Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
14/03/2012 01h47
CATIVAR

            Um dos trechos mais importantes do livro “O pequeno príncipe”. Fala de uma das mais importantes facetas do comportamento humano. É quando uma pessoa perde a sua indiferença e ganha importância em nosso coração. Tem uma complicação que com paciência e tolerância conseguiremos superar. É o desejo de estar sempre junto da pessoa que cativamos ou que fomos cativados por ela. Como o mundo estar cheio de pessoas que se relacionam a cada momento, é impossível não surgir outra oportunidade, com outra pessoa, do desejo de cativar ou ser cativado surgir. A outra pessoa passa a desenvolver um sentimento negativo e que deve ser combatido na sua origem: o ciúme. Cada um dos parceiros deve estar aberto para o mundo e assim usufruir das diversas oportunidades de ampliar o amor que é o nosso aprendizado básico aqui na terra, através do processo de cativar. Para vencer esse obstáculo, cada pessoa deve imaginar que o ser que o cativou transformou a sua vida e deu um significado especial. Agora muitas coisas que existiam na natureza e que não tinham sentido, passam a ser importantes e evocar lembranças agradáveis, de momentos maravilhosos. E o tempo que a pessoa passar conosco, por menor que seja, sempre será cheio de prazer e alegria, momentos de grande felicidade que poderá nos abastecer por muitos dias se preciso for, da ausência do companheiro. Assim, percamos o medo de cativar ou ser cativados devido o sofrimento que a ausência do parceiro nos trará, pois os movimentos maravilhosos na sua companhia deverão compensar de imediato, todo o tempo de ausência que tenha decorrido. Se assim não for, então meu amigo, é preferível que fiques com o seu mundo de indiferenças. Não sofrerás pela ausência do ser querido que um dia te cativou, mas também não experimentarás a enorme felicidade que só o amor que um dia nos cativou pode oferecer.

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em 14/03/2012 às 01h47
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13/03/2012 12h22
LIBERDADE OU LIBERTINAGEM

            Quando defendemos e praticamos a liberdade dentro dos relacionamentos humanos, principalmente na esfera sexual, vem logo a preocupação da libertinagem. Não deixa de ter um fundo de verdade. Vejamos o que aconteceu no movimento hippie cujo símbolo de Paz e Amor estava alicerçado no tripé sexo-drogas-rock. O sexo praticado nessas circunstâncias podemos considerar como libertinagem. A liberdade individual de cada um permitia os encontros íntimos mais com base no prazer dos sentidos do que na responsabilidade com as conseqüências. Os filhos gerados nessas condições, as doenças sexualmente adquiridas, os afetos construídos e menosprezados, todos, são conseqüências negativas desse exercício de liberdade. Não havia responsabilidade com essas conseqüências. Quando a liberdade que se têm gera conseqüências negativas na vida de terceiros, merece ser desclassificada para libertinagem e considerado comportamento inadaptado ao projeto evolutivo na Natureza. Por outro lado, a liberdade de amar quem desenvolve sintonia afetiva concomitante, um para o outro, correspondente, que a direção dos afetos leva a uma relação íntima, sexual, que as conseqüências são avaliadas e assumidas sem levar prejuízos à terceiros, aí sim, o ato sexual tem o pleno aval da liberdade e em seu nome é exercido. Nenhuma outra força externa associada a qualquer tipo de conceito dentro da cultura humana, deve inibir ou extirpar essa liberdade, pois deixará a consciência do indivíduo encarcerada e todos os seus valores prejudicados na origem. Sei que essa abertura que a liberdade nos dá, de poder nos relacionar sexualmente, parece num primeiro momento que seja libertinagem, mas se tivermos o cuidado de nos aprofundar na forma que está sendo feito, na avaliação positiva das conseqüências, veremos que é um caminho importante para a difusão do amor e de conquistarmos o Reino de Deus com mais eficiência.

