Como soldado engajado nas hostes do Cristo, compondo as forças do bem, passo a fazer comunicação diária com meus superiores hierárquicos espirituais através da prece noturna, procurando atingir a meia hora sugerida, e também a receber os comandos através de intuições que podem surgir a qualquer momento, por qualquer estímulo interno (sentimentos) ou externos (leitura) que os facilitem. Assim, acabo de receber uma instrução da máxima importância. Contribuir na organização dos trabalhos da Nova Ordem de Jesus com a utilização dos princípios e procedimentos dos grupos de mútua ajuda, cuja base é a experiência de Alcoólicos Anônimos.
A Nova Ordem de Jesus foi fundada em 22-02-1970, com CGC 42137331/0001-18, com Caixa Postal 6104 Ag. W3 N CEP 70749-970 – Brasília-DF. Na constituição da Nova Ordem de Jesus, na atualidade e encontrado no endereço www.novaordemdejesus.com.br, encontramos o seguinte: “Instituição Espiritualista, beneficiente e cultural, foi trazida à Terra no domingo, 22 de fevereiro de 1970, no Posto de Serviço Espiritual do Irmão Thomé, situado no 2º andar/201 da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 99, na Cidade do Rio de Janeiro, Brasil, por determinação do Senhor Jesus de Nazareth.
O movimento de Alcoólicos Anônimos não possui um registro oficial com este nome, os grupos se reúnem sem registro formal, sem diretores constituídos, pois esses como devem cumprir o anonimato, não podem ser identificados como tais. Para conduzir as exigências legais existe a Junta de Serviços Gerais de AA, de pessoas que não são alcoólicos e portanto podem se apresentar em público e falar sobre a organização. Assim os grupos de AA parecem ser totalmente anárquicos, sem liderança ou hierarquia entre eles, mas funcionam a base de prestação de serviços, de solidariedade, muito bem e conseguem se difundir pelo mundo todo com essas mesmas características.
Aplicando esse modus operandi de AA, que também é estruturado no Poder Superior, aos ensinamentos do Mestre estruturados na Nova Ordem de Jesus, acredito que se torna bem mais eficaz a sua difusão e o acompanhamento da evolução espiritual de cada pessoa. Essa era uma preocupação que eu tinha com relação a difusão da minha missão, da aplicação do Amor Incondicional nas relações afetivas, que transformam a família nuclear, exclusivista, em família ampliada, inclusivista, em direção à Família Universal, como Jesus preconiza. Imaginava que teria que ser organizado em grupos com um caráter de religião. O encontro dessa Nova Ordem de Jesus e a ideia de funcionamento com base na experiência dos grupos de mútua ajuda, veio se encaixar direitinho com essa preocupação. O caráter experitual religioso pode ser desenvolvido sem no entanto inviabilizar a preferência de qualquer pessoa por qualquer religião já constituída. Agora o passo seguinte é encontrar as pessoas que já estão organizadas na Nova Ordem de Jesus e apresentar para eles a sugestão e pedir também a avaliação do Mestre nessa ideia, mesmo porque a intuição de fazer isso deve ter saído das forças do bem com o aval de Jesus.
Joana de Ângelis falava sobre as pegadas luminosas algo em que acredito e procuro seguir:
“Se queres ser feliz, auxilia!!!
Se desejas que te ouçam, ouça!!!
Se queres ser amado, ame!!!
Quando descobrires o caminho e, ao indicá-lo fores desacreditado – crê em ti;
E segue,pois algum dia vislumbrarás bem distante, espontar pequenas luzes na estrada.
Assim é a vida!!!
Um longo caminho!!!
Um grande aprendizado!!!
Onde o correto, o verdadeiro por vezes começa só, mas um dia perceberá muitos a segui-lo;
Portanto: não te afastes de tuas verdadeiras convicções!!!
Não questiones se fores ouvido, seguido ou amado!!!
Esta estrada a ser achada é individual. É longa, cheia de percalços e para muitos ainda está bloqueada!!!
Procura afastar as pedras do teu caminho e se conseguires, afasta também as do teu próximo.
Sem que ele perceba, propicia-lhe um atalho. Deixa o caminho pronto e segue!!!
Completa atua obra e crê naqueles que te enviam luzes.
Vive de tal forma, que deixes pegadas luminosas no caminho percorrido, como estrelas apontando o rumo da felicidade.”
