A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a décima parte do episódio 1, “Origem do mal”.
1918
A Primeira Guerra Mundial terminou em caos político e ideias revolucionárias despertando na Alemanha e na Europa Oriental.
A Revolução Bolchevique na Rússia gerou uma ideia errônea, mas muito difundida na época, de que havia uma ligação entre o comunismo, ou bolchevismo, como se dizia na época, e os judeus. E isso ocorreu na Alemanha também. A ideia de que políticos democráticos eram judeus e comunistas.
O início da República de Weimar foi permeado de violência (Tiffany N. Florvil, Professor, University of New México).
Havia uma atmosfera de guerra civil. Era um celeiro de polarização política extrema. Houve várias tentativas da esquerda de impor regimes comunistas ou socialistas, e militares veteranos de direita se uniram para resistir ao que viam como uma ameaça da esquerda (Christian Goeschel, Author, Mussolini and Hitler).
Em Munique, o exército tentava acompanhar as mudanças políticas que ocorriam na cidade. A liderança do exército estava muito interessada no que ocorria dentro dos partidos mais extremistas da direita, e então usava Hitler e outras figuras relativamente pequenas para obter informações sobre o escopo e a capacidade da direita alemã.
Hitler comecou a ser usado como uma espécie de espião político, para observar as discussões de vários grupos políticos e relatar ao comando do exército o que acontecia nelas. Numa dessas ocasiões, Hitler foi a uma reunião de um partido mais obscuro, chamado Partido Alemão dos Trabalhadores. Ele ia apenas assistir e anotar os eventos para depois relatá-los. Porém, na reunião, um dos membros argumentou que a Baviera devia se separar da Alemanha, e, para Hitler, aquilo era uma traição à pátria. Hitler se levantou e comecou a esbravejar furioso contra o homem. E as principais figuras do pequeno Partido ficaram bem impressionadas com o discurso de Hitler. Um dos líderes, um homem chamado Anton Drexler, elogiou a útil oratória de Hitler.
O presidente do Partido Alemão dos Trabalhadores abordou Hitler e depois o convidou a se afiliar.
Vejamos com esses fatos como funciona a mecânica do destino, que pode levar o mundo para um lado ou outro, das sombras ou das luzes, da paz ou da guerra, da honestidade ou desonestidade. Deus está no comando de tudo, fez os seres divinos e humanos, todos com livre arbítrio para se comportarem como Ele mesmo se comporta, com sabedoria e autodeterminação, ficando ao seu lado e obedecendo suas leis não por imposição, mas por considerarem serem as mais sábias e determinantes para a vida saudável. Mas se por algum motivo algum desses seres, divinos ou humanos, resolvem agir fora dessas quatro linhas determinadas pelo Divino, então sofrerá as consequências de suas falhas racionais.
Hitler adquiriu no processo de crescimento algumas falhas que podemos avaliar de acordo com sua forma de educação paterna e suas frustrações em não poder alcançar aquilo com o qual sonhava: ter sucesso no campo artístico. Essas frustrações e traumas em sua cabeça já lhe deixava incapacitado de desenvolver algum potencial Artísitico, como o de pintar pessoas. Esse impedimento isolado dentro do seu psiquismo não era fator de impedimento de seus outros talentos. Tanto é verdade que quando ele teve oportunidade de mostrar o talento da oratória revestida do potencial emocional que ele acumulava dentro de si, chamou a atenção do entorno que o captou para outras funções mais adequadas ao seu talento. Infelizmente, esse talento já estava contaminado com as sementes do mal.
A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a nona parte do episódio 1, “Origem do mal”.
NUREMBERG TRIAL – 20 de novembro de 1945.
O que torna este inquérito tão importante? O fato de que os réus representam influências sinistras que ainda vão pairar sobre o mundo por muito tempo depois da morte deles. Vamos mostrar como eles são o símbolo vivo do ódio racial, do terrorismo e da violência, e da arrogância e crueldade do poder. São os símbolos... (Robert H. Jackson, Chief Prosecutor, United States – Original Nuremberg trial audio).
