Lendo mais uma vez um trecho da vida de Jesus, no “O Livro de Urântia”, faço uma reflexão com o que aconteceu na minha vida e com a qual fui e sou censurado até hoje.
É o trecho no qual Maria, a irmã de Lázaro, pega um grande frasco de alabastro de um unguento muito raro e caro, de óleo de nardo e passa a ungir o corpo do Mestre e com os próprios cabelos enxugar os pés dEle. Toda a casa começou a preencher-se com o odor do unguento e todos os presentes assombraram-se com o que Maria estava fazendo. Lázaro nada disse, mas quando algumas pessoas murmuraram, mostrando indignação por um unguento tão caro ser utilizado assim, Judas Iscariotes deu alguns passos até onde André estava reclinado e disse: “Por que não se teria vendido esse unguento para dedicar o dinheiro a alimentar os pobres? Devias falar com o Mestre para que ele repreenda tal desperdício”.
Jesus, sabendo o que eles pensavam e ouvindo o que diziam, colocou a sua mão sobre a cabeça de Maria, que estava ajoelhada ao seu lado e, com uma expressão bondosa no rosto, Ele disse: “Deixai-a em paz, todos vós. Por que a importunais por isso, vendo que ela fez uma coisa boa segundo o seu coração? A vós, que murmurais e que dizeis que esse unguento deveria ter sido vendido para que o dinheiro fosse dado aos pobres, deixai que eu diga que tendes os pobres sempre convosco, de modo que podeis ministrar a eles a qualquer momento que parecer conveniente para vós; mas eu não estarei sempre convosco, em breve irei para junto do meu Pai. Esta mulher há muito guarda este unguento para o meu corpo, quando for enterrado, e agora que lhe pareceu bom fazer esta unção, em antecipação à minha morte, a ela não será negada essa satisfação. Com isso, Maria lança a sua reprovação a todos vós, pois com isso ela evidencia fé no que eu disse sobre a minha morte e ascenção até meu Pai no céu. Esta mulher não será reprovada pelo que faz esta noite; entretanto, antes, eu digo a vós que, nas idades que virão, em todos os lugares por onde este evangelho for pregado, o que ela fez será comentado em memória dela”.
Por causa dessa repreensão, que foi tomada como uma reprovação pessoal, Judas Iscariotes finalmente decidiu buscar vingança para as suas mágoas. Muitas vezes ele alimentou esse tipo de ideia subconscientemente, mas agora ousava ter esses pensamentos perversos n sua mente, de modo aberto e consciente. E muitos outros convivas encorajaram-no nessa atitude, pois o custo desse unguento equivalia a uma soma igual aos ganhos de um homem durante um ano – o suficiente para dar pão a cinco mil pessoas. Maria, todavia, amava Jesus; e havia adquirido esse unguento precioso, com o qual embalsamar o seu corpo na morte, pois acreditara nas palavras dele, quando Jesus avisou-lhes de antemão que iria morrer; e então não se lhe podia recusar nada por haver mudado de ideia e decidido fazer essa oferta ao Mestre enquanto estava vivo.
Tanto Lázaro quanto Marta sabiam que Maria vinha há muito tempo economizando o dinheiro com o qual comprar esse unguento, e eles aprovavam sinceramente que ela agisse, como seu coração desejava, pois tinham posses e podiam facilmente arcar com uma tal oferta.
Com essa narrativa, lembrei logo da decisão que tive no passado, de sair com uma pessoa para namorar, trocar afetos, mesmo estando casado e ela também, porém, observando que estava obedecendo a bússola comportamental ensinada por Jesus: “Fazer ao próximo aquilo que desejamos ser feito a nós”, ou o seu inverso: “Não fazer ao próximo aquilo que não desejamos para nós”. Já coloquei em outros textos neste diário, essas considerações que afirmam a coerência dos meus atos com a bússola do Cristo, que sempre disse que a Lei que está acima de todas as outras é: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Portanto, neste trecho do Evangelho quando Jesus defende Maria dos murmúrios, pois ela estava “fazendo uma coisa boa segundo o seu coração”, associei logo ao que eu fiz e continuo fazendo, mas que escuto tantas murmurações e críticas ao meu redor. Felizmente, sempre sinto o olhar bondoso do Mestre sobre mim, como a dizer: “Obrigado, Francisco, por seguir os meus ensinamentos apesar de tantas críticas, resistências, murmurações, e até violências contra ti”.
