Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
02/11/2017 08h59
CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA EM 553 - REENCARNAÇÃO

            A busca da Verdade sempre está contaminada por mentiras ou falsas narrativas de quem deseja alcançar algum benefício com isso, que por ser distante da Verdade, tem sempre o caráter negativo frente a Justiça de Deus, quer sejam essas falsas narrativas feitas de mentiras conscientes ou inconscientes.

            Até agora, quase todos os historiadores da igreja romana acreditam que a Doutrina da Reencarnação foi declarada herética durante o Concílio de Constantinopla em 553 d.C., atual Istambul, na Turquia. No entanto, a condenação da Doutrina se deve a uma ferrenha oposição pessoal do imperador Justiniano, que nunca esteve aos protocolos do Concílio.

            Segundo Procópio, uma mulher de nome Teodora, filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, era a ambiciosa esposa de Justiniano, e na realidade, era quem manejava o poder. Ela, como cortesã, iniciou sua rápida ascensão ao Império. Para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou, mais tarde, o expurgo de quinhentas antigas “colegas” e, para não sofrer as consequências dessa ordem em outra vida como preconiza a lei do Carma, empenhou-se em suprimir toda a magnífica Doutrina da Reencarnação. Estava confiante no sucesso dessa anulação, decretada por Justiniano, “em nome de Deus”!

            Em 543 d.C., o déspota imperador Justiniano, sem levar em conta o ponto de vista clerical, declarou guerra frontal aos ensinamentos de Orígenes (exegeta e teólogo, 185-235 d.C.), condenando tais ensinamentos através de um sínodo especial.

            Em suas obras: De Principiis e Contra Celsum, Orígenes tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Ele pensava que certas passagens do Novo testamento poderiam ser explicadas somente à luz da Reencarnação.

            Do Concílio convocado por Justiniano só participaram bispos do oriente (ortodoxos). Nenhum de Roma. E o próprio Papa, que estava em Constantinopla nesta ocasião, deixou isso bem claro.

            O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado por Justiniano, que, mancomunando com alguns vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, e a publicação de seus anátemas.

            Embora estivesse em Roma naquela época, o Papa Virgílio sequestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por oito anos, recusou-se a participar deste Concílio, quando Justiniano não assegurou o mesmo quórum de bispos representantes do leste e do oeste.

            Uma vez convocado, o Concílio só incluiu 165 bispos da Cristandade em sua reunião final, dos quais 159 eram da Igreja oriental. Tal fato garantiu a Justiniano todos os votos de que precisava.

            A conclusão oficial que o Concílio chegou após uma discussão de quatro semanas teve que ser submetida ao Papa para ratificação. Na verdade, os documentos que lhes foram apresentados (os assim chamados “Três Capítulos”) versavam apenas sobre a disputa a respeito de três eruditos que Justiniano, há quatro anos, havia por edito (decreto) declarado heréticos. Os papas seguintes, Pelágio I (556 – 561), Pelágio II (579 – 590) e Gregório (590 – 604), quando se referiram ao quinto Concílio, nunca tocaram no nome de Orígenes.

            A Igreja teve alguns concílios tumultuados, mas parece que o V Concílio de Constantinopla II (553) bateu o recorde em matéria de desordem e mesmo de desrespeito aos bispos e ao próprio Papa Virgílio, papa da época.

            Muitos inconformados alegam que esse Concílio não tratou da Reencarnação, e por isso a Igreja nunca esteve envolvida com tal princípio. Porém a verdade é que, os seus Cânons (Regra geral de onde se inferem regras especiais) do Magistério relacionado a este evento, mais especificamente o seu Cânon 11, trata da condenação das teses de Orígenes e suas referências à preexistência da alma. Vejamos uma versão em espanhol dessa parte decisória do Supremo Pontificado:

            Magistério del C.E II de Constantinopla

            (Em parte idênticos com la Homologia del Emperador, del año 551)

            Can. 11. Si alguno no anatemiza a Arrio, Eunomio, Macedonio, Apolinar, Nestorio, Eutiques y Orígenes, juntamente com seus ímpios escritos, y a todos los demás hereges, condenados por la santa Iglesia Católica y Apostólica y por los quatro antedichos santos Concílios, y a los que han pensado o piensan como los antedichos herejehereges permanecieron hasta el fin em su impiedade, ese tal sea anatema.

            Aí está: o Cânon 11 (Regra geral de onde se inferem regras especiais) condenando Orígenes e suas teses da preexistência da alma. Ora, a preexistência do espírito com relação ao vivificado por ele, é a base fundamental para a Teoria da Reencarnação, pois que, ao admitirmos o reencarne de um espírito, automaticamente estamos admitindo que ele já encarnou antes, pelo menos uma vez que seja.