Senti arrepios quando Jackson usou o poder da linguagem para argumentar com maestria, durante horas, contra as barbáries nazistas. Para mim, mais importante do que a própria audiência foi o fato de a promotoria ter divulgado centenas de documentos secretos obtidos pelos aliados antes que os alemães pudessem destruí-los. Os réus nazistas seriam condenados pelas próprias palavras, pelos próprios registros, pelos próprios atos abomináveis (From End of Berlin Diary by William L. Shirer)
VINTE E UM RÉUS NAZISTAS COMPARECERAM AO TRIBUNAL E FORAM INDICIADOS POR QUATRO ACUSAÇÕES DISTINTAS
Para a promotoria, as quatro acusações eram interligadas. A primeira acusação, de conspiração, era a cola que ligava todas as outras. Crimes contra a paz. A promotoria queria argumentar que é ilegal, pela lei internacional, atacar países vizinhos sem provocação. Crimes de guerra. Não se pode matar civis. Não se pode matar prisioneiros feridos. Não se pode atacar hospitais, esse tipo de coisa. Havia a acusação de crimes contra a humanidade. Assim como os crimes contra a paz, esse conceito foi criado em Nuremberg. A ideia por trás dele era criar uma lei internacional que proibisse o assassinato em massa dos seus próprios cidadãos. Jackson disse que todos esses crimes derivam da própria guerra. Sem guerra, não existem atrocidades. E, se pudessem usar a lei para prevenir guerras futuras, eles poderiam impedir que esses horrores acontecessem novamente (Devin Pendas, Professor, Boston College).
Num ponto Jackson se mostrou errado, apesar de toda sua maestria com a linguagem, faltou o dom de melhor profetizar. Quando ele disse que todos os crimes que estavam ali elencados derivam da própria guerra, ele centrou mais nos resultados dos que nas causas. Tudo isso aconteceu porque um grupo de pessoas usando de violência, mentiras e falsas narrativas conseguiu alcançar o poder e a partir daí ficou bem mais fácil continuar fazendo o que antes já fazia, até chegar ao ponto que Jackson identificou como criminoso: a guerra. Mas para evitar essa guerra sangrenta e generalizada bastava que em algum ponto de sua escalada a sociedade civil tivesse abortada a gestação desse terrível ovo da serpente que geraria a guerra como um dos seus produtos.
Vejamos aqui na América do Sul, a Venezuela num processo mais avançado e o Brasil correndo celeremente para alcançar o protagonismo dessa farra gerencial demoníaca que escraviza os povos e mata quem se opõe, com qualquer tipo de arma, faca, fuzil ou cadeirada. Isso sem falar das armas provenientes de mentiras e falsas narrativas com o objetivo de assassinato de reputações. O povo, na maioria, parece não perceber as acoes desses criminosos de colarinho branco, que continuam a surrupiar nosso dinheiro para gastar em campanhas políticas e comprar os votos necessários para se manter no poder, amparados pela ignorância que eles nunca querem acabar. Somente a providencia divina pode resgatar a nossa liberdade e autodeterminação, como aconteceu tantas vezes na história, pois os planos do mal estão fixados num determinado local e período histórico, enquanto os processos de Deus permanecem vigorando pela eternidade. O que hoje aparenta ser uma vitória dos endemoninhados, amanhã veremos a vitória dos poderes divinos. Assim vemos na face daqueles que antes eram tão prepotentes, hoje subjugados por uma força que eles ainda não entendem. E infelizmente, muitos de nós também não entendemos, pois senão não deixaríamos que eles assumissem o poder e praticassem suas maldades.
A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a oitava parte do episódio 1, “Origem do mal”.
Numa manhã de domingo escura, no dia 10 de novembro de 1918, um pastor levou uma notícia inacreditável para os soldados feridos. O Kaiser Guilherme II, imperador da Alemanha, havia abdicado e fugido para a Holanda, que permanecia neutra. O exército alemão iria se render aos Aliados em Compiègne, na França. A guerra havia sido perdida. O pastor comecou a chorar. E também o cabo Hitler, temporariamente cego (From The Rise and Fall of Adolf Hitler by William L. Shirer).
De uma vez só, quatro anos da vida dele perderam o sentido. Foram destruídos. A maioria das pessoas achava que a Alemanha estava vencendo. Isso ocorria porque o governo militar alemão afirmou que estavam vencendo a guerra até poucas semanas antes da derrota. Esconderam os problemas profundos do exército alemão de toda a população alemã.
Se tornou claro para os comandantes do exército alemão que eles tinham sido derrotados no campo de batalha. Então, o alto comando militar chegou a única conclusão racional possível: eles precisavam se retirar da guerra o quanto antes. Isso fez o governo imperial desmoronar. O Kaiser Guilherme II, imperador da Alemanha, abdicou.
A Primeira Guerra Mundial transformou a Alemanha profundamente. O país deixou de ser um império. Deixou de ser uma monarquia. Em 1918, a Alemanha se tornou uma democracia liberal, que ficou conhecida como República de Weimar.