Chega a admirar como somos criativos, inteligentes e intuitivos. Talvez nos falte a têmpora do agir com firmeza sobre os problemas que surgem antes que se agigantem. Mas talvez isso seja parte dos caracteres que a espiritualidade ver no nosso povo para nos colocar como o pais capaz de ser o “coração do mundo e a pátria do Evangelho”. Vejamos esse texto que circula nas redes sociais.
SINAIS CLAROS DE AVISO!
Um enxame de moscas surge do nada, e invade a residência. O local é limpo, não há lixo. Por que as moscas apareceram? Vai chover! Alguém responde.
Uma manada de cavalos pasta tranquila em um campo, quando repentinamente alguns levantam o pescoço, olham assustados ao redor, relincham, e a manada dispara em grande velocidade.
Horas depois o local é atingido por um terremoto. Um bando de aves descansa tranquilamente em várias árvores, de repente levantam voo, e com grunhidos estridentes, voam em uma formação compacta para longe. Horas depois um furacão chega destruindo tudo.
Como as moscas, os cavalos e as aves puderam pressentir o que iria acontecer com antecedência as vezes de semanas?
A natureza equipou aves, insetos e animais com sistemas que só recentemente os biólogos começam a entender.
Detecção do infrassom, mudança na massa do ar, odor imperceptível produzido por gases sob centenas de quilômetros no solo, quando ocorre o choque de placas tectónicas, micro propagações de ondas de som.
A lista da capacidade de detecção ainda não é totalmente conhecida.
Cientistas e engenheiros buscam há tempos entender este funcionamento biológico para tentar construir algo que o imite, salvando desta forma muitas vidas.
O que a natureza criou tem por base a sobrevivência. Não existissem tal capacidade, insetos, aves e animais seriam dizimados.
Os sinais da natureza tanto podem ser negativos, com o aviso, fuja, busque abrigo, se proteja, como podem ser positivos, aproveite, o tempo será bom.
“Mandacaru quando fulora na seca, é um sinal que a chuva chega no sertão”, cantou Luiz Gonzaga, mostrando um sinal positivo da natureza.
Aproveite, prepare-se para plantar, é a mensagem.
Nas sociedades organizadas, o equilíbrio para a sobrevivência depende da correta interpretação de sinais que surgem a todo momento, tanto positivos, indicando oportunidade de crescimento e desenvolvimento, como os negativos, indicando a aproximação de uma tragédia.
Um semianalfabeto boquirroto condenado por corrupção, ex-presidiário, assume como presidente da república, em uma eleição recheada de dúvidas quanto a licitude; a mais alta corte do país ignora os limites da Constituição, e seus integrantes criam aberrações jurídicas impensáveis, como flagrante perpetuo, omissão legislativa, crime de opinião; um general confessa a perfídia, e declara com voz embargada e deslumbramento, “que pela primeira vez na vida, falou com um presidente”.
Se for então cumprimentado com um aperto de mão, levará meses sem a lavar.
Ministros do STF classificam a maior operação contra corrupção da história da humanidade, como perseguição política.
Delações e devolução de bilhões foram obtidas por tortura psicológicas, segundo os doutos, e, portanto, não valem.
A juíza Ludmila Lins Grillo foi aposentada compulsoriamente, por “interesse público”, sem que ninguém saiba exatamente o que significa isto.
O deputado mais votado do Paraná, Deltan Dallagnol, teve seu mandato cassado em um julgamento de um minuto e seis segundos.
