigo ter outra compreensão, de que outra é a Tua vontade, pois entendendo cumprir a lei máxima de amor incondicional e amar ao próximo como a mim mesmo, não vejo onde eu esteja errado, trocando o amor exclusivo para determinada pessoa pelo o amor inclusivo para qualquer pessoa, sem nenhuma barreira cultural, preconceituosa, e que possa incluir o próprio ato sexual, com todo seu potencial de gerar novas vidas, desde que todos os envolvidos estejam dentro da aura do Teu Reino. Compreendi hoje que não posso contrair matrimônio com quem quer que seja, pois está implícito nesse contrato a fidelidade conjugal a qual entendo que não permite de forma ampla a construção do Teu Reino. Mesmo que a pessoa declare que aceite a minha forma de pensar como dela. O máximo que posso fazer é admitir a união estável com essa pessoa que diz estar de acordo comigo, e mesmo assim devo ficar atento a quebra desse compromisso e trazer instabilidade para o relacionamento. Por esse motivo, quando percebem que não mudo a minha forma de me comportar e que isso traz sofrimentos para elas, levantam as críticas pesadas que ouvi durante a viagem para Areia Branca. Mas, como elas podem querer que eu mude a minha forma de pensar e de agir, entendendo que esta é a Tua vontade, por outra forma de pensar e agir que é a vontade delas? E se elas já sabiam de minhas intenções e comportamento antes de se tornarem íntimas comigo, porque aceitaram isso, sabendo que eu dizia que era um aspecto imutável do meu comportamento, pois estava ancorado, Pai, na Tua vontade? Somente um argumento forte o suficiente para mostrar que a Tua vontade é outra, é o que faria eu mudar de opinião, recuar nos meus passos, pedir perdão à minha primeira esposa e pedir que ela me acolhesse se ainda fosse possível.



            Eu chego a me comunicar com os que folgam, mas sempre atento em encontrar uma oportunidade de mostrar o Caminho da Verdade aos meus irmãos, como uma caridade que posso fazer a eles que se encontram perdidos sem saber. Mas nunca fiz comércio com aqueles que tratam com iniquidades as coisas públicas ou privadas.



            Estou me sentindo cada vez mais sobrecarregado com as cargas de responsabilidade que chegam até mim e que estou absorvendo entendendo que é a Tua vontade que está fazendo com que tudo isso aconteça. Peço apenas Pai, o que sempre estou a pedir: inteligência rápida, sabedoria e coragem para colocar em prática os encaminhamentos da consciência, onde está a Tua lei.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 01/12/2024 às 00h01
 
30/11/2024 00h01
AMOR E AMIZADE

            Esse texto sobre a amizade que fiz no diário de ontem ficou ainda reverberando sobre o racional da minha narrativa de vida. Eu ainda não tinha cogitado de uma amizade ser finda por causa de um partido político. Talvez eu estivesse a colocando num nível do amor. Então resolvi voltar ao tema para que minha narrativa que ficou estremecida volte a se harmonizar com o sentido mais coerente que devo aceitar como correto.



            A Revista Logosofia, online, em uma coletânea, exprime o seguinte conceito sobre a amizade: “A amizade, tal como é no fundo e em sua singeleza, equivale ao afeto que, nascendo no coração dos seres humanos, emancipa-se de toda mesquinhez e interesse, enaltecendo e enobrecendo o pensamento e o sentimento dos homens.”



            Quanto ao amor, peguei uma das inúmeras definições, fiz algumas adaptações e apresento para o confronto: “O amor genuíno, puro, emerge da base fundamental do amor a si mesmo, de característica indissolúvel. Ele se manifesta através de uma conexão profunda e respeitosa entre os parceiros, em quaisquer condições de relacionamentos que eles se encontrem, como amizade, conjugal, profissional, etc. Envolve aceitação mútua, apoio incondicional e um desejo sincero de ver o outro crescer e prosperar”.



            Observo de imediato que o amor está numa posição conceitual hierárquica superior em comparação com a amizade. Verifico que isto está de acordo com o que Cristo ensinou, de “amar ao próximo como a si mesmo”.



            Voltemos ao contexto da amizade dentro de ideologias diferentes, considerando o Partido Político como gatilho para destruição desse sentimento. Vamos corrigir o primeiro ponto, que não é o Partido Político que está sendo a causa da destruição da amizade, e sim a ideologia que esse Partido defende.



            Tenho exemplo de várias pessoas que pertencem a partidos políticos diferentes e orbitam em meus relacionamentos com a característica de amigos. Essas pessoas se comportam dentro da ideologia que considero correta.



            Mas não é tão simples assim, tenho pessoas que estão dentro da ideologia oposta à minha e que o sentimento da amizade é tão forte que parece ter resistido à destruição. Como isso se explica? Essa pessoa atua dentro dos seus relacionamentos com o mesmo comportamento ético, fraterno, espiritual que sintoniza com os meus. A amizade então se instala com força. Mas porque a pessoa defende uma ideologia contrária a minha, que é contra aos comportamentos que exibimos nos relacionamentos? Não existe uma incoerência, uma contradição, uma dissonância cognitiva?



            Se o meu comportamento está de acordo com a minha ideologia, a minha crença que move meu comportamento está sintonizada com a realidade ideológica que imagino como correta. Estou dentro da consonância cognitiva.



Se o meu comportamento não está de acordo com a minha ideologia, a minha crença que move meu comportamento não está sintonizada com a realidade ideológica que imagino como correta. Estou dentro da dissonância cognitiva.



Talvez este seja o motivo da amizade não ter sido destruída pela ideologia, pois o meu racional considera como atenuante que o meu amigo esteja vivendo uma dissonância cognitiva, e como ele tem bons princípios chegará o dia dele corrigir o que está dissonante na sua forma de viver.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/11/2024 às 00h01
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