            Justiniano presidiu esse Concílio. Era um teólogo que queria saber mais de Teologia do que o Papa. Sua mulher, a imperatriz Teodora, foi uma cortesã e se imiscuía nos assuntos do governo do seu marido, e até nos de Teologia. Houve, portanto, a condenação da Doutrina da Preexistência, o que, “ipso facto”, condenou também a reencarnação, pois não existe reencarnação sem a preexistência do Espírito.

            Observamos assim como o interesse materialista e preconceituoso de uma pessoa, e que detém o poder no momento, pode direcionar o pensamento e práticas espirituais. Mas o que nos deixa mais perplexos é que, essa história também conhecida pelos Teólogos e doutores da Lei, não foi corrigida e até hoje deixa a cristandade acreditar e a se comportar como se a preexistência das almas fosse heresia, como desejava a imperatriz Teodora que influenciou o seu marido, imperador Justiniano.

            Mas, por mais que a mentira seja “poderosa” e consiga cobrir o mundo, a Verdade sempre emergirá, e as almas livres e conscientes podem percebê-la e, quiçá, tenham coragem para justifica-la em público.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 02/11/2017 às 08h59
 
01/11/2017 03h26
ORAÇÃO NOVEMBRO 2017

            Pai, hoje venho até Vós a pedir algo estranho para mim, mas que deves entender muito mais do que eu fico confuso dentro dele. É o mar de mentiras, Pai, que parece navegar minha nau de Verdade, tão pequenina. Sei que só posso atingir o porto dos Teus braços se estiver navegando com a Verdade, mas esse mar de mentiras tende a desviar minha bússola comportamental e entrar em desvios perigosos.

            Sei que tenho a intuição que está associada à essência divina com a qual me criastes, que é muito superior aos princípios racionais que sujeitos ou subordinados à falsos anátemas tentam induzir à massa humana como disparada de uma manada.

            Em qualquer campo do conhecimento humano podemos observar a falsidade vestida como verdade, usufruindo benefícios a quem a gera, seja conscientes ou inconscientes... seja nas academias, tribunais, templos religiosos...

            Este é o problema, meu Pai, este mar de mentiras e de interesses egoístas é tão amplo que parece engolir os pequenos barcos de Verdade que querem se dirigir a Ti, como sabes que eu desejo tal finalidade.

            Portanto, o meu pedido de hoje, Pai, se torna mais como um reforço daquilo que tanto peço, sabedoria para reconhecer a verdade pelos meios racionais e principalmente intuitivos, quando a minha racionalidade não conseguir ultrapassar a barreira das mentiras que possam se interpor no meu caminho.

            São tantos, Pai, os caminhos que eu trilho como Verdade reconhecida por minha consciência, e no entanto sofro tantas críticas ao meu redor, de pessoas próximas e distantes, de parentes e aderentes, de confrades e compadres...

            Estarei certo meu Pai? Meu barco é de Verdade quando eu considero o Amor que emana de vós e que procuro absorver, e que entendo que devo distribui-lo ao meu redor de forma inclusiva, que possa abranger a todos, usando todos os recursos para levar ao próximo o crescimento pessoal, dignidade humana e evolução espiritual, mesmo que isso implique em relações as mais íntimas possíveis?

            Estou certo, meu Pai, ao considerar cada pessoa meu irmão, meu pai ou meu filho, de acordo com a idade, independente de sexo, raça ou quaisquer outras características sociais, e a eles fazer o que eu gostaria que fizessem comigo? Que a trilha evolutiva do meu espírito que é eterno, depende de inúmeras experiências na carne para que eu aprenda a controlar os impulsos egoístas e dessa forma ter condições de me aproximar cada vez mais de Ti?

            Essas e tantas outras dúvidas que deves perceber ao sondar a minha mente e meu coração, Pai, que considero como o meu barco de Verdade... serão verdades?

            Mas a minha consciência não me acusa, apesar da razão colocar dúvidas... mas se é na consciência que está a Vossa lei, então devo ficar mais tranquilo, não é isso mesmo, meu Pai?

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em 01/11/2017 às 03h26
 
31/10/2017 02h07
PAI E FILHO

            A relação pai-filho no contexto evangélico é de grande importância. É o motor que faz funcionar a engrenagem familiar, onde os pais tem a obrigação de passar aos filhos seus valores éticos.

            Este é o mecanismo que devemos esperar dentro do contexto da família tradicional. Acontece que o cristianismo trouxe novos conceitos bem mais amplos que aqueles da família nuclear; trouxe os conceitos do Reino de Deus e da família Universal.