Enquanto repete a mesma ladainha desde 2002, ano do seu primeiro mandato, “vou acabar com a fome”, Lula viaja pelo mundo, (ja viajou 148 vezes) na viagem pra China era tanta gente, que foram necessários dois aviões. Na viagem para Portugal haviam 22 veículos que acompanharam a comitiva presidencial. Só nos quatro primeiros meses ele gastou a bagatela de 12,1 milhões em cartão corporativo.
O desmatamento na Amazônia cresceu exponencialmente, as invasões de propriedades também.
O ministro da justiça afirmou com todas as letras: liberdade de expressão deixa de ser um valor absoluto.
A sanha autoritária avança a passos largos para controlar o fluxo de informações nas redes sociais e beneficiar as antigas e grandes corporações da imprensa.
O projeto de criação de um ministério da verdade, nos moldes da distopia “1984, o grande irmão”, de George Orwell, será implementado.
Se os sinais acima fossem transformados em avisos da natureza, aves, insetos e animais já estariam longe, fugindo da tragédia ou teriam procurado uma forma de proteção.
*Por alguma estranha razão, humanos, com inimagináveis 15 trilhões de células em seus cérebros, são incapazes de agir, de interpretar corretamente a aproximação da tragédia que vai aniquilar a liberdade, aprisionar sem justificativa, matar, roubar, proibir o pensar, tudo em benefício de um pequeno grupo e com todos esses sinais claríssimos, não reagem e, assim, esperam passivos, a TRAGÉDIA ANUNCIADA em verso e prosa, chegar e está chegando, como de fato chegará. Até quando permaneceremos inertes! Em um corpo metálico, a Corrosão se manifesta sob a forma de uma leve oxidação (ferrugem) localizado ou generalizada e, de repente, muito de repente, o corpo todo está comprometido. Assim age o Ditador; ele começa aos poucos cerceando os direitos do povo e, de repente, muito de repente, toda a liberdade foi sequestrada.
Acorde Povo Brasileiro, os AVISOS estão e são claros. CLARÍSSIMOS.
Excelente reflexão, intuição, diagnóstico.
Ave Cristo!
Encontrei nas redes sociais um texto de um escritor húngaro, escrevendo sobre a existência de Deus, que foi divulgado pelo Pastor Carlos Magno de Miranda e que achei importante trazer aqui na íntegra para conhecimento e reflexões de meus leitores.
COMO UM ESCRITOR HÚNGARO EXPLICOU A EXISTÊNCIA DE DEUS.
A EXISTÊNCIA DE DEUS
No ventre de uma mãe havia dois bebês.
Um perguntou ao outro:
“Vc acredita em vida após o parto?”
O outro respondeu: “ É claro.
Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde.”
“Bobagem”, disse o primeiro. “Que tipo de vida seria esta?”
O segundo disse: “Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora.”
O primeiro retrucou: “ Isto é um absurdo. O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito curto.
A vida após o parto está fora de cogitação.”
O segundo insistiu: “Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico.”
O primeiro contestou: “Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá?”
“Bem, eu não sei”, disse o segundo, “ mas certamente vamos encontrar a Mamãe e ela vai cuidar de nós.”
O primeiro respondeu: “ Mamãe, vc realmente acredita em Mamãe? Isto é ridículo. Se a Mamãe existe, então, onde ela está agora?”
O segundo disse: “Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir.”
Disse o primeiro:“ Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe.”
Ao que o segundo respondeu: “Às vezes, quando vc está em silêncio, se vc se concentrar e realmente ouvir, vc poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa”
Pastor Carlos Magno de Miranda
Perfeita a comparação. O diálogo entre os dois bebês no ventre da mãe reproduz muito bem a negação dos ateus sobre a existência de Deus e de um mundo mais sofisticado e de onde tudo provém.
ENTENDENDO
O relato mostra um fluxo de afeto que partiu do sentimento de bondade pelo irmão, que chegou a ser o favorito, até o sentimento de indiferença, e que continua a evoluir negativamente. Isso produz raiva e rancor.