Trabalhadores e soldados. A velha e podre monarquia, ruiu. Vida longa ao novo. Vida longa à república alemã.
A República de Weimar era liderada por uma coalizão do Partido Social-Democrata. Eram principalmente grupos de esquerda, com muitos políticos judeus.
Coube ao novo governo assinar o armistício num vagão de trem na França. E basicamente sobrou para os sociais-democratas.
Depois veio o Tratado de Versalhes, em junho de 1919, sem a participação alemã. O Tratado tomou 13% do território alemão de antes da guerra.
Os vencedores impuseram reparações pesadas à Alemanha, para responsabilizá-la por toda a guerra. as potências vitoriosas acusaram a Alemanha de ter ambições expansionistas, mas a maioria do povo alemão ficou chocado pelo país ter levado a culpa pela guerra, pois eles consideravam que a causa era um problema internacional, e não as ambições beligerantes da Alemanha.
O Tratado de Versalhes deixou os alemães tão insatisfeitos que foi praticamente um consenso nacional. Havia rejeição ao Tratado de Versalhes, aquela paz punitiva, as reparações exigidas. Ao longo de todo o espectro político, todas as pessoas sentiam o mesmo (Anne Berg – Prof., University of Pennsylvania).
Mas o governo, a contragosto, assinou.
A liderança conservadora do exército alemão se absteve de qualquer responsabilidade. Eles basicamente disseram: “Nós não queremos nada com a rendição”.
Inclusive, foi a liderança militar que comecou a promover a teoria da conspiração de que a Alemanha não tinha perdido a Primeira Guerra Mundial no front. Que não foi uma derrota militar, e sim uma traição de uma liderança civil de judeus esquerdistas que impediu a Alemanha de vencer a guerra. o que claramente é um absurdo.
Hitler acreditava piamente nessa teoria da conspiração. Hitler estava enfurecido, ele culpava os judeus. Culpava os socialistas por sabotar o exército alemão vitorioso. Ele encontrou uma explicação paranoica. Ele achava que, assim como Siegfried nas obras de Wagner, as tropas alemãs tinham sido traídas pela própria nação. Ele dizia que sua missão na vida seria retirar o controle alemão da mão das forças ocultas da história e garantir que alemães arianos como ele tomassem as rédeas da Alemanha e a tornassem uma grande nação novamente.
Os derrotados de qualquer guerra sempre pagam algum tributo aos vencedores. Não poderia ser diferente com os alemães. Mesmo que a sociedade fosse diretamente atingida, pois ela era quem iria pagar as consequências, inclusive o soldo dos seus soldados que eram quem estavam diretamente envolvidos na guerra. Mas, mesmo assim, vejo justiça. A sociedade alemã foi quem permitiu que os nazistas assumissem o poder e tornassem a República Democrática numa ditadura que anunciava mil anos de permanência. Isso mostra a importância que o povo deve ter na condução do seu destino. Infelizmente os líderes não tem essa preocupação, a maioria pretende apenas conquistar e se manter no poder. São mantidos por ideologias que pretendem construir uma sociedade ideal à custa de muito sangue e perversidades. Quanto distante está da ideologia cristã, quando devidamente praticada...
O termo Construção da Personalidade passa a ideia que estamos formando a máscara que iremos usar durante a vida, nos diversos relacionamentos, familiares, profissionais, e tanto outros sociais, de forma ampla.
Isso tem muita sintonia com outra palavra: cultura. Dentro do nosso contexto tem um sentido metafórico. Nos remete à agricultura fazendo a comparação de uma Terra Selvagem com uma Terra Cultivada.
Na Terra Selvagem vamos encontrar tudo em desordem e confusão. Plantas bravas, espinhosas, venenosas, ervilhaca, tiririca, e plantas úteis.
Na Terra Cultivada vamos encontrar a ação do arado, do adubo com a irrigação, favorecendo e enriquecendo a fecundidade natural dirigida a belos jardins e bons frutos.
Esta é a metáfora com nossa Personalidade.
Iremos procurar eliminar os defeitos de nosso caráter, adubar e irrigar o potencial de nossa natureza em busca de alcançar o máximo possível de bom e de belo.
Neste contexto de aprendizado iremos utilizar o questionário de Virtudes x Defeitos que foi preenchido individualmente. Tem o objetivo de fazer o seguimento durante o semestre, do quanto conseguimos, podando e excluindo os defeitos, e do quanto conseguimos adubando e irrigando as virtudes até o máximo possível para a sua realização.