            Para aplicar os conceitos da Família Universal, com base na fraternidade, temos que desprestigiar a Família Nuclear, cheia de atitudes egoístas. Como fazer essa transposição de uma forma de família para outra? No livro “Ave Cristo” observamos um trecho de um emissário espiritual que tenta orientar Varro (pai) quanto a sua relação com Taciano (filho) que nos dar certa orientação quanto a isso:

            “- Varro, meu filho, por que desanimas, quando a luta apenas começa? Reergue-te para o trabalho. Fomos chamados para servir. Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder em benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.

            O emissário espiritual fez uma pausa ligeira, como a impor ordem à enunciação dos próprios pensamentos e continuou:

            - Taciano é filho do Criador, quanto nós mesmos. Não reclames dele aquilo que ainda não pode te dar. Ninguém se faz amado por meio da exigência. Dá tudo! Aqueles que desejamos ajudar ou salvar nem sempre conseguem compreender, de pronto, o sentido de nossas palavras, mas podem ser inclinados ou arrastados à renovação por nossos atos e exemplos. Em muitas ocasiões, na Terra, somos esquecidos e humilhados por aqueles a quem nos devotamos, mas, se soubermos perseverar na abnegação, acendemos no próprio espírito o abençoado lume com que lhes clareamos a estrada, além do sepulcro! ... Tudo passa no mundo... Os gritos da mocidade menos construtiva transformam-se em música de meditação na velhice! Ampara teu filho que é também nosso irmão na eternidade, mas não te proponhas escraviza-lo ao teu modo de ser! Monstruosa seria a árvore que se pusesse a devorar o próprio fruto; condenável seria a fonte que tragasse as próprias águas! Os que amam, sustentam a vida e nela transitam como heróis, mas os que desejam ser amados não passam muitas vezes de tiranos cruéis... Levanta-te! Ainda não sorvestes todo o cálice. Além disso, a Igreja, casa de Jesus e nossa casa, espera por ti... Os que batem à porta consternados e desiludidos, são nossos familiares igualmente... Esses velhos abandonados que nos procuram tiveram também pais que os adoravam e filhos que lhes dilaceraram o coração... Esses doentes que apelam para a nossa capacidade de auxiliar conheceram, de perto, a meninice e a graça, a beleza e a juventude! ... Nossas dores, meu amigo, não são únicas. E o sofrimento é a forja purificadora, na qual perdemos o peso das paixões inferiores, a fim de nos alçarmos à vida mais alta... Quase sempre é na câmara escura da adversidade que percebemos os raios da Inspiração divina, porque a saciedade terrestre costuma anestesiar-nos o espírito...

            São essas lições muito importantes na relação pai-filho. As vezes queremos ficar contrariados por perceber que nossos filhos não seguem a nossa orientação como desejamos e achamos correto. Mas devemos entender que eles também tem livre arbítrio e com o concurso da inteligência podem abrir seus próprios caminhos, que podem ser bem diferentes dos nossos. Mas, se estamos corretos, é a nossa prática enquanto pais que irão promover neles a reflexão necessária para uma tomada de posição mais coerentes com a Verdade.

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em 31/10/2017 às 02h07
 
30/10/2017 11h37
SOLDADO DO CRISTO

            Este termo, soldado, parece relacionado com a Justiça conduzida pelo Arcanjo Miguel, em comparação com a Misericórdia conduzida pelo próprio Jesus. Mas, no início do cristianismo, esse termo, soldado, podia ser também associado à misericórdia, pois dizia respeito as primeiras pessoas que aceitavam as lições do Mestre e se conduziam como soldados no momento de confirmar a sua fé, mesmo que sofresse os piores suplícios. Tinham consciência de que, para ajudar a humanidade, não podiam simplesmente ficar orando. Existiam companheiros admiráveis estacionados no deserto. Organizavam pousos solitários, desfiguravam-se atormentavam-se e criam auxiliar, por esse modo, a obra de redenção humana. Imaginavam que, se tivessem de procurar a tranquilidade própria, a fim de servir ao Cristo, por que motivo Jesus teria vindo até nós, partilhando conosco o pão da vida? Em que luta condecorar-se-á o soldado que desiste de combater? Em que país haverá colheita valiosa para o lavrador que nada mais faz que contemplar a terra, a pretexto de amá-la? Como semear o trigo, sem contato com o solo? Como plantar o bem, entre as criaturas, sem suportar o assédio da miséria e da ignorância? Não podemos admitir salvação sem a intimidade daquele que salva com aquele que se encontra desviado ou perdido.

            Não podemos concordar com o pecado e nem permitir que as almas desprevenidas dele se aproximem.

            Hoje nem ontem, não nos cabe o direito de interferir na resolução dos que buscam a solidão, contudo, creio não devamos incentivar o movimento que podemos classificar por deserção da lide cristã. Estamos numa guerra de ideias. O primeiro legionário que tombou, em holocausto à libertação do espírito humano, foi o próprio Mestre, nosso comandante divino. Desde a cruz do Calvário, nossos companheiros, em vasta frente de valoroso testemunho, sofrem o martirológio da fé viva.