Sente a pressão social e familiar de ter amor para ele, por ser do mesmo sangue, a mesma biologia, mas nada sente de positivo para ele.
Em 2019 sofreu o primeiro impacto da doença, ele soltou palavrões na sua frente, palavras fortes, por ela não querer ir a um aniversário. Seguiu a vergonha por ele ter sido diagnosticado com depressão, por ter tentado suicídio, por passar a quebrar objetos domésticos. Chegou a dormir na casa de amigas por segurança, fingia as internações psiquiátricas, sofria perda do sono.
Agora, sente alívio por ele estar distante e não poder machucar o pai ou a mãe. Podem até pensar que ela seja uma pessoa ruim, mas ela não liga para a opinião das pessoas. Mostra que tem uma visão catastrófica do que pode acontecer, e que não deixa de ser um fato provável. A morte violenta dos pais, devido a essas crises que já se mostram com violência, e que ao final se mostra como um inocente, um arrependido do que fez, mas sempre volta a repetir os erros, esperando sempre o mesmo perdão, por ter sido outra pessoa a culpada. Não se sente capaz de perdoar dessa forma. Não sabe qual o objetivo dele. Se sente indefesa nesse contexto e por isso pensa em fugir, dos gritos, das quebradeiras, das ameaças, das violências, do ambiente hostil.
Por tudo isso se sente em paz agora, pois ele não está presente. Mas o trauma permanece em sua consciência, tem sustos por pequenos barulhos, sofre de insônia, tem medo dele voltar com raiva por ter sido internado e tudo voltar até com mais intensidade. Medo pela integridade dos seus pais, pois ali existe uma pessoa que ela não conhece, que não é o seu irmão da infância. Por tudo isso não tem mais condições de morar com ele, nem mesmo de o ver. É uma pessoa que não gosta de ser desafiada, pois parece um fanático, de olhar fixo, dependente da mãe sem demonstrar autonomia, que pode mostrar uma voz doce e olhar inocente, mas é uma máscara para disfarçar o que na realidade existe dentro de sua alma, uma ameaça constante, principalmente para os pais.
INTERPRETANDO
A narrativa mostra a condição de desespero que chegou a narradora. Desespero frente a grave situação de convivência dentro da família e impotência de resolução de sua parte. Não há como ajustar o seu psiquismo para voltar a conviver em tal circunstância. O projeto terapêutico tem que apontar um caminho de controle real da situação onde todos possam colaborar com um mínimo de riscos. Para construir essa situação é necessário a permanência do paciente internado, sem data programada de alta, mas sim, condicionada ao retorno de comum acordo ao seio do lar. Essa condição poderá ser obtida pela psicoterapia, nos diversos focos: individual, casal, e familiar. Este será o tempo também necessário para consolidar o diagnóstico do paciente que hoje permanece nas seguintes hipóteses: esquizofrenia, múltiplas personalidades, personalidade, e esquizo-afetivo. Dentre estas a última é a mais provável, recebendo os traços de todas as outras, principalmente múltiplas personalidades que se ajusta à influência espiritual que o paciente recebe de forma ostensiva. A equipe terapêutica deverá elaborar ferramenta de acompanhamento psicológico para verificar o nível de evolução do paciente, o qual será preenchido por todos, paciente, familiares e terapeutas.
Feita a interpretação do relatório feito por um pai que tem o filho internado em hospital psiquiátrico.
A demonstração de E de que não deveria ter nascido, reflete uma falta de adaptação com o mundo que foi crescendo e gerando a timidez e dificuldade de relacionamento emocional, afetivo, apesar dele ser inteligente na cognição (excelente desempenho nos estudos) e no corporal (jogava muito futebol).
Ter amigos no colégio e no condomínio e nunca ter namoradas, mostra a dificuldade de conexão afetiva (se sentir incapaz de amar ou ser merecedor do amor).
Passou a frequentar Centros Espíritas e recebeu a versão espiritual do que se passava relacionadas as diversas vivências passadas que justificavam os sintomas que passou a apresentar, cada vez com maior intensidade.