Esses pensamentos na sua integralidade recebem sintonia da minha consciência, e procuro os aplicar na caminhada, procuro deixar também os meus passos luminosos, e que meus rastros sejam um atrativo para o que vem a seguir nos caminhos da vida.
Existe a informação de que Jesus preocupado com a distorção de suas lições, organizou uma base organizacional no nível espiritual para promover uma campanha de esclarecimentos no nível material. Foi criada assim a Nova Ordem de Jesus e situada no Brasil, devido as características étnicas, geográficas e espirituais dessa região. Não é que agora o Brasil seja eleito o povo de Deus, como antes acontecia com os judeus. Toda a humanidade é considerada como o povo de Deus, o homem reconhecido como a imagem e semelhança do Criador pelo seu aspecto mais importante, a capacidade de pensar, sentir e decidir no uso pleno do livre arbítrio, único atributo humano que é de nossa plena responsabilidade.
Depois de aceito racionalmente essa verdade, de mantê-la fora de dúvidas com o atributo da fé, passo a me considerar como um soldado de Jesus, inscrito para a batalha que Ele diz acontecer entre o bem e o mal. Agora devo usar todos os recursos que o Pai me deu, inteligência principalmente, para fazer com competência a minha parte. Com um bom embasamento dos conhecimentos acadêmicos e espirituais tenho uma responsabilidade bem maior do que a maioria dos meus irmãos encarnados. Como entendo ser a prioridade da vida a evolução no mundo espiritual e a demanda do mundo material serve apenas de estímulos para que eu possa aprender com os conflitos que se instalam a cada momento da caminhada, as estratégias de minha vida devem se voltar agora para cumprir os objetivos da minha missão, dentro da estratégia global desenvolvida por Jesus. Sei que o Pai não deseja que eu seja um autômato, que siga na vida sem emitir a minha opinião sobre os problemas que surgem. Sei que com os recursos que cada um tem e os desenvolvem, posso desenvolver o meu pensamento em qualquer área que minha competência se mostre mais visível e estruturar um paradigma de vida coerente com a vontade de Deus, mesmo que de imediato não pareça ser coerente com a vontade dos homens expressa na sua cultura e hábitos seculares.
Assim, fico colocado na posição de um simples soldado, sem nenhum título adicional, mas com uma responsabilidade consciente de ter uma tarefa específica a cumprir, tanto no campo organizacional, quanto no campo da prática comportamental de avançar nos relacionamentos que sejam mais compatíveis com os critérios do Reino de Deus.
Jesus disse que se dois ou três estivessem reunidos em seu nome, Ele estaria presente. Sei que na terra existem milhões de pessoas que seguem suas lições e que estão se reunindo constantemente. Então é lógico que Ele esteja entre nós em diversos pontos do globo. Também é de nosso conhecimento todo o esforço que Ele fez e procurar nos ensinar a Lei do Amor e da existência do mundo espiritual onde a verdadeira vida acontece. Também Ele disse que retornaria à terra e que procuraria ver quem estava aproveitando suas lições. Recebi notícia pelo acaso de que Jesus já havia retornado na forma de espírito, que havia se sediado num pais que melhor atendesse as suas necessidades, que chamaria alguém par lhe ajudar. Fez sua base n Brasil por ser um pais de alta e miscigenação, que não tem guerra cruentas entre irmãos.
Reconheci de imediato a convocação de Jesus para esse mister e a aceitei. Agora tenho a compreensão que estou dentro de uma missão capitaneada pelo próprio Jesus. Não que isto tenha me colocado de imediato na linha comportamental que desejo seguir, livre das mazelas egóicas, pelo contrário, passei a descobrir com mais clareza toda a força que esses elementos possuem. Constatei que a luta para a transformação do mundo onde o mal prevalece, para outro com a prevalência do bem, é realizado dentro dos nossos corações e que se não tivermos um professor competente que nos auxilie com e exemplo e até o sacrifício de sua própria vida, não conseguirei sair dessas amarras biológicas do ego. Foi este o papel de Jesus há dois mil anos, é este o papel que Ele volta a cumprir em nossos dias. A fé, mais do que nunca, é instrumento da máxima responsabilidade e necessidade, principalmente para aqueles que como eu não tem o privilegio de constatar com os órgãos dos sentidos a realidade do mundo espiritual.
Esta ocorrência se deu numa data que não mais se repetirá neste século: 10-11-12. Na luta contra minhas imperfeições, quase fui à nocaute pela preguiça que me deixou imprevidente.