            Nos primeiros anos os soldados do Cristo foram pasto das feras e objeto desprezível nos divertimentos públicos. Homens e mulheres, velhos e crianças eram levados às arenas e cárceres, postes e fogueiras, revelando o heroísmo da confiança num mundo melhor. Não é lícito trair-lhes a memória.

            Os adversários do cristianismo nos acusam de amargurados portadores da indiferença pela vida, mas é que ignoram a lição do Benfeitor celeste que nos indicou no serviço da fraternidade a fonte do verdadeiro bem e da perfeita alegria.

            Urge, assim, não nos afastemos do trabalho e da luta. Há construções no plano do espírito, como existem no campo da matéria. A vitória do cristianismo com a livre manifestação do nosso pensamento, é obra que nos compete concretizar.

            Não nos cabe esquecer a produção de benefícios para o mundo. Existe terra e tantos outros dispositivos, disponíveis sob a responsabilidade de vários irmãos. O arado não mente. Os grãos respondem com fidelidade ao nosso esforço. Podemos trabalhar. Não devemos recorrer ao concurso alheio, senão em circunstâncias especiais. Não seria aconselhável manter a comunidade improdutiva. Cabeça vaga é furna de tentações. Devemos crer na possibilidade de auxiliar a todos, por meio do esforço bem dirigido. O serviço de cada dia é o recurso de que dispomos para testemunhar o desempenho dos nossos deveres, diante dos que nos acompanham de perto, e o trabalho espontâneo no bem é o meio que o Senhor colocou ao nosso alcance, a fim de que sirvamos à humanidade, com ela crescendo para a Glória divina.

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em 30/10/2017 às 11h37
 
29/10/2017 19h10
CRISTIANISMO PRIMITIVO

            A Associação Cristão de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) procura desenvolver em suas ações o cristianismo que se observava nos primeiros momentos de sua criação, chamado hoje de Cristianismo Primitivo. Dessa forma, a coletividade deve se caracterizar não somente pelo debate intelectual, mas dos trabalhos e obras assistenciais, como fazia Pedro e demais confrades na Casa do Caminho. Tentamos fazer da Escola Estadual Olda Marinha a base para esses trabalhos, mas devido a falta de apoio dos funcionários o projeto não progrediu.

            A Igreja Primitiva se caracterizava pelas obras de assistência, os irmãos amavam-se na fé segundo os padrões do Senhor, e eram experimentados pela dor. Em toda a parte, a organização evangélica orava para servir e dar, em vez de orar para ser servida e receber.

            Os cristãos eram conhecidos pela capacidade de sacrifício pessoal, a bem de todos, pela vontade, pela humildade sincera, pela cooperação fraternal e pela diligência que empregavam no aperfeiçoamento de sim mesmo.

            Amavam-se reciprocamente, estendendo os raios de sua abnegação afetiva por todos os núcleos da luta humana, jamais traindo a vocação de ajudar sem recompensa, ainda mesmo diante dos mais renitentes algozes.

            Em vez de fomentarem discórdia e revolta, entre os companheiros jungidos à carga da escravidão, honravam no trabalho digno a melhor maneira de amparar-lhes a libertação.

            Sabiam apagar os pruridos do egoísmo para abrigarem, sob o próprio teto, os remanescentes das perseguições.

            Inflamados de fé na imortalidade da alma, não receavam a morte. Os companheiros martirizados partiam como soldados de Jesus, cujas famílias, na retaguarda, lhes cabia proteger e educar.

            Assim é que as comunidades podiam guardar sob as suas custódias de amor centenas de velhos, enfermos, mutilados, mulheres jovens e crianças. A Igreja era, pois, acima de tudo, uma escola de fé e solidariedade, irradiando-se em variados serviços assistenciais.

            O culto reunia os adeptos para a prece em comum e para a extensão das práticas apostólicas, mas os lares de fraternidade multiplicavam-se como impositivo da obra espiritual em construção.

            Muitas organizações domésticas tomavam a si a guarda de órfãos e o cuidado para com os doentes; todavia, ainda assim, o número de necessitados era, invariavelmente, muito grande.

            Dos dias de ontem para hoje, as condições sociais melhoram, apesar de haver muita miséria e necessitados. Mas já observamos diversas instituições públicas e privadas para assistência a jovens, idosos e doentes.

            O Cristianismo Primitivo hoje deve ter uma nova perspectiva, de criar o reino de Deus dentro da comunidade, já que muitos já estão cultivando dentro dos seus corações.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/10/2017 às 19h10
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