O resultado final deverá ser apresentado no final do semestre, na última aula da disciplina “Personalidade: Construção e Ação”. Esta é uma tarefa de natureza subjetiva, mesmo que tenha ao lado uma testemunha, isto é, uma pessoa próxima que tenha respondido ao mesmo questionário no início e fim do semestre.
A outra tarefa, de natureza mais objetiva, será feita com o cultivo de uma determinada planta, em jarro e que possa ser conduzido no final do semestre para o último dia de aula.
Nesse jarro o aluno pode escolher, de acordo com suas tendências conscientes e inconscientes, qual tipo de planta quer cultivar durante o semestre, o tipo de adubo utilizado e as necessidades de irrigação.
Este resultado será apresentado no último dia de aula, acompanhado da leitura de um diário resumido de sua experiência no tempo máximo de 3 minutos.
Essas duas tarefas coligadas mostra o esforço do “agricultor” na construção/formação da Personalidade, com a construção/formação da sua planta escolhida.
Este trabalho, mostrado neste semestre, serve como evidência do que somos durante toda a vida: agricultor de potencialidades, quer seja para o bem, quer seja para o mal; quer seja para a geração de Abel, a semente de Adão, quer seja para a geração de Caim, a semente da serpente, se quisermos usar uma linguagem metafórica, bíblica, mitológica.
O mais importante é que todos percebam que tudo isso que acontecerá neste semestre são dados que a inteligência e intenções de cada um irá incorporar à sua racionalização (razão) e construir a narrativa vital mais condizente com o uso da máscara (persona) que mostrará em seu entorno quem é a pessoa que está se manifestando naquele exato momento.
A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a sétima parte do episódio 1, “Origem do mal”.
Há uma foto famosa anunciando começo da guerra. Hitler está lá, extasiado. Então ele se voluntariou para o exército da Baviera, que fazia parte do exército alemão. Ele se negou a servir no exército multiétnico do Império Habsburgo porque ele se considerava alemão. E era uma situação caótica. Milhares de rapazes se alistavam, e as autoridades não tinham como verificar todos os documentos direito. Então ele conseguiu entrar, apesar de não ser bávaro nem alemão.
Para Hitler, a guerra era a glória. A guerra era algo fantástico. A guerra seria boa para a nação alemã. De repente, ele tinha um propósito, encontrou um rumo para sua vida banal e um tanto deprimente.
O advento da Primeira Guerra Mundial em 1914 deu a Hitler um escape. “Ela chegou” – disse ele mais tarde – “como uma salvação da angústia que me afligiu durante a juventude. Não tenho vergonha de admitir que fiquei de joelhos e agradeci aos céus.” (From The Rise and Fall of Adolf Hitler by William L. Shirer).
Era a guerra que acabaria com todas as guerras. Mas os garotos que iam para a guerra em 1914 não tinham consciência disso. Eles não sabiam dos terríveis avanços tecnológicos que tinham surgido. Dos horrores da guerra mecanizada. Coisas como a invenção da metralhadora, ou o uso de gás venenoso. A invenção dos tanques, dos lança-chamas, dos aviões bombardeiros, e todas as outras criações projetadas para massacrar seres humanos. Elas existem para destruir a carne humana.
Hitler era um mensageiro que transportava mensagens do posto de comando para o front e vice-versa. Por quatro anos, ele lutou, transportou mensagens, correu riscos e criticou qualquer um que traísse a guerra ou não a defendesse.
Durante a guerra, alguns dos projéteis disparados eram de gás venenoso, o gás mostarda. Eles eram muito letais e extremamente perigosos. Hitler foi atingido e precisou ser hospitalizado.
Que fortes motivos devem surgir na mente humana para ver uma guerra como algo fantástico, uma glória para a vida? Algo que induz a levar a morte outras pessoas que estejam do outro lado de suas linhas, ou que seja alvejado justamente por essas pessoas que se quer destruir
Eis o perfil motivacional de Hitler. De repente ele sai de uma angústia existencial naquele mundo sem guerra, para depois, sabendo que a guerra foi iniciada se sente uma pessoa agradecida aos céus por tamanha graça. Mesmo tendo sido atingido por uma arma letal do inimigo, onde teve que ficar hospitalizado sem capaz de ver, mesmo assim mantinha a fidelidade aquele sentimento de sintonia com o estado de guerra, onde ele tinha um papel a executar.
Uma alma sem empatia com o ser humano. Estava sendo colocado no ambiente que iria terminar de moldar a sua personalidade. Um monstro encontrou o seu berço.