Fiz minha programação de acordar todo sábado às 02 horas da madrugada, para pegar a Van que me leva para Caicó onde presto assistência toda semana. Em sábado anterior, quase perdia a viagem. O provedor do meu celular saiu do ar e eu não percebi. O motorista ligou diversas vezes, como eu não atendi ele foi embora. Quando percebi a situação liguei de volta para ele que gentilmente voltou para me pegar. Comprei um celular alternativo e também um despertador convencional para evitar esse mesmo problema. Pois bem, ontem a noite ao chegar em casa inventei de sentar na cama, o trono da preguiça, para trabalhar com o notebook. Não liguei o celular alternativo, nem o despertador convencional ou o do celular. Ainda estava cedo e eu não pensei que ia dormir como aconteceu. Acordei com a cigarra do apartamento tocando as 03:30 horas, era o motorista de um táxi de Caicó, a serviço da Van que tinha vindo me pegar. Num relance percebi que havia sido “jogado na lona” pela imprevidência que a preguiça proporcionou. Agradeci sem jeito ao motorista e peguei as coisas básicas para a viagem, calcei os sapatos sem meia, coloquei o DVD player sem o fone de ouvidos na bolsa, esqueci o relógio, acariciei rápido a cabeça de meu cãozinho que me olhava alvoroçado com o inusitado da situação, e desci correndo as escadas para não perder tempo esperando elevador. Na saída o porteiro do condomínio falou que o motorista entrou no estacionamento com o seu táxi para me chamar e terminou danificando seu carro no pilotis. Eu que já estava pensando em pagar um valor acima do combinado pela passagem devido a atenção dele em ter subido para me chamar, vi que moralmente eu era o responsável por aquele acidente que lhe causava prejuízo. Ele não tinha obrigação de entrar no prédio, subir até meu apartamento e me chamar à porta, corrigindo a preguiça que me atingira. O combinado é que eu devia aguardar o motorista na portaria e na sua passagem entrar de imediato no carro para não retardar a viagem. Legalmente eu não tinha nenhuma responsabilidade, obrigação com aquele acidente, com o prejuízo, mas moralmente sim! Além do fato de eu vir a saber do fato pelo porteiro do prédio, o motorista nada me disse, até o momento que o interroguei e ele confirmou.
Percebi que eu estava no tribunal de Deus. o tribunal dos homens não me acusa, ninguém pode me levar até ele. Agora, no tribunal de Deus existe um promotor: minha consciência! E durante a viagem o julgamento ia ocorrendo.
A minha defesa reconhecia minha culpa, mas colocava a influência da preguiça que me deixou imprevidente. Dizia que eu estava cansado após um dia de trabalho intenso desde as cinco horas da manhã quando acordei. Então a preguiça se aliou com a necessidade fisiológica de repouso para viabilizar a imprevidência.
A consciência dizia que reconhecia os argumentos da defesa, do cansaço fisco, da necessidade do repouso, mas nada que se possa dizer vai anular o prejuízo que foi formado. Uma pessoa foi prejudicada por tentar fazer o seu serviço, indo além de suas obrigações profissionais e contratuais para ajudar um cliente. Então, ele vai ficar no prejuízo sozinho? Um dia de trabalho dele que talvez não dê para pagar os estragos? E eu, posso ir para o meu trabalho como se não tivesse acontecido nada e ganhar três vezes mais do que ele? E acima de todas essas observações, arrematava com uma coerência impecável a minha consciência, ele é o seu próximo! Aquele que você deve amar como se fosse a si mesmo! Então, como você gostaria de ser tratado estando no lugar dele?
Percebi que esta última pergunta da consciência jogava para mim o papel de juiz, de aceitar o não os argumentos e de dar o veredicto. Então assim o fiz!
Eu gostaria que o cliente pagasse ao final da corrida o suficiente para cobrir o prejuízo; que deixasse a observação ainda, de que se não fosse suficiente, poderia ligar para ser complementado; que me agradeceria pela atenção que tivera para consigo e que pediria o meu cartão para me dar a preferência em futuros trabalhos.
Percebi que esta era minha sentença, que o Pai tudo assistia e se mostrava satisfeito. Cumpri como foi determinado. Sai da sala de julgamento com um pensamento fixo: a culpada de tudo isso foi a preguiça e preciso de disciplina para enfrentá-la com eficiência, pois de outra vez posso ir à nocaute.