A intensa desarmonia emocional que ia acontecendo na psique interferiu no desempenho cognitivo, sendo reprovado no colégio. Essa desarmonia diminuía com a mudança de colégio, um sinal da atenuação da crise emocional e da geração de novas expectativas, mas sem voltar ao desempenho excelente do passado.
A partir de 2020 o problema se agravou, surgiram os sintomas de obsessão com violência, quebradeira e total perturbação externa. Foi tratado na psiquiatria com medicamentos e internamentos e psicoterapia, inclusive diversos tratamentos em diversos centros espirituais, inclusive retomando vivências passadas, conduzidas pela mãe, todos sem uma resolução prática para o caso.
Aqui entra em foco o esgarçamento afetivo dos pais, com base nos diferentes enfoques que cada um passou a ter do problema e que indica a introdução da psicoterapia de casal, seguida de terapia familiar, inicialmente sem a inclusão do E.
O relato mostra o pensamento do pai contrário ao pensamento da mãe que conduz o tratamento espiritual do filho, com firmeza (soberba).
O pai reconhece as falhas por não ter esse conhecimento espiritual e procura estudar, mas sem convicção, sem interesse. Sabe que existe o mundo espiritual, respeita e pede perdão por suas dificuldades de aceitação. Reflete o sofrimento e decepção que está sofrendo e que perdoa tudo, pois ama o filho. Não admite mais quebradeiras ou violência de nenhuma espécie.
Esta também é a conduta terapêutica da equipe e que mantem o filho internado, tratando a forma de prevenir ou resolver de imediato qualquer forma de agressão que seja considerado sintoma inadmissível.
A família está esfacelada, desunida, provocado pelo comportamento do filho, mas ainda existe o amor, o cimento que une todas as rachaduras ou fraturas. É este o papel da psicoterapia em todas as dimensões.
O alívio por ele está fora de casa traz de imediato a tristeza pelo mesmo motivo, a saudade dele. A terapia não está focada em gerar culpas em ninguém. Todos, inclusive os terapeutas, têm suas dificuldades emocionais e cognitivas, vícios e defeitos. O que importa é que nós, terapeutas, temos a nossa habilidade profissional e aprendemos a deixar os pontos que não interessam à distância.
O que importa neste momento é alcançar a harmonia familiar, considerando as características de cada um, e o que cada um pode fazer para alcançar essa harmonia, sem procurar culpas em ninguém. O que esperamos é que cada um reconheça suas dificuldades cognitivas e emocionais, e que, para alcançar essa harmonia, que em nenhum momento se tenha a perspectiva de incluir agressão, violência, quebradeira por parte de ninguém.
O relato mostra a qualidade do pai, não encontro ressalvas negativas. Se mostra cansado e abalado com tudo que acontece há anos. É compreensível. A solução de tudo que nos acontece está dentro de nós, com o potencial que temos para resolver.
Se todos tivéssemos o mesmo potencial, o que eu posso fazer, eu diria que qualquer pessoa também poderia. Mas não é isso que acontece. Nós percebemos que todos somos diferentes, mesmo que sejamos gêmeos idênticos. É esse potencial que cada um tem, que devemos saber qual é, e como podemos direcionar para alcançar a harmonia familiar que é a nossa meta, mesmo cada um sabendo de suas facilidades e dificuldades, mas que cada um possa colaborar na forma de ajuda mútua.
Lembrar da oração da serenidade: “Deus, concedei-me a serenidade necessária, para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para perceber a diferença.”
Tudo isso respeitando a lição máxima do mestre Jesus: “Amar ao próximo como a si mesmo.” Isto é, o amor está focado em nós, que devemos nos respeitar e amar , para poder respeitar e amar ao próximo. Se deixarmos a nossa integridade física, moral ou emocional seja atingida sem a defender, estamos cometendo um pecado contra nós mesmo, contra o próximo e contra Deus.
Tudo isso é parte da psicoterapia. Vamos avante!