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12/03/2012 11h36
O PROFESSOR

            Todos nós estamos na escola da vida, somos alunos e não professores. Cada um vai absorvendo um pouco da verdade universal a cada momento da sua vida. Existem muitas fontes para se conquistar o conhecimento, algumas podem até ser equivocadas, como no passado já foi demonstrado com o exemplo dos planetas, quando a maioria pensava que tudo girava em torno da terra, porque viam aparentemente que era isso que acontecia. Então, hoje, apesar de toda a evolução científica e tecnológica ainda estamos mergulhados dentro de uma ignorância fundamental, pois se tal não fosse não existia tanta fome e tanta guerra no mundo. Eu na condição de aluno procuro as fontes que aparentemente são as mais fidedignas e também aprendo com meus colegas alunos no que eles já aprenderam e acredito ser importante aprender e praticar também. De todas as fontes de sabedoria que tive oportunidade de conhecer, Jesus para mim é a mais perfeita. Então procuro seguir os seus ensinamentos sem colocar nenhum preconceito sobre eles. É dessa forma que acredito que o Amor Incondicional que ele ensina ser a marca indelével do Pai, do nosso Criador e que devemos aprender e aplicar em nosso cotidiano, nos nossos relacionamentos pessoais de todos os gêneros, por mais complexos que pareçam ser.

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11/03/2012 23h39
A VERDADE

            Existe apenas uma verdade. Não é possível que a verdade seja fragmentada, não tem suporte lógico para isso. Uma verdade multiplicada onde A, B, C, D, todas são verdades para um único questionamento não é possível, assim acredito. Todos nós somos aprendizes e a cada momento temos oportunidade de aprender mais alguma coisa e reformular nosso pensamento se isso for necessário. O aluno, que somos todos nós, não pode ficar a pensar que já sabe de tudo, que é dono da verdade. Isso impede que seu raciocínio continue a funcionar em busca de verdades que ele ainda desconhece. Então fica plantado para sempre naquilo que acredita ser a verdade e nem mesmo a realidade mostrando a incoerência dos pensamentos, a pessoa consegue mudar, pois está convicta de ser a dona da verdade, da sua verdade é claro, mas não da universal, da real, daquela que faz nossa mudança a cada momento em busca sempre da verdade maior, da verdade universal, do próprio coração do Pai.

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em 11/03/2012 às 23h39
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09/03/2012 23h55
CRISES

            Tem momentos em nossas vidas que chegam as crises de vários formatos e que atingem as pessoas que amamos ou a nós mesmo em profundidade. A sequência é tão forte que parece uma tempestade destruidora, um furacão que vai passando e deixando atrás de si o desastre. Como tudo pertence a Deus, só podemos imaginar que Ele permite essas ocorrências para testar  na prática a nossa capacidade de amar incondicionalmente. Chega o momento de declarar ao próximo as nossas dificuldades, o quanto a crise nos atingiu e nos solidarizarmos mutuamente. São momentos como esse, de crise intensa que o egoismo deve ceder espaço à solidariedade, onde os sentimentos negativos devem recuar envergonhados e a bondade que existe no coaração de cada um ser expresso em plenitude, onde sorrisos enxugarão lágrimas, onde o abraço fraterno aquecerá o frio do medo em cada um. Talvez essa seja a forma do Pai conttribuir para o nosso crescimento, jogando tamanha crise sobre nossos ombros sabendo que possuimos a força interna necessária para a superação do problema e consequente transformação da nossa alma. Por isso agradeço ao Pai até mesmo pela existência da crise, talvez a felicidade que peço ser capaz de viver e de ensinar a quem estiver ao meu alcance, passe por essa espécie de sacrifício. Lembro de Jesus, do seu enorme martírio em função do cumprimento de sua missão, e fico feliz assim como Ele ficou sob o peso da torturante cruz, sabendo que tudo fazia parte do cálice que o Pai lhe ofertava.

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em 09/03/2012 às 23h55
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